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Irmãos que ficaram com corpo de pai por meses em casa são transferidos


Os irmãos presos por esconder o corpo do próprio pai, de 88 anos, durante meses dentro da casa onde a família morava, na Zona no Norte do Rio de Janeiro (RJ), foram transferidos para unidades psiquiátricas nessa sexta-feira (23/5). Agora, a Justiça decidirá se eles continuarão sob custódia ou se vão responderão em liberdade.

Veja o momento da prisão dos irmãos:


Entenda o caso

  • Marcelo Marchese d’Ottavio e Tania Conceição Marchese d’Ottavio foram presos em flagrante pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ).
  • Eles foram detidos por uma equipe da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador), na quarta-feira (21/5), pelo crime de ocultação de cadáver.
  • Os investigadores descobriram que os irmãos mantiveram o corpo do próprio pai dentro de casa durante meses. O cadáver já se encontrava em estado de esqueletização.
  • A PCRJ verificou que a vítima, identificada como Dário Antonio Raffaele d’Ottavio, recebia dois benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – um de aposentadoria e um de pensão por morte –, que somavam mais de R$ 5 mil por mês.

A PCRJ suspeita que o corpo tenha sido mantido dentro dessa casa por motivos financeiros de interesse dos filhos de Dário. Vizinhos da família denunciaram o caso à polícia, pois não viam o idoso há meses.

Delegado à frente das caso, Felipe Santoro afirmou que a linha de apuração do crime está sob análise, com chance de ser considerada mais de uma hipótese investigativa. “A delegacia não descarta a possibilidade de homicídio, por exemplo”, afirmou.

A polícia aguarda, também, a conclusão dos laudos de exames periciais, que poderão atestar a causa da morte de Dário e o tempo aproximado do óbito.



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DEFRON encontra mais droga em caminhonete apreendida na fronteira


A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON), localizou, na manhã de segunda-feira (19), uma nova carga de entorpecentes ocultos em uma caminhonete que já havia sido apreendida anteriormente pelo Departamento de Operações de Fronteira (DOF), durante a Operação Protetor.

A nova apreensão foi resultado de uma inspeção minuciosa realizada por policiais da DEFRON em uma oficina mecânica de Dourados (MS), após surgirem indícios de que o veículo poderia conter outros compartimentos ocultos, preparados para o transporte de drogas.

O veículo já havia sido interceptado no mês anterior, ocasião em que foram encontrados 120 tabletes de pasta base de cocaína e um tablete de cloridrato de cocaína, escondidos em um fundo falso na carroceria. Na oportunidade, o condutor, H. S. V., de 27 anos, foi preso em flagrante.

Desta vez, durante a nova vistoria, os policiais localizaram mais 21 tabletes de pasta base de cocaína, totalizando 23 quilos da droga. Segundo estimativas, o prejuízo causado ao crime organizado ultrapassa R$ 1,2 milhão.

A ação reforça o trabalho técnico, persistente e qualificado desempenhado pela DEFRON no combate ao tráfico de drogas, sobretudo na região de fronteira com o Paraguai, onde o fluxo de entorpecentes é intenso e requer constante vigilância.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros envolvidos e esclarecer se há ramificações da organização criminosa responsável pelo transporte das drogas.



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Conferências Livres fortalecem participação comunitária e elencam propostas para evento municipal – CGNotícias


Com a participação de lideranças, usuários e representantes de entidades, o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SAS) encerrou, esta semana, as Conferências, que têm o objetivo de levantar propostas para a 16ª Conferência Municipal de Assistência Social, que terá como tema “20 anos do SUAS: construção, proteção social e resistência” e ocorrerá nos dias 25 e 26 de junho na Universidade Uniderp.

Os eventos foram realizados em Cras das sete regiões de Campo Grande para debater o tema apresentado e levantar as propostas que serão encaminhadas ao evento principal, além de servirem como um momento de reflexão e avaliação sobre como vem ocorrendo as políticas públicas do setor.

Além de reunir representantes da sociedade, as conferências também contam com a participação de diferentes gestores, trabalhadores de diversos níveis, e, em especial, movimentos e fóruns de usuários do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

“A escuta e a participação de todos, são fundamentais para a análise, proposição, construção, avaliação e consolidação desta política pública em Campo Grande, especialmente no contexto do Sistema Único de Assistência Social e de sua gestão democrática e participativa. São momentos estratégicos para refletir e avaliar coletivamente os avanços alcançados, identificar desafios e formular propostas que garantam o fortalecimento do SUAS diante de diferentes conjunturas”, pontuou a secretária-adjunta de Assistência Social e Cidadania, Inês Mongenot, durante a realização da última Conferência Livre, no Cras Vida Nova.

Em todos os eventos, os participantes foram divididos em grupos para a elaboração das propostas, discutidas com base em eixos temáticos, abordando temas como financiamento, benefícios socioassistenciais e controle social.

