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As plantas com potencial para tratar câncer e melhorar agricultura


As plantas briófitas nativas da região da Lapônia, mais especificamente na Finlândia e na Suécia, têm potencial de combater bactérias, proporcionar melhoramento genético na agricultura e até mesmo auxiliar no tratamento de cânceres. É em busca de amostras dessas plantas que dois professores e duas estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) vão viajar rumo à Lapônia em uma missão especial, no próximo sábado (26/7).

Como aponta o Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) de São Paulo, as briófitas são pequenas plantas, divididas em musgos (esses mais populares), hepáticas e antóceros. O nome vem da junção dos termos em grego bryon (musgo) e phyton (planta).

As briófitas encontradas nos polos Sul e Norte têm como particularidade aguentar frio intenso, longos períodos de exposição solar no verão e outras condições extremas. Para sobreviverem nessas adversidades, elas desenvolvem moléculas que podem ser valiosas para o desenvolvimento de novos antibióticos e antitumorais, o que chama atenção da indústria farmacêutica.

Uma das espécies de briófitas que vem do polo Norte é a Sanionia uncinata. Vem sendo usada em estudos visando possíveis aplicações biotecnológicas, como nas áreas da saúde, agricultura, indústria e meio ambiente, podendo resultar em produção de alimentos transgênicos (soja e milho, por exemplo), vacinas, biocombustíveis, entre outros.

É em busca de exemplos como esses que o grupo da UCB embarca em breve rumo ao Círculo Polar Ártico. Os pesquisadores vão coletar amostras de briófitas para cultivar em laboratório e, posteriormente, extrair compostos com interesse biotecnológico.

O grupo seguirá o seguinte roteiro:

O grupo de pesquisadores faz parte do Briotech, projeto que estuda briófitas nativas do Ártico e da Antártica. A iniciativa faz parte dos programas de pós-graduação em ciências genômicas e biotecnologia e em gerontologia da UCB.

Além do coordenador do grupo, Marcelo Ramada, pós-doutor em ciências biológicas, a universidade vai enviar à Finlândia o doutor em ciências genômicas e biotecnologia Stephan Machado Dohms; a estudante de farmácia Thaissa Mendes, 22 anos; e a odontóloga em formação Maria Karollina Gonçalves, 30.

7 imagensMarcelo Ramada, professor na UCBMaria Karollina Gonçalves (E) e Thaissa Mendes (D) são as estudantes que vão ao ÁrticoMarcelo Ramada explorou os polos Sul e Norte do planeta anteriormenteStephan Dohms também esteve em outras expedições ao ÁrticoGrupo de pesquisadores estuda plantas do tipo briófitasFechar modal.1 de 7

Stephan Dohms, professor na UCB

Samuel Paz/UCB2 de 7

Marcelo Ramada, professor na UCB

Samuel Paz/UCB3 de 7

Maria Karollina Gonçalves (E) e Thaissa Mendes (D) são as estudantes que vão ao Ártico

Samuel Paz/UCB4 de 7

Marcelo Ramada explorou os polos Sul e Norte do planeta anteriormente

Arquivo pessoal5 de 7

Stephan Dohms também esteve em outras expedições ao Ártico

Arquivo pessoal6 de 7

Grupo de pesquisadores estuda plantas do tipo briófitas

Samuel Paz/UCB7 de 7

Maria Karollina Gonçalves (E) e Thaissa Mendes (D)

Samuel Paz/UCB

Os dois professores que comandam a expedição fizeram sete viagens desse tipo e participaram da primeira expedição científica brasileira ao Ártico, em 2023. Agora, a meta é comparar as amostras de plantas de diferentes regiões dos polos Norte e Sul do planeta.

A ideia envolve entender melhor o comportamento das briófitas enquanto grupo, como são as variações de informação genética delas e como isso pode se relacionar a plantas de interesse econômico, como soja, milho, feijão e arroz.

Para além das atividades científicas, a missão tem caráter diplomático. Os quatro cientistas da UCB farão uma visita à Embaixada do Brasil em Helsinque, capital da Finlândia, onde vão se encontrar com o embaixador Luís Balduíno.

