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Ongs organizam “COP paralela“ para pressionar governos e setor privado | Blogs


Movimentos sociais e ONGs ambientais se organizam para a realização de uma “COP paralela” na cidade de Belém, em novembro, para tentar ampliar o alcance de suas agendas e pressionar autoridades e o setor privado que farão os debates do evento a tomar suas decisões com um olhar para além da estrutura oficial.

A ideia é criar uma espécie de “street zone”, em tradução livre uma “zona da rua”, uma clara alusão a “green zone” e a “blue zone” que compõem a estrutura oficial das COP e onde ocorrem os debates, respectivamente , do setor privado e das autoridades.

A oito meses do início da COP30, há uma intensa movimentação e interlocução entre os movimentos e as ONGs, aproveitando-se de que sua realização ocorrerá em um país democrático.

Nas últimas três edições elas ocorreram em países com restrições a livre manifestação. Em 2022 foi realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito; em 2023 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e em 2024 em Baku, no Azerbaijão.

“Vai ser a primeira COP depois de três em países sem ter tradição democrática ou com restrição a direitos de liberdade de expressão. E a Constituição brasileira prevê a liberdade de expressão como um direito fundamental. Então obviamente que os movimentos vão exercer esse direito. Vamos ter na COP30 no Brasil um exercício pleno e bastante vigoroso da democracia. Vamos ver a sociedade civil não só brasileira mas também mundial atuando”, disse Danicley Aguiar, do Greenpeace, à CNN.

Ele aponta que a localização geográfica da COP30 deste ano também facilita a atração de movimentos. “Belém é muito próxima à sede de diversos movimentos. Tem vários movimentos sociais ligados ao campo, a disputa pela terra, aos atingidos por barragem. É um caldeirão de movimentos sociais e isso obviamente vai se juntar ao conjunto de movimentos de outras regiões e do exterior também”, afirmou.

O diretor do Greenpeace diz, ainda, que o espaço dedicado a essas organizações tem sido até chamado de “street zone”, em tradução livre “zona da rua”, uma alusão a green zone e a blue zone que oficialmente compõem o espaço das COPs e são idealizadas para os debates entre o setor privado e as autoridades.

“Eu digo que além da blue e green zones teremos uma “street zone”. E é importante que todos se preparem para este momento então é importante ter estratégia da rua para quem não vai poder participar dos eventos oficiais”, afirmou.

Nesse sentido, o diálogo com o governo brasileiro já foi aberto e vem sendo conduzidos pela Secretaria-Geral da Presidência da República.

Em fevereiro, a pasta publicou uma portaria instituindo um “Grupo de Trabalho Técnico para coordenar iniciativas para fortalecer a participação social na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30)”, visando “estabelecer diretrizes para fortalecer a participação social e a influência de atores não-estatais na construção, nas discussões e nos processos decisórios da COP30, fazer interlocução com a sociedade civil nacional e internacional para articular a participação social e apoiar a realização de iniciativas da sociedade civil que contribuam com a construção dos diversos processos e atividades relacionadas à COP30”.

Movimentos apontam que já aconteceram reuniões com integrantes da Secretaria-Geral, mas que ainda não há sinais de que sua principal reivindicação agora será atendida: a oferta de espaços públicos para acomodar as esperados 15 mil pessoas egressas dos movimentos.

Eles pedem que essas pessoas possam se alojar, por exemplo, nas salas da Universidade Federal do Pará, cujas aulas deverão estar suspensas, ou mesmo acampar em seu território. Há sugestões de que escolas municipais e estaduais da cidade possam abrigar as pessoas.

Também pedem uma infraestrutura com banheiros e alimentação, além de transporte gratuito durante a COP30.

A portaria instituindo o Grupo de Trabalho já é considerada resultado da pressão provocada pela aprovação dias antes de uma resolução do Conselho de Participação Social da Presidência da República recomendando ao governo estabelecer interlocução com a Cúpula dos Povos Rumo a COP30, que reúne mais de 500 organizações.

