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Bruna Karla tem primeira vitória em ação milionária contra gravadora


A coluna Fábia Oliveira descobriu que a ação judicial movida por uma gravadora contra Bruna Karla ganhou novos desdobramentos. O caso, que recentemente teve destaque na mídia, conta agora com um marco importante para nortear seus próximos passos: a primeira vitória da cantora.

O que aconteceu?

A MK Music processou Bruna Karla afirmando o descumprimento de cláusulas contratuais por sua parte. A saída da famosa teria ocorrido de maneira injustificada e sem respeitar o acordo vigente da época.

Com a ação, a gravadora pediu que a cantora deposite um valor de R$ 2,5 milhões a título de multa contratual. Como tutela de urgência, a autora também solicitou que a artista fosse proibida de efetuar o lançamento de novas obras e de cumprir com outras agendas.

Primeira vitória de Bruna Karla

A coluna soube, com exclusividade, que o dia 27 de junho marcou a primeira vitória de Bruna Karla no polêmico caso. A juíza da ação rejeitou a liminar pedida pela MK Music, pontuando que faltam elementos suficientes no processo que a convençam que a gravadora tem, de fato, os direitos que alega.

1 de 3

Bruna Karla

Reprodução/Instagram

2 de 3

A cantora Bruna Karla.

Reprodução/Internet.

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Bruna Karla e o pai, Antonio Simplício

Foto: Reprodução

A magistrada disse faltar uma prova inequívoca na ação, bem como uma verossimilhança em suas alegações. Ou seja, no entendimento da Justiça, a MK Music não apresentou fatos tão robustos a ponto de justificar seus próprios pedidos.

O balde de água fria, no entanto, não para por aí. A juíza disse, ainda, ser irrazoável exigir que Bruna Karla fique impedida de exercer sua profissão. Considerando não ser um caso sobre o direito à vida ou à saúde, apontou ser indispensável que a voz do gospel possa se defender e apresentar sua versão da história antes de maiores decisões.

A magistrada alegou ser importante cumprir o direito ao contraditório de Bruna Karla, considerando esse o fato que permitirá verificar os reais motivos por trás do rompimento contratual com a gravadora. Eita!





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Julho começa com vagas de 178 empresas na intermediação da Funsat – CGNotícias


Recrutamento com 125 profissões, é objetivo de Intermediação da Funsat (Fundação Social do Trabalho), nesta terça-feira, 1° de julho. São que divulgam 2.047 vagas para 178 empresas de Campo Grande.

O total de 1.714 triagens são voltadas a treinamento remunerado de novos colaboradores, em chamados de “perfil aberto”. Lista que possui sete destaques: ajudante de açougueiro (3 postos), apontador de pessoal (20 postos), atendente de balcão (21 postos), atendente de lanchonete (51 postos), auxiliar de limpeza (156 postos), auxiliar de logística (43 postos) e ainda 76 vagas para auxiliares nos Serviços de Alimentação. 

No quadro completo de oportunidades, há vagas para: açougueiro (56 postos), ajudante de carga e descarga de mercadoria (26 postos), auxiliar administrativo (4 postos), borracheiro (11 postos), fiscal na prevenção de perdas (30 postos), mecânico de automóveis em geral (2 postos), operador de caixa (327 postos), operador financeiro (40 postos), e cinco vagas ativas na data, para porteiros. 

Prioritárias ao público PCD (Pessoa com Deficiência) são nove anúncios no dia: agente de saneamento (1), almoxarife (1), auxiliar administrativo (1), auxiliar de limpeza (1), auxiliar de linha de produção (5). Chances de colocação, somente acessíveis a candidatos que estiverem com o cadastro em dia no Sine (Sistema Nacional do Emprego).

Mais informações pelo telefone (67) 4042-0585/Ramal 5800. O horário de atendimento da Agência de Empregos da Funsat acontece das 7h às 17h, sem intervalo para almoço. Veja também a respeito da seleção desta terça-feira (1°) no painel publicado pelo portal oficial da Prefeitura de Campo Grande:

#ParaTodosVerem A imagem de capa mostra uma mão segurando uma carteira de trabalho azul.