Marcando presença pela segunda vez das Conferências Livres, a dona de casa Ivone Oliveira, participante do grupo de idosos do Cras Vida Nova, disse que seu grupo debateu melhorias de infraestrutura para a região e para a aldeia localizada no território, onde moram 40 famílias. “É muito bom para nós, porque a gente tem oportunidade de falar, de responder, de perguntar e de pedir alguma coisa também. Eu gostei, foi maravilhoso porque eu não tenho estudo, então eu gosto de ouvir, de aprender coisas novas”, disse.

Também com foco na infraestrutura do bairro, a dona de casa Kezia Domingos dos Santos contribuiu com sugestões direcionadas à iluminação e saneamento básico da região. “Foi a minha primeira vez e achei muito interessante, nunca tinha participado, nunca tinha ido, não sabia que tinha essa reunião em dois a cada dois anos, mas foi muito interessante eu poder participar, dar as minhas opiniões e contribuir para a melhoria do meu bairro”, ressaltou.

Após as considerações de cada grupo, as sugestões são reunidas para encaminhamentos no evento de junho. O objetivo é avaliar a política de assistência social e definir diretrizes para o Suas nos próximos dois anos, subsidiando diagnósticos da realidade territorial e local, identificando dificuldades e situações de desproteção social, além de contribuir para o aprimoramento do Sistema Único de Assistência Social.

Oportunidade única

De acordo com a superintendente de Gestão do Suas, Marcilene Rodrigues, em 2025, o marco dos 20 anos do SUAS oferece uma oportunidade singular para revisitar a trajetória, reafirmar seus princípios, diretrizes e planejar o futuro à luz das necessidades e demandas no campo da proteção social.

“O processo conferencial é um percurso privilegiado de diálogo democrático e participação social, onde sua realização demonstra o compromisso do município com a transparência, governança e com a gestão democrática, além de fortalecer o controle social e a responsabilidade dos gestores com as pessoas”, frisou.  

Confemas

As conferências de Assistência Social acontecem a cada dois anos e tem como objetivo, criar um espaço democrático de discussão e avaliação de preposição das prioridades para as políticas públicas com a participação dos diversos representantes do governo e da sociedade civil organizada.

A última Conferência aconteceu em 2023 e teve como tema “Reconstrução do SUAS: O SUAS que temos e o SUAS que queremos” e teve como foco cinco eixos, que abordaram desde financiamento para a garantia dos direitos socioassistenciais até a importância dos benefícios socioassistenciais e o direito à garantia de renda como proteção social na reconfiguração do SUAS.

“As Conferências Livres são um espaço para que a sociedade civil, usuários, trabalhadores, entidades sociais e outros interessados, possam participar da discussão e tomada de decisões sobre a política pública de assistência social. É um momento importante de reflexão para garantir que a política de assistência social atenda às necessidades e demandas da população e que contribua de forma efetiva com a garantia dos direitos sociais”, concluiu a secretária de Assistência Social e Cidadania, Camilla Nascimento. 





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Boulos já sonda nomes para ministério antes mesmo de ser nomeado


Antes mesmo de ser nomeado por Lula como ministro, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) já começou a sondar pessoas para integrarem sua possível equipe na Secretaria-Geral da Presidência.

A sondagem, segundo apurou a coluna, tem sido feita por interlocutores de Boulos em nome do deputado. Foram abordados quadros do PSol com experiência em outros ministérios do governo.

 

4 imagensGuilherme Boulos é o candidato de Lula em São PauloGuilherme Boulos (PSol) apareceu com 29% no último DatafolhaFechar modal.1 de 4

Guilherme Boulos

DANILO M. YOSHIOKA/METRÓPOLES @danilomartinsyoshioka2 de 4

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Guilherme Boulos é o candidato de Lula em São Paulo

Leandro Paiva/Campanha Boulos4 de 4

Guilherme Boulos (PSol) apareceu com 29% no último Datafolha

Leandro Paiva/Divulgação

Além de sondar pessoas para sua futura equipe, Boulos também inicou  uma espécie de “mapeamento” no próprio ministério para conhecer a estrutura da pasta e do governo.

Uma das estruturas que chamou a atenção do psolista foi a da Secretaria Nacional de Juventude. Boulos pretende usar a secretaria para melhorar a mobilização em torno do governo.

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Como a coluna  vem noticiando, o deputado do PSol está cotado para substituir Marcio Macedo (PT) na Secretaria-Geral. O psolista, inclusive, topou abrir mão da reeleição em 2026 para se tornar ministro de Lula.

Interlocutores dizem que Boulos topou ir para o governo Lula agora, porque estaria “no anonimato” e com o “mandato apagado” na Câmara após as eleições municipais de 2024 em São Paulo.

Em 2022, quando se elegeu para a Câmara, Boulos teve mais de um milhão de votos. Com a votação, superou Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e se tornou o deputado mais votado no estado.

Aliados do psolista preveem, contudo, que Boulos não alcançaria essa messma votação em 2026, justamente por causa de sua atuação mais apagada na Câmara.



