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Circo Voador, agora patrimônio imaterial, é utopia do Rio – 07/12/2024 – Ilustrada


Por seu histórico como casa de shows, fundada há 42 anos e palco fundamental para o desenvolvimento de cenas como o rock brasileiro nos anos 1980, o Circo Voador já mereceria o título de “Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro“, concedido na última quinta-feira.

Mas tratar o Circo como casa de shows revela pouco de sua natureza. Aquele território que inclui uma lona e gigantescas palmeiras imperiais, vizinho dos Arcos da Lapa, é a consolidação de uma utopia de cidade —e, consequentemente, de sociedade.

O fato de essa utopia se dar na Lapa —caldeirão que desde sempre ferve a rua em seu estado mais puro, atravessando fases de glamour e decadência, muitas vezes ao mesmo tempo— torna tudo ainda mais forte. E não só por sua localização no centro, que permite que vários Rios se cruzem ali, a despeito dos problemas crônicos de mobilidade urbana da cidade, sobretudo para os que moram fora da zona sul.

O espírito que se manifesta no Circo foi gestado ainda em sua primeira encarnação, no verão de 1982, no Arpoador —abençoada pela Praia do Diabo ao fundo, como lembra Maria Juçá, comandante da casa, no livro “Circo Voador: A Nave”. Ele nasce como espaço para abrigar e amplificar as ideias de uma juventude carioca que aspirava o futuro naquele início de década, tendo no horizonte a redemocratização que se anunciava nos sinais visíveis de enfraquecimento da ditadura vigente desde 1964.

Essa juventude incluía artistas plásticos da Geração 80, grupos teatrais como Asdrúbal Trouxe o Trombone, o coletivo de poetas Nuvem Cigana, bandas como Blitz e Barão Vermelho e a coreógrafa Deborah Colker. Liderados por Perfeito Fortuna, eles instalaram a primeira lona e desenharam as linhas mestras da utopia que o Circo representa.

Cumprindo —não sem resistência— as determinações do contrato estabelecido com a prefeitura, a lona com capacidade para 300 pessoas é desmontada após menos de três meses de funcionamento. Se sua história acabasse ali, o Circo teria já desempenhado seu papel de espasmo de utopia, ou seja, de sonho dourado que, como é da natureza do sonho, não se sustenta frente à dureza do real. Mas não.

Naquele mesmo ano, o Circo reabre na Lapa, com uma estrutura dez vezes maior do que a original. O novo endereço revela e amplia os sentidos da utopia, como se ela abraçasse o legado desse espaço por onde circularam Madame Satã e Manuel Bandeira, Villa-Lobos e Carmem Miranda, Machado de Assis e Noel Rosa. E, sem abrir mão do sonho, consegue se afirmar como equilibrista na corda bamba desencantada e desromantizada do mercado.

A utopia do Circo teve que se afirmar ainda sobre circunstâncias políticas, como as que determinaram o seu fechamento. Na ocasião, em novembro de 1996, o prefeito eleito Luiz Paulo Conde foi comemorar sua vitória nas urnas no Circo Voador, numa noite em que as atrações eram as bandas punk Ratos de Porão, Garotos Podres e Serial Killer. Entrou ao som de marchinhas como “Cidade Maravilhosa” e “Cabeleira do Zezé“, espírito de comício. Foi vaiado e xingado. Dois dias depois, o Circo foi fechado. A reabertura se deu apenas em 2004.

Honrando o chão da Lapa, o Circo é há 42 anos guiado pela compreensão funda do valor do encontro e por um olhar amplo sobre a vida e sobre o Brasil —onde convivem João Gordo e Chico Buarque, só para citar dois exemplos de personagens que passaram por lá. Há centenas de noites memoráveis em seu histórico, e o mais bonito é que elas continuam brotando, incessantemente, documentando o calor do presente: Os Garotin, Ana Frango Elétrico e Marina Lima, para lembrar alguns shows que aconteceram neste ano.