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Apical investe R$ 100 milhões em hub de tancagem em Lençóis Paulista








Apical investe R$ 100 milhões em hub de tancagem em Lençóis Paulista


























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Criticado por gastos, Lula dispensa hotel de luxo em Buenos Aires


Criticado por gastos nas viagens internacionais, o presidente Lula dispensou hospedagem em hotel de luxo durante sua passagem por Buenos Aires nesta semana.

O petista desembarca na Argentina, na quarta-feira (2/7), para participar da cúpula do Mercosul, bloco que reúne, além do Brasil, países como Argentina, Paraguai e Uruguai.

3 imagensLula tenta ampliar leitos em BelémLula e o ministro da Fazenda, Fernando HaddadFechar modal.1 de 3

Planalto está preocupado com questão da hospedadem

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo2 de 3

Lula tenta ampliar leitos em Belém

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo3 de 3

Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

À coluna o Itamaraty afirmou que, em Buenos Aires, Lula ficará hospedado na residência oficial do embaixador brasileiro, o diplomata Julio Glinternick Bitelli.

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Esta não será a primeira vez que Lula se hospeda em embaixadas. Em abril, o petista se hospedou na Embaixada do Brasil em Roma quando foi ao velório do papa Francisco.



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Estresse térmico impacta produção de leite no outono no RS


A produção leiteira no Rio Grande do Sul enfrentou impactos significativos durante o outono de 2025 devido às condições climáticas adversas em março. É o que revela o Comunicado Agrometeorológico Especial nº 87 – Biometeorologia Aplicada à Bovinocultura de Leite no Outono/2025, publicado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

O estudo utilizou o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) para avaliar o conforto térmico dos bovinos leiteiros e estimar as perdas na produtividade associadas ao estresse térmico, entre março e maio deste ano.

Ibrafe: setor agrícola brasileiro se encontra em um cenário de contrastes

Segundo o levantamento, março foi marcado por uma intensa onda de calor, com temperaturas médias diárias acima de 30°C em várias regiões do Estado. A pesquisadora e médica veterinária Adriana Tarouco, uma das autoras do estudo e integrante do DDPA/Seapi, destaca que “essa combinação de calor e umidade acionou mecanismos fisiológicos de termorregulação nas vacas, desviando energia da produção de leite para a manutenção da temperatura corporal”.

O ITU médio em março ficou em 71,6 — valor que já indica estresse térmico leve — e ultrapassou o limite crítico (ITU > 84) em quase um quinto dos municípios analisados, mesmo que por poucas horas. Nas cidades de Uruguaiana e Maçambará, o estresse térmico severo se manteve por mais de 13% do tempo. No total, 76% dos 25 municípios monitorados apresentaram situações críticas de calor, nesse mês

Queda de até 24% na produção

As estimativas do comunicado apontam que, em março, a produção diária de leite pode ter caído até 24% nas vacas de maior rendimento, especialmente nas regiões mais atingidas pela onda de calor. Em contrapartida, o município de Vacaria, na Serra do Nordeste, não apresentou perdas em maio, refletindo temperaturas mais amenas e condições de umidade favoráveis.

Já com a chegada de massas de ar frio em abril e maio o cenário melhorou, as temperaturas oscilaram entre 15°C e 25°C, e a umidade relativa variou entre 64% e 91%. Os bovinos permaneceram, em média, 89,5% do tempo em conforto térmico em abril e 92% em maio, segundo o ITU. “Essas condições climáticas foram mais compatíveis com o bem-estar dos animais, permitindo recuperação gradual da produtividade leiteira”, analisa Adriana.

Chuvas irregulares

A umidade relativa do ar teve os menores índices em março, com destaque para Santiago, que registrou mínima de 19%. Os valores máximos, por outro lado, mantiveram-se entre 95% e 100% na maioria das localidades ao longo da estação.

As precipitações também variaram significativamente no período. Em março e abril, os volumes ficaram abaixo da média histórica em boa parte do estado. Já em maio, algumas regiões, como a Central e a Fronteira Oeste, tiveram acumulados elevados – em Itaqui, por exemplo, os registros chegaram a 400 mm.