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Conselho de Odontologia paga R$ 1 milhão em diárias a presidente


Presidente do Conselho Regional de Odontologia do Paraná (CRO/PR), o cirurgião-dentista Aguinaldo Coelho de Farias recebeu R$ 1,1 milhão em diárias e ajudas de custo entre os anos de 2019 e 2024, de acordo com processo movido pelo Sindicato dos Odontologistas do Paraná. O profissional é alvo de uma ação civil pública impetrada pelo sindicato na Justiça Federal, que aponta ainda irregularidades na reforma da sede do CRO/PR e nos pagamentos feitos a Farias.

Segundo o processo, a análise dos relatórios dos repasses feitos ao presidente do CRO/PR demonstrou “um padrão de pagamentos frequentes e de valores elevados, sem a devida transparência quanto à finalidade e necessidade dessas despesas”. No total, conforme a entidade, Farias recebeu R$ 125,6 mil em 2019; R$ 135,5 mil em 2020; R$ 147,2 mil em 2021; R$ 176,3 mil em 2022; R$ 207,9 mil em 2023 e R$ 309,1 mil em 2024.

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Reforma da sede do CRO/PR pe questionada por sindicaro

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Contratocom epresa foi firmado em 2024 pelo valor de R$ 2 milhões

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Conselho Regional de Odontologia do Paraná fez pagamento milionário em diárias

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Presidente do Conselho de Odontologia do Paraná recebeu R$ 1 milhão em diárias, diz sindicato

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“Esses valores, somados ao longo dos anos, representam um montante significativo de recursos públicos, chegando a um total de R$ 1.101.987,49, diluídos em 611 pagamentos, cuja legalidade e moralidade são questionáveis, especialmente considerando que o segundo requerido já recebe remuneração como professor com dedicação exclusiva na UFPR”, argumenta o documento.

“Todos esses pagamentos foram autorizados pelo terceiro requerido, Guilherme Fernandes Graziani, na qualidade de tesoureiro do CRO/PR, que, como responsável pela ordenação de despesas em conjunto com o presidente, tinha o dever legal de verificar a legalidade e a moralidade dos pagamentos, mas optou por autorizar despesas de legalidade e moralidade questionáveis, concorrendo diretamente para o prejuízo ao erário”, aponta a ação.

Acúmulo de cargos

Na ação civil impetrada contra o CRO/PR, o Sindicato dos Odontologistas do Paraná acusa o presidente da entidade de acumulação ilegal de cargos. Segundo a denúncia, além de comandar a seccional do Conselho Federal de Odontologia (CFO) no estado, Aguinaldo Coelho de Farias atua como professor com dedicação exclusiva na Universidade Federal do Paraná e preside o Conselho Deliberativo do Club Athletico Paranaense.

“No caso em tela, a acumulação ilegal de cargos pelo segundo requerido [Farias] viola frontalmente as normas que regem o regime de dedicação exclusiva dos professores das universidades federais, notadamente o artigo 20, §2º, da Lei nº 12.772/2012, configurando ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública”, argumenta o sindicato.

A coluna tentou contato com o presidente do CRO/PR, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.

Acusações

O processo aberto pelo sindicato reúne documentos que apontam um superfaturamento de até 2.200% no valor de materiais utilizados na obra de reforma da sede do CRO/PR, além de um pagamento duplicado de R$ 820 mil à empresa contratada, a Techfair Obras e Soluções Tecnológicas Ltda.

O contrato, firmado em 2024, previa, segundo a ação, que “a empresa Techfair seria responsável pelo fornecimento de todos os materiais necessários à execução da obra, estando esses custos já incluídos no valor global de R$ 2.040.000,00”.

No entanto, a Techfair teria apresentado quatro notas fiscais — anexadas ao processo — no valor total de R$ 820 mil, referentes à venda de materiais e equipamentos ao CRO/PR. O sindicato argumenta que esses valores já estariam contemplados no contrato original. “A empresa Techfair emitiu as notas fiscais nº 3, 4, 5 e 6 de 2024, cujo valor somado chega a R$ 820.614,89. Em todas, o objeto indicado foi a venda de materiais, equipamentos, EPIs e ferramentas ao CRO/PR para a execução da obra”, diz a petição.

“Esses valores representam um pagamento em duplicidade, uma vez que o contrato original já previa o fornecimento de todos os materiais necessários à execução da obra”, sustenta o sindicato.

Nas notas fiscais emitidas pela Techfair, o sindicato identificou a cobrança de preços até 2.200% acima dos praticados no mercado. A ação apresenta como exemplo uma lata de tinta esmalte comprada pela empresa.

“O CRO/PR adquiriu por R$ 2.522,79 o item ‘SUV-BASE ESMALTE SINTÉTICO 3,2 L ACE NS’, totalizando R$ 7.568,37 em três unidades. Uma breve pesquisa em sites mostra que o mesmo produto, com as mesmas especificações, tem preço unitário de R$ 106,48 — ou R$ 319,44 no total. Ou seja, houve superfaturamento de aproximadamente 2.200%”, aponta o documento.

