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Em interrogatório no STF, Bolsonaro frente a frente com Alexandre Moraes


A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, nesta segunda-feira (9), o interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais sete réus no âmbito da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022. A oitiva coloca, pela primeira vez, no mesmo ambiente, desde o final do governo, o ex-chefe do Planalto e os aliados de sua gestão, que fazem parte do chamado “núcleo crucial” do esquema criminoso. Diante deles, estará o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes.

O magistrado começará a sessão interrogando o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, que fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Os demais réus serão ouvidos em ordem alfabética. Jair Bolsonaro será o sexto, podendo falar entre terça-feira e quarta-feira. As oitivas podem se estender até sexta-feira.

O ex-ministro Walter Braga Netto não estará presente, porque está preso no Rio de Janeiro e será o único interrogado por videoconferência. A fala será exibida em um telão. O general da reserva terá direito à visita prévia e reservada de seu advogado antes do início do seu depoimento. O núcleo 1 é chamado de “crucial” na denúncia e abrange a cúpula do governo Bolsonaro. A denúncia aponta o ex-presidente como o líder da organização. Também viraram réus na ação os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, além de Anderson Torres; do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); do ex-comandante da Marinha Almir Garnier; e do tenente-coronel Mauro Cid.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-chefe do Planalto tinha ciência e participação ativa em uma trama golpista para se manter no poder e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também é apontada uma trama para o assassinato contra autoridades e o apoio aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 como a última cartada do grupo criminoso.

Essa é a última etapa do julgamento dos denunciados do núcleo 1. Concluídos os interrogatórios, o relator declara o voto e os demais integrantes da Turma se manifestam. O trâmite pode levar semanas para ser concluído. Às vésperas do início dos interrogatórios, as defesas de Bolsonaro e Braga Netto pediram a suspensão do julgamento até que os réus tenham acesso à integralidade das provas coletadas no curso das investigações. A solicitação foi negada por Moraes, pois segundo ele, todo o material foi entregue para os réus.

Sete dos oito réus respondem por cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio. Para Alexandre Ramagem são imputados apenas três delitos: tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Ele teve as acusações reduzidas após a Câmara dos Deputados sustar outras práticas, por ser parlamentar. No caso de Bolsonaro, pesa a acusação de ser o líder da suposta organização criminosa.

Como será

Os réus ficarão sentados lado a lado em ordem alfabética. Uma das restrições impostas pelo Supremo durante as apurações foi a de que os investigados estavam proibidos de se comunicar. Eles poderão ser dispensados após o interrogatório, mas terão que acompanhar todas as audiências enquanto não forem ouvidos.

Ministros da Primeira Turma também devem acompanhar presencialmente. O colegiado é composto por Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux. O plenário do colegiado ficará semelhante ao de um tribunal do júri, órgão responsável por julgar crimes dolosos, como homicídios. Na tribuna principal ficarão Moraes, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que elaborou a denúncia contra os réus, e assessores.

As defesas dos outros corréus e os demais ministros do colegiado também podem interrogar. O interrogatório será iniciado às 14h e poderá acontecer até às 20h. Caso não seja finalizado na data prevista, o relator agendou o restante da semana para a realização do julgamento. Na audiência, os réus deverão responder a uma lista de perguntas fundamentais para o julgamento, como: se é verdadeira a acusação apresentada; se conhece a pessoa a quem deva ser imputada a prática dos crimes; onde estava ao tempo em que foi cometida a infração; se conhece as testemunhas e se tem o que alegar contra elas; e se tem algo mais a alegar em sua defesa.

Os envolvidos não poderão conversar entre si, mas não são impedidos de fazer um gesto de cumprimento um ao outro. Eles também têm o direito de ficar em silêncio, de não se autoincriminar, pois a Constituição garante que eles não precisam produzir provas contra si mesmos. De acordo com a assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal, a segurança do prédio da Corte será reforçada — uma medida comum em eventos que reúnem autoridades e figuras públicas.