Estratégias contra o estresse térmico

Diante dos efeitos do clima, o comunicado recomenda a adoção de práticas de manejo que priorizem o bem-estar térmico dos rebanhos. Entre as principais orientações estão: implantação de sombreamento e ventilação nas instalações, oferta constante de água de qualidade e ajuste nutricional adequado ao período. “Monitorar o clima e o comportamento dos animais é essencial para tomar decisões em tempo hábil e evitar perdas maiores”, ressalta a médica veterinária Adriana Tarouco.

A análise biometeorológica do outono de 2025 reforça a necessidade de adaptação contínua da pecuária leiteira frente aos eventos extremos. Ferramentas como o ITU, aliadas à gestão climática na propriedade, tornam-se fundamentais para preservar a produtividade e a saúde dos animais.

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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Proposta de secretários pede prisão para advogado envolvido com facção


O Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), presidido pelo secretário de segurança do Distrito Federal, Sandro Avelar (foto em destaque), propõe a criminalização do uso indevido da advocacia por integrantes de facções criminosas.

A medida prevê penas de reclusão de 3 a 8 anos, além de multa, para advogados que utilizem sua posição profissional para facilitar a comunicação entre membros de organizações criminosas, especialmente por meio de visitas a presídios.

A proposta está inserida no anteprojeto de lei que trata da repressão aos crimes praticados por organizações criminosas, um dos nove eixos propostos pelo Consesp para o aprimoramento do sistema de segurança pública brasileiro.

O texto tipifica como crime específico a conduta de advogados que atuem como canais de transmissão de ordens, instruções ou informações que auxiliem direta ou indiretamente a prática de delitos ou a ocultação de atividades criminosas.

Além disso, a proposta abrange situações em que profissionais do direito, sob o pretexto do exercício da advocacia, revelem indevidamente dados sigilosos sobre investigações ou processos judiciais a membros de facções ou a seus representantes.

O objetivo do texto é coibir práticas já identificadas por autoridades de segurança pública, nas quais criminosos utilizam a figura do advogado para manter a articulação e o comando das ações criminosas mesmo a partir do sistema prisional.

O Consesp ressalta que a medida visa preservar a função essencial do advogado no Estado Democrático de Direito, reforçando a distinção entre o exercício legítimo da defesa técnica e a instrumentalização da profissão para fins ilícitos.

No entanto, o Conselho afirma que condutas ligadas à defesa técnica regular não serão punidas, tampouco o trabalho de defensores públicos, de modo a resguardar o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa.

A criminalização proposta surge no contexto de um conjunto mais amplo de alterações legislativas sugeridas pelos secretários estaduais.

A expectativa é que o novo tipo penal funcione como instrumento dissuasório, reforçando os mecanismos de controle sobre o uso estratégico e abusivo da advocacia por grupos criminosos.

O anteprojeto deve ser apresentado ao governo federal após debates a serem realizado nesta semana no iLab, evento que reunirá diversos agentes de segurança pública do país em Brasília para discutir temas prioritários da segurança pública do país.

Leia abaixo um resumo dos anteprojetos:

  • Regulamentação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (CNSP)

Uma das prioridades do grupo é reestruturar a composição e o funcionamento do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (CNSP), propondo uma governança mais técnica e menos vulnerável a interesses políticos.

A proposta busca adequar o CNSP ao modelo de conselhos como o CNJ e o CNMP, priorizando a presença de profissionais especializados e representantes com experiência prática na área.

  • Compensação financeira aos estados pelo combate ao tráfico de drogas

O segundo anteprojeto propõe uma mudança no modelo de destinação de bens e valores confiscados em operações de repressão ao tráfico de drogas. A intenção é assegurar que os Estados e o Distrito Federal recebam compensações financeiras proporcionais a sua atuação, especialmente nos casos em que exercem papel relevante em crimes de competência federal.

Hoje, os recursos oriundos dessas ações vão integralmente para o Fundo Nacional Antidrogas, mesmo quando a operação é conduzida por órgãos estaduais.

