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Estudo de Impacto de Vizinhança em Bairro Jardim dos Estados será discutido em Audiência Pública nesta terça-feira (27) – CGNotícias


A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por intermédio da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), convida todos os interessados para a audiência pública que será realizada amanhã, 27 de maio, às 18h, no Auditório Engenheiro Nilo Javari Barém, localizado na sede da Autarquia – Rua Hélio de Castro Maia, 279 – Jardim Paulista.

O evento terá como objetivo apresentar e discutir o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) referente ao empreendimento multirresidencial com 48 unidades habitacionais (utilização de Outorga Onerosa do Direito de Construir – OODC), localizado nos lotes 15, 16 e B da Quadra 5, com frente para a Rua Alagoas, entre a Rua General Odorico Quadros e Rua Pedro Coutinho, Bairro Jardim dos Estados – Plaenge Empreendimentos Ltda. – Processo Administrativo n. 18.249/2025-67.

Conforme o Decreto n. 15.846, de 1º de março de 2024, além da participação presencial, os cidadãos poderão acompanhar a audiência pública, ao vivo, por meio do canal do YouTube da Educação Ambiental da Planurb.

Os documentos a serem discutidos na Audiência Pública estão disponíveis na Biblioteca Geógrafa Aparecida Lopes de Oliveira e no sítio eletrônico da Planurb, disponível no endereço eletrônico www.campogrande.ms.gov.br/planurb.

A Planurb reforça que a sociedade civil teve a oportunidade de contribuir com sugestões e propostas relacionadas ao EIV apresentado pelo empreendedor. Essas contribuições poderiam ser protocoladas presencialmente na sede da Autarquia, em horário comercial (7h30 às 11h e 13h às 17h30), ou enviadas para o e-mail sugestaoeiv@planurb.campogrande.ms.gov.br no período de 8 de abril a 5 de maio de 2025.

Serviço

Audiência sobre Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)

Data: 27 de maio de 2025

Horário: 18h

Local: Auditório Engenheiro Nilo Javari Barém – Planurb – Rua Hélio de Castro Maia, 279 – Jardim Paulista

Sítio eletrônico com os documentos a serem discutidos na audiência pública: www.campogrande.ms.gov.br/planurb.

Canal do YouTube: www.youtube.com/@educacaoambientalplanurbcg9987





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Vídeo: vulcão Kilauea, no Havaí, entra em erupção; lavas atingem 300 m


O vulcão Kilauea, no Havaí, entrou no  seu 23º episódio de erupção em toda a história, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. O fenômeno começou na tarde desse domingo (25/5) e terminou “abruptamente” às 22h25 (5h25, no horário de Brasília).

Veja imagens:

Colunas de lava irromperam de ambas as fontes do Kilauea durante este episódio. A fonte norte parou de entrar em erupção às 21h48 (14h48, no horário de Brasília). A fonte sul cessou as atividades aproximadamente às 22h25 (5h25, no horário de Brasília).

De acordo com o o Serviço Geológico, as fontes de lava da fonte norte atingiram alturas de mais de 300 metros e as da fonte sul chegaram a mais de 250 metros.

“A pluma eruptiva estava fortemente carregada de cinzas e atingiu pelo menos 1,5 mil metros de altura. Os fluxos de lava deste episódio cobriram cerca de metade do fundo da cratera Halema’uma’u, na parte sul de Kaluapele (caldeira de Kilauea)”, diz o Serviço.

A maioria dos episódios de erupção de lava desde 23 de dezembro de 2024 continuou por cerca de um dia e eles foram separados por pausas na atividade eruptiva que duraram pelo menos vários dias.

Atividade vulcânica começou nos anos 80

O vulcão entrou em erupção pela primeira vez em 1983. Em dezembro de 2005, uma parede de rochas se rompeu, formando um abismo de 18 metros à beira-mar. Desse local, um rio de lava do Kilauea fluiu, criando uma nova plataforma que se estendeu pela ilha.

O Kilauea é o vulcão mais ativo do mundo e faz parte de um grupo que inclue o Stromboli e o Etna (Itália), o Monte Érebo (Antártida) e o Piton de la Fournaise (ilha de Reunião, França).



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Ação conjunta localiza suspeito de facada que atingiu criança de 4 anos


Na tarde do último sábado (24/5), ação conjunta entre as polícias Civil e Militar resultou na prisão do autor de uma tentativa de homicídio que, por erro na execução, acabou ferindo criança de apenas quatro anos, em Bataguassu.

O caso teve início após o delegado plantonista ser informado sobre uma ocorrência envolvendo lesão corporal praticada com arma branca. As primeiras informações apontavam que a criança teria sido alvo de facadas, e que o autor estaria foragido.

Com a chegada das equipes ao local e após diálogo com familiares, foi esclarecido que o verdadeiro alvo era uma mulher, mas que a criança, que estava em seu colo, acabou sendo atingida acidentalmente.

Diante da gravidade dos fatos, a Polícia Civil organizou uma força-tarefa com apoio da Polícia Militar para capturar o indivíduo.