Quem será interrogado

Jair Bolsonaro (ex-presidente da República) — PGR diz que ele era o líder da organização criminosa e tinha participação ativa na trama golpista.alter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil) — Vice de Bolsonaro na chapa derrotada de 2022, é acusado de ser o financiador do plano.Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional) — É acusado de participar de uma transmissão na internet para disseminar fake news sobre o processo eleitoral.

Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) — Acusado de endossar críticas às urnas eletrônicas, de instigar o golpe e de apresentar uma versão do decreto golpista. Anderson Torres (ex-ministro da Justiça) — Era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal em 8 de janeiro de 2023. A chamada “minuta golpista” foi encontrada na casa dele.

Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin) — Atuou para descredibilizar o sistema de votação. Teria “instrumentalizado” a agência para uso político. Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) — De acordo com a PGR, o almirante teria colocado tropas à disposição do plano. Mauro Cid (tenente-coronel do Exército) — É acusado de ser o porta-voz de Bolsonaro e transmitia as orientações e ordens aos membros do grupo.



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Simone Mendes relembra primeiro cachê e que fez com dinheiro


Simone Mendes fez muito sucesso com a irmã, Simaria, e hoje segue carreira solo. Com hits ao longo da trajetória musical, a cantora relembrou o início na música e o valor do primeiro cachê. A artista ainda contou o que fez com o dinheiro.

“Era muito pouquinho… eram R$30! As coisas melhoraram, graças a Deus. Eu fiz feira, comprei cebola, coisas para casa”, declarou, em entrevista ao Domingo Legal, do SBT.

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Simone Mendes

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Simone Mendes posa com look brilhoso para as redes sociais

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A cantora Simone Mendes

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“Estou muito feliz com o meu trabalho”, disse Simone Mendes

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Simone Mendes abre o coração sobre maternidade, casamento e carreira

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Sem voz, Simone Mendes chora durante show e faz desabafo

Simone Mendes esteve no palco do Curitiba Country Festival, no final de maio, e se emocionou ao mostrar ao público que estava sem voz. Em vídeo, publicado na web, a cantora chora com a situação, desabafa, mas foi ovacionada pelo público, que respondeu com gritos de “Simone, eu te amo”.

“Oi, gente, hoje não era para eu estar aqui hoje. Eu não sei se vocês estão percebendo, eu estou sem voz. A minha voz está rouca, está falha. Uma das coisas piores para o artista é não fazer com excelência o que mais ama fazer”, disse a artista.

Na sequência, ela explicou que, mesmo diante da situação, não poderia deixar de ir ao palco para abraçar o público. “Eu espero que vocês sejam a minha segunda voz nessa noite e que a gente faça um show lindo”, completou.

Após o desabafo, o público passou a gritar “Simone, eu te amo” e deixou a artista emocionada. Simone ainda pontuou que precisava gravar um DVD na cidade. Confira o vídeo:





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Candidato à presidência da Colômbia, Miguel Uribe é baleado em atentado


Um ataque a tiros foi registrado em Fontibón, região oeste de Bogotá, na tarde deste sábado (7). O senador Miguel Uribe Turbay, que concorre à presidência na Colômbia, foi atingido por tiros nas costas. Os ferimentos afetaram a região entre o pescoço e a cabeça, de acordo com vídeos que circulam nas redes sociais.

A Polícia Nacional, conforme o jornal local Notícias Caracol, informou que dois indivíduos, incluindo um menor, foram detidos em flagrante com o apoio de moradores da área. Um dos detidos, apontado como o autor dos disparos, também foi atingido por tiros disparados pela equipe de segurança do senador e levado a uma unidade de saúde.

Uribe foi levado à Clínica Colômbia por volta das 17h35. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre sua condição clínica. Segundo o canal Noticias Caracol, seu estado é grave e a liberação de informações depende da autorização da família.



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Confira a escala médica de plantão nas UPAs e CRSs nesta segunda-feira (09/06/2025)


Confira a escala médica de plantão nas UPAs e CRSs nesta segunda-feira, dia 09 de junho de 2025.