A proposta visa a corrigir essa distorção, destinando os valores aos também aos Fundos Estaduais de Segurança Pública, quando as apreensões forem realizadas por forças estaduais, promovendo maior eficiência no combate ao narcotráfico.

  • Investigações colaborativas

Esse texto busca institucionalizar a cooperação entre órgãos de fiscalização e controle e as polícias judiciárias.

Estabelece, por exemplo, mecanismos formais para que entidades como Receita Federal, CGU, COAF, CVM, entre outras, colaborem com as investigações criminais, compartilhando dados, informações e recursos técnicos.

A proposta é um passo na tentativa de eliminar entraves burocráticos e legais que dificultam a cooperação, permitindo inclusive a realização de ações conjuntas e o intercâmbio direto de informações, com garantias legais quanto ao sigilo de dados sensíveis.

  • Repressão a crimes contra agentes do estado

O quarto anteprojeto propõe alterações no Código Penal para criar tipos penais específicos para homicídio e lesão corporal dolosa praticados contra agentes do estado no exercício de suas funções ou em razão delas, estendendo essa proteção também a seus familiares próximos.

A proposta é incluir qualificadoras para esses crimes, com penas de reclusão de 20 a 40 anos para homicídio e de 2 a 5 anos para lesão corporal grave, com aumento de 1/3 para casos agravados

  • Repressão a organizações criminosas

Amplia o tratamento penal dos crimes cometidos por organizações criminosas. Propõe a tipificação do crime de extorsão por organização criminosa, incluindo práticas como cobrança para livre circulação ou funcionamento de estabelecimentos, com pena de reclusão de oito a 15 anos, além de multa.

Nesse tópico, entram crimes com a finalidade de obrigar alguém a adquirir o fornecimento de serviços essenciais ou de interesse coletivo, exigir autorização ou vantagem financeira para o exercício de atividade comercial, política ou econômica, implementação de cobranças para a livre circulação, ou ameaçar funcionários públicos para exploração de atividades oferecidas pelo governo.

Nesse contexto, por exemplo, entra os famosos “gatonet”, assim chamadas os sistemas de captação clandestino de internet e TV, serviço que tem sido explorado por organizações criminosas, especialmente em territórios dominados por facções.

O anteprojeto também cria o tipo penal de “escudo humano”, técnica que utiliza pessoas, normalmente sem ligação com os criminosos para proteger membros de uma organização. A pena sugerida é a reclusão de 6 a 12 anos.

A proposta também prevê o aumento de penas para casos envolvendo armas de fogo de uso restrito, explosivos ou risco coletivo, com reclusão de 12 a 30 anos na hipótese de a organização ser armada.

Estabelece, ainda, medidas para agilizar a investigação de crimes envolvendo transações eletrônicas, como o uso do Pix, permitindo bloqueio imediato de valores e acesso a dados bancários sem autorização judicial prévia.

No caso desse tipo de crime, os investigadores poderão requisitar informações sobre os dados cadastrais bancários e demais informações necessárias à elucidação do crime, sem prejuízo da manutenção do conteúdo protegido pelo sigilo bancário.

Também será possível determinar o imediato bloqueio temporário dos valores transferidos para a conta do usuário recebedor, até análise pela autoridade judicial. A autoridade deverá comunicar o bloqueio, no prazo máximo de 24 horas, ao juízo criminal competente, que poderá mantê-lo ou revogá-lo.

Nessa esteira, o texto determina que as instituições financeiras deverão desenvolver mecanismos para que o bloqueio de valores previsto na lei possa ser realizado de forma imediata e eletronicamente, de forma temporária. além disso, no caso de uma sentença condenatória, o juiz poderá determinar o encerramento da conta do usuário recebedor que seja coautor do crime, a inclusão de seu nome nos cadastros de restrição ao crédito e a suspensão mínima de um ano para a abertura de
conta em instituições bancárias.

Por fim, também criminaliza condutas de advogados que, de forma ilícita, auxiliam na comunicação e coordenação de atividades criminosas, preservando a função legítima da advocacia, mas combatendo seu uso indevido por organizações criminosas. A reclusão prevista é de três a 8 anos.