Após diligências em dois endereços, os agentes conseguiram localizar o autor em sua residência. Mesmo diante de resistência inicial, a equipe deu voz de prisão e conduziu o autor até a Delegacia de Polícia. No local dos fatos, foi realizada perícia técnica pela Polícia Científica, e a vítima, após atendimento médico, foi submetida a exame de corpo de delito.

Testemunhas também foram conduzidas à unidade policial para prestar depoimento. Devido à natureza da infração, o caso tramita sob segredo de justiça.



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Confira a escala médica de plantão nas UPAs e CRSs nesta segunda-feira (26/05/2025)


Confira a escala médica de plantão nas UPAs e CRSs nesta segunda-feira, dia 26 de maio de 2025.



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Carta psicografada de Marília Mendonça traz detalhes de arrepiar


O Brasil parou, chorou e ficou em luto como poucas vezes na história. A tragédia que tirou a vida de Marília Mendonça, em 5 de novembro de 2021, deixou um vazio profundo no coração dos brasileiros.

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Dona de uma voz inconfundível, carisma único e uma trajetória brilhante, Marília não era apenas uma cantora.

O médium Val Couto, conhecido por suas previsões envolvendo celebridades, divulgou uma carta psicografada que, segundo ele, seria de Marília Mendonça.

Leia a reportagem completa no TV Foco, parceiro do Metrópoles.



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Detran alerta que inscrição para CNH gratuita em redes sociais é golpe


O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) alerta a toda população do estado para um golpe que oferece inscrições para o CNH Social em troca de pagamento. Os golpistas oferecem inscrições para o programa CNH Social mediante pagamento de valores baixos que variam de 50 a 60 reais. O golpe é aplicado pelas Redes Sociais ou por e-mail.

O programa CNH MS Social, do Governo de Mato Grosso do Sul, oferecido pelo Detran-MS, não cobra nenhum valor por inscrição. As inscrições são abertas através de edital específico que é publicado no Diário Oficial do Estado.

O órgão ainda informa que no momento, não há nenhum edital de inscrição para o CNH MS Social aberto, mas estuda a possibilidade de abertura de um novo edital. “Estamos trabalhando em um novo edital, mas ainda não temos informações sobre quantidade de vagas, nem as datas”, explica a coordenadora do Programa CNH MS Social, Priscila Miyahira.

O Detran orienta que as pessoas consultem os canais oficiais do Governo do Estado, principalmente a assistente virtual Glória, que através do Whatsapp 3368-0500 permite acessar todas as informações.

As pessoas que já realizaram o pagamento de inscrições acreditando estar se inscrevendo para o CNH MS Social do Detran-MS, devem procurar a Polícia para um Boletim de Ocorrência.

Assistente Virtual

Com um visual moderno e acolhedor, a assistente virtual do Detran-MS, Glória, foi projetada para refletir a simpatia típica dos moradores de Mato Grosso do Sul.

Desenvolvida para se comunicar de forma clara, descomplicada e acessível, ela é capaz de realizar consultas de pontuação da CNH, verificar débitos de veículos registrados no Estado, emitir guias, consultar informações sobre golpes, fake news e até encaminhar o usuário para um atendimento humano, sempre que solicitado, tudo isso sem sair da conversa no WhatsApp.

A atendente virtual funciona 24 horas por dia para consultas de CNH e veículos. Já a emissão das guias, que no momento é realizada com suporte de atendentes humanos, está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, também pelo número (67) 3368-0500.



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Funsat anuncia 1.838 vagas de emprego em 147 profissões diferentes nesta segunda-feira (26) – CGNotícias


A Fundação Social do Trabalho (Funsat) oferece 1.838 oportunidades de emprego para 147 áreas profissionais diferentes nesta segunda-feira (26), em 198 empresas de Campo Grande. Entre as vagas oferecidas, há oportunidades para açougueiro (33); alimentador de linha de produção (17); assistente de cobrança (1); auxiliar de marceneiro (2); consultor de vendas (11); cuidador em saúde (5); encanador (2); fiscal na prevenção de perdas (13); operador de caixa (243); auxiliar de processo de produção (100). 

Quanto as vagas para as quais não há necessidade de experiência prévia, são anunciados 1.265 postos de trabalho, entre eles, vagas para auxiliar administrativo (3); atendente de padaria (22); auxiliar de limpeza (110); barbeiro (3) e servente de pedreiro (3). 

Já o público PCD (Pessoa com Deficiência) têm à disposição 7 vagas exclusivas: agente de saneamento (1); assistente administrativo (5); auxiliar administrativo (2); auxiliar de limpeza (1); auxiliar de linha de produção (1); porteiro (1) e vendedor interno (1).

A Fundação reforça que apenas trabalhadores com o cadastro em dia no órgão podem receber os encaminhamentos para entrevistas de emprego.

Confira todas as vagas disponíveis clicando aqui: https://www.campogrande.ms.gov.br/funsat/artigos/vagas-ofertadas/.

Tenha o cadastro em dia com a Funsat

O cadastro é feito presencialmente na Fundação, tendo em mãos o documento de identidade ou carteira de motorista, comprovante de residência, número do CPF e dados do histórico profissional.