O Circo é a Domingueira Voadora da Orquestra Tabajara, os bailes de Paulo Moura e o mais recente Baile do Almeidinha, de Hamilton de Holanda. É Ramones e Raimundos, Chico Science e Pato Fu e outras bandas que renovaram a música brasileira na década de 1990 e estavam ali desde o início. É o rap dos 1990 e o trap dos 2020. É Celso Blues Boy.

É a celebração dos grandes nomes sexagenários, e septuagenários, e octogenários da MPB, como Caetano Veloso e seu “Cê”, Gal Costa e seu “Recanto”, Ney Matogrosso e seu “Beijo Bandido”, Chico Buarque e seu “Carioca”. É o mestre de cerimônias Lencinho dando rosto, dreads e gestual à alma da casa. É a sabedoria que dança de Lee Perry. É o fogo do Franz Ferdinand em seus primeiros anos. É Mart’nália abrindo o verão.

E, sobretudo, o Circo é a magia que se dá quando a lona envolve no mesmo abraço artista e público, potencializando a níveis estratosféricos a experiência de ambos —é rara a forma como isso se manifesta ali.

Alguns podem apontar as causas na arquitetura da casa, no apelo emocional de seu histórico, na qualidade da curadoria. São elementos e pistas, isso é certo. Mas magia não se explica. E utopia se vive —enquanto ela arde pelo tempo que tiver que arder, agora oficialmente reconhecida como o patrimônio que todos os que o frequentamos sabemos desde sempre.



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Atletismo: australiano atinge recorde de velocidade em categoria sub-18


A sensação adolescente australiana do sprint, o jovem Gout Gout, registrou o quarto tempo mais rápido de 100m na história nesta sexta-feira (6), com 10,04 segundos no Campeonato de Atletismo Escolar, em Queensland, na Austrália.

A corrida, que ocorreu nas eliminatórias, mas sem público, portanto, não conta nos registros oficiais, também foi a quarta mais rápida de um velocista australiano de qualquer idade.

O tempo mais rápido de um velocista sub-18 foi estabelecido pelo velocista americano Erriyon Knighton em 2021, com 9,99 segundos. Seu compatriota Jelani Watkins e o velocista tailandês Puripol Boonson ocupam o segundo e o terceiro lugar, tendo corrido 10,02 cada em 2021 e 2023, respectivamente.

Mais tarde na sexta-feira, quando o vento de cauda diminuiu, Gout correu legalmente 10,17 na final — o sexto tempo legal mais rápido para menores de 18 anos — para bater seu recorde pessoal de 10,29 e o recorde anterior australiano de menores de 18 anos de 10,27, detido por Sebastian Sultana.

“Estou perseguindo esse recorde nacional há um tempo! No calor, pensei que tinha conseguido, mas foi um vento de cauda louco, então fiz a mesma coisa e consegui”, disse Gout depois, de acordo com a Athletics Australia.

Um novo Usain Bolt

Gout entrou em cena em 2022 quando correu os 100m em 10,57s aos 14 anos. Nos últimos dois anos, o australiano, que fará 17 anos no final de dezembro, foi comparado ao grande velocista Usain Bolt.

Ele atraiu ainda mais atenção em agosto, quando marcou 20,60s nos 200m no Campeonato Mundial de Atletismo Sub-20 de 2024 – 0,01 segundos mais rápido do que Bolt, de 15 anos, conseguiu em 2002, o recorde na época. Gout correrá no evento de 200m no sábado em Queensland.

Com um acordo de patrocínio da Adidas garantido e grandes esperanças sobre o que ele pode alcançar, Gout já está se misturando com a realeza do sprint. “Em janeiro, vou para o exterior treinar com Noah Lyles e seu treinador Lance Brauman. Espero que possamos nos classificar para o Campeonato Mundial de Tóquio”, disse ele após a final de sexta-feira. “Se não, vou terminar minha escola no 12º ano.”



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Piastri lidera dobradinha da McLaren no último treino de F1 da temporada


Oscar Piastri liderou uma dobradinha da McLaren no treino final para o Grande Prêmio de Abu Dhabi, que encerra a temporada e pode coroar a equipe campeã mundial de construtores de Fórmula 1 pela primeira vez desde 1998.