  • Tipificação da obstrução de Justiça no código penal

O sexto anteprojeto propõe a criação de um novo tipo penal específico para o crime de obstrução de justiça. Atualmente, o Código Penal só prevê o crime de obstrução em casos que envolvem organização criminosa. O objetivo é expandir a possibilidade de punição quando há tentativa de embaraçar ou obstruir investigações.

A nova tipificação abrange qualquer ato que tenha como objetivo dificultar ou impedir o andamento de inquéritos ou processos criminais, com agravantes para casos cometidos por agentes públicos, em grupo ou com destruição de provas.

  • Aumento da eficiência em casos de prisão em flagrante

Essa proposta modifica o Código de Processo Penal para permitir que, nos casos de prisão em flagrante por crimes graves, o juiz mantenha o acusado preso por até 60 dias, mesmo antes da decisão sobre a prisão preventiva.

O objetivo é permitir que a denúncia, a citação e a resposta do acusado ocorram com celeridade, garantindo que o processo avance rapidamente enquanto o réu está preso.

A proposta parte do pressuposto de que os autos de prisão em flagrante já contêm elementos suficientes para tal e que a soltura precoce contribui para a sensação de impunidade e para a morosidade processual.

  • Repressão ao domínio de cidades

O oitavo anteprojeto cria o crime de “domínio de cidades”, modalidade típica de grandes assaltos a bancos em que grupos armados e organizados bloqueiam vias, utilizam armamento pesado, fazem reféns e confrontam diretamente as forças de segurança pública.

A proposta define penas rigorosas para os envolvidos, com agravantes nos casos de uso de armamento restrito, explosivos, reféns e destruição de infraestrutura pública.

A intenção é adaptar a legislação à nova realidade das ações criminosas e articuladas que ameaçam a soberania estatal em determinadas localidades, conferindo às autoridades um instrumento jurídico eficaz para o enfrentamento da ameaça.

Segundo o texto, o crime se refere a quem “ordenar, executar ou participar, de qualquer forma, de ação de bloqueio total ou parcial de vias de tráfego, terrestre ou aquaviário, ou de estruturas ou equipamentos das forças de segurança pública, com emprego de arma, com finalidade de praticar crimes contra o patrimônio ou a incolumidade pública”.

A pena prevista é de oito a 30 anos de reclusão, que pode aumentar mediante o uso de armas de fogo de calibre restrito, captura de reféns, inabilitação de estruturas de transmissão de energia, telefone, água, ou outra infraestrutura pública

  • Financiamento da Segurança Pública com recursos das bets

Os secretários também vão sugerir o aumento da destinação de recursos provenientes das bets para a segurança pública.

Atualmente, a área recebe uma parcela menor da arrecadação, com a maior parte sendo destinada ao esporte e turismo. A divisão é de 36% para o esporte, 22% para o turismo e apenas 13,6% para a segurança.

A proposta eleva o percentual da segurança pública para 31,6%, distribuído entre os fundos estaduais e distritais de segurança e os fundos penitenciários. Outros 26% para o esporte e 20% para a área do turismo.

Também impede que atos administrativos imponham restrições excessivas para o repasse desses valores, assegurando a transferência direta aos entes federativos.





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Federarroz solicita utilização da taxa da orizicultura para acessar novos mercados consumidores








Federarroz solicita utilização da taxa da orizicultura para acessar novos mercados consumidores


























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Estados pedem bloqueio imediato de Pix em casos de golpe


Diante da crescente onda de crimes financeiros por meio de pagamentos via Pix, os secretários estaduais de segurança pública, por meio do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), vão apresentar uma proposta legislativa que permita o bloqueio imediato dos valores mesmo sem decisão judicial.

A proposta, apresentada no formato de um anteprojeto do Conselho, será uma das que serão debatidas por integrantes do grupo a partir desta terça-feira (1º/7), primeiro dia do iLab, um evento realizado em Brasília que reunirá representantes de diversos órgãos de segurança pública do país.

O Consesp propõe garantir à Polícia Judiciária o poder de determinar, sem necessidade de autorização judicial prévia, o bloqueio temporário de recursos transferidos por meio do Pix quando houver indícios de crime.