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Motociclista perde controle da moto bate em poste e morre em rotatória de Itaporã


Motociclista de 19 anos, possivelmente moto entregador morreu na manhã deste domingo (8), ao colidir com um poste em Itaporã. Aparentemente a vítima perdeu o controle do veículo em possível derrapagem na pista que estava molhada no momento do acidente e atingiu o poste na beira da pista.O rapaz foi identificado como Felipe Rodovalho de Alencar dos Santos, que pilotava uma motocicleta Yamaha. Ele estava com uma bolsa de entregas, fazendo com que as autoridades o definissem a princípio como entregador.

No momento do acidente a polícia não teve como definir se Felipe era de Dourados ou Itaporã. Após os levantamentos de praxe o corpo foi encaminhado ao IML de Dourados. Motociclista de 19 anos, possivelmente moto entregador morreu na manhã deste domingo (8), ao colidir com um poste em Itaporã. Aparentemente a vítima perdeu o controle do veículo em possível derrapagem na pista que estava molhada no momento do acidente e atingiu o poste na beira da pista.

O rapaz foi identificado como Felipe Rodovalho de Alencar dos Santos, que pilotava uma motocicleta Yamaha. Ele estava com uma bolsa de entregas, fazendo com que as autoridades o definissem a princípio como entregador. No momento do acidente a polícia não teve como definir se Felipe era de Dourados ou Itaporã. Após os levantamentos de praxe o corpo foi encaminhado ao IML de Dourados.



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Interrogatórios sobre golpe serão teste para delação de Mauro Cid


As defesas dos réus denunciados pela trama golpistas terão como um dos principais alvos nesta semana de interrogatórios a delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid.

Os interrogatórios começam na tarde desta segunda-feira (9/6), no Supremo Tribunal Federal.

Cid, até 2022 fiel escudeiro de Bolsonaro, foi o responsável por conduzir a Polícia Federal na investigação que resultou na denúncia contra o ex-presidente por tentativa de golpe de Estado.

Primeiro a partir da quebra do seu sigilo telemático e, depois, quando a PF já havia amealhado indícios contra seu ex-chefe, por meio do seu acordo de colaboração premiada.

As idas e vindas do delator, no entanto, têm sido esmiuçadas pelas defesas que analisaram os vídeos dos depoimentos, bem como o que foi repassado para o papel pela Polícia Federal.

A expectativa é tentar mostrar o acordo como frágil e guiado pela pressão sob Cid que, entre 2023 e 2024, viu sua vida e de familiares devassada várias frentes de investigações da PF conduzidas sob relatoria de Alexandre de Moraes.

Ao longo da investigação, o militar prestou nove depoimentos no âmbito do acordo firmado com a PF. Embora em casos como o da joias tenha sido objetivo, ao falar sobre a trama golpista após a derrota na eleição de 2022, Cid demonstrava incômodo e evitou dar todos os detalhes até ser ameaçado de prisão por Moraes em uma audiência.

Delação PF Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de JaneiroTenente-coronel do Exército Brasileiro e ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, Mauro Cid fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro

Após ter conversas em que apontava para uma suposta pressão noticiadas pela Veja, Cid se viu sem opção, entregou o general Braga Netto e deus mais detalhes sobre os bastidores da investida golpista.

Os fatos apontados por Cid ao longo da delação foram depois confirmados por outros depoimentos, como o de comandantes das Forças Armadas, e informações coletadas pela PF durante a investigação.

O acordo, no entanto, é visto como o alicerce da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República. Caso derrubado, poderia abalar a tese defendida contra Bolsonaro e seus aliados.

Como ficou claro no julgamento da denúncia, apenas o ministro Luiz Fux sinalizou ter alguma dúvida sobre a delação. Mas mesmo no cenário desfavoráve, as defesas enxergam uma esperança no sucesso da investida contra Cid e sua delação.

 



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Vingança gera ataque a tiros e deixa dois baleados em festa junina em Sidrolândia


Uma tentativa de homicídio em frente à Festa Junina da APAE, em Sidrolândia, terminou com um homem ferido gravemente na noite deste sábado (7). De acordo com a Polícia Militar, a confusão começou por volta de 23h, quando Edson Nascimento (46), discutiu com a vítima Robson Ribas Benitez (34), contra quem em seguida atirou várias vezes com um revólver calibre 38. No episódio, a irmã de Robson acabou atingida em um dos braços e foram encaminhados para o hospital.

