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Irmãs são presas com droga em São Paulo em ônibus que saiu de Ponta Porã


Em uma operação conjunta entre o Policiamento Rodoviário e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de São Paulo (FICCO/SP), duas irmãs de nacionalidade paraguaia foram presas na Rodovia Raposo Tavares, na altura de Presidente Prudente (SP). As mulheres viajavam em um ônibus de turismo que havia partido de Ponta Porã (MS) com destino à capital paulista, transportando ao todo 15 passageiros.

Durante a fiscalização, os agentes localizaram com as suspeitas, de 42 e 38 anos, um total de 13 quilos e 500 gramas de haxixe. As irmãs informaram que receberiam R$ 1.500 cada uma pelo transporte do entorpecente até a cidade de São Paulo.

Após a apreensão, ambas foram encaminhadas à sede da Polícia Federal em Presidente Prudente, onde foram autuadas por tráfico internacional de drogas, crime cuja pena pode ultrapassar 15 anos de reclusão.



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Dr. Lívio destaca como “grave” a extinção da Matriz Origem-Destino


28.05.2025 · 7:27 · Vereador Dr. Lívio

A oitava oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo de Campo Grande, realizada nesta segunda-feira (26), teve como depoente o ex-diretor-presidente da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande), Vinícius Leite Campos, que esteve à frente do órgão entre 2017 e 2021.

Durante o depoimento, o vereador Dr. Lívio, presidente da CPI, questionou o trabalho de fiscalização do contrato pela Agereg e destacou como uma falha grave a não realização da Matriz Origem-Destino (OD), prevista em cláusula contratual para ser executada nos meses 24 e 132 da concessão.

“A Matriz OD é um instrumento fundamental para o planejamento e a gestão eficiente do transporte público”, explicou o vereador.

Com ela, é possível planejar rotas e linhas conforme a demanda real, dimensionar a frota de forma adequada, evitando excesso ou falta de veículos, ajustar horários e frequências com base nos picos de uso, integrar modais, melhorando o planejamento de terminais de integração e as conexões entre diferentes modos de transporte, definir tarifas mais justas, com base nos deslocamentos reais, avaliar impactos de mudanças no sistema, projetar cenários futuros e planejar a longo prazo, manter o equilíbrio financeiro da concessão de transporte e promover transparência, permitindo o controle social e institucional.

Vinícius reconheceu a importância da cláusula, mas avaliou que ela não era fundamental para a execução do contrato. A declaração, no entanto, foi contestada pelo parlamentar. “A Matriz OD não era uma simples pesquisa de satisfação, mas sim um estudo técnico essencial para decisões estratégicas no transporte coletivo. Sem esses dados atualizados, o transporte se torna ineficiente, mais caro e de baixa qualidade, como vemos hoje”, completou o presidente da CPI.

Ele questionou o depoente se essa decisão tinha sido tratada com o prefeito. “Não, isso nunca foi tratado com o prefeito. Isso era uma questão técnica”, afirmou Vinícius.

Outro ponto de destaque na oitiva foi a avaliação do próprio ex-diretor sobre o contrato firmado entre o município e o Consórcio Guaicurus. “Esse contrato é inviável. Podem fazer o que for, tanto para o Consórcio quanto para o município.” Ele sugeriu ainda, como solução, o rompimento do contrato de forma amigável.

Assessoria de Imprensa do Vereador



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Descontos indevidos do INSS serão ressarcidos até 31 de dezembro


Agência Brasil*

Os aposentados e pensionistas que sofreram descontos ilegais no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão ressarcidos até 31 de dezembro, disse nesta terça-feira (27) o presidente do órgão, Gilberto Waller Júnior. Em reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), ele disse que o Tesouro Nacional poderá adiantar parte do reembolso, com o valor bloqueado e apreendido das entidades sendo devolvido ao governo posteriormente.

Segundo Waller, o cronograma de devolução sairá em breve. “Com certeza, até 31 de dezembro todo mundo que foi lesado será ressarcido”, disse.

