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Corrente do PT lança nota oficial para tentar estancar crise interna


A Corrente majoritária do PT, a Construindo Um Novo Brasil (CNB), lançou nesta terça-feira (11) uma nota oficial para tentar estancar a crise aberta com o vazamento de uma reunião reservada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na casa da ministra Gleisi Hoffmann, na qual se debateu a escolha do novo presidente da legenda.

A “nota de Esclarecimento” da Coordenação da CNB esclareceu que convidou o presidente Lula para participar de uma reunião, na última quinta-feira (6), na qual seria definida a indicação do presidente interino do partido, diante do afastamento da então presidente Gleisi Hoffmann para assumir como ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

O evento, porém, foi ventilado na imprensa como um gesto de apoio de Lula ao grupo que não aceita que o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, assuma o comando da legenda.

Em um evento político no sábado em Matão, no interior de São Paulo, Edinho Silva criticou publicamente o vazamento.

“Lula vai para uma reunião para que a gente possa construir unidade e ela é vazada para a imprensa como instrumento de luta interna. Nós não podemos aceitar. Eu estou muito indignado com o que aconteceu, da forma como aconteceu, mas isso não me desestimula. Ao contrário, isso me estimula a lutar para a construção do partido que nós temos que construir”, disse o petista.

Na nota oficial, a CNB disse que no encontro ficou definida a indicação do vice-presidente e senador Humberto Costa (PT-PE) para completar o mandato até julho deste ano, quando será realizado o Processo de Eleição Direta (PED) para a próxima direção do PT.

“Também foram feitas considerações sobre o perfil da futura direção, que seja capaz de conduzir o partido com unidade na defesa do governo Lula e das conquistas para a população, como foi durante toda a presidência de Gleisi Hoffmann”, diz o texto da corrente.

A CNB também disse que Lula sempre foi “referência natural” e absolutamente legítima nos processos internos do partido.

“Divergências e disputas internas, também naturais e legítimas, têm sido instrumentalizadas em veículos de mídia”, diz o texto.



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cultura

Cartunista percebe seu potencial de impacto na educação – 11/03/2025 – Ilustrada


Cartunista da Folha há quatro anos, Marília Marz, 33, começa a entrevista preocupada se seu gato Sonho iria atrapalhar a conversa.

Além da impaciência do animal, outro desafio surge para a gravação: uma reforma no apartamento da artista. Fica um clima tenso no ar, mas à medida que Marília começa a descrever seu processo criativo, o felino se acalma ouvindo a voz da tutora. E, para nosso alívio, apenas com o enquadramento das câmeras a bagunça desaparece.

Normalmente, a criação das charges começa às quartas-feiras. A artista faz uma ronda pelo noticiário, procura pautas que acha interessantes, checa quais já foram tratadas por colegas, e avalia se ainda há margem para explorar os assuntos.

Marília nem sempre gosta de retratar os temas políticos, prefere a temática cotidiana. Desenha a charge na sexta, mas “às vezes acontece algo muito chocante e surge uma nova ideia, mesmo que já tivesse algo pronto sobre outro assunto, prefiro me forçar a criar algo novo”, diz a cartunista.

O trabalho é publicado às 23h15 da sexta no site da Folha, e chega às mãos dos leitores da edição impressa todos os sábados.

Parte da última turma do programa “Ciências Sem Fronteiras”, criado em 2011 durante o governo Dilma e encerrado em 2017 por Temer, a desenhista conseguiu uma bolsa na Universidade de Oregon para estudar arte e quadrinhos nos EUA.

Foi lá que Marília Marz começou a fazer suas primeiras HQs. Seu TCC rendeu o livro “Indivisível”, lançado pela editora Conrad em 2022, onde fala sobre o encontro entre as culturas negra e do leste asiático no bairro da Liberdade, em São Paulo. “Esse trabalho foi o que abriu minhas portas para o meu desenho”, diz.

De volta ao Brasil, começou a trabalhar como expografista no regime CLT, com a boa e velha carteira assinada. Fora do horário de trabalho, desenhava. “Eu fazia cartum, ilustração, desenho, até que fui chamada para ser chargista da Folha”. A empolgação ao falar é tanta que não esquece de sua primeira charge no jornal. Publicada em 24 de abril de 2021, ainda na pandemia, o desenho mostra uma pessoa tatuando “sobrevivente 2020-2021” em uma faixa nas costas dentro de um coronavírus.

No trabalho do jornal, fica feliz ao ver seu trabalho fomentar discussões e debates. “Quando uma charge tem repercussão, seja ela boa ou negativa, mostra que o desenho não é só um desenho. Ele tem um significado muito além daquilo”, diz.