A Funsat está localizada na Rua 14 de Julho, 992, Vila Glória, com horário de funcionamento das 7h às 17h, de segunda-feira a sexta-feira, inclusive no horário de almoço, realizando também outros serviços como solicitações para a emissão da carteira digital de trabalho, ativação do seguro-desemprego, ou, por exemplo, inscrição de cursos profissionalizantes promovidos pela Fundação. O telefone para contato é o (67) 4042-0585 / Ramal 5800.


#PraTodosVerem
: Na capa do release há uma foto que mostra a fachada da Funsat.





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Envelhecimento da população aumenta a necessidade de Home Care


O Brasil está envelhecendo. De 2000 a 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os brasileiros com 60 anos ou mais passaram de 15,2 milhões para 33 milhões. E, conforme projeção da fundação pública, o país pode ter 75,3 milhões de idosos em 2070, quando eles chegarem a 37,8% do total da população. Essa nova realidade impacta diretamente nos serviços de saúde.

Acompanhando esse contexto, a assistência domiciliar, mais conhecida como Home Care – serviço que complementa as intervenções hospitalares e/ou ambulatoriais -, também apresentou crescimento no Brasil.

Só em 2020, com o início da pandemia, a busca pela assistência domiciliar aumentou em 35%. Mesmo antes, o número de empresas de atendimento e internação domiciliar passou de 676, em junho de 2018, para 830 em dezembro de 2019, um aumento de 22,8%.

De acordo com o Censo da Atenção Domiciliar do Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (NEAD) 2021 e 2022, o setor é responsável por mais de 100 mil postos de trabalho e pelo atendimento de quase 346 mil pacientes por ano; sendo os idosos a maior parcela desse total.

Por isso, buscar um atendimento domiciliar de qualidade e humanizado para aqueles com mais idade na família é uma verdadeira obrigação; e para os demais, pode ser um salva-vidas em momentos de necessidade.

Há 12 anos no mercado, a YSM Health Care se destaca no cuidado de idosos tanto no próprio lar quanto em hospitais com atendimento especializado, oferecendo serviços de enfermagem, medicações via oral e endovenosa, banhos e higienização. Tudo com total conforto e segurança.

Sempre buscando tornar os pacientes em verdadeiros amigos para oferecer um atendimento personalizado e eficaz a cada um. “Para mim, um dos maiores feitos de uma empresa da área da saúde é quando um paciente sorri para a gente e nos agradece porque está feliz com o resultado”, afirma Ygor Santos de Melo, proprietário e CEO da YSM Health Care.

A sede da YSM Health Care está localizada no Brooklin, bairro nobre da cidade de São Paulo

Ampliação

Com uma equipe de cuidadores, auxiliares e técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos e fisioterapeutas, a YSM Health Care está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

A YSM pretende ampliar a área de atendimento para lugares onde não há atuação de Home Care, como o interior do Rio de Janeiro e de São Paulo. Com isso, o serviço de assistência domiciliar será ofertado com mais qualidade e eficácia no tratamento de idosos moradores de regiões mais carentes.

Além disso, a expansão do grupo para os EUA já é algo esperado dentro dos próximos anos. “Estamos em fase de análise para que possamos atender de forma segura e profissional os clientes. Após a formalização, a ideia é implantar uma unidade na Flórida e não atuar apenas com atendimentos de Home Care”, projeta.

Atendimentos

A YSM já se consagra no atendimento de diversos clientes importantes. Um deles foi a mundialmente famosa Anahí Giovanna Puente Portillo, ex-RBD. Ela foi atendida pelo grupo quando esteve no Brasil para uma turnê e teve um mal súbito.

“Na época, a famosa Mia dos Rebeldes foi cuidada pela YSM, com consulta, observação, acompanhamento e visitas, além de medicações”, revela Melo.

No período, a cantora estava sofrendo de uma crise de dor aguda na região abdominal e necessitava de medicações para o tratamento. “Após atendê-la, prestamos também cuidados à equipe da cantora que estava com suspeita de Covid na ocasião”, complementa.

Outro caso foi o do antigo proprietário da Copaza Descartáveis Plásticos, Domerval Zanatta, já falecido. Ele foi a São Paulo fazer tratamento oncológico por longo período e a família ficou bastante satisfeita com a atenção recebida.

Já em 2014, a dra. Nise Yamaguchi, oncologista e imunologista, tratou um paciente oncológico por um longo período em conjunto com o grupo. Na ocasião, o CEO pôde acompanhar a exímia profissional bem de perto. “Nossa amizade no trabalho era algo tão iluminado que eu também fazia visitas aos pacientes juntamente com ela.”

Início sem pretenção

A YSM surgiu em 2014, em um quarto do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Na ocasião, a esposa de um paciente oncológico necessitou de internação por problemas cardíacos. “No mesmo dia, uma colega de trabalho nos indicou para outro paciente, o qual começamos a atender prontamente e, em tempo recorde, conseguimos contratar profissionais”, relembra Melo.

Melo afirma que jamais imaginou a dimensão que aquilo tomaria, já que o trabalho tinha se iniciado sem pretenção, apenas pela necessidade de atender aquelas famílias. “O objetivo do nosso trabalho sempre foi a manutenção do bem-estar e o cuidado com o paciente.”