Edson fugiu a pé em direção ao bairro São Bento, mas em seguida a PM que atuava no evento o localizou e prendeu na Avenida Dorvalino dos Santos. Ele portava a arma do crime com cinco balas deflagradas. Ao confessar 0 crime na delegacia, alegou que a vítima seria responsável pela morte de sua filha no final do ano passado, caso ainda em apuração pela Polícia Civil.

De acordo com informações o autor e a vítima já tinham um histórico de desentendimentos. Em novembro de 2022, os dois se envolveram em um acidente de trânsito que terminou com agressões físicas entre eles.



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Leilão bilionário no Porto de Santos divide Lula e Tarcísio


O leilão para a concessão do maior terminal de contêineres do país, que será instalado no Porto de Santos, no litoral paulista, gerou um novo impasse entre os governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo.

O projeto de concessão do Terminal de Contêineres Santos 10 (Tecon Santos 10) prevê investimentos de R$ 5,6 bilhões ao longo de 25 anos, além de cerca de R$ 1 bilhão para a construção de um terminal de passageiros.

A proposta do Ministério de Portos e Aeroportos do governo Lula, aprovada em deliberação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) na quinta-feira (5/6), prevê um leilão em duas etapas. A primeira fase limitaria a participação de empresas que já operam no Porto de Santos. Caso não houvesse propostas suficientes, a concorrência seria aberta às operadoras do porto na segunda etapa.

O modelo não agradou a gestão Tarcísio, que encaminhou, no mesmo dia da aprovação da Antaq, um ofício ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“Não se revela pertinente a criação de regras restritivas que esvaziam a ampla competição, impedem a participação de agentes econômicos tecnicamente qualificados na disputa pelo ativo e podem resultar na prestação de um serviço menos eficiente e mais custoso para a cadeia logística paulista”, diz a manifestação assinada pelos secretários Rafael Benini, de Parcerias em Investimentos de São Paulo, e Natália Resende, de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo.

Após a manifestação do governo paulista, Alex Ávila, secretário nacional de Portos, vinculado ao Ministério dos Portos e Aeroportos, descartou que haja risco de esvaziamento do leilão.

“Em qualquer cenário, nós teremos interessados no leilão e permanecemos no cronograma de fazer o leilão”, disse Ávila ao Metrópoles.

O governo federal trabalha com a expectativa de publicar o edital em setembro e fazer o leilão em dezembro deste ano.

O caso, agora, é analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e a União reforça que o leilão irá ocorrer conforme a decisão do tribunal.

“Concentração de mercado” x “ampla concorrência”

O argumento do governo Lula, amparado na deliberação da Antaq, expõe o risco de concentração de mercado caso as empresas que já operam no Porto de Santos ganhem o leilão.

Atualmente, os contêineres no Porto de Santos têm três operadoras que, segundo as simulações da Antaq, concentrariam cerca de metade do mercado caso vencessem o leilão. A BTP e a Santos Brasil teriam controle de 60% da capacidade portuária, o que a Antaq classificou como “cenários críticos”, enquanto a DP World ficaria com 48%, uma “concentração preocupante”, segundo a agência.


Quem opera contêineres em Santos

  • A BTP é uma joint-venture entre a TIL, subsidiária da italiana MSC para gestão de terminais de contêineres, e a APMT, operadora portuária do grupo Maersk, da Dinamarca.
  • A Santos Brasil é uma empresa criada para operar no Terminal de Santos pelo Grupo CMA CGM, empresa francesa de logística.
  • A DPW, sigla para Dubai Ports World, é uma empresa de logística dos Emirados Árabes Unidos.

Em consonância com o governo paulista, o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) afirma que a concentração de atuação de armadores é uma característica do setor de movimentação de cargas em todo o mundo.

O parlamentar também acredita que as medidas para limitar qualquer problema concorrencial devem ocorrer após o leilão, quando o resultado do certame já for conhecido.