A iniciativa está incluída em um texto mais amplo, de repressão a crimes praticados por organizações criminosas, e busca dar uma resposta rápida às vítimas e evitar o esvaziamento das contas utilizadas por criminosos.

De acordo com o texto, o delegado de polícia poderá requisitar informações bancárias e ordenar o bloqueio imediato dos valores envolvidos, comunicando o fato ao juiz no prazo máximo de 24 horas. O projeto prevê ainda que as instituições financeiras desenvolvam mecanismos eletrônicos que possibilitem esse bloqueio de forma automática e eficiente.

O Consesp argumenta que a medida é essencial para reduzir os danos às vítimas, especialmente diante da velocidade das transações financeiras digitais.

Além disso, a proposta permite que, em caso de condenação, o juiz possa ordenar o encerramento da conta do usuário fraudador, bem como aplicar restrições ao seu acesso a serviços bancários por um período determinado.

Propostas Consesp

Ao todos, são nove anteprojetos que serão apresentados durante o evento. Os textos foram elaborados para compor o combate à criminalidade no Brasil em conjunto com a PEC da Segurança Pública desenvolvida pelo governo federal e está atualmente tramitando no Congresso.

As propostas dos secretários serão, ao final do evento, encaminhadas ao Ministério da Justiça e a expectativa é que sejam iniciadas tratativas com congressistas para que a tramitação dos textos.

emendas governo ONG PF imagem colorida mostra Congresso Nacional - MetrópolesFachada do Congresso Nacional

Leia abaixo o resumo de cada anteprojeto:

  • Regulamentação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (CNSP)

Uma das prioridades do grupo é reestruturar a composição e o funcionamento do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (CNSP), propondo uma governança mais técnica e menos vulnerável a interesses políticos.

A proposta busca adequar o CNSP ao modelo de conselhos como o CNJ e o CNMP, priorizando a presença de profissionais especializados e representantes com experiência prática na área.

  • Compensação financeira aos estados pelo combate ao tráfico de drogas

O segundo anteprojeto propõe uma mudança no modelo de destinação de bens e valores confiscados em operações de repressão ao tráfico de drogas. A intenção é assegurar que os Estados e o Distrito Federal recebam compensações financeiras proporcionais a sua atuação, especialmente nos casos em que exercem papel relevante em crimes de competência federal.

Hoje, os recursos oriundos dessas ações vão integralmente para o Fundo Nacional Antidrogas, mesmo quando a operação é conduzida por órgãos estaduais.

A proposta visa a corrigir essa distorção, destinando os valores aos também aos Fundos Estaduais de Segurança Pública, quando as apreensões forem realizadas por forças estaduais, promovendo maior eficiência no combate ao narcotráfico.

  • Investigações colaborativas

Esse texto busca institucionalizar a cooperação entre órgãos de fiscalização e controle e as polícias judiciárias.

Estabelece, por exemplo, mecanismos formais para que entidades como Receita Federal, CGU, COAF, CVM, entre outras, colaborem com as investigações criminais, compartilhando dados, informações e recursos técnicos.

A proposta é um passo na tentativa de eliminar entraves burocráticos e legais que dificultam a cooperação, permitindo inclusive a realização de ações conjuntas e o intercâmbio direto de informações, com garantias legais quanto ao sigilo de dados sensíveis.

  • Repressão a crimes contra agentes do estado

O quarto anteprojeto propõe alterações no Código Penal para criar tipos penais específicos para homicídio e lesão corporal dolosa praticados contra agentes do estado no exercício de suas funções ou em razão delas, estendendo essa proteção também a seus familiares próximos.

A proposta é incluir qualificadoras para esses crimes, com penas de reclusão de 20 a 40 anos para homicídio e de 2 a 5 anos para lesão corporal grave, com aumento de 1/3 para casos agravados

  • Repressão a organizações criminosas

Amplia o tratamento penal dos crimes cometidos por organizações criminosas. Propõe a tipificação do crime de extorsão por organização criminosa, incluindo práticas como cobrança para livre circulação ou funcionamento de estabelecimentos, com pena de reclusão de oito a 15 anos, além de multa.