YSM Health Care

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“Não adianta vir de cima para baixo”, diz secretário do DF sobre PEC da Segurança


Enquanto o governo federal tenta, sem sucesso até agora,  aprovar a PEC da Segurança Pública, os secretários de segurança estaduais criticam pontos da proposta e vão apresentar um pacote de medidas ao Congresso Nacional.

Elaborada desde o início do 3º mandato de Lula (PT), e encabeçada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a proposta prevê a concentração das competências sobre a segurança pública nacional nas mãos da União, ampliando os poderes de órgãos como a Polícia Federal (PF), além da constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública, o Susp.

Sandro Avelar, Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e presidente do Conselho Nacional dos Secretário de Segurança Pública (Consesp), defende alguns pontos da PEC, mas afirma que uma medida “de cima para baixo, vinculando todos os estados, não vai acontecer”.

“Isso não é efetivo, isso não vai resolver”, disse em entrevista à coluna sobre o tema (leia mais abaixo).

Para atacar o problema, em vez de focar na PEC, Avelar diz que o Consesp vai apresentar uma nova proposta com dez medidas infraconstitucionais, que serão entregues ao Congresso Nacional em julho.

O tema deve ser debatido durante um evento entre 1 e 3 de julho, em Brasília, que contará com representantes de todas as forças de segurança do país.

O modelo da entrega, diz ele, será no formato de medidas infraconstitucionais, com projeto de lei, o que por si já seria um contraponto à PEC. “A Constituição não pode ficar assoberbada com questões que devem ser tratadas com políticas infraconstitucionais”, afirmou.

A proposta deve abarcar ao menos dez temas principais. A coluna apurou que devem constar medidas contra facções, mudança na liberdade provisória para quem cometeu crimes graves, apoio aos estados da fronteira, homicídios e crimes contra agentes de segurança e a alteração da composição Conselho Nacional de Segurança Pública (CNSP), órgão colegiado formado por cerca de 50 integrantes indicados em grande parte pelo governo federal.

O CNSP é um dos temas da PEC da Segurança do governo federal, mas é criticado por Avelar.

“Isso seria bom se o Conselho Nacional de Segurança Pública realmente fosse algo efetivo, mas não é. Um conselho com [cerca de] 50 pessoas, entre titulares e suplentes, não tem efetividade. Não funciona, nunca funcionou e nunca vai funcionar. […] Porque ele fica pesado, moroso”, disse à coluna.

Para Avelar, a composição do grupo conta com uma parcela muito baixa de profissionais da segurança pública, em detrimento a diversas cadeiras oriundas de diferentes órgãos públicos e representantes da sociedade civil.

Ele ainda critica o formato das indicações feitas para o Conselho, que depende da gestão corrente no Palácio do Planalto. Nesse caso, Avelar diz que “a segurança pública não pode ficar à mercê de indicações do político da hora, que pode ser de esquerda ou de direita. Nesse esquema, afirma, a pauta fica “fragilizada”, e sem “políticas consistentes e duradouras”.

Embora tenha avaliações conflitantes quanto à proposta do governo, Avelar também reconhece que há pontos positivos na PEC a serem levados em conta. Um deles é a previsão de não haver contingenciamentos nos fundos constitucionais para a segurança pública e para o sistema penitenciário.

Outro é o compartilhamento de dados entre estados e governo federal -uma solução que resolveria um problema de longo prazo para evitar que pessoas com antecedentes criminais em um local cometam crimes em outro estado sem que as autoridades locais tenham acesso a esse histórico.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que está a frente das discussões sobre a PEC da Segurança Pública

Abaixo, leia trechos da entrevista:

O governo tenta emplacar a PEC da Segurança. Qual é a posição dos secretários de segurança sobre ela e o que os senhores defendem?

A gente propôs uma alternativa à PEC com a aprovação dos 27 secretários de segurança, independentemente de serem secretários de governo de esquerda, de direita, de centro. Os 27 secretários toparam apresentar uma proposta alternativa e essa proposta alternativa, de certa forma, interferiu na segunda versão, que foi encaminhada pelo governo federal. Tanto que na segunda versão eles deixaram claro que a União não iria interferir na autonomia da gestão das polícias, que continuariam a cargo dos seus governadores.

Tem um ponto bom na PEC, que é a questão de constitucionalizar os fundos constitucionais para a segurança pública e para o sistema penitenciário, seriam dois fundos, a previsão de que eles não possam ser contingenciados. Isso é uma coisa boa.

Tem outro aspecto também, quando fala de compartilhamento de dados, isso é uma coisa que eu acho que também é muito boa. Eu acho que é uma posição que todos os secretários também defendem, que os estados possam, juntamente com o governo federal, ter aqueles dados compartilhados. Então, esse compartilhamento de dados é uma coisa boa.

E quais as discordâncias?

Tem um ponto, logo no primeiro dispositivo que foi apresentado na PEC, quando fala das diretrizes básicas da segurança pública e que seriam feitas ouvindo o Conselho Nacional de Segurança Pública. Isso seria bom se o Conselho Nacional de Segurança Pública realmente fosse algo efetivo, mas não é.

