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Como evitar doenças em cavalos que vivem na baia — CompreRural








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Preso por ataque hacker do Pix ganhou R$ 9 mil em auxílio emergencial


O operador de TI da C&M Software João Nazareno Roque, de 48 anos, recebeu R$ 8.950 de auxílio emergencial em São Paulo de abril de 2020 a outubro de 2021, além de mais uma parcela em janeiro de 2022, mostram dados oficiais do Portal da Transparência compilados pela coluna. Os valores mensais variaram de R$ 250 a R$ 3 mil.

João Nazareno Roque foi preso pela Polícia Civil de São Paulo (PCSP) no bairro Parada de Taipas, na zona norte, na noite de terça-feira (3/7), suspeito de desviar ao menos R$ 541 milhões num ataque hacker considerado a maior invasão cibernética do Brasil. A fraude pode chegar a R$ 3 bilhões.

O insider confessou ter concedido acesso a dados sigilosos do Banco Central (BC) a criminosos, os quais o teriam aliciado. Em depoimento, disse também que teria recebido R$ 15 mil para repassar as senhas aos hackers.

No Linkedin, João Nazareno Roque se identifica como desenvolvedor back-end junior. Também diz ter 20 anos de experiência como eletricista predial e residencial, leitura e interpretação de projetos no AutoCad, entre outras funções.

O desenvolvedor relata na rede social que quis mudar de vida. Por isso, entrou num curso superior e afirma que busca que se recolocar no mercado de trabalho em áreas que considera paixões profissionais.

Leia a biografia dele:

João Nazareno Roque - ataque hacker

Sobre o ataque hacker

O ataque ocorreu por meio da invasão aos sistemas da C&M, empresa terceirizada de instituições financeira e responsável pela mensageria com o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Isso engloba o ambiente de liquidação do Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC) em 2020.

Assista ao vídeo da prisão dele:

Segundo a PCSP, as investigações sobre o ataque hacker apontaram que Nazareno facilitava “que demais indivíduos realizassem transferências eletrônicas em massa, no importe de R$ 541 milhões, para outras instituições financeiras”. Isso ocorreu após passar a senha a operadores do esquema.

A corporação continua as investigações para identificar e prender outros suspeitos de envolvimento no ataque hacker. Existe, também, outro inquérito sobre o caso, instaurado pela Polícia Federal (PF).

Já o BC determinou o desligamento das conexões da C&M com instituições afetadas, como medida preventiva. A BMP informou que o ataque atingiu apenas recursos de sua conta reserva no BC e que nenhum cliente foi prejudicado.



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Moraes suspende decreto do governo e decisão do Congresso sobre IOF e convoca audiência


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta sexta-feira, (4), a suspensão dos atos do governo federal e do Congresso Nacional sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e convocou uma audiência de conciliação entre os Poderes. Segundo informações do Estadão, o ministro destacou que há fortes argumentos que indicam razoabilidade na suspensão imediata dos decretos impugnados, e por isso, foi suspensa a decisão do governo Lula de aumentar o IOF, assim como a do Congresso, que havia derrubado o ato do presidente.

Na decisão, Moraes afirma que o objetivo de realizar uma audiência de conciliação é “pautar as relações dos Poderes Executivo e Legislativo no binômio independência e harmonia”. A audiência foi marcada para o dia 15 de julho.



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Prefeitura remove lixo de terreno usado como ferro-velho no Guanandi – CGNotícias


Na manhã desta sexta-feira (4), a Prefeitura de Campo Grande realizou uma grande ação de limpeza em um terreno localizado na região do Guanandi, que estava sendo usado como depósito irregular de lixo e sucata. A área, que na prática funcionava como um ferro-velho abandonado, passou por uma remoção completa dos resíduos acumulados.

A operação foi fruto de uma parceria entre a Secretaria Especial de Articulação Regional (SEAR), a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e a Guarda Civil Metropolitana (GCM), com apoio da Agetran para o controle do tráfego durante os trabalhos.

O terreno em questão já havia sido alvo de diversas reclamações de moradores e comerciantes, devido à sujeira, ao mau cheiro e aos riscos à saúde pública. A Prefeitura entrou em contato com o proprietário solicitando a limpeza do local. Sem retorno ou providências por parte dele, foi necessário autuá-lo e aplicar multa antes de iniciar a remoção.

Quem vive e trabalha na região já percebe a diferença. “A aparência da rua muda completamente. Além disso, o cheiro era muito forte, e isso atrapalhava até o movimento do comércio”, relatou Fernanda Rodrigues, comerciante da região.