Outro exemplo citado é o de uma marreta de cinco quilos com cabo, comprada por R$ 3,4 mil. O mesmo item, segundo a pesquisa, custa R$ 280,90 no varejo. “Ou seja, houve superfaturamento de cerca de 1.300%”, destaca.

Afastamento do presidente

Na ação, o Sindicato dos Odontologistas do Paraná requer o afastamento do presidente do CRO/PR, Aguinaldo Coelho de Farias; do tesoureiro, Guilherme Fernandes Graziani; do secretário-geral, Claudenir Rossato; bem como dos demais membros da diretoria, conselheiros titulares e suplentes.

O processo também solicita a suspensão do contrato com a Techfair, o embargo da obra, a quebra de sigilo bancário e a indisponibilidade dos bens dos dirigentes e dos empresários Altamar da Silva Freitas Queiroz e Raphael Pelinson Azevedo, no valor de R$ 1,8 milhão. A entidade requer ainda a apuração dos crimes de peculato, prevaricação, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, pagamento irregular em contrato administrativo e sonegação fiscal.

O CFO, que repassou ao CRO/PR R$ 1,1 milhão dos R$ 1,9 milhão gastos com a obra até o momento, enviou nota à coluna na qual negou irregularidades na reforma e classificou a denúncia do sindicato como “narrativas inverídicas” e “suposições caluniosas”.

“Nota de esclarecimento

A Diretoria do Conselho Regional de Odontologia do Paraná tomou conhecimento de que o Sindicato dos Odontologistas do Paraná, por meio de seus diretores, ingressou com uma ação civil pública questionando supostas irregularidades no processo de reforma da sede do CRO/PR, em Curitiba.

A Diretoria do Conselho vê com tranquilidade e bons olhos colocar à disposição toda a documentação regular que faz parte deste processo, pois isso permite demonstrar a lisura e a idoneidade do processo, além de possibilitar que a comunidade odontológica e a sociedade em geral conheçam os fatos verdadeiros, uma vez que todas as licitações realizadas pela Autarquia ocorrem em ambiente governamental aberto e de acesso público, sendo conduzidas nos exatos termos da Lei de Licitações, conforme o Processo 001/2024, disponível no Portal da Transparência do CRO/PR.

Causa estranheza o fato de a ação ter sido protocolada na Justiça justamente às 23h30 de uma sexta-feira, quando não há expediente na Justiça ou no Conselho, impossibilitando esclarecimentos imediatos. É conhecida a prática desses artifícios por parte do sindicato, que, em anos eleitorais, recorre a narrativas inverídicas, sem nunca ter comprovado suas alegações anteriores.

Cabe ressaltar que não é a primeira vez que o Sr. Fabiano Sfier de Mello ou o sindicato ingressa com processos contra a Diretoria e o CRO/PR, tentando tumultuar o processo eleitoral, sem ter obtido êxito em nenhuma das ações.

Mais ainda, comprova-se a má-fé com a disseminação, já no sábado pela manhã, em redes sociais e por WhatsApp, de acusações falsas e caluniosas de pagamento em duplicidade e improbidade administrativa, sem qualquer apreciação judicial, distorcendo os fatos e alterando o contexto de documentos para criar uma narrativa com aparência de ilegalidade.

Reforçamos que todas as licitações da Autarquia ocorrem em ambiente governamental aberto e de acesso público, conforme a Lei de Licitações, como no Processo 001/2024. Todos os pagamentos realizados à empresa vencedora do certame foram feitos após conferência das medições da obra e com supervisão técnica da equipe de fiscais e gestores do contrato.

Esclarecemos ainda que o valor da licitação é de R$ 2.095.573,90, dos quais foram pagos, conforme o andamento da obra, R$ 1.933.134,35. Houve repasses financeiros do Conselho Federal de Odontologia no valor de R$ 1.172.306,79, tudo conforme a Decisão CFO 56/2023 (PROINFA) e com rigorosa apresentação de documentos. Todos os pagamentos e empenhos feitos pelo CRO/PR são destinados exclusivamente à empresa vencedora da licitação, jamais a terceiros.

Assim, após a exposição dos fatos e comprovada a idoneidade dos acusados, serão tomadas medidas judiciais, cíveis, administrativas e criminais contra os responsáveis pela disseminação de inverdades com o objetivo de desmoralizar a entidade e seus dirigentes.”



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Prefeitura entrega neste sábado (24) Arena Esportiva e revitalização da Praça do Jardim Itamaracá – CGNotícias


A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Fundação Municipal de Esportes (Funesp), realiza neste sábado (24), às 8h, a entrega da Arena Esportiva do Jardim Itamaracá, localizada na Rua Padre Mussa Tuma, 1205. A nova estrutura faz parte do programa “MS Bom de Bola” e tem como objetivo oferecer oportunidades de esporte e lazer a crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade social.

A arena modular conta com quadra de futebol society, quadra de areia, parquinho infantil, academia ao ar livre, arquibancada e iluminação em LED. O investimento foi de R$ 343,8 mil.

