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Mãe que “abandonou” bebê retorna, e criança é devolvida no MS


O Conselho Tutelar de Rio Verde (MS), município a 194 km de Campo Grande (MS), informou que conseguiu localizar a mãe da bebê de 7 meses que teria sido deixada sozinha no hospital da cidade na madrugada de sexta-feira (4/7).

A criança já está sob os cuidados da genitora, segundo a instituição.

Inicialmente, o caso estava sendo tratado como possível abandono de incapaz. No entanto, de acordo com uma conselheira tutelar que falou com a reportagem, a mãe foi localizada ainda durante a madrugada, poucas horas após o ocorrido.

Segundo o relato da conselheira, a mulher deixou a bebê sob os cuidados de uma terceira pessoa, que, por razões ainda não esclarecidas, fugiu do hospital.

Por esse motivo, o caso não foi tipificado formalmente como abandono de incapaz.

Leia a reportagem completa no RD News, parceiro do Metrópoles.



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Confira a escala médica de plantão nas UPAs e CRSs neste domingo (06/07/2025)


Confira a escala médica de plantão nas UPAs e CRSs neste domingo, dia 06 de julho de 2025.



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Falta de dados sobre autismo expõe desigualdade regional no Brasil


Existem 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil, mostrou um recorte do Censo Demográfico de 2022 divulgado em maio. Foi a primeira vez que Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez um levantamento do tipo. Ainda assim, permanecem perguntas sem resposta: quem são essas pessoas e qual é, de fato, a realidade autista no país?

Sanar essas e outras dúvidas é o objetivo do Mapa Autismo Brasil (MAB), uma plataforma online independente que busca traçar um perfil clínico e sociodemográfico sobre os indivíduos com TEA.

Ana Carolina Steinkopf, pesquisadora e idealizadora do MAB, afirma que, apesar de ser um estudo de extrema importância, o Censo ainda deixou brechas importantes. “Precisamos conhecer a pessoa autista para além do diagnóstico, precisamos entender quais são os impactos sociais do autismo na vida da pessoa e na sociedade”, defende.

Segundo ela, a falta de dados compromete o acesso a direitos básicos como saúde, educação, transporte, trabalho e assistência social. “Com essa respostas, conseguimos trazer soluções efetivas para a pessoa autista e toda a comunidade. A falta desses dados compromete o acesso a direitos básicos como saúde, educação, transporte, trabalho e assistência social.”

Aberto para respostas até o dia 20 de julho, o MAB já reuniu, até a última atualização desta reportagem, mais de 21 mil respostas de autistas e cuidadores de todo o país. Mas as desigualdades regionais também se refletem na coleta: apenas 9,3% das respostas vêm da região Norte, e 18,5%, do Nordeste.

Para Carolina Steinkopf, os vazios estatísticos não podem ser vistos apenas como “falhas técnicas”, mas devem ser tratados como sintomas de desigualdades estruturais.

“A ausência de dados nas periferias, áreas rurais e regiões Norte e Nordeste, por exemplo, não revela a inexistência de pessoas autistas. O silêncio nas respostas também comunica e mostra exclusões históricas, invisibilização territorial, barreiras de acesso à informação, ao diagnóstico ou à internet”, argumenta a pesquisadora.

Acesse o site para responder à pesquisa.

Migração

A realidade dessas barreiras é sentida na pele por mulheres como Fabiana Câmara, mãe de David Rafael, que é autista. “Em Manaus, conheço várias famílias que não têm acesso às terapias. Aqui, no papel é bonito, mas na prática não funciona”, desabafa.

Embora hoje o filho dela faça cinco tipos de terapia, o início do tratamento foi marcado por lacunas e altos custos. David ficou sete dos nove anos que tem hoje sem os acompanhamentos necessários. “Na época, o meu plano de saúde não tinha todos os profissionais que o neurologista recomendou e eu não podia pagar tudo, então pagava o que achava mais urgente – fonoaudiólogo e terapia ocupacional. Esse tratamento hoje custa quase R$ 7 mil”, relata a mãe.

Com a desigualdade regional, Fabiana conta que pensa até mesmo em se mudar com a família para outro estado. “Estou me programando para morar em Curitiba. Tenho amigas de Manaus que se mudaram para lá e conseguem tratamento gratuito pelo Estado e pela prefeitura. É outro nível. Aqui, mal tem merenda na escola”, desabafa.