“Se, eventualmente, houver essa concentração alegada, tem medidas saneadoras como, por exemplo, o vencedor abrir mão de qualquer outro tipo de operação para poder executar a operação que ele ganhou no leilão. Não faz sentido essa regra ser antes do leilão”, defende Barbosa.

Nesta semana, o deputado quer agendar uma audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o caso ainda em junho. A reunião será na Comissão de Viação e Transportes, em conjunto com a Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos, presidida por Paulo Alexandre Barbosa.

Impasse no Tribunal de Contas

No fim de maio, o subprocurador do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado, pediu que o leilão fosse suspenso e eventuais irregularidades investigadas. Ele alegou que a modelagem do certame gerou “limitação relevante” na disputa.

O ministro Antonio Anastasia, do TCU, relator do caso, negou o pedido de suspensão no último dia 30 de maio. Anastasia afirmou que não havia elementos suficientes para adotar a medida, principalmente, porque o edital com as regras do leilão ainda não foi publicado.

Quem acompanha de perto o caso acredita que o TCU ainda deve se debruçar pelo menos até setembro e o edital só será publicado após a orientação da Corte de Contas.

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Os governos Lula e Tarcísio divergem sobre modelo do leilão do novo terminal de contêineres de Santos (Tecon Santos 10)

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Tecon Santos 10 tem a expectativa de ser o maior leilão da história portuária brasileira

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O governo Lula quer que empresas que já operam em Santos sejam limitadas de participar do leilão para evitar “concentração de mercado”

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Os secretários de Tarcísio, Rafael Benini (Parcerias e Investimentos) e Natalia Resende (Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) dizem que o modelo restringe a concorrência

Rogério Cassimiro/Governo de SP

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No mesmo complexo portuário, Lula e Tarcísio lançaram juntos o Túnel Santos-Guarujá, que terá investimento bilionário

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O subprocurador do MP no TCU, Lucas Furtado, pediu a suspensão do leilão

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O ministro, Antonio Anastasia, do TCU, disse que não há elementos para suspensão do leilão antes da publicação do edital, prevista para dezembro

Divulgação TCU

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O deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) quer marcar uma audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o caso

Câmara Federal

O que diz o governo Lula

Em nota, o Ministério de Portos e Aeroportos destacou os estudos da Antaq e disse que enviou o processo para o TCU.

“O Ministério de Portos e Aeroportos, por meio da Secretaria Nacional de Portos, aprovou os estudos técnicos do Tecon Santos 10 deliberados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), após as contribuições da audiência pública e remeteu o processo para análise da Corte Suprema de Contas. O MPor continuará colaborando com o debate para buscarmos a melhor modelagem visando o fortalecimento do Porto de Santos e da logística nacional”.

O Metrópoles procurou o governo do estado de São Paulo, mas não recebeu resposta. O espaço segue aberto para manifestações.



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Polícia Militar recaptura fugitivo em frente à rodoviária de Ponta Porã


Na madrugada deste domingo (8), a Polícia Militar de Ponta Porã prendeu um foragido da Justiça nas imediações da rodoviária da cidade, localizada na Rua Coronel Ponce. A ação foi desencadeada após uma denúncia anônima informar que um homem estaria em atitude suspeita no local.

Ao chegarem, os policiais abordaram o indivíduo, que apresentou comportamento incoerente e falas desconexas ao ser questionado sobre sua origem e destino. A atitude levantou suspeitas, e uma verificação nos sistemas policiais revelou que havia um mandado de prisão em aberto expedido pela Vara Criminal de Amambai.

Diante da confirmação, os policiais deram voz de prisão ao suspeito. Como o homem demonstrou comportamento exaltado e tentativa de resistência, foi necessário o uso de algemas e o seu transporte no compartimento de segurança da viatura, conforme prevê o protocolo em casos de risco de fuga.

O indivíduo foi encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, onde permanece à disposição da Justiça. A prisão reforça o trabalho de vigilância e pronta resposta da Polícia Militar frente à presença de pessoas com pendências judiciais, especialmente em pontos de grande circulação como o terminal rodoviário.



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