O prazo para se inscrever no Encceja 2025 termina nesta sexta-feira (2).
As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela página oficial do programa, destinado aos jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade adequada e querem obter a certificação desses níveis de ensino.
Não é necessário pagar nenhum tipo de taxa. A exceção é para quem se inscreveu na edição de 2024, não fez as provas de todas as áreas do conhecimento e não justificou a ausência até o dia 28 de março. O mesmo vale para quem justificou, mas teve a solicitação indeferida.
A cantora Nana Caymmi, que fez sucesso na década 1960, é considerada uma das grandes vozes do país. Ela ficou conhecida ao interpretar sucessos como “Resposta ao Tempo”, “Não se Esqueça de Mim” e “Suave Veneno”.
Nana Caymmi nasceu em 29 de abril de 1941, filha do compositor Dorival Caymmi com a cantora Stella Maris. Dorival ficou conhecido por composições clássicas como “O que é que a Baiana Tem”, “Maracangalha” e “Saudade de Itapoã”.
Ela começou sua carreira ao participar da faixa “Acalanto” do pai em um dueto. Dorival compôs a música como uma canção de ninar para a filha.
O primeiro disco da cantora foi lançado em 1965, com o nome “Nana”. Segundo o Instituto Memória Musical Brasileira, Nana gravou 31 álbuns de estúdio e três projetos em DVD.
Em 1966, ela venceu a fase nacional da primeira edição do Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, ao cantar a faixa “Saveiros”, do irmão Dori Caymmi com Nelson Motta. Junto com Dori, ela chegou a fazer turnês.
Durante a década de 1960, ela ficou ainda mais conhecida e fez aparições em programas de televisão com outras celebridades da época, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Toquinho e Maria Bethânia.
O poder da voz de Nana Caymmi foi reconhecido em 1976, quando ela recebeu o Troféu Villa-Lobos de Melhor Cantora do Ano, pela Associação Brasileira de Produtores de Disco.
Ao longo de sua carreira, Nana Caymmi foi indicada a quatro Grammys Latinos. Ela ganhou em sua primeira indicação, em 2004, pelo álbum “Para Caymmi, de Nana, Dori e Danilo”, na categoria de Melhor Álbum de Samba/Pagode.
O acordo de minerais entre os EUA e a Ucrânia é uma parceria econômica completa que permitirá ao presidente norte-americano Donald Trump negociar com a Rússia em bases mais fortes, disse nesta quinta-feira (1) o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Assinado na quarta-feira (30), o acordo dará aos EUA acesso preferencial a novos acordos de minerais ucranianos e financiará investimentos na reconstrução da Ucrânia.
O acordo mostrará à “liderança russa que não há diferença entre o povo ucraniano e o povo americano, entre nossos objetivos”, disse Bessent em entrevista à Fox Business Network.
“O povo americano não ganha dinheiro se os ucranianos não prosperarem. Então, agora estamos totalmente alinhados em termos econômicos. E, mais uma vez, acho que este é um sinal forte para a liderança russa e dá ao presidente Trump a capacidade de negociar com a Rússia em bases ainda mais sólidas”, afirmou.
“Esta é uma parceria econômica total. Não se trata apenas de terras raras, mas também de infraestrutura e energia. Portanto, há uma oportunidade para ambos os lados realmente ganharem”, acrescentou Bessent.
O acordo estabelece um fundo de investimento conjunto para a reconstrução da Ucrânia, enquanto Trump tenta garantir um acordo de paz na guerra de três anos entre russos e ucranianos. Ele foi assinado em Washington após meses de negociações, às vezes tensas, com a incerteza persistindo até o último momento.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) conceda ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais denunciados o acesso integral às provas coletadas no inquérito do plano de golpe.
A decisão é de quarta-feira (30) e o ministro deu cinco dias para que a PF possa informar o meio mais adequado para garantir o compartilhamento das informações. Após essa definição, a corporação terá mais cinco dias para disponibilizar todo o material.
“A Polícia Federal deverá manter sigilosos eventuais documentos, mídias, áudios e vídeos que contenham fatos íntimos e ligados à vida privada de todos os denunciados. Nesse caso, o juízo deverá ser comunicado e as Defesas deverão realizar requerimentos específicos”, afirmou a decisão do ministro.
A decisão atende pedido feito pelas defesas de Bolsonaro, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e do ex-ministro Augusto Heleno.
“Imediato acesso à íntegra do conjunto probatório colhido no curso das investigações e, especialmente, ao conteúdo integral dos celulares e outras mídias apreendidas e parcialmente utilizadas pela acusação”, pediu a defesa de Bolsonaro.
As defesas têm solicitando, desde o início do processo, acesso integral aos autos que embasaram o indiciamento e a denúncia dos acusados.
O acesso integral aos autos inclui o conteúdo de celulares e computadores apreendidos durante as investigações, além de documentos físicos, registros de entrada e saída dos palácios da Alvorada e do Planalto, entre outros elementos reunidos pela Polícia Federal.
Autorização de testemunhas
Na mesma decisão, o ministro autorizou o depoimento de todas as 15 testemunhas indicadas por Bolsonaro no processo sobre um suposto plano de golpe.
Dentre os que serão ouvidos pela Primeira Turma da Corte estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes; o ex-ministro Eduardo Pazuello e o ex-vice-presidente Hamilton Mourão.
Em março, o STF tornou réus Jair Bolsonaro e outros sete acusados de participarem de uma tentativa de golpe de Estado.
Eles passaram a responder criminalmente por formação de organização criminosa armada, tentativa de derrubar à força o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e ameaça, além de destruição de bem tombado.
A Procuradoria-Geral da República aponta que Bolsonaro sabia da existência do plano chamado Punhal Verde Amarelo, que incluía ações para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Moraes.
A PGR também afirma que o ex-presidente tinha conhecimento da chamada “minuta do golpe”, um decreto preparado para legitimar a intervenção militar e romper a ordem constitucional.