Categorias
economia

EUA fazem “pressão inaceitável” sobre Groenlândia, diz líder da Dinamarca


Os Estados Unidos estão exercendo “pressão inaceitável” sobre a Groenlândia, disse a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, nesta terça-feira (25).

A declaração acontece antes de uma visita não solicitada de uma delegação de autoridades americanas ao território semiautônomo dinamarquês.

A visita deve acontecer de quinta-feira (27) a sábado (29) e incluirá uma passagem por uma base militar americana e uma corrida de trenós puxados por cães.

Ela será liderada por Usha Vance, esposa do vice-presidente dos EUA, JD Vance, e inclui o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, e o secretário de energia Chris Wright.

Nesta terça, o vice-presidente também afirmou que deve acompanhar o grupo.

Na segunda-feira (24), o presidente Donald Trump reiterou a ideia de que os EUA deveriam assumir controle da Groenlândia, dizendo que a ilha é importante para a segurança nacional dos EUA.

Frederiksen criticou a declaração, ressaltando que cabe ao povo da Groenlândia decidir seu futuro.

“Devo dizer que é uma pressão inaceitável colocada sobre a Groenlândia e a Dinamarca nesta situação. E é uma pressão à qual resistiremos”, pontuou a primeira-ministra às emissoras dinamarquesas DR e TV2.

“A visita claramente não é sobre o que a Groenlândia precisa ou quer. O presidente Trump é sério. Ele quer a Groenlândia. Portanto, (esta visita) não pode ser vista independentemente de qualquer outra coisa”, disse Frederiksen.

Ela observou ainda que a Dinamarca não se opôs aos laços com os Estados Unidos, citando um acordo bilateral de 1951 que estabeleceu os direitos dos EUA de se movimentarem livremente e construir bases militares na Groenlândia, desde que a Dinamarca e a Groenlândia sejam notificadas.

“Somos aliados. Não há nenhuma indicação nem na Dinamarca, nem na Groenlândia de que não queremos cooperação com os americanos”, ponderou.

Chefe do governo da Groenlândia critica visita

O chefe de governo interino da Groenlândia, Mute Egede, classificou a visita como uma “provocação”, pois coincide com as negociações de coalizão do governo e eleições municipais programadas para a semana seguinte.

Desde a visita privada de Donald Trump Jr., filho do presidente americano, à ilha em janeiro, o republicano tem discutido consistentemente a anexação da Groenlândia pelos EUA e pedido aos groenlandeses a se juntarem aos Estados Unidos.

Pesquisas mostraram que a maior parte da população local se opõe à anexação.

Ainda assim, Kuno Fencker, parlamentar da Groenlândia pelo partido nacionalista e fortemente pró-independência Naleraq, que ficou em segundo lugar nas eleições gerais de 11 de março, saudou a visita das autoridades dos EUA, dizendo que é “uma honra e um forte sinal de respeito”.

“Eles são bem-vindos na Groenlândia”, afirmou ele à agência de notícias Reuters, acrescentando que não havia entrado em contato com a administração Trump sobre a visita.

Brian Hughes, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, destacou que a delegação tem como objetivo “aprender sobre a Groenlândia, sua cultura, história e pessoas”.



Veja matéria completa!

Categorias
economia

Tebet afirma acreditar que Selic poderá começar a cair no 2º semestre


A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que a taxa básica de juros no Brasil é elevada, mas justificou que o fator externo complicou muito o cenário. No entanto, ela afirmou acreditar que os juros poderão cair ainda este ano.

“Dependendo da política externa. Essa nós não controlamos, mas dependendo dela. Estamos assim, com toda a tranquilidade, controlando as contas públicas. Tenho a impressão de que já no segundo semestre deste ano poderemos começar a ter uma queda, ainda que mínima, dos juros no Brasil; não na próxima, mas nas outras decisões do Copom”, disse.

Tebet participa do programa Bom Dia, Ministra, da EBC. Ela disse que, enquanto ministra, não tem de achar nada sobre a política monetária, mas no particular poderia comentar.

