O drama policial francês, “Dossier 137”, foi ovacionado no Festival de Cannes. Ao ser exibido pela primeira vez, no 3º dia de evento, o filme que é dirigido por Dominik Moll foi aplaudido de pé durante oito minutos.
Segundo o portal americano Deadline, os aplausos ainda poderiam ter continuado, mas as pessoas foram conduzidas para fora do cinema pouco antes da marca de 12 minutos para que o filme pudesse ser liberado para a próxima exibição.
O filme é estrelado por Léa Drucker como uma policial da Corregedoria designada para investigar um caso envolvendo um jovem gravemente ferido durante uma manifestação tensa e caótica em Paris.
Embora ela não encontre evidências de violência policial ilegítima, o caso toma um rumo pessoal quando ela descobre que a vítima é de sua cidade natal.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga uma grave denúncia de estupro envolvendo uma paciente internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, localizado na Penha, Zona Norte da capital. O caso teria ocorrido entre a noite de quarta-feira (14) e a madrugada desta quinta-feira (15), dentro da unidade hospitalar.
Segundo relato da vítima, um técnico de enfermagem teria abusado sexualmente dela durante um procedimento de higiene íntima. De acordo com o depoimento prestado à polícia, o profissional aproveitou o momento para tocar suas partes íntimas. Horas depois, já na madrugada, o homem teria retornado ao leito e ameaçado a paciente, afirmando que injetaria um líquido em seu corpo caso ela relatasse o abuso à direção do hospital. Em seguida, o técnico de enfermagem colocou o órgão genital na boca da paciente, culminando com a ejaculação do agressor.
A direção do Hospital Getúlio Vargas foi comunicada sobre o ocorrido e acionou a Polícia Civil. O suspeito foi identificado e conduzido à 22ª Delegacia de Polícia (Penha), onde negou as acusações. Ele permanece detido sob investigação.
Na manhã desta quinta-feira (15), o delegado titular da 22ª DP, Leandro Gontijo, esteve no hospital para colher o depoimento da vítima, que segue internada, mas será transferida para outra unidade hospitalar, onde continuará seu tratamento médico. Também foi solicitado a coleta de material biológico para perícia. Outras testemunhas, incluindo profissionais de saúde da unidade, serão ouvidas nos próximos dias.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) e a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV) informaram que repudiam o episódio denunciado por familiares da paciente e que o caso envolveu um profissional terceirizado que atuava na unidade.
O posicionamento da pasta também afirma que, “assim que tomou conhecimento do caso, na manhã desta quinta-feira (15), a direção do hospital acionou a polícia, comunicou à Secretaria e à Fundação Saúde, gestora da unidade, para que todas as medidas cabíveis fossem adotadas. Uma equipe do hospital acompanhou a família na delegacia. A Fundação Saúde já determinou à empresa terceirizada o desligamento imediato do funcionário”.
A Secretaria ainda ressaltou que está à disposição das autoridades policiais para colaborar com as investigações e uma equipe multidisciplinar foi designada para prestar apoio e acompanhamento psicológico à paciente e à família.
Um caixão caiu de um carro funerário em movimento na última quarta-feira (14). A cena foi registrada por um motorista que passava pelo local. No vídeo é possível ver o caixão caído no chão no meio do cruzamento.
Veja as imagens:
Logo depois, dois homens aparecem levantando a urna para colocá-la novamente no carro.
Em nota, a funerária Plaste Vida informou que não havia corpo dentro da urna no momento do incidente e que o caixão não sofreu danos.
Alerta: o texto abaixo é a descrição de um trecho do documentário “Baila, Vini” e contém spoilers.
Nesta quinta-feira (15), a Netflix lançou “Baila, Vini”, produção que conta a trajetória de sucesso e superações do atacante brasileiro.
O documentário começa abordando os momentos difíceis na adaptação de um jovem de 18 anos a um “novo mundo” na Espanha. No Real Madrid, o jogador teve um início complicado e acabou sendo “rebaixado” para o Time B dos Merengues.
As críticas contra Vinicius Júnior começaram a aparecer em todos os lugares, até mesmo dentro do elenco merengue.
Em 2020, na partida do Real Madrid contra o Borussia Monchengladbach pela Champions League, o francês Karim Benzema foi flagrado conversando com Ferland Mendy e pedindo para que o lateral não tocasse a bola para Vini, pois ele estava “atrapalhando e jogando contra”.
Na época, fãs de Vini Jr. invadiram as redes sociais de Benzema pedindo respeito ao craque brasileiro.
Em “Baila, Vini”, Karim admite ter dito a frase, mas não deu muita relevância ao tema.
“São coisas do futebol, coisas normais. Ele é como um irmão mais novo, então posso falar essas coisas. Para mim, nesse jogo, ele não se saiu bem. Fiquei zangado com o que ele fez em campo, porque sei que é melhor que isso”, afirmou o atacante que joga atualmente no Al-Ittihad.
Na documentário da Netflix, Vini relembra o caso e reforça a amizade construída com Benzema nos tempos de Real Madrid.
“Benzema conversou comigo e afirmou que havia dito aquilo pois estava de ‘cabeça quente’, pois sabia do meu potencial. Desde o meu primeiro dia aqui (no Real), ele foi quem mais me ajudou”, disse Vinicius Júnior.
Parceria de sucesso
Depois do início conturbado, Benzema e Vini se entenderam muito bem dentro de campo, empilhando taças com a camisa do Real Madrid.
Juntos pelos Merengues, a dupla disputou 192 partidas, com 122 vitórias, 34 empates e apenas 36 derrotas.
