Confira a escala médica de plantão nas UPAs e CRSs neste domingo, dia 25 de maio de 2025.
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A construção de um gasoduto e uma termelétrica no Distrito Federal pode criar um monopólio no abastecimento de energia na capital do país. Dono da Termo Norte, a empresa responsável pelos dois empreendimentos, e envolvido em diversas polêmicas, sendo até investigado por corrupção, Carlos Seabra Suarez, o Rei do Gás, também é sócio da Termogás, que detém 75% das ações da Companhia Brasiliense de Gás (Cebgas).
A lei de criação da Cebgas define como objetivo da empresa a exploração, com exclusividade, do serviço de distribuição e comercialização de gás combustível canalizado.
De acordo com a empresa, atualmente, a companhia não é operacional, dependendo da implementação de um gasoduto e de uma termelétrica para manter o abastecimento. A Cebgas atuava exclusivamente na venda de Gás Natural Veicular (GNV), mas a atividade foi suspensa no ano passado.
“No momento, a empresa Cebgas encontra-se não operacional, sem atividades financeiras ou patrimoniais, visto que ainda não foi construído um gasoduto para fazer o transporte de gás para o DF e o aumento dos custos via transporte rodoviário, que inviabilizou a continuidade da operação de venda do GNV”, destaca a companhia em nota.
A construção do gasoduto e da térmica é o que viabiliza a empresa no DF. Com essa implementação, a Termo Norte, de Carlos Suarez, ficará responsável pela geração da energia no DF, enquanto a Termogas, também de Suarez, terá participação ativa na distribuição dessa energia.
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Ações da Cebgas
Cebgas/Divulgação2 de 2
Detalhamento das ações da Cebgás
Cebgas/Divulgação
A Cebgás é uma empresa de sociedade mista, quando combina capital público e privado. A parte pública pertence à Companhia Energética de Brasília (CEB), gerida pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O investimento privado ficou sob responsabilidade da Termogás, a partir da privatização da companhia em 2001 – um ano após a sua criação.
O quadro societário da Cebgas mostra que a Termogás é dona de 43% de ações ordinárias (ON) da companhia de abastecimento, e de 90,62% das ações preferenciais (PN) da empresa.
As ações ON dão direito a voto em assembleias, e as PN têm preferência em recebimento de dividendos. Dessa forma, a empresa de Suarez é a maior acionista disparada no investimento.
Atualmente, a rede energética do Distrito Federal é abastecida por eletricidade, gerada em usinas, como a de Furnas, e distribuída para as residências e comércios pela Neoenergia. Com o gasoduto, os moradores do DF poderiam ter o abastecimento canalizado a gás como fonte de energia.
A reportagem conversou com especialistas do setor que preferiram não se identificar para não se exporem. O entendimento é de que haveria uma monopólio, e que o custo impactaria no preço final que chega ao consumidor.
O monopólio, contudo, não seria novidade, já que o Rei do Gás é dono no papel de outras distribuidoras de gás natural.
O empresário baiano Carlos Seabra Suarez fundou, em 1976, a construtora OAS –seu sobrenome é representado pelo “S” da empresa, que se envolveu em diversas polêmicas, como denúncias de trabalho escravo e corrupção, sendo alvo de investigações da Lava Jato.
Influente na política, Suarez deixou a construtora e começou a expandir seus negócios para o setor de gás natural. Isso não impediu, no entanto, que ele fosse investigado na mesma operação que atingiu sua antiga empreiteira.
Suarez chegou a ter a conta suíça de uma de suas empresas, a Termogás Internacional, bloqueada por suspeita de usá-la para lavagem de dinheiro em propinas recebidas por ex-funcionários da Petrobras. O empresário acabou absolvido.
No Brasil, Suarez tem participação em oito distribuidoras estaduais de gás e autorização para operar ao menos cinco gasodutos.
A trajetória do Rei do Gás não se limita à administração de empresas e concessões. O empresário também se destaca por sua influência nos círculos políticos e pelo uso estratégico de articulações nos bastidores para viabilizar interesses comerciais.
No ano passado, Suarez foi um dos 100 maiores doadores de dinheiro em campanhas municipais.
Em nota, a Cebgas disse não ter participação na construção da termelétrica. No futuro, se construída a UTE, e caso haja viabilidade e excedente para comercialização, a Cebgas, em parceria, poderia atuar em caso de renovação da concessão, informou a empresa.
A reportagem procurou ainda a Termonorte e a Termogás, mas não teve resposta até a última atualização deste texto.
Ação da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Relação de Consumo) resultou na prisão de duas pessoas e ainda na apreensão 1.863 quilos de carne, em comércio clandestino de alimentos no município de Selvíria.
Após receber denúncia do setor de Repressão a Abates Clandestinos do Iagro, a Polícia Civil deslocou uma equipe e desde a madrugada de quinta-feira (22/5), passou a monitorar a fazenda de onde saia o gado clandestino abatido para venda a um açougue na cidade.
Após o abate, em meio a mata, a carne ficou acondicionada sem nenhuma higiene, em contato com a terra e insetos, além de mosquitos atraídos por sangue. A carne foi alocada em uma carroceria sem controle de temperatura ou qualquer aparato de higiene e, quando entregue no açougue, os agentes eram voz de prisão ao proprietário do açougue e ao homem que entregou a carne.
Os dois homens, tem idades de 48 e 55 anos. Durante a entrevista, descobriu-se que o homem que entregou a carne no açougue não era dono da fazenda, mas que compra animais de pouca qualidade e/ou saúde, abate e os vende em açougues e mercados da cidade.
Ao retornar a fazenda de onde partiu os animais abatidos o proprietário já havia se evadido, e será intimado para prestar declarações em breve.
A Polícia Civil acionou a Vigilância Sanitária e o Serviço de Inspeção Municipal de Selvíria, e identificou que o proprietário do açougue não possuía as licenças obrigatórias por lei para produção de alimentos, como linguiças artesanais, fracionamento e venda de carnes temperadas, recebendo voz de prisão por venda de produtos impróprio para consumo e em desacordo com a legislação vigente, que tem pena de um a cinco anos.
Grandes chances, mas nada de gols, esse foi o enredo que marcou o confronto entre Atlético – MG x Corinthians, neste sábado (24/5), na Arena MRV, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão, que optou por poupar os principais jogadores para o duelo na Sul-Americana, conseguiu criar as melhores oportunidades da partida e foi efetivo quando precisou se defender. No duelo entre alvinegros, o placar ficou em 0 x 0.
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Atlético e Corinthians ficaram no empate
Pedro Souza / Atlético2 de 3
Lyanco por pouco não foi expulso na partida
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Equipes criaram grandes chances mas não balançaram as redes
Pedro Souza / Atlético
Ambas equipes vinham de vitória pela Copa do Brasil no meio da semana. O Galo venceu o Maringá por 4 x 0, em Belo Horizonte; e o Corinthians eliminou o Novorizontino depois de vencer o adversário paulista por 1 x 0.
A melhor oportunidade da partida foi do atacante Rony, que ficou frente a frente com o goleiro Hugo Souza já dentro da pequena área. O defensor corintiano se esticou por inteiro e evitou o primeiro gol da partida.
Quem também teve uma grande chance foi Talles Magno. O jogador disparou sozinho para o ataque, e na hora da finalização, exagerou na força e chutou por cima.
Com o empate, o Atlético – MG segue na 10ª colocação e tem pela frente o Ceará na próxima rodada. A partida acontece no próximo domingo (1/6), na Arena Castelão, às 18h30. O Corinthians encara o Vitória, na Neo Química Arena, na mesma data e horário.