O grupo é inspirado na Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental que atuou no Rio de Janeiro em 2012 durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) e reuniu cerca de 20 mil pessoas no que foi considerado uma Rio+20 “paralela” no Aterro do Flamengo.

O conceito que a Cúpula trabalha para a COP e que seus integrantes entendem que unifica suas reivindicações é o de “justiça climática”.

Quem o explica é Maureen Santos, cientista política e representante do Grupo Carta de Belém e da FASE no Comitê Político da Cúpula dos Povos rumo à COP30.

“Justiça climática entra como eixo central inclusive no lema da Cúpula dos Povos com a COP 30 exatamente porque qualquer processo que a sociedade civil olhe para essa crise climática a gente vê que a desigualdade é um eixo importante de leitura. Esse princípio estabelece que o preço dos ajustes climáticos deve ser suportado pelos que historicamente foram suportados pela sua origem e não pelos que menos contribuíram para ela e que são as principais e potenciais vítimas dos impactos das mudanças climáticas”, disse à CNN.

Outro porta-voz da Cúpula, o uruguaio Iván González, coordenador político da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA) e da Coordenação do Dia Continental pela Democracia e Contra o Neoliberalismo, aponta a estratégia para que as reivindicações da Cúpula possam influenciar na COP oficial.

“A Cúpula definiu em sua Carta Política e declaração de princípios, a necessidade da COP30 ser a oportunidade de recuperar o necessário diálogo e reconhecimento do papel das comunidades, dos povos indígenas e quilombolas, das organizações camponesas, sindicais, feministas, pela justiça climática e pela diversidade de outras causas e agendas ligadas à questão climática, que perdeu espaço e destaque nas últimas COPs, realizadas em contextos de governos não democráticos e autoritários”, afirmou.

Gonzáles afirma que é importante “utilizar os espaços disponíveis, formais e informais, para influenciar as negociações oficiais”.

“A denúncia da captura corporativa, da pressão dos atores do mercado e dos governos que bloquearam ou desviaram o rumo das negociações climáticas para favorecer os seus interesses, tem sido uma constante desde a convocatória inicial para a Cimeira dos Povos e certamente se intensificará nos dias da sua realização. O dia 15 de Novembro será a grande mobilização e apelo à ação global em favor da justiça climática, contra a captura corporativa e as falsas soluções para a crise climática”, disse.

A movimentação nesse sentido já começou. Nesta semana, um grupo de 260 organizações, boa parte delas integrante da Cúpula dos Povos, apresentou uma carta pública encaminhada ao presidente Lula, ao presidente da COP 30, o embaixador André Corrêa do Lago, e à CEO da COP 30, Ana Toni, na qual cobra medidas para evitar conflito de interesses na COP.

“Lobistas de indústrias de combustíveis fósseis e outras altamente poluidoras não devem mais nortear as negociações. Demandamos a sua exclusão das delegações dos Estados e a adoção de um quadro robusto de políticas de conflito de interesses por todos os participantes da COP. Encorajamos a presidência brasileira a adotar medidas voluntárias em sua delegação e na equipe da presidência”, diz a carta.

O texto também pede que “todas as delegações, lobistas e organizadores da COP devem sempre declarar publicamente suas verdadeiras (e múltiplas, se aplicável) afiliações nas COPs, com essas informações disponibilizadas em uma plataforma centralizada e acessível ao público”.



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Veja quando o reajuste retroativo dos servidores será pago


O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta sexta-feira (21/3), que o pagamento do salário dos servidores públicos referente ao mês de abril e do reajuste salarial retroativo será feito em 2 de maio.

A decisão ocorre devido ao prazo para sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, ou seja, o Orçamento. A peça orçamentária foi aprovada pelo Congresso Nacional nessa quinta-feira (20/3) depois de meses de atraso.

