Ataques israelenses na noite de sexta-feira (2) tiveram como alvo as proximidades da zona rural de Damasco e Hama, as duas na Síria, informou a agência de notícias estatal síria Sana, sem fornecer mais detalhes.
Os repetidos ataques de Israel à Síria funcionam como um aviso aos novos governantes islâmicos em Damasco, vistos como uma potencial ameaça para sua fronteira.
Israel não confirmou os ataques desta sexta-feira (2).
Ataques seriam preventivos
O Exército israelense informou anteriormente que os ataques visavam a infraestrutura militar da Síria, incluindo quartéis-generais e armazéns com armas e equipamentos.
Os bombardeios mais recentes começaram a ser feitos depois que combatentes islâmicos, majoritariamente sunitas, derrubaram o ditador Bashar al-Assad do governo sírio, em dezembro.
Mais cedo nesta sexta-feira, Israel bombardeou uma área perto do palácio presidencial em Damasco, no aviso mais claro até agora às novas autoridades da Síria.
Israel também bombardeou a Síria com frequência quando o país era governado por Assad.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou nesta sexta-feira (2) à CNN que a agricultura brasileira passou a ser “desejada no mundo todo” depois da imposição das tarifas recíprocas de Donald Trump.
Segundo o ministro, as disputas tarifárias desencadeadas pela nova gestão norte-americana abriram espaço para que o Brasil se tornasse fornecedor estratégico de alimentos para diversos países.
“Agora, em razão dessas brigas tarifárias a partir da eleição do novo presidente dos Estados Unidos, a agricultura brasileira passou a ser desejada no mundo inteiro”, declarou o ministro à CNN durante a Agrishow 2025, maior feira de agronegócio a céu aberto do mundo, realizada em Ribeirão Preto (SP).
De acordo com Teixeira, nações que antes compravam produtos agrícolas dos EUA estão buscando alternativas em mercados mais estáveis — e o Brasil aparece como uma das principais opções.
O ministro reforçou que o Brasil não está envolvido em disputas comerciais e, por isso, pode ocupar o espaço deixado por países afetados por sanções e tarifas.
“A agricultura brasileira está entre as maiores do mundo, que fornece alimentos para o povo brasileiro, mas cada dia mais para o mundo”, disse.
Teixeira também abordou outro tema de discussão na feira, considerado central para o setor: o financiamento agrícola. Ele disse que o governo está em diálogo para definir o novo Plano Safra, previsto para ser lançado em junho. “Vamos estabelecer programas de aproximação para o Plano Safra do ano que vem”, afirmou.
A cantora Nana Caymmi será velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a partir das 8h30 desta sexta-feira (2). Aos 84 anos, ela morreu nesta quinta-feira (1).
A cerimônia ocorre até às 12h no Centro do Rio. Em seguida, o corpo da artista será sepultado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, às 14h.
O falecimento de Nana foi informado pelo irmão, Danilo. Segundo ele, Nana ficou nove meses internada na Casa de Saúde de São José, na zona Sul do Rio, e passou por um “processo muito doloroso”, com “várias comorbidades”.
Nana Caymmi começou sua carreira artística na década de 1960 e se tornou uma das maiores artistas do cenário musical brasileiro, com sucessos como ‘Resposta ao tempo’, ‘Não se esqueça de mim’ e ‘Suave Veneno’. Ela era filha do cantor e compositor Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris.
Em 2016, a cantora passou por uma cirurgia de remoção de um tumor na parte externa do estômago, afastando-se dos palcos. Já em 2019, gravou um disco com a obra de Tito Madi, e, no ano seguinte, outro com canções de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
Aviso do velório e sepultamento de Nana Caymmi. • Reprodução
Ela começou sua carreira ao participar da faixa “Acalanto” do pai em um dueto. Dorival compôs a música como uma canção de ninar para a filha.
O primeiro disco da cantora foi lançado em 1965, com o nome “Nana”. Segundo o Instituto Memória Musical Brasileira, Nana gravou 31 álbuns de estúdio e três projetos em DVD.
Em 1966, ela venceu a fase nacional da primeira edição do Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, ao cantar a faixa “Saveiros”, do irmão Dori Caymmi com Nelson Motta. Junto com Dori, ela chegou a fazer turnês.
Durante a década de 1960, ela ficou ainda mais conhecida e fez aparições em programas de televisão com outras celebridades da época, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Toquinho e Maria Bethânia.
O poder da voz de Nana Caymmi foi reconhecido em 1976, quando ela recebeu o Troféu Villa-Lobos de Melhor Cantora do Ano, pela Associação Brasileira de Produtores de Disco.
Ao longo de sua carreira, Nana Caymmi foi indicada a quatro Grammys Latinos. Ela ganhou em sua primeira indicação, em 2004, pelo álbum “Para Caymmi, de Nana, Dori e Danilo”, na categoria de Melhor Álbum de Samba/Pagode.