“Há um fator que veio para tumultuar um pouco e estamos nesse momento conflituoso que foi o fator da eleição do presidente Trump. Temos de aguardar ainda o que está vindo da política externa. O mundo nunca esteve tão conflitado também, tantas tensões”, avaliou.

A ministra ponderou que é preciso um tempo para avaliar como ficarão as relações comerciais após a intensiva de Trump.

“Acredito que algo em torno de 30 dias, talvez nós tenhamos, pela parte da política externa, uma acomodação, um entendimento mais claro de qual é a nova ordem econômica que está sendo colocada por esse que é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, que são os Estados Unidos”, disse.

Do lado interno, ela reconheceu que a questão das contas públicas é um fator de preocupação para o Banco Central, que cita o fiscal em suas comunicações.

Ela rechaçou, no entanto, o impacto das medidas anunciadas pelo governo, como o consignado privado e a ampliação da isenção do IR, como fatores de pressão para a alta dos juros.

Maioria dos empreendedores teme cenário econômico em 2025



Veja matéria completa!

Categorias
economia

Argentina leva vantagem no histórico contra o Brasil jogando em casa; veja


Argentina e Brasil se enfrentam nesta terça-feira (25), às 21h (de Brasília), pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.

O jogo acontece no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

Os rivais já se enfrentaram 37 vezes em solo argentino, com os “hermanos” levando vantagem no histórico contra a Seleção Brasileira.

A Argentina foi mandante contra o Brasil em 37 jogos.

Os “hermanos” venceram 15 vezes, contra 10 vitórias da Seleção Brasileira. Ainda aconteceram outros 12 empates.

O ataque argentino também marcou mais gols: 59 contra 44.

Arte com o histórico da Argentina como mandante contra o Brasil
Argentina leva vantagem contra o Brasil como mandante • Foto: Sofascore

O Brasil não vence a Argentina como visitante nas Eliminatórias da Copa há 16 anos.

A última vitória aconteceu em 2009, no Gigante de Arroyito, em Santa Fé. Na ocasião, a Seleção venceu por 3 a 1.

Luisão e Luís Fabiano, duas vezes, marcaram para o Brasil, enquanto Jesús Dátolo descontou para os “hermanos”.



Veja matéria completa!

Categorias
economia

Dr. Kalil avalia saúde de Lula para as eleições de 2026: “tem condições“


O cardiologista e apresentador do CNN Sinais Vitais, Roberto Kalil Filho, que lidera há mais de 20 anos a equipe médica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou sobre as condições de Lula para disputar as próximas eleições.

Segundo o Dr. Kalil, o presidente tem condições para disputar as eleições em 2026 e, em caso de vitória, teria capacidade para comandar o país por mais um mandato.

Os comentários do médico de Lula aconteceram durante uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira (24).

Quando questionado sobre a idade avançada do presidente durante as próximas eleições, Kalil comentou sobre a situação atual da saúde de Lula.

“Ele tem todas as condições de disputar uma eleição, de exercer o cargo. O presidente é uma pessoa saudável e que se cuida”

Roberto Kalil Filho

O chefe da equipe médica de Lula também foi perguntado sobre a cirurgia de dezembro de 2024, dois meses após a queda no banheiro do Palácio da Alvorada.

“Tiveram os problemas de saúde, como todos nós temos, mas esse último não foi doença, foi um acidente. Isso não o impedirá de qualquer campanha ou futuro governo, se ele evidentemente for reeleito”, disse Kalil.

O cardiologista também comentou sobre a rotina de exercícios físicos do petista, afirmando que ele “nunca deixou de fazer exercício”. Para Kalil, qualquer cidadão que tem essa rotina de cuidados, o estado de saúde é aprimorado.

Lula completa 81 anos em 27 outubro de 2026. Se reeleito, o presidente deixará a presidência da República aos 85 anos de idade.



Veja matéria completa!

Cookie policy
We use our own and third party cookies to allow us to understand how the site is used and to support our marketing campaigns.

Hot daily news right into your inbox.