Dessa forma, a cifra do reajuste só será liberada após a sanção presidencial.

Reajuste dos servidores

Ao todo, serão destinados R$ 27,9 bilhões para os reajustes dos servidores — o que representa aumento médio de 27%, que será feito de forma escalonada até 2026, com impacto estimado em R$ 16,2 bilhões para a União.

No ano passado, a maioria das categorias teve reajuste zero, mas o governo fez uma correção de 52% no auxílio-alimentação, bem como um acréscimo na assistência à saúde complementar (auxílio-saúde) e na assistência pré-escolar (auxílio-creche).

Confira como ficou a correção:

  • Auxílio-alimentação: passa de R$ 658 para R$ 1 mil (aumento de 51,9%);
  • Assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde): passa de R$ 144 para R$ 215 (aumento de 49,30%); e
  • Assistência pré-escolar (auxílio-creche): passa de R$ 321 para R$ 484,90 (aumento de 51,05%).

No último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), a folha de pagamento do Executivo representava 2,68% do Produto Interno Bruto (PIB). Vale lembrar que, durante toda a gestão Bolsonaro, os funcionários públicos ficaram sem reajuste.

Em 2023, primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esse valor passou de 2,61% para 2,48%, em 2024. Para 2025, a projeção é de 2,59% do PIB.



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politica

Negociações no Congresso sobre PEC da Segurança ficam para abril


As conversas e negociações em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública deverão ser intensificadas pelo governo federal com o Congresso Nacional apenas depois da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Japão e ao Vietnã. Ou seja, a partir de abril.

A intenção era se aprofundar no diálogo nesta semana, mas a PEC acabou ficando em segundo plano nas prioridades do governo diante da necessidade da aprovação do Orçamento de 2025, o que aconteceu nesta quinta (20).

Outro fator que jogou adiante as discussões sobre a PEC com líderes parlamentares é a previsão de os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), viajarem com Lula e ministros na comitiva para a Ásia.

O embarque para o Japão está previsto para este sábado (22). A agenda no continente asiático deve durar uma semana.

Na semana passada, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmaram que acordariam com Hugo, Alcolumbre e líderes partidários a melhor data para envio do texto da PEC ao Congresso.

A proposta busca instituir uma espécie de Sistema Único de Saúde (SUS) da segurança pública, segundo Lewandowski, e dar mais poderes às guardas municipais.



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25 Melhores Filmes Para Ver em 2025


Lista e calendário atualizados em 30 de janeiro!

Se 2023 pareceu o primeiro ano em que o cinema estava realmente de volta depois de sofrer com a pandemia, 2024 foi um ano impactado diretamente pelas greves de roteiristas e atores de Hollywood. 2025, então, promete ser um retorno à forma. Se você quer uma prova disso, basta olhar essa lista. Há claros focos no ano, seja em termos de blockbusters, favoritos a indicações ao Oscar, grandes diretores e novos nomes do cinema moderno. Há algo para você, e algo digno de muita empolgação.

Confira também nossas outras listas: 

Sabemos que filmes de heróis estão em baixa, mas não dá para negar a curiosidade e importância do novo Quarteto Fantásticoe especialmente do novo Superman, que reúne um dos melhores diretores de adaptações de quadrinhos com o maior personagem do meio num projeto que traz pressões comerciais poucas vezes vistas. Não parece ser um exagero dizer que o destino da Warner Bros. Discovery está nas mãos de Clark Kent.

Mas Superman não é o único recomeço. Depois de uma trilogia fraca, mas muito lucrativa, Jurassic World vai numa nova direção com nomes empolgantes. Também temos conclusões no horizonte. Missão: Impossível – O Acerto Final deve encerrar a saga de Tom Cruise como Ethan Hunt, o último capítulo da trilogia Knives Out está a caminho e Patrick Wilson Vera Farmiga vão se despedir de Ed e Lorraine Warren depois de 10 anos de Invocação do Mal.