Para Alice Fagundes, moradora do bairro, a limpeza representa mais segurança e tranquilidade no dia a dia. “Eu precisava dar uma volta bem maior para levar meu filho à escola, porque a rua ficava tomada por lixo e carcaças. Agora, finalmente, a gente consegue passar por aqui sem medo.”

A Prefeitura reforça que continuará com as fiscalizações e orienta os proprietários de terrenos baldios ou áreas mal cuidadas a manterem os espaços limpos, sob pena de notificação e multa. Ações como essa fazem parte do compromisso da administração municipal com a saúde, a segurança e a qualidade de vida nos bairros de Campo Grande.

#ParaTodosVerem A imagem de capa mostra tratores e máquinas da prefeitura iniciando os serviços no terreno.





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Governo de SP anuncia novas regras para queima da palha da cana








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Em Lisboa, Tarcísio é anunciado como “presidenciável” e elogia Derrite


O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi anunciado como “presidenciável” e elogiou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), nesta sexta-feira (4/7), ao participar de painéis do XIII Fórum de Lisboa. O evento, conhecido como “Gilmarpalooza” por ter sido idealizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reúne autoridades de diferentes países em Portugal para debater as transformações vividas pela sociedade e os desafios que surgem com o avanço da inteligência artificial.

Tarcísio participou de dois painéis nesta sexta, um sobre as relações de forças internacionais e novos blocos militares, e outro sobre segurança pública e organizações criminosas. No primeiro painel, Tarcísio foi anunciado como “presidenciável” pelo moderador da discussão, o ex-ministro da Defesa e da Segurança Pública e diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração, Raul Jungmann.

 “É inequívoco que o governador de São Paulo é também um presidenciável pelo lado do Brasil”, disse Jungmann.

No segundo painel, sobre a cooperação federativa no enfrentamento às organizações criminosas, Tarcísio disse que “o crime organizado não vai vencer o Estado”. O governador destacou que, embora a atividade criminosa esteja se sofisticando, a resposta da segurança pública está sendo à altura, e em seguida parabenizou Guilherme Derrite.

“O crime vem se sofisticando muito, mas a boa notícia é que as forças de segurança também vêm se sofisticando, também vêm fazendo um enfrentamento à altura. E aí eu quero agradecer o trabalho que vem sendo feito, estou aqui com o secretário de Segurança Derrite, com o secretário de São Paulo”, disse Tarcísio entre aplausos.

Para Tarcísio, o crime organizado é o maior risco que o Brasil enfrenta. Ao citar a interferência de organizações criminosas em vários setores brasileiros, como de combustíveis, de saúde e mercado financeiro, o governador indicou que essa atividade afasta a competitividade de empresários que atuam na legalidade.

“Guarnecer as fronteiras significa ter condição de combater o crime organizado, a infiltração do crime organizado no território nacional, a infiltração desse crime nos negócios lícitos, o que afasta a competitividade, o que destrói os negócios daqueles que jogam a regra do jogo”, discursou, no primeiro painel do dia. “E contar com forças armadas equipadas para fazer essa vigilância, contar com tecnologia de ponta é fundamental para que a gente possa vencer essa guerra e mitigar esse risco que, para mim, é o maior risco que o país passa hoje.”


O que é o Fórum de Lisboa

  • O XIII Fórum de Lisboa reúne autoridades de diversas nações em Portugal para debater as transformações vividas pela sociedade e os desafios que surgem com o avanço da inteligência artificial.
  • O evento iniciou na quarta (2/7) e termina nesta sexta-feira (4/7).
  • O fórum ficou conhecido no meio político como Gilmarpalooza, em alusão ao nome do idealizador, o ministro do STF Gilmar Mendes.
  • São 500 palestrantes de distintas nacionalidades em 57 painéis com temas globais.
  • Segundo a organização do evento, a edição de 2025 tem 2,5 mil participantes.
  • Autoridades dos Três Poderes estão presentes. Do Judiciário, participam os ministros do STF Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e André Mendonça, além de representantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
  • O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também é palestrante do fórum.
  • O evento é organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), pelo Lisbon Public Law Research Centre (LPL) da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pelo Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário – FGV Justiça.