Além da arena, a Prefeitura também entrega a Praça do Jardim Itamaracá, que receberá o nome “Deus é Dez”. O local passou por ampla revitalização, com investimento de R$ 569.523,91. Foram executadas melhorias como a reforma do campo de futebol, instalação de alambrados no campo e na quadra, implantação de academia ao ar livre, iluminação, bancos, lixeiras e arquibancada.

Durante o evento, será realizada a cedência da praça para a Associação Projeto Deus é Dez, presidida por Suelen Martines Rejala Meira. A associação desenvolve o Projeto Esporte Resgatando Vidas, que atende cerca de 120 crianças e adolescentes com treinos de futebol society, futsal e futebol de campo.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Prefeitura, que está entregando sete arenas esportivas em diferentes regiões da capital. Até o momento, já foram inauguradas as estruturas nos bairros Dom Antônio Barbosa, Coophavila II e Coophatrabalho. O projeto é realizado em parceria com a Secretaria Especial de Articulação Regional (Sear), a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), e conta com o apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

#ParaTodosVerem A imagem de capa mostra a Arena Esportiva do Dom Antônio, inaugurada no mês passado.





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Veja os cheques recebidos em esquema por juiz da decisão em 16 minutos


O juiz Glauco Coutinho Marques, além de ser alvo de uma operação que apura o uso de decisões judiciais para fraudar descontos de aposentados, é investigado na operação Pote de Ouro, por suspeita de ter recebido uma “mesada” com valores provenientes de desvio de recursos públicos da saúde de uma cidade da Paraíba.

A coluna teve acesso a documentos da operação que trazem imagens dos cheques recebidos pelo juiz.

Veja:

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Fotocópioa de cheque incluída em documentos da operação Pote de Ouro

Reprodução2 de 2

Fotocópioa de cheque incluída em documentos da operação Pote de Ouro

Reprodução

As fotocópias estão incluídas em um documento do Ministério Público da Paraíba.

Segundo o MP, os cheques foram depositados na conta de titularidade de Glauco Marques, em janeiro de 2016, “tendo as cártulas sido apresentadas na Agência do Banco do Brasil em Gurinhém/PB”.

Além disso, aponta o MP, foram identificados, durante análise de quebra de sigilo, “outros prováveis cheques emitidos pelo integrante da organização criminosa, para pagamento da mesada” à esposa de Glauco. São citados pelo menos três cheques, com valores que variam entre R$ 6.800 e R$ 13.800. Dois deles não foram pagos por “falta de fundos”.

Um deles, de R$ 6.800, não teve a cópia da cártula encontrada, mas “o valor correspondente foi depositado na conta de titularidade de Glauco Coutinho Marques, em transação bancária efetuada no caixa da agência Cruz das Armas, da citada instituição financeira, datada de 08/06/2016”.

Segundo o MP, “no que tange à responsabilidade criminal do Juiz de Direito, Glauco Coutinho Marques, e beneficiário direto do desvio de rendas públicas dos cofres da Prefeitura de Itabaiana/PB, também resta abundantemente comprovada”.

Pote de Ouro

A operação Pote de Ouro apura desvio de dinheiro público em Itabaiana (PB), a cerca de 70 km da capital João Pessoa, e cerca de 30km de Gurinhém, comarca onde Glauco atuava como juiz. A esposa do juiz também é investigada. Ambos negam, por meio da defesa, qualquer envolvimento no esquema.

Segundo as apurações, a esposa do juiz, então Secretária de Saúde do município, faria parte da organização criminosa que desviou valores da Prefeitura. Ela teria tido uma colaboração “decisiva” no esquema, que repassou verbas ilícitas ao o juiz Glauco Marques.

Os valores repassados a Glauco, diz o MP, têm origem no fundo municipal de saúde. O período compreendido pela investigação vai de 2013 a 2016.

Segundo narra o Ministério Público, a organização criminosa atuava por meio de divisão de tarefas e “desviou, sistemática e continuadamente, quantias vultosas da Prefeitura da referida cidade, inclusive, promovendo a dissimulação (lavagem) dos valores extraviados”.

FACHADA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA - METRÓPOLES

Decisão em 16 minutos

Como mostrou a coluna, o magistrado também é um dos investigados na operação Retomada e entrou na mira do Ministério Público da Paraíba após dar vários decisões em favor de associações. A defesa nega qualquer envolvimento do juiz.

O juiz é citado em documento da operação como “figura central” dos fatos investigados e contra quem recaem “as suspeitas de manipulação de atos de jurisdição”. A defesa nega qualquer ilícito.

Documento da operação obtido pela coluna mostra como um grupo de empresários, entidades, advogados e servidores atuava junto ao Judiciário para conseguir decisões favoráveis contra os interesses de aposentados.

O juiz foi responsável por uma decisão relâmpago que, por sua rapidez, chamou a atenção dos investigadores. No caso, ele levou apenas 16 minutos para decidir em um processo.