Nesse tópico, entram crimes com a finalidade de obrigar alguém a adquirir o fornecimento de serviços essenciais ou de interesse coletivo, exigir autorização ou vantagem financeira para o exercício de atividade comercial, política ou econômica, implementação de cobranças para a livre circulação, ou ameaçar funcionários públicos para exploração de atividades oferecidas pelo governo.

Nesse contexto, por exemplo, entra os famosos “gatonet”, assim chamadas os sistemas de captação clandestino de internet e TV, serviço que tem sido explorado por organizações criminosas, especialmente em territórios dominados por facções.

O anteprojeto também cria o tipo penal de “escudo humano”, técnica que utiliza pessoas, normalmente sem ligação com os criminosos para proteger membros de uma organização. A pena sugerida é a reclusão de 6 a 12 anos.

A proposta também prevê o aumento de penas para casos envolvendo armas de fogo de uso restrito, explosivos ou risco coletivo, com reclusão de 12 a 30 anos na hipótese de a organização ser armada.

Estabelece, ainda, medidas para agilizar a investigação de crimes envolvendo transações eletrônicas, como o uso do Pix, permitindo bloqueio imediato de valores e acesso a dados bancários sem autorização judicial prévia.

No caso desse tipo de crime, os investigadores poderão requisitar informações sobre os dados cadastrais bancários e demais informações necessárias à elucidação do crime, sem prejuízo da manutenção do conteúdo protegido pelo sigilo bancário.

Também será possível determinar o imediato bloqueio temporário dos valores transferidos para a conta do usuário recebedor, até análise pela autoridade judicial. A autoridade deverá comunicar o bloqueio, no prazo máximo de 24 horas, ao juízo criminal competente, que poderá mantê-lo ou revogá-lo.

Nessa esteira, o texto determina que as instituições financeiras deverão desenvolver mecanismos para que o bloqueio de valores previsto na lei possa ser realizado de forma imediata e eletronicamente, de forma temporária. além disso, no caso de uma sentença condenatória, o juiz poderá determinar o encerramento da conta do usuário recebedor que seja coautor do crime, a inclusão de seu nome nos cadastros de restrição ao crédito e a suspensão mínima de um ano para a abertura de
conta em instituições bancárias.

Por fim, também criminaliza condutas de advogados que, de forma ilícita, auxiliam na comunicação e coordenação de atividades criminosas, preservando a função legítima da advocacia, mas combatendo seu uso indevido por organizações criminosas. A reclusão prevista é de três a 8 anos.

  • Tipificação da obstrução de Justiça no código penal

O sexto anteprojeto propõe a criação de um novo tipo penal específico para o crime de obstrução de justiça. Atualmente, o Código Penal só prevê o crime de obstrução em casos que envolvem organização criminosa. O objetivo é expandir a possibilidade de punição quando há tentativa de embaraçar ou obstruir investigações.

A nova tipificação abrange qualquer ato que tenha como objetivo dificultar ou impedir o andamento de inquéritos ou processos criminais, com agravantes para casos cometidos por agentes públicos, em grupo ou com destruição de provas.

  • Aumento da eficiência em casos de prisão em flagrante

Essa proposta modifica o Código de Processo Penal para permitir que, nos casos de prisão em flagrante por crimes graves, o juiz mantenha o acusado preso por até 60 dias, mesmo antes da decisão sobre a prisão preventiva.

O objetivo é permitir que a denúncia, a citação e a resposta do acusado ocorram com celeridade, garantindo que o processo avance rapidamente enquanto o réu está preso.

A proposta parte do pressuposto de que os autos de prisão em flagrante já contêm elementos suficientes para tal e que a soltura precoce contribui para a sensação de impunidade e para a morosidade processual.

  • Repressão ao domínio de cidades

O oitavo anteprojeto cria o crime de “domínio de cidades”, modalidade típica de grandes assaltos a bancos em que grupos armados e organizados bloqueiam vias, utilizam armamento pesado, fazem reféns e confrontam diretamente as forças de segurança pública.