Diferentemente do que é o CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, e diferentemente do que é o CNMP, o Conselho Nacional do Ministério Público, o Conselho Nacional de Segurança Pública é um conselho com [cerca de] 50 pessoas, não é força de expressão, são 50 pessoas, oriundas dos lugares mais diferentes, órgãos públicos dos mais diferentes, os chamados representantes da sociedade civil dos mais diferentes. E o que sobrou para aqueles que realmente são profissionais da segurança pública é um percentual pequeno desse conselho.

Você tem PF, você tem PRF, você tem as PMs, você tem as polícias penais, você tem as polícias legislativas, você tem a polícia civil dos estados, você tem uma gama de profissionais que dedicam a vida à segurança pública e quando chega na hora de discutir segurança pública, muitas vezes a eles não é dado espaço, porque é dado um espaço -e eu aqui defendo que haja uma representação da sociedade civil, como há no CNJ, como há no CNMP-, mas é algo que é razoável, não é algo que seja exagerado a ponto de inviabilizar uma discussão que seja consistente e que gere resultados, que sejam profícuos e de longo prazo.

Essa composição do Conselho atrapalha o debate da segurança como?

A segurança pública não pode ficar à mercê de indicações do político da hora, que pode ser de esquerda ou de direita, e com a atual composição desse conselho, você tem um presidente de esquerda, ele vai nomear metade ou mais da metade desse conselho com pessoas do perfil de esquerda. Aí no mundo do governo você tem um presidente de direita que vai nomear mais da metade desse conselho, esse negócio de livre indicação, com perfil de direita, e você fica com a segurança fragilizada, sem políticas consistentes e sem políticas duradouras.

Então, quando nós unimos os secretários de segurança, do Brasil inteiro, os 27 secretários de segurança, de governo de direita, de esquerda, policiais militares que são secretários de segurança, policiais federais que são secretários de segurança, policiais civis, bombeiros, advogados, todos discutindo aquilo de maneira profissional, você consegue um alinhamento e você consegue fazer políticas que sejam duradouras.

Quando você tem um grande conselho que vai, nas palavras que estão na PEC, logo no seu primeiro comando, a primeira proposta da PEC, as diretrizes gerais da segurança pública serão estabelecidas ouvindo-se o Conselho Nacional de Segurança Pública. Ou isso aí vai virar uma fachada e o conselho só vai servir para legitimar políticas que não serão discutidas, ou o conselho, com a composição atual, não ajuda o Brasil, não ajuda a população brasileira, porque não há consistência. O formato é inexequível e as pessoas que ali estão, hoje estão por designação político. E amanhã muda o governo, todas essas pessoas saem para haver uma renovação no sentido que é o mais preocupante, prejudicando o aspecto técnico.

O senhor defende que o primeiro passo é mudar a composição desse conselho?

Sem isso, é impossível fazer segurança pública, com a atual composição desse conselho. O conselho, hoje, não ajuda, ele prejudica, porque ele legitima políticas que podem ser ditadas sem que o conselho efetivamente participe e ajude a organizar. Ele vai legitimar, vai ficar dando a impressão de que um conselho viável e com legitimidade, com representatividade foi ouvido, quando na verdade não é isso que acontece, porque a atual composição do conselho não favorece. O número de componentes do conselho não favorece.

E eu gostaria que fosse explicado por que o Conselho Nacional de Segurança Pública tem um tratamento diferente do que é dado ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público. Embora as atribuições sejam diferentes e a razão de existência de cada um desses conselhos talvez seja diferente, o assunto segurança pública, ele não pode ser tratado como se não houvesse pessoas responsáveis em cuidar da Segurança Pública no país e profissionais ligados à área da segurança pública que têm condições de dar o seu melhor.

Para o senhor, qual seria a composição ideal do conselho?

Eu acho que a composição ideal do conselho é seguindo os moldes do CNJ e do CNMP. Hoje a composição do CNJ é de 15 membros, sendo que desses 15 membros, 9 são oriundos da magistratura, 2 são oriundos do Ministério Público, 2 são oriundos da OAB e 2 representando a sociedade civil -um indicado pela Câmara e outro indicado pelo Senado. O conselho do Ministério Público da mesma forma, o que eu defendo é que na Segurança Pública façamos igual.

O senhor defende que integrantes da Segurança Pública dos estados tenham maioria no conselho?

Os representantes da segurança pública no estado e na União tenham a maioria no conselho, mas que também haja a representação do Ministério Público, da OAB, que é representante da sociedade civil e também uma representação da sociedade civil por indicação da Câmara e do Senado, e não uma livre indicação que é conferida atualmente ao ministro.

Porque você tem um ministro de esquerda, ele bota dez pessoas que têm uma linha, você tem um ministro de direita, bota outras dez pessoas que têm a linha inversa, e isso tudo prejudica as políticas de longo prazo, as políticas duradouras, que efetivamente dão resultado.

Fala-se que a PEC mira muito o “macro”, mas não ataca problemas pontuais da segurança que são os responsáveis pela chamada sensação de insegurança. O Conselho de secretários tem uma proposta para essas outras questões que a PEC não aborda?

A questão é que a PEC, como se trata de uma emenda constitucional, trata de políticas estruturantes. A Constituição não pode ficar assoberbada com questões que devem ser tratadas com políticas infraconstitucionais.