Os trabalhos como ilustradora começaram a aparecer cada vez mais. Até que percebeu que poderia se sustentar apenas com seu desenho. Receosa por abandonar a “vida de CLT”, se preparou e juntou “uma grana para tentar fazer essa mudança de vida”. Há três anos vive apenas do desenho, como autônoma.

Nesse período, o Indivisível, seu “quadrinho-TCC”, foi aprovado no edital do PNLD, o Plano Nacional do Livro Didático, e, por meio do Ministério da Educação, foi distribuído nas escolas públicas. “Memória, negritude e cultura negra em São Paulo não eram assuntos que eu sabia que existiam quando eu estava na escola. Agora, as crianças de dez anos estão lendo sobre isso”, afirma.

“Fico feliz sempre que eu vou dar oficina ou palestra em alguma escola. Vejo que meu trabalho tem espaço ali”, diz. Junto a isso, acha importante mostrar que o desenho também é profissão —”não tão linear quanto outras, mas é importante mostrar que esse universo existe e você pode fazer parte dele.”

Descreve o início da carreira de artista como “nebuloso” e diz ser difícil fazer desenhos para si e os encaixa nas “brechas da vida”. Existe um “tempo do trabalho autoral” e o tempo do “trabalho que paga as contas. É difícil de administrar”

Como parte da série, a Folha entrevistou João Montanaro e questionou se se considerava artista. A pergunta a deixou um pouco nervosa. Não tinha certeza se saberia respondê-la. É ilustradora, cartunista e artista, mas ainda está longe de ser a artista que almeja. “Ainda tem muita coisa que passa pela minha cabeça que eu poderia desenhar. Em algum momento eu vou conseguir tirar tudo isso da cabeça e me identificar mais como artista.”


Traços é uma série quinzenal que mostra os cartunistas por trás das charges e tirinhas da Folha, e seus processos criativos.



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Trump assinará ordem que torna inglês idioma oficial dos EUA; saiba por que país não tem língua formal


Decreto também proíbe comunicação e atendimento em outro idioma em qualquer órgão federal. Estados Unidos nunca teve idioma oficial por conta de seu modelo de integração de imigrantes.



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policia

Quatro são presos por latrocínio contra idoso em Novo Horizonte do Sul


A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (10) quatro suspeitos pelo latrocínio de Antônio Pedroso da Silva, de 63 anos, desaparecido desde o último fim de semana na região de Novo Horizonte do Sul. O crime teria sido premeditado e envolveu uma transferência via PIX de R$ 37 mil antes da morte da vítima.

Os suspeitos foram identificados como Ricardo da Silva Janoski de 20 anos, Henrique Eduardo Cassiano Ortiz de 19 anos, Odair Ramos dos Anjos de 20 anos e uma adolescente de 17 anos.

Segundo as investigações, Antônio foi atraído pela menor de idade antes de ser assassinado. Após o crime, os acusados dividiram o dinheiro e fugiram, abandonando o Fiat Uno da vítima no município de Jateí, após se envolverem em um acidente.

Com apoio da Polícia Civil de Ivinhema, os suspeitos foram localizados e levados ao Setor de Investigações Gerais (SIG) de Dourados. Durante os depoimentos, o grupo indicou o local onde o corpo teria sido deixado. Equipes policiais acabaram encontrando o corpo no meio de uma matagal.

A Polícia Civil segue investigando o caso e mais detalhes devem ser divulgados conforme as buscas avançam. Na noite desta segunda-feira os acusados foram levados para a Polícia Civil de Ivinhema que está prosseguindo com a investigação.



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Trump diz que comprará um “novo Tesla“ para mostrar apoio a Musk


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (11) que comprará um novo carro Tesla para mostrar apoio ao dono da fabricante de carros elétricos e seu aliado, Elon Musk, em meio aos recentes protestos “Tesla Takedown” e à queda no preço das ações da empresa.

O papel de Musk em cortes radicais na força de trabalho federal, a mando de Trump, levou a protestos nos EUA contra a Tesla.

Cerca de 350 manifestantes protestaram do lado de fora de uma concessionária de veículos elétricos Tesla em Portland, Oregon, na semana passada, enquanto nove pessoas foram presas durante uma manifestação do lado de fora de uma concessionária da empresa de Musk em Nova York no início de março.

Musk está liderando o chamado Departamento de Eficiência Governamental, ou DOGE, da administração Trump.

Em uma publicação em sua plataforma Truth Social, Trump defendeu o empresário dizendo que ele estava “arriscando” para ajudar o país e estava fazendo um trabalho “fantástico”.



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MS registrou mais de 8 mil afastamentos do trabalho por questões de saúde mental em 2024 | Mato Grosso do Sul


O maior número de licenças está nos estados mais populosos como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Apesar disso, proporcionalmente, quando se considera o número de afastamentos em relação à população, os maiores índices foram registrados no Distrito Federal, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.



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