A viagem, com retorno em 9 de agosto, inclui uma parada na Universidade de Helsinque, onde Marcelo Ramada apresentará uma palestra para cientistas locais sobre a pesquisa desenvolvida e a possibilidade de parcerias futuras.

Leia também

Amostras encontradas anteriormente

  • Extratos de substâncias com potencial para combater tumores em testes de laboratório.
  • Moléculas que protegem musgos do congelamento e podem ser usadas no desenvolvimento de lavouras resistentes a geadas.
  • Componentes que defendem espécies contra a radiação solar constante nos verões polares e podem dar origem a protetores solares não poluentes.
  • Fungos produtores de pigmentos naturais que podem ser úteis para produção de tintas, corantes alimentícios e cosméticos.

 





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Ex-coveiro de Naviraí é condenado por vender túmulo público e desaparece após descumprir acordo judicial


Um ex-coveiro do Cemitério Municipal de Naviraí, identificado como Jerry Adriano Pereira, voltou aos holofotes após ser acusado de vender túmulos ilegalmente, ser condenado a quatro anos de reclusão, e, mesmo após apelar e firmar acordo com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), descumprir os termos e desaparecer.

A denúncia foi revelada em reportagem do jornalista Celso Bejarano, do portal Midiamax, e detalha como o servidor público aproveitou-se do cargo para obter vantagem patrimonial indevida.

Segundo os autos da ação civil por improbidade administrativa, em janeiro de 2019, o então coveiro passou a oferecer túmulos do cemitério municipal a conhecidos. De acordo com o promotor de Justiça Daniel Pivaro Stadniky, Jerry anunciou a “venda” de um dos espaços funerários, cobrando R$ 500,00 pelo lote número 29.

Duas pessoas interessadas procuraram o coveiro, que confirmou a proposta. A negociação foi fechada em duas parcelas de R$ 250,00 — a primeira paga à vista, e a segunda, prevista para o mês seguinte. Dias depois, um dos compradores foi ao cemitério para realizar pequenas reformas no túmulo, quando foi alertado por funcionários públicos de que a comercialização de espaços no local era ilegal.



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Santa Elisa era uma das usinas em operação mais antigas do Brasil — CompreRural








Santa Elisa era uma das usinas em operação mais antigas do Brasil — CompreRural



























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De manicure a concursada: indígena luta para tomar posse no STJ


Uma indígena de Roraima lutou bastante até ser aprovada no concurso do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Rosana Fernandes de Araújo, 30 anos (foto em destaque), pensou em desistir muitas vezes, mas depois do resultado, ela sabe que valeu a pena a persistência.


  • Rosana é indígena da terra Raposa Serra do Sol (RR) e saiu da comunidade aos 15 anos com um único objetivo: construir um futuro diferente.
  • Filha de agricultores, com a mãe que estudou até a 4ª série e o pai analfabeto, ela sabia que o caminho seria difícil — e foi.
  • Já trabalhou como atendente de padaria, manicure e enfrentou o preconceito dentro e fora de casa.
  • “Meus pais não acreditavam que o destino da mulher indígena pudesse ser outro além de ter filhos, cuidar da casa e trabalhar na roça”, conta.
  • Rosana estudou, formou-se em direito — a primeira da família a conquistar um diploma — e encarou o mundo dos concursos públicos.

Veja imagens:

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Os pais de Rosana

Imagem cedida ao Metrópoles

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Família de Rosana

Imagem cedida ao Metrópoles

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Foto da infância

Imagem cedida ao Metrópoles

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Ajudando na cozinha

Imagem cedida ao Metrópoles

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Rosana saiu da comunidade aos 15 anos com um único objetivo de construir um futuro diferente

Imagem cedida ao Metrópoles

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Rosana Fernandes de Araújo, 30 anos

Imagem cedida ao Metrópoles

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Em sala de aula

Imagem cedida ao Metrópoles

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Formatura

Imagem cedida ao Metrópoles

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Rotina de estudos

Imagem cedida ao Metrópoles

Foram oito anos de estudos, recomeços, noites mal dormidas e incertezas, até a aprovação tão sonhada no concurso do STJ. “Estudar para concurso não é só sobre conhecimento. É resistência. É enfrentar o medo, a dúvida e a solidão. Mas no fim, você transforma disciplina em destino”, resume.

