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Prefeitura de Campo Grande conclui reassentamento de todas as famílias da comunidade Mandela com entrega de 181 casas


Em um marco histórico para a habitação de interesse social em Campo Grande, a Prefeitura, por meio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), concluiu nesta segunda-feira (10) a entrega de todas unidades habitacionais destinadas às famílias da comunidade Mandela. Nessa etapa, 24 famílias foram contempladas com novas moradias no Iguatemi II. A iniciativa coloca fim a uma situação que se arrastava por quase uma década. 

Cumprindo o compromisso firmado em novembro de 2023 após o terrível incêndio que atingiu a comunidade, todas as famílias foram atendidas. Ao todo, foram construídas e entregues 181 casas, sendo 44 unidades no José Tavares do Couto, 32 no Jardim Talismã, 38 no Iguatemi I, 36 no Iguatemi II e 31 no Oscar Salazar.  As cinco áreas selecionadas na Região Urbana do Segredo passaram por uma análise criteriosa, garantindo que os novos moradores tivessem acesso à infraestrutura essencial, como escolas, Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e postos de saúde, assegurando não apenas moradia, mas também inclusão social e a oportunidade de recomeçar suas vidas com dignidade. 

As unidades estavam previstas para serem entregues em 12 meses, no entanto, a rápida mobilização da gestão municipal permitiu que muitas famílias recebessem as chaves de suas novas casas antes do prazo, a partir de junho de 2024, conforme as moradias eram finalizadas. A medida foi tomada para que as famílias pudessem deixar situações precárias o quanto antes e iniciar uma nova fase com mais segurança e estabilidade. 
Todas as unidades habitacionais foram construídas pela construtora credenciada pelo Programa Credihabita, instituído pela Lei n. 6.123 em 9 de novembro de 2018. Foram investidos aproximadamente R$ 15 milhões em recursos próprios do Município. Cada família beneficiada pagará parcelas de R$ 185,00, ao longo de 360 meses. 

“Hoje nós estamos tendo a grata satisfação de concluir esse projeto. O que era a comunidade Mandela, se tornou cinco áreas. Nós escolhemos a dedo as regiões, todos os parques residenciais. Não é só a entrega de um documento, é a concretização de algo que foi prometido e cumprido. Nas outras áreas que finalizamos as entregas, agora as demandas são outras. É assim que funciona: primeiro a gente dá o primeiro passo, depois avançamos, e as melhorias vão chegando”, destacou a prefeita Adriane Lopes.

Para o diretor-presidente da Emha, Claudio Marques, a rapidez na resposta da gestão municipal foi fundamental para que este dia se tornasse realidade. “São 181 famílias que passaram pela tragédia do incêndio e nós buscamos uma solução rápida. Desde a movimentação célere de todas as secretarias até o recurso. Nós não ficamos esperando para fazer com que a obra saísse do papel. As famílias viviam em um condição insalubre, esgoto a céu aberto, sem rede de água e sem energia com ligações regulares. Hoje essas famílias terão segurança e legitimidade”.

Um recomeço digno

Para Indiana Aparecida de Souza, 33 anos, a entrega da chave representa uma verdadeira transformação em sua vida. A operadora de caixa viveu na comunidade Mandela por quatro anos e não conteve a felicidade depois de anos de espera. “Para quem passou por tudo o que aconteceu, um incêndio, a perda de tudo, isso aqui é uma vitória. Entrar em uma casa que é sua e poder dizer para o seu filho ‘olha, é ali que você mora’, isso é tudo. É dar dignidade para eles”.

A liderança da comunidade Mandela, Greicielle Ferreira, de 30 anos, destacou a satisfação com a agilidade e o comprometimento da administração municipal até a conclusão das entregas. “Valeu a pena cada esforço. As entregas foram muito rápidas. Algumas famílias receberam suas casas antes do prazo, já na primeira etapa, com quatro, seis, sete meses. A gente, da comunidade, acompanhou tudo de perto. O trabalho não parou”.

Marizete Silva, 58 anos, viveu na comunidade por três anos e aguardou esse momento com expectativa diária. “Esperei muito por esse dia. A sensação é de pura felicidade, não tem outra palavra. Estou me mudando com meus dois filhos e meu neto. Agora o objetivo é só melhorar: investir na casa, construir um quarto, murar o terreno porque agora eu posso dizer que é nosso”.

Com a chave da casa própria em mãos, Everton Magalhães, 32 anos, pai de um menino de cinco anos, não esconde a emoção ao falar sobre a conquista. “É um sonho realizado! Só tenho a agradecer desde a Prefeitura até o pessoal da fundação, os pedreiros, pintores, todo mundo. Agora é trabalhar, se esforçar e aproveitar essa imensa oportunidade que Deus nos deu de ter a nossa casa própria.”