Em relação às fontes de recursos, Waller disse que R$ 1 bilhão em recursos bloqueados das entidades investigadas já estão disponíveis para o ressarcimento. O INSS aguarda a Justiça decidir sobre o bloqueio de outros R$ 2,5 bilhões, pedido pela Advocacia-Geral da União (AGU).

“Mais de R$ 1 bilhão foram bloqueados para garantir ressarcimento ao erário, e a AGU pediu bloqueio de mais R$ 2,5 bilhões, o que está pendente de decisão judicial”, ressaltou o presidente do INSS.

Em seguida, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, acrescentou que o ressarcimento ocorrerá independentemente da busca de recursos pela AGU.

A antecipação de recursos do Tesouro Nacional, explicou o presidente do INSS, é cogitada por causa da demora em vender os bens das associações e entidades bloqueados pela Justiça.

Estimativas

Waller reiterou que o valor retirado indevidamente de aposentados e pensionistas ainda é desconhecido, mas ficará menor que os R$ 5,9 bilhões descontados de março de 2020 a abril de 2025 de 9 milhões de aposentados e pensionistas, o que inclui valores retirados com autorização. O desconto médio não autorizado está em R$ 48 por mês, enquanto as retiradas entre R$ 60 e R$ 70 têm percentual menor de contestação.

O presidente do INSS também informou que os descontos ilegais se concentram nos últimos dois anos, não nos últimos cinco anos. Segundo Waller, isso deve diminuir o valor a ser ressarcido.

Há cerca de duas semanas, cerca de 9 milhões de aposentados e pensionistas foram notificados pelo aplicativo Meu INSS e devem informar se os descontos para associações e entidades foram autorizados ou são ilegais. Nesta terça-feira, o INSS publicou a lista de cerca de 4,7 mil agências dos Correios que atenderão os segurados com dificuldade de acesso à internet.

Decisões suspensas

A reunião do CNPS deste mês não teve a participação dos representantes das associações investigadas pela Polícia Federal, afastados preventivamente pelo ministro da Previdência, Wolney Queiroz. Por causa do afastamento, a reunião desta terça não teve decisões deliberativas.

O CNPS, que decide sobre questões como o teto de juros do crédito consignado do INSS, só voltará a deliberar após as centrais sindicais indicarem os substitutos dos conselheiros afastados. Há a expectativa de que, no encontro de junho, os nomes dos futuros conselheiros sejam definidos.



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Confira a escala médica de plantão nas UPAs e CRSs nesta quarta-feira (28/05/2025)


Confira a escala médica de plantão nas UPAs e CRSs nesta quarta-feira, dia 28 de maio de 2025.



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Virginia deu indícios de separação de Zé Felipe antes de anúncio


Virginia Fonseca deu indícios da separação de Zé Felipe horas antes do anúncio oficial, feito na noite da última terça-feira (27/5). Com show em Portugal, o ex-casal se encontrou em Coimbra, local da apresentação, mas a influenciadora demonstrou que não havia conversado com o ex-marido.

Ela, que estava em Paris, na França, chegou antes em Portugal e se encontrou com o artista durante a tarde de terça. Ela mostrou que estava com o então marido. Entretanto, um dia antes, ela foi questionada sobre a cidade em que Zé chegaria no país europeu, mas não soube explicar.

“Zé chega amanhã, se Deus quiser, acho que vai chegar e vai para Coimbra, porque tem show em Coimbra. Amanhã vou para Coimbra… Ele não chega direto em Coimbra. Não sei onde ele chega, se é em Lisboa ou em Porto, mas a gente vai se encontrar em Coimbra”, declarou a apresentadora. Ele se apresenta na cidade nesta quarta-feira (28/5).

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Virginia e as filhas

Instagram/Reprodução

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Stories de Virginia e Zé Felipe poucas horas antes do anúncio da separação

Reprodução/Instagram

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Virginia e Ze Felipe

Hugo Barreto/Metrópoles

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Virginia e Zé Felipe

Reprodução.

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Virginia Fonseca, Zé Felipe, Mara Alice e José Leonardo

Reprodução/Instagram

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Zé Felipe e Virginia Fonseca

Instagram/Reprodução

Término

O casal anunciou o término por meio de uma publicação nas redes sociais, na noite desta terça-feira (27/5). A assessoria de Virginia também confirmou a separação ao Metrópoles.