Agora, Rosana precisa de mais uma vitória — a última, talvez, antes de tomar posse e mostrar à sua comunidade que é possível vencer sem abrir mão da identidade, da origem e dos sonhos.

Ela faz um apelo direto: com a sanção presidencial do PL 4.303/2024, espera que os 27 cargos vagos de agente da Polícia Judicial e os 3 cargos retirados de inspetores sejam mantidos na área da segurança e transformados em cargos de inspetor da Polícia Judicial. Só assim poderá tomar posse e honrar a trajetória que inspirou e pode continuar inspirando tantas outras jovens indígenas.

Ouça o áudio: 

“Estudar mudou a minha vida. Agora quero mostrar que também pode mudar a realidade dos jovens da minha comunidade”, ressaltou Rosana.

História de luta

Na divisa do Brasil com a Guiana Inglesa, no extremo norte de Roraima, está a comunidade indígena Bandeira Branca, dentro da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. É neste lugar que nasce a história de uma mulher indígena que carrega no olhar a força e a resistência de suas raízes. “Minha mãe era órfã de pai e minha avó criou oito filhos sozinha. A necessidade nos fez começar a trabalhar muito cedo”, conta Rosana.

Naquela região, o garimpo marcou a vida de muitas famílias. “Foi onde minha mãe conheceu meu pai, e juntos formaram uma família. Morávamos em barracas, em tendas. O garimpo era a única fonte de renda que tínhamos na época”. Quando o governo iniciou uma operação de combate ao garimpo, eles precisaram se mudar para a comunidade vizinha, Água Fria. “Lá, minha mãe costurava e fazia farinha para vender na comunidade, mas era difícil, a região não tinha muitos recursos”.

A violência, infelizmente, rondava a vida dos moradores daquela época. “Muitos garimpeiros que ficaram sem trabalho começaram a causar problemas. Tinha mortes e violência de todos os tipos. Meus pais não nos deixavam participar das festas da comunidade por medo”. Apesar das dificuldades, a educação foi uma constante na vida dos filhos. “Estudávamos na Escola Estadual Indígena São Sebastião do Cailã, que fica às margens do Rio Ailã. Era o nosso porto seguro”.

No início dos anos 2000, houve uma tentativa de mudança com a criação do projeto de assentamento Taboca, pelo Incra, na região da Serra da Lua, abrangendo os municípios de Cantá e Bonfim. “Foi um novo capítulo para a nossa comunidade, a esperança de dias melhores estava acesa”.

Infância em território disputado

Ela nasceu em 1994, no que hoje é conhecido como Terra Indígena Raposa Serra do Sol. “Naquele tempo, era apenas o Município de Uiramutã, sem a demarcação que hoje marca o nosso território”, lembra Rosana. Ela cresceu em uma paisagem marcada por incertezas, onde as fronteiras não eram apenas traços no mapa, mas decisões que mudavam destinos.

Filha de mãe indígena, pertencente a uma longa linhagem de mulheres guerreiras, e de pai não indígena, Rosana representa o encontro de dois mundos. “Minha mãe sempre manteve viva a nossa cultura, com muita força e resistência. Meu pai, por outro lado, estava aqui por causa do garimpo. Ele se envolveu nesse trabalho, que trazia muitos riscos e tensões para todos que viviam naquela terra”, conta ela.

Com cinco irmãos, Rosana destaca que a união familiar era indispensável para enfrentar as adversidades. “Lembro dos dias em que a comunidade vivia apreensiva. Quando começaram as operações para retirar os garimpeiros, meu pai demorou para sair. Ele já estava casado com minha mãe, e não foi uma decisão fácil para ninguém.”