O australiano marcou o melhor tempo de um minuto e 23,433 segundos, 0,193 mais rápido que seu companheiro de equipe Lando Norris, que foi o mais rápido na sexta-feira em outra dobradinha na Fórmula 1.

O heptacampeão mundial Lewis Hamilton foi o terceiro mais rápido, 0,390 atrás do ritmo, em sua última sessão de treinos pela Mercedes antes de se transferir para a Ferrari no ano que vem.

Max Verstappen, da Red Bull, que conquistou seu quarto título em Las Vegas no mês passado, foi o quarto mais rápido, mas 0,411 mais lento que Piastri.

Carlos Sainz, da Ferrari, ficou em quinto e seu companheiro de equipe Charles Leclerc, que tem uma penalidade de 10 posições no grid para a corrida de domingo, apenas em nono. “Não estamos em lugar nenhum. Em lugar nenhum”, disse Leclerc pelo rádio.

George Russell, da Mercedes, ficou em sexto, à frente da dupla da Haas, Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen. Sergio Perez, da Red Bull, completou o top 10.

O australiano Jack Doohan, fazendo sua estreia na corrida pela Alpine, ficou em um respeitável 14º lugar, com seu companheiro de equipe Pierre Gasly em 13º e apenas 0,026 mais rápido.

McLaren no Mundial de Construtores

A McLaren está 21 pontos à frente da Ferrari, faltando 44 para vencer no domingo, quando as condições serão mais frias e a largada será bem mais tarde do que o treino.

“Acho que estamos realmente começando a ter uma ideia da situação por aí. A McLaren está em uma liga própria e depois está logo atrás”, disse o campeão aposentado da Mercedes em 2016, Nico Rosberg, à televisão Sky Sports.

 



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Rebeldes sírios afirmam que começaram a cercar a capital; governo nega


Os rebeldes anunciaram neste sábado que “começaram a cercar” Damasco depois que tomaram o controle de cidades próximas, enquanto o exército sírio negou ter abandonado suas posições próximas da capital.

“Nossas forças começaram a fase final do cerco à capital, Damasco”, disse um comandante da coalizão rebelde, Hassan Abdel Ghani.

O líder do grupo islamista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que está à frente da ofensiva que em poucos dias tomou várias cidades, disse aos seus combatentes que se preparem para tomar a capital.





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MP pede aumento para pena máxima aos condenados por matar Marielle


O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu nesta sexta-feira o aumento para pena máxima aos condenados pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, mortos a tiros em 14 de março de 2018.

O que aconteceu

MP cita uso de arma automática com silenciador, emboscada planejada e destruição de provas para pedir pena máxima. Júri condenou os ex-PMs Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz no dia 31 de outubro. A sentença de Lessa foi de 78 anos e 9 meses de prisão. Já Elcio foi condenado a 59 anos e 8 meses de reclusão. Eles também devem pagar R$ 706 mil de indenização para as famílias das vítimas. Eles devem ficar por um período menor na cadeia, porém, por ter assinado acordo de delação premiada.

Promotores citaram a comoção internacional gerada pelo caso, que impactou negativamente na imagem do país.A apelação também requer (…) a revisão da tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle, que sobreviveu ao ataque, e a ampliação da punição pelo crime de receptação do veículo utilizado no crime”, cita o pedido do MP.





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economia

Orcas voltam a usar “chapéus de salmão“ em mares dos EUA


Em 1987, um grupo de orcas na costa noroeste da América do Norte adotou por um breve período “chapéus” de salmão, carregando peixes mortos em suas cabeças por semanas. Recentemente, uma orca macho conhecida como J27, ou “Blackberry”, foi fotografada no Puget Sound, em Washington, usando um salmão em sua cabeça, e muitos observadores declararam que a tendência havia retornado.

Mas enquanto a visão da orca usando salmão gerou entusiasmo, “não houve mais imagens recentes dessas orcas usando chapéus de salmão”, disse Stephanie Raymond, gerente de programa da Orca Network, uma organização sem fins lucrativos que promove a conscientização e conservação de orcas e outros mamíferos marinhos do Noroeste do Pacífico.