“Juntos sempre e agora de uma maneira diferente. Decidimos que seremos amigos para cuidar do nosso maior bem, nossas bênçãos enviadas por Deus, os nossos três filhos”, diz um trecho da publicação.

A influenciadora continua explicando que o fato de não estarem juntos não “nunca” será motivo para não dar valor para a família que construíram. “Vivemos isso intensamente, nos aproximamos, descobrimos a alegria de sermos pais e fomos cúmplices em cada momento. Torcemos um pelo outro e assim seguiremos”, relembra Fonseca, que também diz optar pela honestidade.

“Optamos pela honestidade e não por uma vida de aparências, porque estes somos nós. Não julguem e não criem histórias. Somos humanos e estaremos sempre em busca da felicidade plena, a mesma que um dia vivemos”, pede a influencer.



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A confissão de petistas sobre a possível cassação de Eduardo Bolsonaro


Lideranças do PT na Câmara admitem que dificilmente o pedido do líder da bancada, Lindbergh Farias (RJ), para cassar o mandato do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve prosperar na Casa.

A avaliação de petistas é de que, ao contrário do caso do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), cuja cassação tinha o apoio do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), não há movimentação do Centrão contra Eduardo.

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Eduardo Bolsonaro anunciou que vai morar nos Estados Unidos no dia 18

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Apesar disso, petistas defendem que o pedido contra Eduardo é importante para deixar claro que, na visão do PT, o filho “03” de Jair Bolsonaro tem tentado fazer com que os Estados Unidos interfiram na Justiça brasileira.

Junto do senador Humberto Costa (PE), atual presidente do PT, Lindberg acusa Eduardo de abuso das prerrogativas constitucionais e de quebra de decoro parlamentar por articular sanções ao ministro Alexandre de Moraes.

“O representado, deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, vem desde março de 2025 atuando, de forma sistemática e deliberada, em território estrangeiro estadunidense, com o objetivo de promover ataques institucionais contra o Supremo Tribunal Federal, constranger o exercício da jurisdição constitucional e articular sanções internacionais contra autoridades brasileiras”, diz o pedido.

No STF, é diferente

A situação, entretanto, muda quando se fala do inquérito contra Eduardo Bolsonaro, instalado pelo Supremo a pedido do procurador-Geral da República, Paulo Gonet.

Na avaliação de caciques do PT, Eduardo deverá sofrer algum tipo de punição — inclusive, ter seu passaporte diplomático cancelado, mesmo estando nos Estados Unidos.



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Governo de MS promove debate sobre finanças e impactos da reforma tributária no Estado


Com foco em debater e discutir os impactos da Reforma Tributária em Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel participou nesta terça-feira (27) do 1º Seminário Estadual de Finanças e Tributação. A abertura ocorreu no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo. Promovido pela Sefaz-MS (Secretaria de Estado de Fazenda), Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) a iniciativa tem o objetivo de tratar dos temas previstos na reforma (tributária), que posam gerar dúvidas aos gestores públicos municipais.

“Nós temos grandes desafios pela frente e este é o momento de os senhores sentarem, entenderem, discutirem e questionarem todo este processo pelo qual nós estamos atravessando, com início das mudanças em 2026 e em 2027 intensifica, tendo a concretização até 2033, em um longo tempo de transição, que fica logo ali”, afirmou o governador.

Riedel ponderou que este seminário vai trazer profundas reflexões, direcionamentos e responsabilidades de todas as partes envolvidas. “Uma coisa eu posso garantir que a nossa união e capacidade de enfrentar juntos temas altamente relevantes vai nos ajudar a seguir um bom caminho. Mato Grosso do Sul está condenado a ser grande, vigoroso e ter alta qualidade de vida. Não tem como ser diferente e não vamos abrir mão disto”.

O seminário começou nesta manhã e segue até às 17h30. Ele faz parte do programa MS Ativo e tem como público-alvo prefeitos, deputados, vereadores, secretários municipais das áreas de Finanças, Assistência Social e Educação, assim como procuradores, técnicos e gestores de convênios dos 79 municípios.