Fugindo do pipocão de Hollywood, mestres como Paul Thomas AndersonSpike Lee Bong Joon-ho finalmente terão novos lançamentos, e nomes que surgiram recentemente como Celine Song Chloé Zhao também. Guillermo Del Toro Ryan Coogler farão projetos dos seus sonhos envolvendo monstros, o Brasil tem um dos seus filmes mais empolgantes em anos, e, ah, tem um novo Avatar.

Sem mais delongas, vamos lá:

Essa lista faz parte do “OMELHOR”, a eleição do Omelete para os melhores do ano, e é um oferecimento Ourocard Banco do Brasil, que traz uma série de benefícios para tornar o seu ano ainda mais proveitoso.

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entretenimento

Better Man | Crítica, Robbie Williams, estreia, macaco


Difícil não sair da projeção de Better Man sem a impressão de que Michael Gracey e Robbie Williams foram feitos um para o outro. O diretor, que vem de uma formação como artista de efeitos especiais e se tornou nome forte em Hollywood após o sucesso de O Rei do Show, divide com o ex-integrante do Take That, que se tornou um dos maiores popstars do planeta (e provavelmente o maior popstar do Reino Unido), uma paixão irremediável pelo espetáculo. O impulso de ambos, como artistas, é mergulhar nos exageros mais cafonas do showbusiness sem lastro de culpa acadêmica, e de alguma forma extrair deles o que há de mais puramente, instintivamente prazeroso como narrativa – e como terapia. Eles estão aqui pelo básico, e chegam no básico pelo caminho mais extravagante possível.

A junção desses dois direcionamentos concomitantes, curiosamente, produz em Better Man um filme que encontra na indulgência o seu charme, e não o seu calcanhar de Aquiles. Até porque, de certa forma, a história de Williams é a mais arquetípica possível quando se pensa em cinebiografias de super-astros da música: o menino que teve os sonhos de grandeza incutidos na cabeça por um pai (Steve Pemberton) que idolatrava Frank Sinatra e abandonou a família para viver seus sonhos pequenos de comediante stand-up, acabou passando no teste para uma boyband gerenciada por um tirano (Damon Herriman) que pouco pagava aos integrantes, se deslumbrou com o mundo de sexo, drogas e (não exatamente) rock n’ roll, aprendeu a se odiar muito cedo e demorou décadas para “se encontrar” como artista solo e homem adulto minimamente funcional – fraturando muitos relacionamentos pelo caminho, é claro.

Como contar essa história familiar de forma que a familiaridade não se torne tédio, mas também de forma que a nossa curiosidade mórbida por ela não se transforme em certa repulsa pelo desrespeito à privacidade de um ser humano? Back to Black perdeu esse segundo balanço, enquanto Rocketman teve a ideia certa ao abraçar certa fantasia para evitar o primeiro. Better Man pende mais para o último desses exemplos (até porque Gracey foi produtor da biopic de Elton John), mas vai mais longe nessa invenção alegórica ao apostar alto em um truque específico: o de substituir um protagonista de carne e osso por um macaco de CGI. É como se, no lugar de Taron Egerton, tivéssemos o Caesar da nova trilogia Planeta dos Macacos – e, de fato, é a mesma WETA que realiza a versão símia de Williams em Better Man.

Até pelo background de Gracey nos efeitos especiais, a integração do protagonista digital no mundo do filme funciona sem muitos obstáculos. Mas é claro que o comprometimento do filme com a fantasia também ajuda: em nenhum momento do longa se reconhece que Williams é o único macaco de CGI passeando por esse mundo de humanos, e Better Man não parece hesitar nem diante da decisão de fazer o tal chimpanzé assumir os muitos visuais que o cantor teve durante os anos. O que a artificialidade do seu protagonista permite a Gracey, enquanto isso, é esticar as suas ideias mais bizarras de continuidade e movimento, armando um filme que é muito mais um espetáculo de cabaré de 2h do que um drama biográfico tradicional.