Essas orcas visitam Puget Sound anualmente, e quando o fazem, “não faltam olhos na água e câmeras capturando sua visita, além de embarcações de pesquisa autorizadas observando-as cuidadosamente”, Raymond disse à CNN por e-mail. Se a chamada tendência de usar chapéus de salmão estivesse realmente voltando entre essas orcas, “haveria ampla documentação disso”, ela afirmou.

O fotógrafo Jim Pasola capturou a imagem do J27 e seu “acessório” de peixe em 25 de outubro em Point No Point, um local na ponta de uma península em Puget Sound. Em 29 de outubro, a Orca Network compartilhou a foto em seu e-mail de Relatório de Avistamento de Baleias.

Uma subcomunidade das orcas, conhecida como Pod J, estava caçando salmão em Puget Sound, e J27 nadou na superfície com um salmão drapejado sobre o topo de sua cabeça.

“Eu vi isso em nosso resumo por e-mail dos relatórios daquela semana”, disse Howard Garrett, ex-pesquisador de orcas e cofundador e presidente do conselho da Orca Network. “Era uma fotografia em destaque, um disparo de sorte”.

Cerca de 10 dias depois, outra orca usando salmão surgiu brevemente perto de cientistas que estavam coletando dados em Puget Sound, disse Deborah Giles, uma das pesquisadoras no barco e diretora de ciência e pesquisa do grupo de conservação Wild Orca.

“Utilizamos um cão de detecção de odores na frente do nosso barco para nos ajudar a farejar fezes flutuantes de orcas”, disse Giles. Os pesquisadores estavam rastreando um grupo de baleias, e a atenção de todos – incluindo a do cão – estava focada à frente deles.

“Eu estava dirigindo o barco”, disse Giles. “Por acaso olhei por cima do meu ombro, e havia uma baleia com a cabeça fora d”água, com um peixe mole drapejado sobre sua cabeça”.

Giles não conseguiu identificar se a orca era J27; características identificadoras como a nadadeira dorsal e a mancha em forma de sela nas costas estavam submersas. “Mas o peixe definitivamente estava lá”, ela disse. “Tive tempo suficiente para gritar para a frente do barco: ‘Ei, tem peixe na cabeça atrás de mim!’” Mas antes que seus colegas pudessem responder, a orca não identificada e seu chapéu de peixe haviam submergido.

Entenda as aparições de orcas com “chapéus de salmão”

Para Garrett, a foto do J27 usando um peixe foi “uma lembrança de 1987, quando várias das orcas residentes do sul jogavam peixes em suas cabeças e nadavam por aí, como se estivessem orgulhosas deles”, ele disse.

As orcas residentes do sul são uma única população de baleias assassinas composta por três grupos familiares próximos, ou pods: pod J, pod K e pod L. Diferentemente da maioria das orcas que nadam nos oceanos do mundo, as orcas residentes do sul permanecem juntas, reunindo-se anualmente em Puget Sound para festejar com salmão durante o verão e o outono. Outras orcas se alimentam de peixes, polvos e mamíferos marinhos, mas a dieta das baleias residentes do sul é quase inteiramente de salmão. Elas são uma população ameaçada de extinção, com apenas 72 orcas nos três pods, disse Garrett.

Em 1987, uma fêmea do pod K começou a carregar um peixe em sua cabeça. Outras orcas logo começaram a fazer o mesmo, lembrou Giles, que testemunhou o comportamento incomum. “Eu vi as baleias fisicamente pela primeira vez em 1987”, disse Giles. “Essas baleias estavam no lado oeste de San Juan (Ilha), forrageando peixes todos os dias. Vimos uma quantidade considerável de chapéus de salmão naquela época.”

O comportamento se espalhou para as outras grupos de orcas residentes do Sul nas cinco a seis semanas seguintes, depois diminuiu. “Foi observado algumas vezes no verão seguinte, e depois nunca mais”, relataram pesquisadores em dezembro de 2004 na revista Biological Conservation.