“Passamos dias trabalhando intensamente para promover este encontro e ver este auditório lotado é motivo de orgulho. Isto mostra que as pessoas se mobilizaram e entenderam o objetivo deste evento. Todos os municípios representados. O seminário é um grande desafio por sua magnitude, que é de forma responsável debater sobre estes assuntos que nos unem”, afirmou o secretário estadual de Fazenda, Flávio César.

Como presidente do Comsefaz (Comitê de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal), Flávio César destacou que a reforma tributária e seus impactos precisam ser debatidos pelos gestores. “A todo um trabalho e empenho para que os impactos aos municípios e estados sejam os mais positivos possíveis. Aqui estamos escrevendo um capítulo importante da história do Estado. Além da reforma, também vamos debater temas extremamente importantes, com os melhores especialistas do país”.

Além da reforma tributária, outros painéis vão debater e esclarecer dúvidas sobre a extinção do Fundo de Investimentos Sociais (FIS) e do Fundersul Combustíveis, assim como o cálculo do Índice de Participação dos Municípios (IPM), o funcionamento do Índice de Qualidade da Educação (IQE) e a operacionalização do Sistema Transfere MS.

O seminário terá caráter técnico e formativo, servindo como espaço de diálogo e atualização. O foco é fortalecer a cooperação entre Estado e municípios, para buscar soluções conjuntas. A programação tem a presença do secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, referência nacional no tema. Ele participa da sessão de abertura e de uma mesa-redonda estratégica.

“Momento importante e impactante na vida dos municípios e Estados, onde saímos da reforma tributária e vamos discutir como vai ser este complemento. Primeiro ponto é refletir e pensar com a população como será esta nova tributação. Sem finanças não conseguimos organizar, fazer planejamento e entregar serviços públicos que a população almeja e nos cobra”, destacou o presidente da Assomasul, Thalles Tomazelli.



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“A intenção dele era me torturar”, diz mãe de bebê morta pelo pai


“Ativa, sociável, sorridente e meiga”. É assim que, em meio à dor, Ester Alzira Silva, 25 anos, descreve a filha Hosana Esmeralda Silva Pegoraro. A pequena, de apenas 1 ano e 9 meses, foi morta no último domingo (25/5) por aquele que, até então, era considerado seu herói — o próprio pai, Valmir Rodrigo Pegoraro.

Era domingo, dia de estar juntos. A família foi para o interior, casa dos parentes de Valmir. Contudo, Ester contou que o homem, ciumento e totalmente possessivo passou a demonstrar insatisfação em dado momento. Após uma breve discussão, ela decidiu que sairia com a menina.

Esforçada, a pequena ajudou a mãe a pegar as sacolas e levar ao carro, mas, como qualquer bebê saudável de sua faixa etária, decidiu que antes queria o “tetê” — como se expressava quando queria ser amamentada. Enquanto a mãe amamentava a filha, Valmir pegou a menina do colo da mãe, disse que a levaria para passear, mas, estranhamente, pegou uma sacola dentro do carro e saiu às pressas e adentrou a mata, de onde ela nunca mais saiu com vida.

Cerca de 30 minutos após arrancar a menina do colo da mãe, ele a pendurou em uma árvore, usando uma corda, e ceifou sua vida. Segundo Ester, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que o óbito ocorreu às 13h.

Angústia

Desde o momento em que Hosana foi levada pelo pai, ainda que ele não tivesse proferido nenhum tipo de ameaça à menina, Ester se sentiu angustiada. Não entendeu o motivo dele sair tão rápido, quis ir atrás da menina, mas foi impedida.

“Eu falei para a irmã dele que acionaria a polícia, mas eles disseram que ele só estava brincando e que eu não poderia chamar a polícia porque ele já tinha antecedentes por violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo, eles faaram para eu esperar”, lamentou.

Desesperada, às 16h Ester decidiu que acionaria o socorro, então uma confusão foi generalizada. À coluna, ela contou que os familiares se revoltaram com sua decisão e a insultaram, dizendo que ela não havia sido chamada para o encontro da família e que não era bem-vinda no local.