A Marca do garimpo

O cotidiano de Rosana e sua família era permeado pelo contraste entre a tradição indígena e a presença dos garimpeiros. Ela descreve, com detalhes, os medos que a rodeavam. “O medo de perder nossa terra, de ver nossa cultura ameaçada, era constante. As conversas à noite eram sempre de resistência, de esperança de um futuro livre dessas ameaças.”

A demarcação da Raposa Serra do Sol, que viria apenas em 2005, foi resultado de uma longa luta coletiva. Para Rosana, cada passo dessa conquista foi regado a muita dor, mas também a uma força ancestral que não se apaga. “A demarcação veio como um respiro, mas também como uma homenagem a quem resistiu até o fim.”

O massacre na Raposa Serra do Sol é uma ferida aberta na memória das famílias indígenas. “Eu era criança, mas sentia o medo nos rostos. O confronto entre indígenas, garimpeiros e forças de segurança trouxe violência, perdas e uma sensação de vulnerabilidade que ecoa até hoje”, conta Rosana.

“Foi um momento difícil, cheio de medo e perdas”, diz. “Vimos nossa terra sendo invadida, nossa cultura ameaçada e muitas famílias sofrendo diretamente com a violência. Não era só um território que estava em jogo, mas a nossa existência.”

Rosana relata como as histórias de sua família e de tantos outros foram atravessadas por episódios de dor, mas também de grande união. O massacre expôs a dura realidade do descaso e a urgência da proteção aos povos indígenas, alimentando ainda mais a força de quem acreditava em dias melhores.


Lutas e demarcação territorial

  • A Terra Indígena Raposa Serra do Sol, reconhecida oficialmente em 2005, é palco de grandes lutas pela sobrevivência e demarcação territorial.
  • Em 2009, um episódio trágico ficou marcado na memória da comunidade: o massacre ocorrido naquela região.
  • O conflito, motivado pela tensão entre indígenas e invasores ilegais, envolvendo sobretudo garimpeiros e fazendeiros, resultou em mortes e feridos.
  • As forças policiais foram acionadas para retirar os invasores, mas a violência escalou, refletindo a longa história de disputa e descaso com os direitos indígenas.
  • O massacre evidenciou a fragilidade do Estado em proteger os povos originários e a necessidade urgente de políticas públicas efetivas para garantir a integridade física, cultural e ambiental dessas populações.
  • Desde então, a comunidade de Raposa Serra do Sol segue buscando justiça e lutando para preservar seu território ancestral, tornando-se símbolo de resistência e esperança para os povos indígenas brasileiros.



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Meia Maratona do Fogo resgata tradição com corredores de Dourados e região


Com largada realizada pontualmente às 6h30 desse domingo (20), no Ginásio Municipal Marcelo Carbonaro Faleiros, de Itaporã, a 6ª Meia Maratona do Fogo reuniu quase duas centenas de atletas de Dourados e várias cidades de Mato Grosso do Sul e até de outros Estados do país, como a atleta Neuza Ramborger, de 61 anos, que veio de Recife, Pernambuco, especialmente para participar da prova.

Ao longo do percurso a organização disponibilizou oito postos de hidratação. As equipes da saúde, médicos, enfermeiros, técnicos e ambulâncias do Samu e do Corpo de Bombeiros se posicionaram e ficaram de prontidão para quaisquer eventualidades que porventura surgissem por todo o percurso.

Na largada, a tenente-coronel Cláudia Caroline Rodrigues Ribeiro Porto ressaltou o empenho de todos, principalmente pelo resgate da tradicional prova. Já a diretora-presidente da Fundação de Esportes de Dourados (Funed), Giselly Amaral, destacou o empenho e colaboração do prefeito Marçal Filho, de Dourados, e Thiago Carbonaro, de Itaporã, “que entenderam a importância da prova para fomentar o esporte e, também, na promoção da saúde”.

Por sua vez, o diretor-técnico e representante da Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul, Luiz Olmedo, orientou os corredores para permanecerem dentro da faixa direita da pista e ao mesmo tempo agradeceu todos pela presença. O gerente de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, Diego Campos, representando o prefeito de Itaporã, disse dos valores que o esporte proporciona a todos indistintamente.