O governador ainda falou sobre a possibilidade de instrumentalizar a justiça eleitoral para acabar com a oportunidade do avanço de criminosos e membros de facções na política. De acordo com Tarcísio, esses criminosos entram na política com financiamento do crime e, depois de eleitos, retribuem esse apoio com contratos públicos, especialmente em áreas como saúde e segurança. Com isso, o crime organizado ganha acesso a recursos do Estado, passando a operar como milícia, prestando serviços, inclusive em segurança, e extorquindo empresários.

Logística do crime organizado

O governador também expôs que a logística do crime, no Brasil, é muito facilitada. “Nós temos que pensar no percurso desse crime, na vigilância na extensa faixa de fronteira, no equipamento do aparato público para fazer essa vigilância. A gente tem que pensar nos nós logísticos, na fragilidade em nossos portos e aeroportos. Nós temos rodovias federais, rodovias estaduais, rodovias vicinais. E aí fica muito claro que se não houver uma grande cooperação, a gente não vai ter sucesso.”

Em um apelo à cooperação internacional, Tarcísio afirmou que “é fundamental aumentar o custo do crime”, uma vez que traficantes internacionais importam drogas e armamentos.

“A gente não produz os insumos. Se nós não aumentarmos o custo do crime, a gente diminui muito as nossas chances de sucesso. Então, nós precisamos endurecer, tornar mais difícil a vida do criminoso que faz parte dessas organizações criminosas, do traficante de drogas”, disse Tarcísio.

Participaram de painéis ao lado de Tarcísio o procurador-geral da República Paulo Gonet, o diretor-geral da Polícia Federal Andrei Rodrigues e os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Marques e Raul Filho.



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Identificado homem encontrado morto em Ponta Porã


Foi identificado como sendo Fulgêncio Laranjeira de 76 anos, a pessoa encontrada morta na residência dela na manhã desta sexta-feira (4), na rua Rodrigues Alves, no bairro da Granja em Ponta Porã. A principio a vítima teve o pescoço cortado.

Policiais do Segundo Distrito Policial estão investigando o caso e ainda não há suspeito do crime. Familiares do idoso devem ser ouvidos e o corpo foi encaminhado para a Unidade Regional de Criminalística de Ponta Porã, onde funciona o Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Porã.



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Em parceria, Funesp inicia Curso de Gestão e Organização de Eventos Esportivos – CGNotícias


A Fundação Municipal de Esportes (Funesp) deu início, nesta quinta-feira (4/7), ao Curso de Gestão e Organização de Eventos Esportivos, promovido em parceria com a Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul). A capacitação acontece na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e segue até sexta-feira (5), reunindo cerca de 100 profissionais e acadêmicos de educação física e áreas afins.

O curso é ministrado pelo professor mestre Rodrigo Barbosa de Miranda, profissional com ampla experiência na área. O profissional graduado em educação física pelo Instituto Funlec é especialista em exercícios físicos aplicados à reabilitação cardíaca e grupos especiais, mestre em Biotecnologia pela UCDB, diretor-geral da Confederação Brasileira de Canoagem e integra a equipe brasileira nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024.

Durante a formação, os participantes terão acesso a conteúdos sobre como organizar eventos esportivos de diferentes portes, conhecerão cases de sucesso em Mato Grosso do Sul e explorarão oportunidades na área em cenários estadual, nacional e internacional.

O diretor-presidente da Funesp, Sandro Benites, destacou a importância da formação contínua aos profissionais da área. “Conhecimento só agrega, é importante. Nada está tão bom que não possa ser ótimo. Nada está tão ótimo que não possa ser excelente. Então, buscando a excelência dentro da atividade física e do lazer, que a gente vai fazer essa capacitação. Espero que todos saiam com uma boa bagagem com essa experiência. Agradecemos à Fundesporte pela parceria e à Prefeitura de Campo Grande, que sempre apoia essas iniciativas”, afirmou.

Paulo Ricardo Nuñez, diretor-presidente da Fundesporte, também reforçou o compromisso com a qualificação dos profissionais da área. “Esse é um dos diversos cursos que oferecemos, por meio do Governo do Estado, durante o ano. Queremos fazer cada vez mais parcerias de capacitação aos profissionais de Campo Grande”, destacou.





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Brasil assume Mercosul com proposta de mais integração regional








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Médico e mãe viram réus por morte de professora com chumbinho em SP


A Justiça aceitou a denúncia contra o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, 67, pela morte da professora Larissa Rodrigues, 37, esposa de Luiz Antonio. Também foi decretada a prisão preventiva de ambos. O crime aconteceu em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

A decisão, dessa quinta-feira (3/7), se deu após, na terça-feira (1º/7), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) ter apresentado a denúncia contra os dois. Luiz Antonio e Elizabete estavam presos temporariamente desde 6 de maio, e são acusados de envenenar com chumbinho a professora de pilates.