A polícia foi chamada e as buscas iniciaram. “Eu tinha esperanças de encontrar ela com vida, porque colocaram a equipe tática, o canil, todos estavam atrás dela. Mas às 9h40 de domingo, eu tive que ir até a delegacia e, como ele não falava nada, eu pedi para conversar com ele, para tentar tirar algo.”

“Ele falou comigo porque a intenção dele era me torturar, e quando ele viu meu rosto arrasado, ele falou, porque queria me ver sofrer. Ele disse ‘Eu já matei ela, não adianta você ir atrás porque ela já está morta, está lá no mato”, lamentou.

Depois de ouvir a pior notícia que uma mãe poderia receber, Ester implorou para que Valmir contasse quais tinham sido as últimas palavras de sua filha. “Ele não quis falar, ele ficou em silêncio. Quando perguntei o motivo dele ter feito aquilo, ele disse que queria se vingar de mim.”

Duas faces

Ester não consegue parar de se questionar. Apesar de ter afirmado, em entrevista, que o homem era violento, relatou que Valmir jamais olhou para a menina com agressividade.

“Ele trocava fraldas, dava banho, tinha muito ciúmes dela. Sempre que saía, trazia algo para a filha. Eu nunca imaginei que ele pudesse fazer algo com a menina”, desabafou.

Na ficha criminal, Valmir já acumulava ocorrências por violência doméstica. “Uma vez, ele chegou a dizer que se eu não ficasse com ele, não ficaria com mais ninguém, mas eu não levei a sério, pensava que ele falava da boca para fora.”

“Ele fez isso porque eu queria me separar. Matou a filha para me atingir”, disse.

Áudio e desconfianças

Antes do corpo da pequena Hosana ser encontrado, Valmir chegou a enviar um áudio para a família. Na gravação, ele confessou o crime de forma totalmente fria.

Justamente por causa do áudio, Ester confidenciou que não acredita na hipótese de que Valmir agiu sozinho. “Ele não sabe mexer no celular, tem 41 anos, pouca leitura. Tudo era eu quem fazia. Ele saiu de casa sem crédito, sem internet, eu tentei mandar mensagens e ele não recebia, então como ele enviou esse áudio?”, indagou.

 

Enterro

A menina foi velada e enterrada na manhã dessa terça-feira (27), no Cemitério da Linha Formigas.

“Quando cheguei em casa, encontrei o potinho que ela tinha pegado para comer bolo comigo. Parece que em todo lugar que olho eu vejo ela vindo atrás de mim. Ela me chamava para tomar banho; para cozinhar; para dormir de conchinha. Apesar de tudo, eu não vou sair da minha casa, a gente viveu coisas boas aqui, tenho boas lembranças”, declarou.

O irmão mais velho de Hosana, um menino de 9 anos, fruto de um casamento anterior de Ester, está arrasado. “Eles eram grudados, ela chamava ele de ‘mano’, às vezes até de ‘mãe’ eles riam muito”, finalizou,



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Mãe e bebê foram mortos e queimados por pai que não queria pagar pensão


O homem que matou e queimou uma mulher e o bebê foi preso quando procurou a polícia para registrar um BO na 6ª Delegacia comunicando o desaparecimento da mulher e o bebê. Ele foi preso e levado para a DHPP onde foi apurado que o crime teria sido cometido como forma do criminoso não pagar pensão alimentícia.

Ao confessar o crime, o indivíduo que ainda não teve o nome divulgado, afirmou ter sido influenciado por uma mulher do bairro onde ele morava. Mais detalhes do caso serão repassados pelo delegado Rodolfo Daltro em coletiva de imprensa ainda nesta desta terça (27).



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Justiça dá razão para USP na 2ª instância e cotista pode perder vaga


O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) atendeu a um recurso da Universidade de São Paulo (USP) e reconheceu como válida a decisão que negou a matrícula de uma estudante cotista que teve a autodeclaração de parda refutada pela Comissão de Heteroidentificação da instituição.

Com isso, a aluna, que está no segundo ano da Faculdade de Direito e mantinha a vaga por meio de outra decisão judicial, pode ter que deixar a universidade. A estudante se diz injustiçada, afirma que já foi vítima de racismo no passado e vai recorrer da decisão.