E não é que Better Man não conte a história de Williams – de fato, o roteiro assinado por Gracey com os estreantes Oliver Cole e Simon Gleeson acerta em cheio ao fazer dos altos e baixos da vida do popstar britânico, que em outras mãos poderia ter virado uma sucessão sem graça de triunfos e revezes que pouco se conectam um com o outro, uma espécie de ode às incongruências da instituição da fama como a conhecemos desde meados do século XX. Narrativamente, Better Man abraça o amor absurdo que temos pela celebridade, a validação que encontramos no aplauso do outro, o anseio insaciável que nutrimos por ouvir que somos especiais, que somos alguém, que nossa identidade existe também nos olhos de quem nos vê.

Williams aceita que, talvez, querer tudo isso – e querer o bastante para se sujeitar às indignidades de uma indústria hostil à humanidade (mas qual indústria não é?) – pode significar que ele é “menos evoluído” do que nós. Mas ele também sabe muito bem que tem as manhas para nos fazer “descer ao seu nível”, e Gracey é o aliado perfeito para montar um espetáculo de vulgaridade que é também – talvez, justamente por ser vulgar – pulsantemente, e irresistivelmente, humano. Puro showbusiness, no melhor sentido possível.

Better Man – A História de Robbie Williams

Better Man

Better Man – A História de Robbie Williams

Better Man

Ano: 2024

País: Austrália/China/França/Reino Unido/EUA

Duração: 134 min

Direção: Michael Gracey

Roteiro: Michael Gracey, Simon Gleeson, Oliver Cole

Elenco: Steve Pemberton, Alison Steadman, Damon Herriman, Kate Mulvany, Jonno Davies, Robbie Williams

Onde assistir:





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entretenimento

Branca de Neve soma US$ 3,5 milhões


Os primeiros números da bilheteria gringa de Branca de Neve foram divulgados pelo Variety. O filme somou, na pré-estreia nos EUA, cerca de US$ 3,5 milhões. O site destaca ainda que há uma projeção para a estreia doméstica entre US$ 45 e US$ 55 milhões, com mais US$ 50 milhões somando a bilheteria internacional.

A produção estreou no Brasil na última quinta (20) e chega oficialmente hoje (21) aos cinemas dos EUA.

Números anteriores apontavam que o filme poderia ficar entre US$ 48 e US$ 58 milhões no primeiro fim de semana. Outras prévia, divulgada pelo Box Office Pro, dava conta de que o filme ficaria entre US$ 65 e US$ 85 milhões, o que parece ter mudado.

Isso colocaria o filme na mesma faixa de estreias como Malévola, Cinderella, Dumbo e Mufasa, que ficaram entre US$ 45 milhões e US$ 70 milhões. Contudo, bem abaixo de produções como O Rei Leão, A Bela e a Fera e Alice, que ultrapassaram US$ 100 milhões, ou beiraram os US$ 200 milhões em suas aberturas.

Vale lembrar que a comparação aqui é entre as versões live-action destas adaptações – e não as versões animadas e originais.

Baseada no conto de fadas dos Irmãos Grimm, a animação original A Branca de Neve e os Sete Anões foi lançada em 1938. Foi o filme de animação inaugural da Disney e se tornou um grande sucesso para o estúdio. Agora teremos uma versão live-action da Disney, pela primeira vez na história e com adaptação mais próxima o possível da animação.

Branca de Neve será protagonizado por Rachel Zegler, de Shazam! Fúria dos Deuses e Amor, Sublime Amor, e Gal Gadot (Mulher-Maravilha). Marc Webb (O Espetacular Homem-Aranha) vai dirigir a nova adaptação do clássico da Walt Disney. Além dele, a dupla por trás de La La Land e O Rei do Show, Benj Pasek e Justin Paul, vai escrever novas músicas para a produção.