7 imagensLuiz Antonio Garnica e Larissa RodriguesA professora Larissa RodriguesLuiz Antonio GarnicaA professora Larissa RodriguesMédico Luiz Antonio Garnica foi presoFechar modal.1 de 7

A professora Larissa Rodrigues

Reprodução/Redes sociais2 de 7

Luiz Antonio Garnica e Larissa Rodrigues

Reprodução/Redes sociais3 de 7

A professora Larissa Rodrigues

Reprodução/Redes sociais4 de 7

Luiz Antonio Garnica

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A professora Larissa Rodrigues

Reprodução/Redes sociais6 de 7

Médico Luiz Antonio Garnica foi preso

Divulgação/Polícia Civil7 de 7

Médico Luiz Antonio Garnica foi preso

Divulgação/Polícia Civil

O médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, acusado de feminicídio qualificado por suposto envolvimento na morte da esposa, a professora Larissa Rodrigues, 37, forjou álibi para se colocar distante do momento do crime, afirmou o promotor de Justiça Marcus Tulio Alves Nicolino, do MPSP.

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Larissa foi envenenada pela sogra, a aposentada Elizabete Arragaça, de 67 anos, no dia 21 de março. A mulher levou ao apartamento onde a nora morava com o marido um prato de comida contendo chumbinho.

Luiz estava ausente nessa noite, chegando ao local apenas no dia seguinte. Foi ele quem encontrou o corpo da vítima. Segundo a denúncia do MPSP, o médico alterou a cena do crime (veja mais abaixo).

“Ele fez questão de gravar toda a trajetória dele. À noite, ele sai com amante, e é colocado em evidência para ser fotografado. No outro dia cedo, ele disse que vai a uma padaria para comprar croissant, e depois usa o aplicativo Waze para ir da padaria para a casa dele. É um álibi, [para afirmar] que ele não estaria presente na noite e nem na manhã [do crime]. E quando ele chega, encontra a Larissa morta”, disse o promotor ao Metrópoles.

Médico alterou cena do crime

Além de forjar o álibi, Luiz também teria alterado a cena do crime, aponta Nicolino. Segundo o promotor, ao encontrar o corpo de Larissa, o médico “montou toda uma cena”.

“Em primeiro lugar, ele avisa a amante que ela está morta. Quando os socorristas chegam, ele encena um choro, e quer fazer uma manobra de ressuscitação. A médica mesmo diz que não encontrou evidências da manobra”, disse.

Conforme a denúncia, Luiz teria movido objetos do apartamento e borrifado álcool em diversos espaços da casa. Há ainda a suspeita de que ele tenha movido o corpo da esposa.

“A gente nem sabe se de fato a Larissa foi encontrada no local onde ele falou que a encontrou, dentro do banheiro, porque se ela já estava morta, ele teria que ter deixado ela lá. Então, ele propositadamente tirou ela do local, ou na verdade ela não estava no local, e teria sido encontrada morta em outro lugar”, revelou o promotor à reportagem.

Para Nicolino, os fatos evidenciam que o médico já esperava encontrar a esposa morta. “Depois ele acionou o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] só para mascarar e confirmar o seu álibi”, afirmou.

Por todos esses fatos, Luiz está sendo denunciado por fraude processual. Ele e a mãe são acusados de feminicídio com três qualificadoras: motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e insidioso ou cruel por envenenamento.

Luiz também foi denunciado por fraude processual porque teria alterado a cena do crime, “de modo a mascarar a situação para prejudicar o trabalho da perícia e da polícia”, afirmou o promotor do MPSP.

Saiba mais sobre o crime

  • No dia 22 de março, Luiz relatou à polícia que chegou ao apartamento do casal, no bairro Jardim Botânico, zona sul de Ribeirão Preto, e estranhou o fato de a mulher, Larissa Rodrigues, não responder ao seu chamado.
  • Segundo o boletim de ocorrência, ele disse que, depois de procurar a esposa por diferentes cômodos da casa, a encontrou no banheiro, caída e desfalecida.
  • Luiz também relatou que, por ser médico, pegou a esposa e a colocou na cama do casal para a realização de procedimentos de urgência, mas disse que não teve sucesso e chamou o Samu.
  • A equipe acionada confirmou a morte da professora no local. O caso, inicialmente, foi registrado como morte suspeita.
  • Laudos foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC) para apontar as circunstâncias da morte.
  • O primeiro exame no corpo de Larissa foi inconclusivo e apontou que ela tinha lesões patológicas no pulmão e no coração, além de “cogumelo de espuma”, termo médico que indica contato do ar com líquido do organismo e que pode ocorrer tanto em situações de morte natural e não natural.
  • Um novo laudo toxicológico apontou a presença de chumbinho no corpo de Larissa.
  • Por isso, a Polícia Civil pediu a prisão de Luiz Antonio e de sua mãe, que também estaria envolvida no crime.