Entenda o caso

  • Rebecca Vieira de Souza, de 23 anos, foi aprovada no vestibular 2024 do Enem-USP para uma vaga destinada a pessoas pretas e pardas.
  • A jovem se autodeclara parda, mas teve a matrícula negada após passar pela avaliação da Comissão de Heteroidentificação da USP.
  • A comissão foi criada para evitar fraudes na política de cotas. Para isso, analisa se os aprovados em vagas afirmativas têm características fenotípicas, como cabelo, cor da pele e nariz, correspondentes às de pessoas pretas e pardas.
  • A análise, na época, envolvia a aprovação de fotos do candidato por bancas e, em casos de reprovação, uma oitiva presencial com o estudante aprovado no Enem-USP. O candidato poderia ainda entrar com recurso.
  • Depois de ser vetada pela comissão em todos as etapas, a estudante processou a USP e conseguiu na Justiça o direito, via liminar, de se matricular na instituição. Meses depois, ela venceu a ação em primeira instância e manteve a matrícula.
  • A USP, no entanto, recorreu e conseguiu, na segunda instância, que o TJSP reconhecesse a validade da decisão tomada pela Comissão de Heteroidentificação.

No acórdão favorável à USP, a desembargadora Cynthia Thomé, relatora do caso, diz que o ato da comissão apresenta “fundamentação suficiente” e que não cabe ao Judiciário revisar a análise do fenótipo de Rebecca.

“Nesse sentido, não há fundamento para a interferência do Poder Judiciário nos critérios adotados pela Comissão, sob risco de ingerência indevida em função exclusiva da Administração Pública, em afronta ao princípio da separação dos poderes”.

A decisão na 14ª Vara não foi unânime e dois dos desembargadores votaram contra o recurso da USP. Um deles, Carlos Von Adamek, afirmou entender que Rebecca comprovou, durante o processo, os requisitos necessários para se beneficiar da política afirmativa, com medidas como a apresentação de um laudo antropológico sobre suas características físicas e a anexação de diferentes fotos.

Outra medida citada pelo juiz é um processo, movido pela família de Rebecca quando ela ainda era criança, contra uma escola particular que teria recusado oferecer uma vaga à ela por causa de sua cor.

Na época, segundo Rebecca relatou ao Metrópoles, uma funcionária da escola contou que a diretora da unidade não permitiria a matrícula dela porque não gostava de “criança escura”. A família entrou na justiça e conseguiu que Rebecca fosse matriculada.

“Eu sofri racismo na infância. É assim: o pardo é uma mistura, e nem sempre a gente tá com os traços que eles [na USP], talvez, esperem”, afirma a jovem.

Rebecca afirma que tem vivido dias de tensão com medo de ter que deixar a universidade.

“Está sendo um dos piores momentos da minha vida. Fazer dois anos de faculdade e, de repente, se ver podendo perder a sua vaga, tendo que fazer vestibular todo de novo, um vestibular que é muito difícil… É muito humilhante”.

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Rebecca e colegas de curso na Faculdade de Direito da USP

Arquivo pessoal

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Estudante pode perder vaga na USP após reviravolta judicial

Arquivo pessoal

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Rebecca na imagem enviada à USP durante o processo de Heteroidentificação

Arquivo pessoal

A estudante, que está desempregada, diz que o processo contra a universidade lhe rendeu ainda uma dívida. Para pagar os advogados e mover a ação, ela contraiu dois empréstimos.

Rebecca diz que vai recorrer da decisão do TJSP e questiona os critérios da comissão da USP.

“A banca atua com critérios pouco transparentes. Há estudantes socialmente lidos como brancos aprovados por recurso, enquanto outros, como eu, são rejeitados apesar da comprovação fenotípica e da origem social. Não é apenas um caso isolado. É um indício de distorção sistêmica numa política de reparação que deveria incluir, não excluir”, afirma a aluna.

O Metrópoles entrou em contato com a universidade e pediu uma nota sobre o caso. A USP, no entanto, disse que não vai se manifestar.



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