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cultura

Teatro chinês, raro no Brasil, vem ao país com espetáculo comparável a Shakespeare


Rio de Janeiro e Salvador verão, no final deste mês, um acontecimento raro em palco brasileiro: teatro chinês, de fato. O Grupo de Artes Cênicas de Jiangsu, de Nanquim, vai apresentar episódios de duas óperas, como são chamadas as peças do teatro musical tradicional e popular da China.

Uma delas é do autor visto, dentro e fora do país, como o Shakespeare chinês. Tang Xianzu (1550-1616), com obras como “O Pavilhão das Peônias”, foi um marco para a cultura na China, como seu contemporâneo na Inglaterra.

“Sua filosofia da emoção suprema quebrou a rigidez confucionista”, diz Zhou Dongliang, que comanda a companhia. “Ele colocou a libertação do espírito humano no drama, construindo uma visão de mundo centrada na emoção, que se tornou marca registrada do despertar intelectual da era Ming e moldou profundamente a estética teatral oriental.”

Tang e Shakespeare, que morreram no mesmo ano, viveram numa “era de fervor humanista tanto no Oriente quanto no Ocidente”.

No Brasil, será mostrada uma das cenas célebres de “O Pavilhão das Peônias”, sobre o sonho de amor da filha de um homem poderoso por um acadêmico pobre. Se montada na íntegra, o que só é feito de vez em quando, a obra duraria mais de 20 horas.

Du Liniang, a jovem que se apaixona, será representada por Gong Yinlei. Zhou, ele próprio ator premiado, mas que não estará no palco, diz que a atriz é reconhecida por seu refinamento nas óperas do gênero Kunqu. “Por meio do controle meticuloso de tom, respiração e ritmo, combinado com movimentos expressivos dos olhos e gestos fluidos, ela revela as camadas emocionais de Du Liniang.”

“A cena mostra seu mundo interior”, afirma. “A fusão de música e dança evoca caminhos, por meio de passos circulares, gestos em forma de nuvem. Cria paisagens num cenário esparso.”

A outra apresentação, “Ponte Quebrada”, parte da ópera “Lenda da Serpente Branca”, é de uma história anterior e ainda mais conhecida, não só como teatro.

A exemplo de “Pavilhão”, é também sobre “o triunfo do amor diante dos constrangimentos da sociedade, um amor que transcende identidade e preconceito”, diz Zhou. Neste ano da cobra na China, a protagonista é uma serpente branca que ganha forma humana.

Questionado sobre como os espectadores no Rio e em Salvador podem apreciar teatro tão diferente, Zhou sugere começar visualmente, com “os trajes ornamentados e os movimentos simbólicos, como as mangas d’água que transmitem emoção”.

Depois, “sintonize-se com as cadências melódicas e mergulhe na estética da harmonia entre realidade e ilusão”. Os espaços vazios da ópera chinesa, complementa, “contêm um significado ilimitado, etéreo”, próprio da arte oriental.

Wang Ling, dramaturgo e diretor da Associação de Teatro da China, está organizando a delegação de nove artistas chineses ao Brasil. Ele diz que as apresentações “fortalecem o intercâmbio cultural e são um bom começo para ter mais contato com a comunidade teatral brasileira e ver projetos, trazer artistas para a China e vice-versa”.

Jeff Fagundes, diretor e ator que preside o Centro Brasil do International Theatre Institute (ITI), entidade ligada à Unesco, está organizando a mostra no Rio, entre 27 e 30 de março. É em comemoração ao Dia Mundial do Teatro, na próxima quinta-feira (27).

Haverá também espetáculos da Tailândia, Coreia do Sul, Chile e outros, inclusive brasileiros de Rio, São Paulo e Minas Gerais, além de homenagens ao diretor brasileiro Augusto Boal e outros.