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Autismo na periferia

Maria Ercilia Mendonça Maia, de 41 anos, é assistente social, autista e moradora da comunidade Aldacir Barborsa, em Fortaleza (CE). Com mestrado concluído e mais de 20 anos de atuação em direitos humanos, ela afirma que pessoas autistas periféricas em seu estado são diretamente impactadas pela falta de acesso ao diagnóstico e às terapias e ficam “à margem.”

“Aqui em Fortaleza, a gente tem uma fila de mais de 20 mil pessoas esperando por diagnóstico e por terapias pelo SUS. São crianças e adolescentes que ficam anos sem atendimento. Isso é muito triste, porque quanto mais cedo essa criança tiver estimulação, melhor será sua qualidade de vida. Mas a demora e a falta de estrutura dificultam muito o acesso aos tratamentos.”

Maria conta que optou por pagar um diagnóstico particular, por medo de que um profissional não especializado em autismo em adultos não conseguisse diagnosticá-la corretamente. Além disso, como a espera por atendimento pelo Sistema Público de Saúde (SUS) pode chegar a durar até dois anos, com a ajuda das irmãs, ela fez um empréstimo bancário para custear os testes.

Mesmo com o diagnóstico fechado em 2023, ela ainda aguarda terapias como fonoaudiologia, terapia ocupacional (TO) e psicologia pelo SUS. A fila já dura dois anos e não há previsão de atendimento.

Foto colorida de Maria Ercilia Mendonça Maia, de 41 anos (esq.), a lado das irmãsMaria Ercilia Mendonça Maia, de 41 anos (esq.), a lado das irmãs

Hoje, ela trabalha na Fundação Casa da Esperança, uma das maiores organizações de atendimento a pessoas com autismo e suas famílias da América Latina. “Como a gente tem poucas instituições atuando com autismo, a gente tem pacientes aqui na Casa que levam 1h, 1h30 de ônibus. Tem aqueles que pegam três, quatro conduções para poder chegar até a instituição. E isso é muito complicado, principalmente quando a gente tá lidando com crianças que têm sensibilidade auditiva, ficam impacientes. Nem sempre o motorista e os passageiros entendem.”

Diagnóstico para pessoas negras

Gabriela Pereira dos Santos, de 38 anos, foi diagnosticada em 2022, após investigar o diagnóstico do filho, que também é autista, tem síndrome de Down e é surdo. Negra, ela conta que por muitos anos recebeu apenas diagnósticos de depressão, ansiedade e síndrome do pânico pelo SUS. O autismo só foi identificado depois de muito estudo e uma vaquinha on-line para custear um atendimento com valor social.

“A gente tem bastante dificuldade de conseguir fechar o diagnóstico tardio, principalmente sendo uma pessoa negra. Eu sou uma mulher negra retinta e sei o quanto isso pesa. Falta preparo, falta escuta e falta sensibilidade dos profissionais para enxergar o autismo em corpos como o nosso”, desabafa a psicopedagoga.

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Para compartilhar suas experiências e se conectar com outras famílias com vivências parecidas com as da sua, Gabriela criou o perfil Família Afroatípica, e usa as redes sociais para defender uma abordagem interseccional sobre o autismo. “A gente precisa falar sobre maternidade afroatípica, sobre famílias negras com deficiência, sobre racismo dentro da comunidade autista”, afirma.

Ela também integra a Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (Abraça) e atua na construção de políticas públicas voltadas à neurodivergência. “O que a gente quer é ser escutado. Não adianta fazer política pública para a gente, sem a gente.”





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Chá de fruta anti-inflamatória rica em vitamina C fortalece imunidade


Consumida há séculos em diversas culturas, a romã vem ganhando espaço entre os chás funcionais mais buscados por quem deseja fortalecer a imunidade e prevenir doenças. Embora o uso tradicional da fruta seja cercado de simbolismos e rituais, há base científica para alguns dos seus benefícios, principalmente quando a casca é usada no preparo da infusão.

“Estudos demonstram que a romã possui compostos bioativos com ação anti-inflamatória e antiviral, principalmente os polifenóis, flavonoides e taninos”, explica o nutrólogo Felipe Cezar, do Espaço Hi, em São Paulo.