Karim Benzema e Vinicius venceram 8 títulos comandando o ataque madrilenho. Entre eles, a Champions League na temporada 2021/2022.
Arte com os números de Benzema e Vini juntos no Real Madrid • Foto: Sofascore
Detalhes de “Baila, Vini”
Foram quase 305 horas gravadas pela equipe de produção, isso sem incluir material de arquivo, muitos fornecidos pela equipe do próprio jogador, que o documentaram por anos.
O conteúdo do documentário teve seis meses de pré-montagem e mais seis meses de montagem. Ao longo de um ano e meio, foram 107 diárias no total e as gravações terminaram em dezembro de 2024.
A produção teve 58 entrevistados, entre eles o técnico Carlo Ancelotti, os ex-jogadores Ronaldo e Roberto Carlos, além de companheiros de Real Madrid como Rodrygo, Courtois e Bellingham.
A Netflix acompanhou Vini Jr. em sete países: Brasil, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, Catar, Marrocos e França.
Ao fim do documentário, os fãs do jogador se sentem mais íntimos do atleta, tendo acesso ao ambiente e rotina e um ídolo do futebol mundial, algo que não poderíamos imaginar há alguns anos.
“Baila, Vini” é a história de evolução, transformação e sucesso de quem carrega a bandeira e nome do Brasil por todo o mundo, com uma sede de vitória cada vez maior.
É o maior camisa 7 do futebol brasileiro atualmente. E se for chorar, manda áudio.
BAILA, VINI. O documentário sobre a vida e a temporada mais desafiadora da carreira de Vini Jr. chega no dia 15 de maio. ⚽️💎 pic.twitter.com/nwgommRiiD
Um grupo de ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcam nesta quinta-feira (15) em São Paulo para tratar dos impasses envolvendo a remoção de centenas de famílias da Favela do Moinho, no centro da capital paulista.
A reunião vai envolver secretários da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) e acontece em meio ao impasse entre o governo de São Paulo e a Superintendência de Patrimônio da União (SPU) sobre a desocupação da comunidade.
A visita deve contar com representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República (interlocutora de movimentos sociais), dos ministérios da Gestão e Inovação, das Cidades, da Secretaria de Comunicação Social (Secom) e do Ministério das Cidades.
A agenda está dividida em dois encontros simultâneos.
Enquanto o ministro das Cidades, Jader Filho, deve participar de uma reunião no Palácio dos Bandeirantes com o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, representantes da comitiva federal — incluindo o secretário nacional de Habitação, Augusto Henrique Alves Rabelo, e técnicos do Ministério da Gestão — farão uma visita ao terreno do Moinho.
A equipe que irá ao Moinho vai relatar de lá a situação, em tempo real, para os que participam da reunião na sede do governo paulista. Está prevista uma entrevista coletiva após o encontro no Palácio dos Bandeirantes.
A visita ocorre em um momento de tensão. A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) do governo paulista está demolindo casas desocupadas na área, que pertence à União.
Protestos de moradores contrários à desocupação aconteceram nesta quarta-feira (14).
A operação para remover as famílias do Moinho envolvem meses de discussões entre os governos estadual e municipal e movimentos sociais.
Na terça-feira (13), um ofício da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), como informou a CNN, indicava aval do governo federal à “descaracterização” das moradias, muitas delas precárias, de famílias que tivesses aderido “voluntariamente” ao programa das gestões locais.
Na noite da mesma terça-feira, porém, uma nota do Ministério da Gestão suspendeu a cessão do terreno onde fica a Favela do Moinho, sob alegação de que o governo Lula “não compactua com qualquer uso de força policial contra a população”.
Segundo o governo do estado, a maior parte das famílias aceitou a proposta de se mudar para unidades habitacionais fora da comunidade.
A Secretaria de Habitação afirma que o local registra alta incidência de tuberculose, infestação de escorpiões, risco de incêndios e serve de base de apoio para o tráfico de drogas que atua na Cracolândia.
A medida causou incômodo nos governos estadual e municipal diante da complexidade do processo de remoção, dos meses de negociação e dos riscos de segurança envolvendo a retirada – autoridades apontam até ameaças de criminosos contra famílias que aceitam deixar o local para viverem em outras áreas regularizadas.
Fontes disseram à CNN na quarta-feira (14) que representantes do governo Lula tentavam desde cedo abrir novos canais de negociação com a gestão Tarcísio para contornar a tensão política envolvendo a Favela do Moinho. A reunião desta quinta-feira (15) é mais uma etapa nesse sentido, segundo o governo.
Os comentaristas José Eduardo Cardozo e Ana Amélia Lemos discutiram, nesta quarta-feira (14), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se o puxão de orelha do presidente Lula a ministros, pelo vazamento de uma reclamação da primeira-dama Janja a Xi Jinping sobre o TikTok, traz desgastes ao governo.
Para a jornalista e ex-senadora Ana Amélia Lemos, a repercussão da intervenção de Janja no encontro bilateral ofuscou uma viagem que tinha uma agenda impecável até então. “A relevância da visita acabou ficando de lado.”
Ana Amélia também avalia que Lula errou ainda mais ao revelar que pediu o envio de um representante chinês para discutir questões digitais.
Já o comentarista José Eduardo Cardozo rejeitou a ideia de que o comentário de Janja seria uma gafe e minimizou o impacto do episódio no governo.
“A primeira-dama não pode se manifestar? Onde é que está a gafe? Se fosse uma situação oficial, não um jantar, seguramente a manifestação seria uma ofensa ao protocolo. Mas num jantar, eu acho que perfeitamente normal”.