Em Salvador, está prevista uma apresentação no dia 31, além de workshops e encontros organizados pelo grupo Teca Teatro.

“A gente acredita que essa colaboração entre os continentes é fundamental”, diz Fagundes. “Fazer curadoria de peças da Ásia é muito mais complexo do que da Europa. E é muito mais caro trazer artistas da China do que da França.”

Festivais brasileiros estabelecidos como a MITsp nunca apresentaram peças chinesas, e Fagundes diz que também está tentando aproximá-los.



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Turismo e Viagem

Voo cancelado após paralisação de Heathrow: quais os direitos dos passageiros? | Turismo e Viagem


✈️A companhia aérea é obrigada a oferecer o reembolso da passagem ou encontrar um voo alternativo, chamado de “re-routing”. O novo voo deve ser o mais próximo possível da viagem inicial ou em uma data posterior, se o passageiro assim decidir, mas ficando sujeito à disponibilidade neste caso.



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Isa Marcondes comemora anúncio da construção de passarela na MS-156


A tão aguardada passarela sobre a rodovia MS-156 está mais próxima de se tornar realidade. O governador Eduardo Riedel atendeu indicação da vereadora Isa Marcondes (Republicanos) para a construção da estrutura no trecho que liga os bairros Jardim Harrison de Figueiredo e Jardim Guaicurus. 

Em um vídeo publicado recentemente, Isa Marcondes conversou com o secretário de Estado de Infraestrutura, Guilherme Alcântara, que confirmou o lançamento da licitação para a obra, marcado para o final do mês de abril. 

Desde o início de seu mandato, a vereadora tem cobrado ações para garantir a segurança dos pedestres que transitam pelo local. A indicação para a realização de estudos técnicos sobre a viabilidade da passarela foi enviada ainda no começo da gestão, reforçando a necessidade de melhorias na mobilidade urbana e na segurança dos moradores da região. 

“Esse pedido está sendo atendido para o povo douradense, pois são os cidadãos que pagam seus impostos e têm o direito a melhorias na infraestrutura e na segurança da cidade”, ressaltou Isa Marcondes.

Com a confirmação do processo licitatório, a expectativa é de que em breve a passarela possa ser construída, garantindo mais segurança e acessibilidade à população que diariamente precisa atravessar a rodovia.



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O Conde de Monte Cristo


Regé-Jean Page, galã da primeira temporada de Bridgerton, vai produzir e estrelar uma nova adaptação de O Conde de Monte Cristo. As infoermações são do Deadline.

Clássico da literatura escrito por Alexandre Dumas (Os Três Mosqueteiros), O Conde de Monte Cristo acompanha um jovem marinheiro falsamente acusado de traição que, após anos de prisão, escapa e busca vingança contra aqueles que o injustiçaram, tornando-se, por fim, o rico Conde de Monte Cristo.

“Uma narrativa ousada e aventureira com o coração é a razão pela qual entrei neste negócio, e é a espinha dorsal de tudo o que estamos fazendo”, disse Page em comunicado enviado à imprensa. “Trabalhando ao lado de colaboradores incríveis, a Mighty Stranger está construindo uma lista de projetos liderados pela criatividade que ampliarão as lentes culturais por meio do puro entretenimento. É por isso que estamos tão animados em trazer O Conde de Monte Cristo para o público global, revelando as profundezas do trabalho de Dumas de maneiras ainda não vistas.”

O livro já ganhou várias adaptações ao cinema, incluindo um filme de 2002 estrelado por Guy Pearce e Jim Caviezel. A última versão chegou aos cinemas no ano passado, com Pierre Niney no papel do protagonista e Matthieu Delaporte na direção.

A nova versão de O Conde de Monte Cristo ainda não tem data para chegar aos cinemas. Mais novidades do elenco devem ser anunciadas em breve, então fique ligados no Omelete para saber todas as informações sobre o longa!





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