Outra orca usando um chapéu de salmão foi fotografada durante uma pesquisa em 2019 pelo grupo de conservação marinha Ocean Wise. Em uma postagem no Instagram em fevereiro de 2022, pesquisadores escreveram que a orca era A99 “Alder”, um jovem macho do clã Residente do Norte. Imagens de drone (obtidas com uma permissão especial de pesquisa) mostraram a mãe de A99 oferecendo repetidamente o peixe à sua cria. A99 deu uma única mordida, mas o jovem parecia mais interessado em equilibrar o salmão em seu rosto.

Mesmo que o uso do peixe por J27 não sinalize um retorno dos chapéus de salmão entre as orcas residentes do Sul, o que esse comportamento significa? Uma explicação poderia ser simples diversão, disse Garrett. Durante a maior parte de outubro, o clã Residente do Sul se fartou de salmão no Puget Sound, e é possível que houvesse simplesmente tanto alimento que a orca não resistiu a se divertir com seu jantar.

“Durante aquele período prolongado, eles tinham muito o que comer. Foi uma espécie de celebração”, disse Garrett. “Provavelmente foi assim em 1987 também. Eles estavam apenas aproveitando a abundância de salmão e brincando com sua comida.”

Mas usar salmão também poderia ter um propósito prático. Poderia ser que as orcas mantivessem os peixes em suas cabeças para comê-los depois ou compartilhá-los com um companheiro de grupo, disse Giles. “Esses animais caçam cooperativamente e compartilham comida. Eles literalmente mordem um salmão pela metade ou em terços e compartilham com membros da família”, ela disse.

Orcas são animais altamente sociais, e as baleias assassinas no clã residente do Sul são conhecidas por comportamentos que reforçam conexões sociais, como elaboradas cerimônias de saudação. Quando o salmão é abundante, temporariamente usar um morto como chapéu poderia ser outro aspecto do compartilhamento de comida como uma experiência de vínculo no grupo, disse Giles.

Na verdade, fortes conexões sociais entre as orcas residentes do Sul podem explicar por que o uso de salmão como chapéu se tornou tão popular em 1987, acrescentou Garrett. “Quando uma delas joga um peixe em sua cabeça, isso é um evento social”, ele disse. “Não me surpreende que tenha se espalhado para outros grupos.”



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economia

Após Selton Mello, concurso busca sósia de Fernanda Torres em São Paulo


Depois do concurso de sósias de Selton Mello, 51, no Rio de Janeiro, agora é a vez do concurso de sósias de Fernanda Torres, 59, em São Paulo.

Como o nome já diz, a competição busca pessoas que se parecem com a atriz. O vencedor leva R$ 100, um par de ingressos e um kit Fernanda Torres da loja Cápsula, organizadora do evento.

O evento será às 14h do dia 15 de dezembro, na Cápsula Shop, localizada na rua Pamplona, 688, em São Paulo.

Os nomes dos artistas estão em alta, principalmente pela repercussão do filme “Ainda Estou Aqui”, que já atraiu mais de 2 milhões de espectadores para os cinemas. No mesmo mês de lançamento, o longa se tornou a segunda maior bilheteira entre as produções nacionais pós-pandemia.

Na semana passada, um concurso de sósias de Selton Mello chamou a atenção do próprio ator. Ele disse que gostaria de poder ir “somente pelo prazer de ficar em terceiro lugar”.

O resultado foi inusitado: Ramon venceu o concurso, se tornando “o primeiro sósia negro do Selton Mello”, como ele mesmo se intitula.

• Instagram/Capsula Shop

A moda dos concursos de sósia

Esse é mais um concurso de sósias, atividade que está na moda em outros países e tem viralizado nas redes sociais.

Tudo começou com o ator Timothée Chalamet. Em outubro, centenas de espectadores compareceram ao Washington Square Park, nos EUA , para assistir a mais de uma dúzia de jovens de 20 e poucos anos de cabelos castanhos disputarem o título de sósia não oficial de Chalamet. O evento, organizado pelo YouTuber Anthony Po, terminou com algumas prisões, uma multa de US$ 500 (cerca de R$ 3.000) e uma aparição do próprio ator indicado ao Oscar.