“Em alguns casos, aliás, tamanha foi a velocidade no curso do processo que, entre o protocolo inicial e o julgamento, passaram-se apenas poucos minutos, como ocorreu com o processo em que a petição inicial foi aviada às 11h10 do dia 08 de junho de 2024 (um sábado) e a sentença foi prolatada às 11h26 do mesmo dia”, diz um dos documentos da apuração.

Em fevereiro de 2025, no entanto, a Justiça anulou a decisão relâmpago. Ao analisar o mesmo processo e os mesmos documentos que Glauco Marques, a juíza verificou que “os possíveis associados, em sua maioria, não têm vínculo algum com a comarca de Gurinhém, sequer com o Estado da Paraíba, pois residem em outros Estados da Federação.”

Defesa

A defesa do juiz Glauco afirmou que “os valores recebidos pelo Sr. Glauco Coutinho Marques, ora questionados naquela ação, referem-se a pagamentos realizados como forma de quitação de empréstimos pessoais anteriormente contraídos pela sua esposa”.

Também destaca que tanto Glauco, quanto sua esposa, “jamais tiveram conhecimento da suposta origem ilícita dos cheques utilizados para tais pagamentos” e “sequer conhecem” o suposto operador do esquema que teria assinado os cheques.

Ele afirma que tanto a defesa escrita no processo, quanto os depoimentos colhidos na investigação mostra que a esposa do juiz “frequentemente prestava auxílio financeiro” a um dos suposto integrantes do esquema por meio de empréstimos, dada a proximidade de ambos e a “restrição bancária” do mesmo.

“Todos os cheques citados correspondem a pagamentos de empréstimos diversos e decorrem dessa relação privada e familiar e não de desvio de renda pública. Não se tinha conhecimento de qualquer origem ilícita e os cheques não eram nominais”.

A defesa afirma ainda que, em determinada ocasião, Glauco colocou seu nome no cheque como destinatário e fez o depósito diretamente no caixa (por se tratar da mesma agência do titular do cheque), “para garantir a rápida compensação, pois em outras oportunidades, foi repassado a sua esposa cheques sem provisão de fundos.

Segundo ele, nem Glauco ou sua esposa receberiam qualquer um desses cheques se soubessem que o emitente era pessoa “inidônea e autor de transações ilícitas”.

“Seria muita ingenuidade acreditar que mesmo sabendo do ilícito, os investigados fizeram depósito das cártulas em sua própria conta bancária”, afirmou à coluna.

“Reiteramos a confiança na Justiça e na elucidação dos fatos, certos de que a verdade prevalecerá”, disse.

Sobre a operação Retomada, que investiga os descontos contra aposentados, a defesa do juiz Glauco Marques afirmou que o juiz sempre esteve disponível para contribuir com a Justiça e nega todas as imputações feitas na representação do Ministério Público, que resultaram no afastamento do cargo de juiz.

O advogado também cita que o processo está sob sigilo, mas destaca que “não há uma única prova ou ao menos indícios que determinem qualquer ligação ou mesmo afetividade e amizade entre Glauco e os advogados das referidas associações”.

“O que se tem, na verdade, é um juiz que, em sua judicatura, homologou acordos entre a associação citada e seus próprios associados, e deferiu liminares que por vezes não foram sequer revogadas pelo Egrégio Tribunal de Justiça da Paraíba”, afirma.

De acordo com o advogado, após o cumprimento de “dezenas de cautelares, inclusive, buscas e apreensões, não se olvidou qualquer transação bancária efetivada em favor do juiz, ou mesmo conversas entre os envolvidos”.

A defesa diz ainda que, apesar das centenas possíveis ações identificadas pela investigação, pouco “mais de uma dezena destes processos” ficaram sob responsabilidade do juiz.



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Quarto dia do “Primt Itinerante” registra desistências da fila e organização de candidatos para a segunda-feira  – CGNotícias


A penúltima edição do “Primt Itinerante” mostrou candidatos mais conscientes a respeito da importância da documentação necessária para a seleção do Cadastro Reserva do Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho. Ação que ocorreu na Rua da Praia, 631, no Coophavila II, com a presença já de pessoas na fila, três horas antes da abertura do portão do CRAS (Centro de Referência em Assistência Social).

Unidade que recebeu, nesta sexta-feira, (23), não apenas moradores do bairro, mas de diversas áreas de Campo Grande, como foi o caso de Erica Stadler, de 55 anos que veio do Novos Estados para a triagem. 

“Tive já uma oportunidade no programa, o que me faz agora querer voltar. A estrutura dada ao beneficiário é muito boa e significa uma ajuda para a pessoa depois se inserir em uma empresa. E o grande diferencial pra isso são os cursos que recebemos”, falou a candidata, que gostaria de ter ido no primeiro dia da ação, porém teve que resolver outros compromissos adiando assim a sua tentativa. 

Realidade igual a de Edmilson Rodrigues Parras. Com a visita da Funsat mais perto da sua casa, ele aproveitou para tirar dúvidas sobre a analise dos documentos requisitados, assim como o próprio funcionamento do evento. “Agora sabendo, vou me preparar para ir em um dos dois endereços onde será na segunda-feira.  Pra mim foi ótimo conseguir essas informações, antes de ir para um compromisso que já estava marcado. E como na semana que vem é o último dia, vou priorizar a minha manhã na data só pra isso”, disse o morador de 46 anos, um dos 121 atendidos no evento. 