Aí a gente tem apresentado diversas propostas infraconstitucionais, cujo resultado pode ser sentido até a um prazo mais curto do que as medidas estruturantes que são propostas na Constituição. A população pode sentir com mais rapidez o efeito de uma medida infraconstitucional do que uma medida estruturante, que é o que se trata na Constituição Federal. Então, não acho que a Constituição Federal tenha que ficar poluída com ideias que devem ser tratadas em legislação infraconstitucional.

Quais são essas propostas infraconstitucionais?

Nós estamos fazendo [uma proposta] através do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública. Todos os estados ofereceram soluções, sugestões, alguns consórcios como por exemplo o Cosud, que reúne os estados do Sul e Sudeste, apresentaram propostas próprias. O pessoal do Nordeste também, região Norte e Nordeste, também apresentaram propostas próprias. Cada Estado pôde apresentar algumas propostas próprias.

A gente consolidou essas propostas, aquelas que mais se repetiam, num pacote com 20 propostas diferentes. Dessas 20, a gente aprovou dez que serão apresentadas como sugestões do Consesp nesse fórum que vai ser realizado nos dias 1 a 3 de julho.

Agora, uma inovação é que nós convidamos os 27 comandantes gerais da Polícia Militar, os 27 comandantes gerais do Corpo de Bombeiros, que formam a Liga Bom, os 27 delegados gerais dos 27 estados, os 27 representantes da Polícia Penal, da Polícia Técnica, e convidamos também representantes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária.

Todos foram convidados para que a gente possa fazer aqui em Brasília, nesse período, o maior fórum que já aconteceu na história do país com discussões realizadas por todos os profissionais da Segurança Pública. As diversas áreas representando a União e todos os estados.

Não há como ser mais completo do que isso, não há como haver uma maior transparência nas discussões desses temas pelos profissionais responsáveis em trazer segurança para os estados e para a União.

Serão dez propostas que serão levadas para análise?

Nós vamos apresentar as 20. Das 20, nós vamos apresentar as dez que nós entendemos que são as mais importantes – foi uma votação feita por todos os secretários de Segurança dos 27 estados. Quando tudo é prioridade, nada é prioridade, então a gente elegeu dez propostas que serão levadas e serão apresentadas nesse grande plenário.

A gente está chamando de grande plenário, que é essa reunião com todos os representantes que eu mencionei.

Só que ao mesmo tempo será dado espaço para que cada Conselho possa se reunir. Eles vão ter um espaço próprio para que eles possam se reunir e debater os interesses que interessam a cada um deles especificamente. Os policiais militares, pelo Conselho dos Comandantes Gerais da Polícia Militar, os bombeiros, policiais civis de igual forma.

A ideia é que no último dia desse encontro sejam eleitas as dez propostas que vão ser levadas ao Congresso?

Isso.

A ideia é que isso trâmite junto com a PEC?

Podem ser analisadas em conjunto ou separadamente, aí o Congresso vai definir qual é a melhor forma de conduzir isso. Se conduz na forma de um pacote, o que eu acho que seria o melhor, mas como são medidas infraconstitucionais, elas não ficam vinculadas à PEC.

O Governo Federal fala que deve apresentar em breve a Lei Antimáfia. A proposta de vocês tem algo sobre a questão de organizações criminosas transnacionais, facções e etc?

Tem sim. Ficou entre as dez mais votadas, ou seja, pode-se dizer que essas dez mais votadas são aquelas que são verdadeiramente preocupações comuns dos 27 estados. Então, a questão do combate ao crime organizado é um desses pontos.

A questão da compensação financeira dos estados que se envolvem em operações que são de cunho nacional, como por exemplo o combate à criminalidade nas regiões de fronteira. Que é uma atribuição da União, mas que diversos estados de fronteira se dedicam a fazer essa atuação participando, inclusive, de operações conjuntas com recursos próprios, pagando diárias com recursos próprios, e não há nenhum tipo de compensação financeira. Há uma previsão também [para essa compensação]. Eu nem digo que seria a União ajudar os estados, mas a União reconhecer a importância dos estados no tipo de atuação que já está sendo feita.

A questão da composição do Conselho Nacional de Segurança Pública também é um dos pontos que entrou dentro das dez propostas. A questão do agravamento de pena para aqueles que agridem ou cometem violência contra agentes do Estado também ficou entre as dez.

São vários pontos que realmente eu acho que ninguém, nenhum cidadão em perfeito juízo, vai deixar de ver tudo isso que está sendo tratado com a importância que merece.

As dez propostas serão apresentadas como projeto de Lei?

Isso, são projetos de lei. A gente vai apresentar o pacote. Agora, como isso vai ser conduzido no Congresso Nacional ainda não ficou definido. A gente vai procurar o presidente da Comissão de Constituição e Justiça e passar a tratar desse assunto para ver qual a melhor forma de isso ser conduzido no que diz respeito ao processo legislativo. Se seria mais simples desmembrar ou apresentar como um pacote. Mas a princípio nós vamos apresentar como um pacote.

O desafio dos gestores é combater a tal sensação de insegurança apontada nas pesquisas. O senhor acha que esse pacote resolve isso ou esse tema também abarca outros que não são exclusivos da área de segurança?