Em seguida, as coisas escalaram rápido: o ator Paul Mescal já inspirou dois concursos diferentes, na Irlanda e no Reino Unido; Harry Styles, Dev Patel, Zayn Malik e Jeremy Allen White também já foram tema das competições.

“Ainda Estou Aqui”: conheça história que inspirou filme com Fernanda Torres



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economia

Itaú acusa ex-diretor de violar normas por conflito de interesse e aciona Banco Central


O Itaú Unibanco detectou a suposta atuação em conflito de interesses de seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel após o executivo deixar o banco, segundo apurou o Broadcast com fontes que pediram anonimato, devido ao sigilo das investigações.

O procedimento revelou, ainda de acordo com as informações, que ele teria omitido do banco o fato de ter uma sociedade com o professor de contabilidade Eliseu Martins, cujos serviços ele autorizou o Itaú a contratar.

Broedel saiu do Itaú em julho, rumo a um cargo na direção do Grupo Santander, na Espanha. A saída foi “repentina”, de acordo com fontes, e pouco depois, a diretoria do banco tomou conhecimento de que mesmo atuando como diretor financeiro, ele teria emitido pareceres contábeis a outras empresas.

A partir dessa informação, houve uma investigação interna, através da qual o Itaú detectou que Broedel era sócio de Eliseu Martins em uma empresa. Essa empresa teria recebido transferências de outra, contratada pelo banco e da qual Martins é sócio com um de seus filhos, em valores compatíveis com os pagos pelo Itaú pelos serviços cuja contratação fora autorizada por Broedel entre os anos de 2019 e 2024.

A governança interna do banco submete todos os executivos a um questionário anual que, entre outros pontos, pergunta se eles mantêm sociedades com fornecedores da instituição. Caso tenham, as regras do Itaú determinam que os executivos não podem decidir sobre o relacionamento do banco com seus sócios.

Ainda de acordo com fontes, a estrutura interna determina que a contratação de fornecedores passe por uma área de compras centralizada, que faz processos de concorrência no mercado. As exceções são serviços “personalíssimos”, como a contratação de pareceristas específicos. Este é o caso de Martins, professor de Universidade de São Paulo (USP) e considerado um dos maiores especialistas em contabilidade do País.

Martins deixou o quadro de fornecedores do banco após a investigação. O Broadcast apurou que o banco informou em outubro ao Banco Central sobre os fatos, bem como à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Caso os dois órgãos investiguem o caso e considerem os envolvidos culpados, eles ficarão inabilitados para exercer funções em empresas reguladas pelos dois órgãos.

A investigação fez com que o Itaú pedisse à auditoria independente, a PwC, que avaliasse novamente os balanços do período. Não foram encontradas inconsistências, e o banco afirmou, através de nota, que não há impacto nos resultados.

Os valores envolvidos no suposto conflito de interesses já haviam sido contabilizados e são considerados pequenos diante do tamanho do balanço.

Procurado, Broedel disse através de assessoria que as acusações do Itaú são infundadas, e que Martins era fornecedor do Itaú há décadas, desde antes de o executivo entrar para a diretoria.

Ele afirmou ainda que “causa profunda estranheza” que o Itaú denuncie as supostas condutas impróprias após ele deixar o banco para assumir uma posição global em um de seus principais concorrentes, e que tomará as medidas judiciais cabíveis.

Eliseu Martins não se manifestou até a publicação desta nota.



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Itaú detectou suposto conflito de interesse de Broedel após executivo deixar banco


O Itaú Unibanco detectou a suposta atuação em conflito de interesses de seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel após o executivo deixar o banco, segundo apurou o Broadcast com fontes que pediram anonimato, devido ao sigilo das investigações.

O procedimento revelou, ainda de acordo com as informações, que ele teria omitido do banco o fato de ter uma sociedade com o professor de contabilidade Eliseu Martins, cujos serviços ele autorizou o Itaú a contratar.

Broedel saiu do Itaú em julho, rumo a um cargo na direção do Grupo Santander, na Espanha. A saída foi “repentina”, de acordo com fontes, e pouco depois, a diretoria do banco tomou conhecimento de que mesmo atuando como diretor financeiro, ele teria emitido pareceres contábeis a outras empresas.