Cuidado que Juliana da Silva Moreira  (29 anos) teve antes de pegar a fila. “Na Televisão vi o alerta para arrumar mas a  documentação.  Importante para não perder a viagem!”, relatou a moradora do Jardim Caiobá. 

Mesma localidade da qual saiu Liliane de souza (29 anos). “Excelente essa opção da Funsat vir até a nossa região. Se não fosse assim eu poderia vir fazer a inscrição”, comentou. 

Facilidade que também agradou Aparecida Leite de Lima, que conseguiu, pela primeira vez, concorrer ao Cadastro Reserva. “Todo mundo que eu perguntei me falou bem do Primt. E quem esta precisando tem que ir atrás. Fiz as entrevistas, estou bem confiante, e agora é aguardar”, declarou a moradora do Jardim Aquarius, de 59 anos. 

Vivência a experiência de forma inédita também foi Viviá Machado Araripe da Silva (58 anos), que veio do Conjunto União. “Madruguei na porta para não ficar sem a senha.  Depois que iniciaram achei o atendimento muito bom e rápido. Gostaria que mais serviços viesse até nós nos bairros. A maioria das pessoas vivem fora do Centro, onde está a Funsat”, destacou.

Opinião semelhante a de Anderson Rocha da Cruz. “Tenho uma experiência de trabalho que pode ajudar a Prefeitura, então acho que existe a possibilidade de ser chamado. Se a maior demanda é para o serviço pesado, estou pronto, só depende agora de me chamarem”, comentou o morador do Jardim São Conrado, de 43 anos.

Última data do circuito terá dois eventos

Confira as agendas do “Primt Itinerante” na segunda-feira (26):

26 de maio (próxima segunda-feira)
CRAS Canguru – 60 senhas
Rua dos Topógrafos , 1175. Jd. Canguru

26 de maio (próxima segunda-feira)
CRAS Moema – 60 senhas
Rua Querubina Garcia Nogueira , s/nº, Residencial Recanto dos Rouxinóis.

Requisitos para a seleção de beneficiários 

O recrutamento de beneficiários segue as definições da Lei Municipal  nº 7074/23, e é direcionado a selecionar pessoas que atuem em atividades como a conservação de logradouros públicos, serviços administrativos, além da preparação de áreas públicas para a realização de eventos. 

Na eventualidade  do candidato já ter feito parte do quadro do Primt, é preciso que ele já tenha se desligado, há mais de seis meses. Se for uma inscrição inédita, basta o perfil estar dentro de requisitos específicos, como. Por exemplo, o de estar desempregado de uma colocação formal, por um tempo superior a 180 dias.

O cadastro no programa também exige que o novo beneficiario tenha idade entre 18 e 67 anos, esteja inscrito no CadÚnico (Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal) e possua uma renda familiar per capta não ultrapasse o valor de ½ (meio) salário mínimo vigente. É obrigatória ao candidato a apresentação de documentos pessoais, como RG, CPF, comprovante de residência e a Folha Resumo do NIS (Número de Identificação Social).

Outra questão importante aos interessados, é a regra de que apenas um membro por família pode estar ligado ao Primt  O programa também é submetido a um regime de cotas, sendo 5% do total para pessoas negras, 5% para PCD (Pessoas com Deficiência), 5% para mulheres que passaram por violência doméstica, 3% aos egressos do Sistema Penitenciário e outros 3% reservados ao pessoas portadores do TEA (Transtorno do Espectro Autista).

O subsídio destinado aos matriculados nesta política pública é de um salário mínimo, uma cesta básica e alimentação nos dias de trabalho. Além disso, o inscrito recebe o mínimo 40 horas/aula de capacitação profissional, em cursos ou palestras. Todo inscrito, obrigatoriamente já passou antes pela condição de Cadastro Reserva do programa.

Mais informações na Central (67) 4042-0585, pelo Ramal 5933 (Serviço Social), das 7h às 11h e das 13h às 17h.





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Menina de 9 anos descobriu câncer ao tentar fazer dancinha do TikTok


São Paulo – Quando tinha 7 anos, Ysabella Santos Cavalcante gravou um vídeo para o TikTok, escondido dos pais e, durante o registro, caiu e bateu as costas no chão. Para evitar uma bronca, não comentou nada com o pai, Gustavo Maia Cavalcante, 40, e com a mãe, Estefane Kerolen Domiciano Santos, 36, com os quais reside no Guarujá, litoral paulista, além do irmão, de 16 anos.

O acidente não pôde ser ocultado por muito tempo. Durante quatro dias após a queda, a menina teve febre, vomitou e, porque os sintomas não passavam, foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em 9 de novembro de 2022.

A vida dela e da família mudou desde então. No hospital, um grande tumor foi identificado na região torácica da criança, atualmente com 9 anos, que segue tratando o Neuroblastoma grau 4 (considerado de estágio avançado).