O especialista esclarece que a infusão pode atuar como um coadjuvante no tratamento de quadros respiratórios e infecciosos leves. “Pode ajudar no alívio de sintomas de garganta inflamada, por exemplo, mas sempre deve ser utilizada com orientação profissional e como parte de um cuidado integrado”, alerta Cezar.

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A nutricionista Vanessa Costa, que também atende na capital paulista, reforça que substâncias presentes na fruta ajudam a neutralizar radicais livres e modular processos inflamatórios, o que favorece o bom funcionamento do sistema imunológico: “A romã contém compostos antioxidantes como polifenóis, flavonoides e vitamina C, que têm ação anti-inflamatória e imunomoduladora”, diz.

Segundo Vanessa, a casca da fruta concentra a maior quantidade desses compostos e, para obter os benefícios, o preparo adequado faz a diferença.

“A decocção, que é a fervura da casca por cerca de 5 a 10 minutos, é a mais indicada para extrair os compostos bioativos. O ideal é usar a casca seca ou fresca, ferver por 10 minutos e deixar descansar abafado por mais 5 a 10 minutos antes de consumir”, aconselha.

Principais benefícios do chá de romã:

  • Ação antioxidante.
  • Propriedades anti-inflamatórias.
  • Potencial antiviral e antimicrobiano.
  • Efeito imunomodulador.
  • Alívio de dores na garganta.
  • Melhora a saúde digestiva.
  • Auxílio na prevenção de doenças crônicas.

8 imagensAlguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”
Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais
A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais
Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentosOs diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas
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A utilização de remédios, chás para emagrecer e diuréticos sem prescrição médica pode ocasionar efeitos colaterais e gerar consequências irreversíveis e, até mesmo, fatais

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”

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Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais

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A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais

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Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos

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Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas

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O consumo de alguns chás pode favorecer o alívio dos sintomas de ansiedade.

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Durante o processo de emagrecimento é preciso mudar o estilo de vida e os hábitos. Por isso, é importante ser orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas

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Contraindicações do chá de romã

Apesar de ser uma bebida natural, o chá de romã não é indicado para todos os públicos. Grupos específicos devem ter atenção redobrada.

  • Pessoas que usam anticoagulantes: o chá pode potencializar o efeito de medicamentos com essa ação.
  • Indivíduos com anemia ou baixa absorção de ferro: os taninos presentes podem dificultar a absorção do mineral.
  • Pessoas com pressão baixa: se consumido em excesso, o chá pode causar queda na pressão arterial.

Cuidados no consumo

Além das contraindicações específicas, o uso da bebida requer moderação e orientação adequada. Doses altas podem causar náuseas, dores abdominais ou diarreia, e o ideal é ingerir o chá fora das refeições principais, para não interferir na absorção de nutrientes.

Embora o chá concentre compostos com potencial terapêutico, sua eficácia depende de diversos fatores, como a forma de preparo, a frequência de consumo e as condições individuais de saúde. Ele não substitui tratamentos médicos, mesmo tendo propriedades benéficas reconhecidas.

A escolha pela infusão deve considerar não apenas os benefícios, mas também os cuidados envolvidos em seu uso. A recomendação dos especialistas é sempre integrar essas práticas a um estilo de vida equilibrado e ao acompanhamento profissional, quando o objetivo for terapêutico.

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“Xerifa”: ex de Nem da Rocinha é presa após parto em hospital do RJ


A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) prendeu, neste sábado (5/7), Danúbia de Souza Rangel (foto em destaque), ex-mulher do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, e conhecida como “xerifa da Rocinha”.

A prisão foi efetuada por agentes da 72ª DP (São Gonçalo), por volta das 16h, na Maternidade Perinatal, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital.

Segundo a corporação, a equipe do Grupo de Investigação Complementar (GIC), sob coordenação do delegado titular Fábio Souza, chegou até Danúbia após trabalho minucioso de inteligência. Ela havia acabado de dar à luz quando foi abordada e presa pelos policiais civis. A mulher passará por audiência de custódia assim que receber alta.

Danúbia estava foragida e tinha contra si um mandado de prisão condenatória expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por tráfico de drogas.

A ex-companheira de Nem da Rocinha já havia sido apontada anteriormente como uma das lideranças femininas dentro da comunidade, exercendo forte influência no tráfico local mesmo após a prisão do ex-marido.

Após ser presa, Danúbia foi encaminhada sob custódia e está à disposição da Justiça.



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