A proposta define penas rigorosas para os envolvidos, com agravantes nos casos de uso de armamento restrito, explosivos, reféns e destruição de infraestrutura pública.

A intenção é adaptar a legislação à nova realidade das ações criminosas e articuladas que ameaçam a soberania estatal em determinadas localidades, conferindo às autoridades um instrumento jurídico eficaz para o enfrentamento da ameaça.

Segundo o texto, o crime se refere a quem “ordenar, executar ou participar, de qualquer forma, de ação de bloqueio total ou parcial de vias de tráfego, terrestre ou aquaviário, ou de estruturas ou equipamentos das forças de segurança pública, com emprego de arma, com finalidade de praticar crimes contra o patrimônio ou a incolumidade pública”.

A pena prevista é de oito a 30 anos de reclusão, que pode aumentar mediante o uso de armas de fogo de calibre restrito, captura de reféns, inabilitação de estruturas de transmissão de energia, telefone, água, ou outra infraestrutura pública

  • Financiamento da Segurança Pública com recursos das bets

Os secretários também vão sugerir o aumento da destinação de recursos provenientes das bets para a segurança pública.

Atualmente, a área recebe uma parcela menor da arrecadação, com a maior parte sendo destinada ao esporte e turismo. A divisão é de 36% para o esporte, 22% para o turismo e apenas 13,6% para a segurança.

A proposta eleva o percentual da segurança pública para 31,6%, distribuído entre os fundos estaduais e distritais de segurança e os fundos penitenciários. Outros 26% para o esporte e 20% para a área do turismo.

Também impede que atos administrativos imponham restrições excessivas para o repasse desses valores, assegurando a transferência direta aos entes federativos.





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Buzinaço, lágrimas e adrenalina marcam final da Marcha de Resistência em Jaguarão








ABCCC: Buzinaço, lágrimas e adrenalina marcam final da Marcha de Resistência em Jaguarão


























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Motoristas equipam carros com giroflex ilegais. Saiba como denunciar


O uso indevido de acessórios exclusivos para veículos oficiais em automóveis particulares tem incomodado motoristas do Distrito Federal, diante da aparente facilidade na compra desses itens e das consequentes “vantagens” que infratores obtêm nas vias da capital do país.

Apesar de restritos a ambulâncias e carros da polícia ou dos bombeiros, por exemplo, acessórios como giroflex, strobo e similares podem ser facilmente comprados – inclusive sem qualquer tipo de exigência legal – em lojas físicas e virtuais.

A reportagem do Metrópoles encontrou esses itens à venda por valores de R$ 90 a R$ 360. E, mesmo com a indicação do uso apenas em veículos corporativos, não há cobrança dos vendedores nem das plataformas on-line de documento que comprove a finalidade do equipamento para o comprador.

Imagem descrição de acessório em anúncio em venda online

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Ainda que muitos condutores tentem se aproveitar disso para se livrar de vias com trânsito intenso, a prática configura infração grave, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O artigo 29 da norma estabelece que os veículos com dispositivos sonoros e luminosos acionados têm preferência na passagem. No entanto, o uso indevido desses equipamentos é passível de multa de R$ 195,23, com desconto de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retenção do veículo para regularização, como prevê o artigo 230.

Registros e denúncias

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) fiscaliza condutas irregulares como essa e, só de janeiro a maio deste ano, flagrou quase 71 mil situações de uso de dispositivos irregulares diversos em veículos.

“Todos os dias, quando volto para casa, vejo dezenas de carros particulares com essas luzes, na EPTG [Estrada Parque Taguatinga]. Conversei com um mecânico, e ele me disse que tem vários clientes que instalam essas luzes nos carros”, relatou um motorista, que preferiu não se identificar.

A facilidade da instalação também ocorre à margem da lei e sem monitoramento em feiras ou oficinas. Atualmente, mesmo que não ocorram operações específicas dos órgãos de segurança para coibir essa prática, os equipamentos do veículo podem ser verificados durante blitz.

Em caso de comprovação da irregularidade, o motorista corre risco de ser penalizado. No caso de testemunhas que flagrarem a infração, é possível registrar denúncia por meio da Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF), pelo site do Participa DF.



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