A partir dessa informação, houve uma investigação interna, através da qual o Itaú detectou que Broedel era sócio de Eliseu Martins em uma empresa. Essa empresa teria recebido transferências de outra, contratada pelo banco e da qual Martins é sócio com um de seus filhos, em valores compatíveis com os pagos pelo Itaú pelos serviços cuja contratação fora autorizada por Broedel entre os anos de 2019 e 2024.

A governança interna do banco submete todos os executivos a um questionário anual que, entre outros pontos, pergunta se eles mantêm sociedades com fornecedores da instituição. Caso tenham, as regras do Itaú determinam que os executivos não podem decidir sobre o relacionamento do banco com seus sócios.

Ainda de acordo com fontes, a estrutura interna determina que a contratação de fornecedores passe por uma área de compras centralizada, que faz processos de concorrência no mercado. As exceções são serviços “personalíssimos”, como a contratação de pareceristas específicos. Este é o caso de Martins, professor de Universidade de São Paulo (USP) e considerado um dos maiores especialistas em contabilidade do País.

Martins deixou o quadro de fornecedores do banco após a investigação. O Broadcast apurou que o banco informou em outubro ao Banco Central sobre os fatos, bem como à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Caso os dois órgãos investiguem o caso e considerem os envolvidos culpados, eles ficarão inabilitados para exercer funções em empresas reguladas pelos dois órgãos.

A investigação fez com que o Itaú pedisse à auditoria independente, a PwC, que avaliasse novamente os balanços do período. Não foram encontradas inconsistências, e o banco afirmou, através de nota, que não há impacto nos resultados.

Os valores envolvidos no suposto conflito de interesses já haviam sido contabilizados e são considerados pequenos diante do tamanho do balanço.

Procurado, Broedel disse através de assessoria que as acusações do Itaú são infundadas, e que Martins era fornecedor do Itaú há décadas, desde antes de o executivo entrar para a diretoria.

Ele afirmou ainda que “causa profunda estranheza” que o Itaú denuncie as supostas condutas impróprias após ele deixar o banco para assumir uma posição global em um de seus principais concorrentes, e que tomará as medidas judiciais cabíveis.

Eliseu Martins não se manifestou até a publicação desta nota.



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Justiça apreende móveis falsificados vendidos como obras de Sergio Rodrigues


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro apreendeu na última quinta-feira (5), durante uma ação contra falsificação em Teresópolis e na capital fluminense, móveis que eram vendidos como se fossem obras originais do designer Sergio Rodrigues, que morreu em 2014.

Conforme apurado pela CNN, uma loja vendia móveis como se fossem obras originais do artista.

De acordo com o advogado Paulo Klein, que representa a loja que detém os direitos sobre a produção de móveis deixada por Rodrigues, foi realizada uma investigação particular em conjunto com a advogada Natalia Fusco. A investigação protocolou no Judiciário uma queixa-crime, o que resultou na apreensão do mobiliário.

A apreensão foi realizada por dois oficiais de justiça e dois peritos do 39º Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Algumas peças falsificadas colocadas à venda em sites e lojas físicas chegavam a custar R$ 60 mil. Além disso, a loja investigada mantinha um depósito com um vasto acervo de móveis que também levavam o nome de Sergio.

Quem foi Sergio Rodrigues

Sergio Rodrigues nasceu em 1927 no Rio de Janeiro. Ele foi considerado um dos maiores nomes do design de mobiliário nacional. Conforme consta em sua biografia, logo na infância, Sergio entendeu o “sentido da palavra design” ao confeccionar os seus próprios carrinhos, soldados e aviões.

Durante 60 anos de carreira, Rodrigues criou aproximadamente 1.200 modelos para hotéis, teatros, empresas, residências, palácios e repartições governamentais. Inclusive, o designer era conhecido por ter seus móveis utilizados nas sedes dos poderes da República, como no caso do Supremo Tribunal Federal (STF).

*Sob supervisão 



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