Histórico

Em janeiro de 2023 a prefeita Adriane Lopes assinou o Termo de Colaboração para a construção de novas unidades habitacionais destinadas ao reassentamento das famílias da comunidade Mandela que viviam em condições insalubres às margens do córrego Segredo. Após o incêndio, em novembro de 2023, a prefeitura agiu rapidamente e deu celeridade à definição das áreas para início do processo de reassentamento. 

Em dezembro do mesmo ano, 23 dias após o incêndio, todas as famílias já estavam com seus lotes definidos. As obras tiveram início pelas áreas do José Tavares e Jardim Talismã. Em abril de 2024, as áreas já contavam com padrões de energia elétrica e rede de água e esgoto instalados. Em junho, as primeiras unidades começaram a ser entregues, dando início a uma nova etapa na vida de centenas de famílias.

Exemplo nacional

O reassentamento das famílias da comunidade Mandela garantiu a Campo Grande um importante reconhecimento nacional. A Emha recebeu o Prêmio Selo de Mérito 2024 pelo trabalho realizado através do programa Credihabita. A premiação, composta por troféu e certificado, foi entregue no dia 6 de dezembro, durante o 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, em Curitiba.
O prêmio Selo de Mérito é promovido pela ABC (Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação e o (FNSHDU) Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano com o objetivo de estimular e difundir as experiências bem sucedidas desenvolvidas pelos órgãos públicos estaduais e municipais no âmbito da habitação de interesse social.

#PraTodosVerem: Na matéria há seis fotos: a primeira, usada como capa, mostra Indiana Aparecida de Souza, ao lado do esposo e dos três filhos, em frente à nova casa da familia; a segunda imagem mostra a prefeita Adriane Lopes, durante seu pronunciamento, na solenidade de entrega; a terceira imagem mostra o diretor-presidente da Emha, Cláudio Marques; a quarta fotográfica é da noradora Greicielle Ferreira; a quinta fotografia exibe a moradora Marizete Silva, exibindo a chave da casa própria, da janela do imóvel; a sexta foto é de Everton junto ao filho, sorrindo, na porta da casa nova.





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O futuro incerto do papa Francisco no 12º aniversário de seu pontificado | Mundo


Nesta quinta-feira (13), no aniversário de seu papado, o Vaticano informou novamente que Francisco passou “uma noite tranquila”. A Santa Sé não informou como será comemorado o aniversário de sua eleição como o 266º Papa. A data é feriado no Vaticano, e missas estão programadas em sua homenagem em igrejas de Roma. Não serão divulgados boletins médicos.



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Justiça do Rio julga acusados de matar congolês Moïse hoje; relembre o caso


O juízo da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro julga, nesta quinta-feira (13), Fábio Pirineus da Silva e  Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, acusados de espancarem até a morte o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos. 

O crime ocorreu no dia 24 de janeiro de 2022, no quiosque Tropicália, localizado na altura do Posto 8 da praia da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro. 

O terceiro acusado, Brendon Alexander Luz da Silva, conhecido como “Tota”, não deve ser julgado na sessão desta quinta-feira (13). A defesa do réu recorreu da sentença de pronúncia e o seu nome foi desmembrado do processo originário. O pedido da defesa está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os três homens respondem por homicídio qualificado: praticado por motivo fútil, emprego de meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Os acusados estão presos desde fevereiro de 2022.

A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e narra que Moïse trabalhou no quiosque como freelancer e que, antes de ser espancado, discutiu com outro funcionário do estabelecimento. 

Relembre a morte do congolês Moïse

No dia 24 de janeiro de 2022, Moïse Mugenyi Kabagambe, congolês de 24 anos, foi espancado até a morte no quiosque Tropicália, localizado na altura do Posto 8 da praia da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro. 

Três homens agrediram a vítima com golpes com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas e o trataram como “um animal peçonhento”, de acordo com o MPRJ. 

A investigação mostrou que as agressões começaram após uma discussão entre Moïse e outro funcionário do estabelecimento onde o estrangeiro trabalhava como freelancer. Os três agressores foram flagrados por imagens de câmera de segurança e admitiram que participaram do espancamento. 

Os três agressores foram flagrados por imagens de câmera de segurança e admitiram que participaram do espancamento. Eles afirmam que Moïse estava “agressivo” e tentou pegar bebidas do freezer sem autorização. A família do congolês afirma que ele foi ao quiosque cobrar uma dívida de trabalho no valor de R$ 200.

O laudo da perícia apontou que a causa da morte foi traumatismo no tórax com contusão pulmonar. Havia sinais de hemorragia e aspiração de sangue e dez marcas dos golpes feitos com um taco de baseball, que foi apontado como sendo um instrumento usado em um dos quiosques para quebrar o gelo de bebidas.



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