A sociedade precisa entender, e os nossos próprios governantes, o Congresso Nacional, também. Porque, por exemplo, quando se trata de uma proposta de emenda constitucional, e a gente deixa de fora aspectos que envolvem diretamente as polícias civis e militares dos estados, você percebe que há um certo distanciamento para esse problema que é real, que é a chamada sensação de insegurança. E que ela é medida pela população com base nos crimes de roubo, furto -que são os crimes contra o patrimônio- ou os homicídios.

São aqueles crimes que verdadeiramente compõem o dia a dia das forças estaduais e que refletem na forma da população ver e sentir a segurança pública.

A população, quando ela fala em sensação de insegurança, com certeza absoluta ela não está falando que tem sensação de insegurança porque está entrando droga na região de fronteira. Ou porque está entrando arma na região de fronteira. Ou porque está havendo assalto a caminhões nas rodovias federais brasileiras, embora todos esses temas sejam de fundamental importância e que vão de alguma maneira afetar os números da segurança pública, que são os que verdadeiramente afetam a forma da população sentir a segurança pública.

Mas a sensação de insegurança, estudos mostram que até mais do que relacionado aos crimes contra a vida, ela se dá em razão dos crimes contra o patrimônio, sobretudo roubos e furtos. Então, o cidadão comum tem a sensação de insegurança com muito mais medo de ter o seu celular furtado do que ser vítima de um homicídio. Porque normalmente, as pessoas que estão afastadas do mundo da criminalidade muito dificilmente vão ser vítimas de um crime violento letal e intencional. Mas elas podem, sim, ser vítimas dos crimes patrimoniais. Os estudos mostram isso.

Há algo na proposta sobre a questão da liberdade de criminosos reincidentes?

A gente tem milhares de casos de criminosos que têm dezenas de crimes cometidos contra patrimônio, dezenas de furtos ou dezenas de roubos, e quando vão para audiência de custódia, eles são colocados em liberdade e saem da audiência mais rápido do que o policial que estava fazendo a escolta. São situações que têm que ser vistas: a questão das audiências de custódia para aqueles que são reincidentes, a questão dos benefícios, as saidinhas, a questão das liberdades provisórias, a questão do não cumprimento de pena por aqueles que cometem crimes de menor gravidade, porém reiteradas vezes.

Tudo isso tem que ser revisto porque a população assim tem exigido. A sociedade está insegura. Essa chamada sensação de insegurança se deve a isso. Então, mesmo em cidades como Brasília que estão, com certeza, entre as mais seguras do Brasil -hoje o Distrito Federal é a segunda capital mais segura do Brasil, perdendo apenas para Florianópolis, e com uma realidade bem diferente que o Distrito Federal, tem a maior densidade demográfica do Brasil, são mais de 3 milhões de habitantes dentro do DF, Florianópolis são 300 mil habitantes então são realidades diferentes.

Mas eu acho que o Distrito Federal está colhendo bons resultados pelas políticas de longo prazo que vem sendo aplicadas aqui já há uma década. E os monitoramentos dos números que a gente sempre faz e consegue identificar os locais, os dias e horários onde o crime está acontecendo para que a gente possa fazer uma atuação mais efetiva. Usando câmeras também com reconhecimento facial. Ou seja, a gente está empregando tecnologia para conseguir esses bons resultados, mas eu acho que o que mais importa para a segurança pública, como aquilo que mais importa também para a educação, é você desenvolver políticas duradouras consistentes e que não fiquem sendo modificadas a cada mudança de governo

Um ponto que sempre tem no debate é a questão de números e métricas unificadas entre os estados. Isso é tratado entre os secretários para que se tenha um padrão específico?

Nós aprovamos uma resolução no Consesp, por unanimidade, porque uma resolução como essa tem que ser construída pelos 27 estados que tinham formas diferentes de contabilizar os chamados crimes violentos fatais intencionais, que são: latrocínios, homicídios, feminicídios, infanticídios e lesões corporais seguidas de morte.

Então, havia estados que agrupavam só 4 desses tipos penais, outros estados agrupavam dez desses tipos penais, outros estados não agrupavam nenhum, só seguiam o código penal e apresentavam separadamente os números do homicídio, do latrocínio, do feminicídio. Alguns estados incluíam dentro desses números as chamadas mortes por intervenção de agentes do estado.

Então, a gente criou agora, através dessa resolução, uma metodologia própria e única onde os 27 estados se comprometeram a contabilizar os números de igual maneira. Isso é um grande legado que a gente vai deixar, ajudando o governo federal e ajudando as políticas de segurança pública do país.

Porque você conseguir aprovar uma resolução, uma decisão unânime: todos os secretários se comprometendo a realizar essa contagem de igual maneira, independentemente de qualquer perfil ideológico que tenham seus respectivos governadores. Isso daí mostra uma coesão, mostra que há uma união de propósito para que a gente realmente possa fazer com que o Brasil controle melhor os seus números por informações fidedignas partidas das próprias secretarias de segurança pública.

As propostas dos secretários vão concorrer com as do governo federal?

Eu acho que a gente tem que sempre insistir é que o trabalho que a gente tá fazendo é no sentido de deixar muito claro que o que a gente quer ver são as políticas de segurança funcionando.