Crime teve motivação financeira

Para a promotoria, o crime foi premeditado e teve motivação financeira. A investigação apurou que o médico estava tendo um caso extraconjugal, que foi descoberto por Larissa. Ciente da traição, a professora passou a dizer que procuraria um advogado para se divorciar.

“Ele não estava em uma situação confortável financeira, a mãe também não. Então, com o divórcio, com certeza ele teria que dividir o apartamento que eles moravam e eventuais outros recursos, o que agravaria a situação financeira dele. Isso porque, além de ter que dividir o seu patrimônio, ele ainda estava ajudando a amante com uma certa quantia de dinheiro”, explicou o promotor ao Metrópoles.

Sogra envenenou professora aos poucos

Com o divórcio iminente, Elizabete passou a visitar a nora, sempre levando pratos de comida. A suspeita é que ela tenha envenenado Larissa, inicialmente, com pequenas doses. Todo o processo de envenenamento teria durado cerca de 10 dias.

“Há vários registros de que ela estava passando mal, sobretudo quando a sogra saía da casa dela ou levava algum alimento, alguma coisa [para comer]. Isso está materializado”, disse o promotor.

Em 21 de março, uma sexta-feira, a professora mandou mensagens a Luiz, dizendo que iria procurar um advogado — na segunda-feira seguinte – para oficializar a separação.

No mesmo dia, Elizabete foi até o apartamento onde Larissa morava com o marido e a envenenou com uma dose letal, segundo a denúncia do MPSP. A professora foi encontrada morta no dia seguinte, às 10h.

Dias antes, a sogra pesquisou na internet sobre os efeitos do veneno. “Ela [Elizabete], dias antes do crime, teria feito pesquisas no Google sobre os efeitos do chumbinho. Já existe essa comprovação no inquérito, o que afasta qualquer possibilidade, segundo nosso entendimento, de que esse veneno foi dado para a Larissa de forma enganosa”, destacou Nicolino.

Mulher também teria matado filha envenenada

No mês anterior à morte de Larissa, Nathalia Garnica, de 42 anos – filha de Elizabete e irmã de Luiz – também morreu sob circunstâncias suspeitas, em 9 de fevereiro, em Pontal, no interior de São Paulo. Ela foi encontrada morta pela mãe.

Após um laudo toxicológico detectar a presença de chumbinho no corpo de Larissa, a Polícia Civil passou a suspeitar da causa da morte de Nathalia. A pedido da corporação, a Justiça autorizou a exumação do corpo da mulher. Exames toxicológicos mostraram que ela também foi envenenada.

O caso abriu uma nova investigação em Pontal, tendo Elizabete como a principal suspeita. A ligação entre as duas mortes também reforçou a tese do MPSP de que o envenenamento foi premeditado.

“Ela fez isso com a filha, achou que deu resultado, porque não se suspeitou de nada, se suspeitou apenas o que se confirmou na época, de que a filha tinha morrido de morte natural. Então, ela resolveu usar o mesmo método”, afirmou Nicolino.

Para o promotor, a motivação também teria sido financeira. “Como a filha não era casada e não tinha filhos, com a morte dela, é claro que uma parte dos bens iria para a mãe”, disse à reportagem.

Quando outra filha de Elizabete foi acessar as contas da mãe após a prisão, descobriu que a genitora possui dívidas que somam R$ 320 mil, o que corrobora a versão dos investigadores de que os crimes tiveram motivações financeiras.

Feminicídio qualificado

Na denúncia apresentada ao Tribunal de Justiça de São Paulo, a promotoria acusa Elizabete e Luiz de feminicídio com três qualificadoras: motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e insidioso ou cruel por envenenamento.

Luiz também foi denunciado por fraude processual, pois teria alterado a cena do crime “de modo a mascarar a situação para prejudicar o trabalho da perícia e da polícia”, afirmou o promotor do MPSP.

A reportagem não localizou a defesa dos acusados. O espaço segue aberto.



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