6 imagensCriança trata câncer desde o 7 anos Criança mantém o bom humor e positividade Tratamento exige dedicação integral dos pais Pai de Ysabella perdeu emprego por conta de dedicação ao tratamento Mãe perdeu comércio eletrônico por priorizar saúde da filhaFechar modal.1 de 6

Família mudou rotina após diagnóstico da doença

Arquivo Pessoal 2 de 6

Criança trata câncer desde o 7 anos

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Criança mantém o bom humor e positividade

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Tratamento exige dedicação integral dos pais

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Pai de Ysabella perdeu emprego por conta de dedicação ao tratamento

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Mãe perdeu comércio eletrônico por priorizar saúde da filha

Arquivo Pessoal

Tratamento pesado

Da UPA, Ysabella foi transferida para o Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, de onde foi encaminhada para o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci), na capital paulista, em 18 de novembro daquele ano.

“Já no Itaci, fizeram o diagnóstico completo. O câncer tinha se originado no tórax, mas já tinha se alastrado para os ossos e medula”, explicou o pai ao Metrópoles. As sessões de quimioterapia de Ysabella começaram em 8 de dezembro de 2022 e, desde então, os pais se desdobraram para levar a criança do Guarujá para São Paulo.

Até o momento, a garota já foi submetida a quimioterapia, radioterapia, a uma cirurgia para a retirada do tumor primário (no tórax), além de um transplante de medula. Antes do câncer, ela já fazia acompanhamento médico, porque nasceu com somente um rim.

Desemprego e dívidas

“Como faltei algumas vezes do trabalho [para levar a filha ao hospital], mesmo com atestado, fui demitido e minha esposa também acabou ficando sem emprego. Então, faço bicos e, também, fazemos campanhas pedindo ajuda na internet, apesar de algumas pessoas nos criticarem por isso.”

Gustavo trabalhava em uma marmoraria durante o dia, além de atuar como músico no período noturno. O tratamento intensivo de Ysabella impediu a frequência dos serviços, gerando dívidas, como o atraso no pagamento até de contas básicas, como a luz. A esposa mantinha um comércio on-line, que foi encerrado em decorrência da atenção demandada pelo tratamento da filha.

Por mês, incluindo as viagens de ida e volta para São Paulo, assim como o custeio da alimentação e higiene da menina, a família gasta por volta de R$ 12 mil. Além dos bicos e doações, Gustavo acrescentou contar com a ajuda da mãe, em algumas ocasiões.

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Sem energia elétrica

No retorno da mais recente viagem à capital paulista, por volta das 18h30 de quinta-feira (23/5), a família constatou que a casa, no bairro Vila Zilda, no Guarujá, estava sem eletricidade. A distribuição de luz foi cortada e o relógio medidor lacrado, como mostra uma postagem de Gustavo em uma rede social.

“Quando a gente pede ajuda e as pessoas desconfiam, pensam que é mentira, tá aqui ó. Pra Ysa não ficar sem o tratamento, a gente deixa de pagar algumas coisas”, compartilhou Gustavo, mostrando o relógio de luz lacrado.

Ele explicou à reportagem que, para evitar os cortes, pagava sempre uma conta, deixando outras atrasadas. Essa dinâmica, porém, teria mudado, segundo explicado por um atendente da Neoenergia Elektro ao pai de Ysabella. A empresa, acrescentou Gustavo, está ciente da doença da menina e, por isso, cobra menos pelo consumo de eletricidade na casa.

Criança pede ajuda (veja)

 

Isso não impediu o corte, para o desespero dos pais — porque, no congelador, havia R$ 50 mil em medicamentos, para ajudar na imunidade de criança, debilitada por conta do tratamento agressivo ao qual é submetida.

Os medicamentos não foram perdidos, conforme relatado por Gustavo, nessa sexta-feira (23/5). Os alimentos comprados exclusivamente para a dieta da garota, porém, precisaram ser jogados fora, acrescentou.

Apesar das dificuldades, a família segue se esforçando para garantir o tratamento que, segundo o Gustavo, não tem prazo para ser concluído.

Emocionado, ele afirmou que a filha vende pulseirinhas, para “ajudar no pagamento das contas”. “Quem nos dá força e incentiva a não desanimar é a Ysa. Ela sempre foi uma criança animada, com uma ótima energia, e não perdeu isso mesmo com a doença. Ela também dá força para outras crianças em tratamento, falando para elas não perderem a fé”, disse, com a voz embargada.

O que diz a Neoelergia

A Neoenergia afirmou, em nota encaminhada à reportagem, que a família de Ysabella não estava cadastrada como “atendimento preferencial”.

A empresa acrescentou que desconhecia sobre a situação da criança, afirmando estar à disposição da família para “qualquer esclarecimento sobre o cadastro”.

Os pagamentos atrasados, disse ainda, foram quitados nessa sexta-feira (23/5), quando a energia foi restabelecida no imóvel, no período da tarde.

 





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