Não existe política de segurança que funcione no curto prazo. Não existe bala de prata. E é preciso, então, que a gente discuta isso com seriedade, mas com pessoas que estão fazendo a segurança na ponta, em todos os estados desse Brasil, no nosso dia a dia.

Não adianta querer vir de uma medida de cima para baixo, vinculando todos os estados, isso não vai acontecer. Isso não é efetivo, isso não vai resolver.

É preciso que se que o governo federal tenha essa sensibilidade para ver que os estados são capazes de se unir em torno de boas propostas, conforme está provado e nossas reuniões do Consesp, e nas propostas que estão sendo apresentadas pelo Consesp. Que são propostas que são aprovadas por todos os secretários de segurança pública, independentemente de serem secretários que representam um governo de direita, de esquerda ou de centro.

E as propostas apresentadas pelos 27 secretários de segurança pública foram aprovadas por 26 governadores. No Fórum Nacional de Governadores isso foi colocado em votação e eu fiquei muito feliz de ver governadores fortemente ligados ao Governo Federal, como a Governadora Fátima Bezerra, lá do Rio Grande do Norte, como o Governador Rafael, do Piauí, defenderem a proposta, que eles chamaram de proposta dos secretários de segurança pública, como sendo a melhor proposta para representar o governo e para que fosse utilizada nesse pontapé inicial que foi dado nas discussões relacionadas à PEC da segurança pública.





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Sócio da Laser Fast teve R$ 28 mi bloqueados por “calote cabeludo”


O sócio-administrador do Grupo Fast, David Jhonatas dos Santos Pinto (foto em destaque), responsável pela rede de depilação Laser Fast, teve R$ 28 milhões em bens e valores bloqueados.

A suspensão de serviços e o bloqueio do perfil da empresa no Instagram foram determinado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

David Pinto tem mais de 961 mil seguidores nas redes sociais, onde se apresenta como mentor de negócios. Ele também vendia um curso para “ajudar empreendedores a expandir as empresas” e “ensinar” a viver de royalties.26

Em sua página oficial, o Grupo Fast se autointitula “um dos maiores players no mercado”, dando destaque ao fato de a Laser Fast ter sido inaugurada em 2018 e possuir mais de 200 lojas por todo o Brasil e nos Estados Unidos.

Veja imagens:

4 imagensMétodo de viver de RoyaltiesPublicação da Laser Fast nas redes sociaisMentoria com David PintoFechar modal.1 de 4

David Pinto, coach e dono do Grupo Laser

Reprodução2 de 4

Método de viver de Royalties

Reprodução3 de 4

Publicação da Laser Fast nas redes sociais

Reprodução4 de 4

Mentoria com David Pinto

Reprodução

37 mil reclamações

Após uma série de reclamações no Distrito Federal e em outros estados, que acusam a empresa de calote, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou a denúncia ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

De acordo com o MPDFT, há mais de 37 mil reclamações contra a empresa, das quais 13.708 não foram respondidas.

O MP também aponta que os consumidores não receberam os serviços contratados nem os reembolsos devidos, o que justifica a adoção de medidas urgentes, como a suspensão das atividades e a devolução dos valores pagos.

“Quanto às empresas localizadas fora do Brasil, o MP poderá tentar notificá-las diretamente nos Estados Unidos, mas, para maior eficiência, a intimação será feita por meio de representantes ou escritórios da empresa no Brasil”, informou a Promotoria.

Leia também

Denúncias feitas ao Metrópoles:

  • Em março, a coluna Na Mira recebeu uma denúncia de uma cliente de 29 anos, que registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal.
  • Ela contratou um pacote de depilação na Laser Fast em 2024, no valor de R$ 1,1 mil, e não fez os procedimentos por causa do fechamento de algumas unidades.
  • Ao postar um vídeo nas redes sociais, uma enxurrada de seguidores de vários estados comentou que havia passado pela mesma situação.
  • Em 3 de maio, uma funcionária da Laser Fast, da unidade do Gama (DF), denunciou que ela e outros trabalhadores estavam sendo ameaçados por clientes, que chamavam as atendentes de “ladras e mentirosas”.
  • As clientes queriam que os pacotes de procedimentos estéticos fossem realizados, porque elas já haviam pago os planos.
  • A mulher revelou que o desligamento da empresa, por questões de adoecimento psíquico, devido à pressão enfrentada na rotina de trabalho.
  • Ela destacou também que todos os trabalhadores já estavam enfrentando problemas trabalhistas com a Laser Fast, como falta de FGTS, do 13º salário que não foi pago, falta de comissão, irregularidades no vale-alimentação, além de salários atrasados desde março.

Bloqueio de bens

A Justiça atendeu aos pedidos do MP e bloqueou R$ 28,2 milhões em bens da empresa — quantia que inclui o pedido de R$ 10 milhões por danos morais coletivos e que poderá ser ajustada futuramente.

A decisão também suspende de forma imediata os serviços on-line da companhia e bloqueia o domínio laserfast.com.br e o perfil da empresa no Instagram, principal meio de propagação e publicidade. Também obriga a Laser Fast a divulgar publicamente o encerramento das atividades.

A coluna Na Mira tenta localizar a defesa de David Pinto. O espaço segue aberto para posicionamentos.



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