VENCEDORES

Ao final da corrida, o maratonista Rodrigo Santana foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, em frente à sede do Corpo de Bombeiros, em Dourados. Com o tempo de 1h10’39’ ele foi o grande vencedor da categoria masculino. Em segundo lugar chegou Walison Ferreira, com o tempo de 1h16’09’’. Ronaldo Rodrigues ficou em terceiro, fazendo o percurso em 01h16’23’’. Os três são de Dourados. Completaram o pódio, Sérgio Andrade, em quarto, com 1h17’58’’ e, Maycon dos Reis Pereira, em quinto, com tempo de 1h23’52’’.

Já a prova feminina teve como vencedora a atleta Janine Rodrigues de Oliveira, da cidade de Iguatemi. Ela fez o percurso de 21 km em 1h26’04’’. Em segundo chegou Elaine Signorini, com 1h33’04’’; o terceiro lugar ficou com Kellen Talita Barros Antunes, com tempo de 1h36’19’’; o quarto e quinto lugares ficaram com Silvânia Lopes Gimenes (1h36’50’’) e Priscila Honorato (1h39’24’’).

Na categoria militar masculino, o vencedor foi o bombeiro Paulo José Garcia, com tempo de 1h20’09’’, seguido de Diego Garcia Baumgardt (1h24’02’)’; Laudir Carvalho Peres (1h31’’46’’); Vinicius de Azevedo Cavalcanti (1h31’46’’) e Gustavo Batista Gomes (1h33’26’’). No militar feminino, Dayane Caldeira Pinta fez o melhor tempo, 1h49’32’’. A segunda colocada foi Nayara Olarte, que fez o percurso em 2h07110’’ e, em terceiro, Allyne Simões da Silva Amaral, que fez em 2h25’22’’.

Por faixa etária masculino, os primeiros colocados foram: 18 a 29 anos, Luan Aparecido dos Santos, tempo de 1h24’49’; 30 a 39 anos, Gustavo Martins, 1h28’22’’; 40/49 anos, Renê de Vitt, 1h30’10’; 550/59, Adão Pereira Luna, 1h28’08’’; 60/69, Carlos Silveira de Matos, 1h48’11’’ e, acima de 70 anos, Paulo Francisco dos Santos, com tempo de 2h03’17’’.

Na categoria faixa etária feminino, 18 a 29 anos, a primeira colocada foi Carla Daniele da Silva Viveiros, com tempo de 2h03’17’’; 30/39 anos, Clebaina Maria Pereira, 1h40’56’’; 40/49, Débora Regina Nogueira Perin, 1h47’11’’; 50/59, Nalva Maria Martins Moreira, 2h05’33’’ e, de 60 a 69 anos, Neuza Ramborger, 2h10’45’’.

ESTRATÉGIA

Rodrigo Santana, o grande vencedor da prova, largou na frente e manteve a vantagem durante todo o percurso. “A estratégia era sair mais controlado e mesmo pegando essas rampas consegui manter o ritmo bem confortável”, comentou. Quanto à organização da prova, Rodrigo elogiou a estrutura oferecida. “Foi impecável, com vários pontos de água, facilitando a hidratação”, disse. “Foi perfeito e é assim que tem de ser, qualidade em primeiro lugar; desde a saída, com largada pontual, os pontos de hidratação, tudo perfeito”, completou.

GALERIA: Fotos: A. Frota



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Desenrola Rural transforma realidade de agricultores familiares em Campo Grande – CGNotícias


“Estávamos perdendo a esperança. Agora vemos que podemos voltar a investir, plantar, colher e alimentar a nossa cidade, o nosso Brasil”. As palavras emocionadas são do agricultor familiar Pedro Paulo, do Assentamento Conquista – que está localizado na zona rural de Campo Grande. O depoimento expressa o impacto que o Programa Desenrola Rural levou para a região.

Instituído pelo Decreto-Lei nº 12.381 de 11/02/2025, a iniciativa do Governo Federal é voltada para os agricultores familiares e suas cooperativas e objetiva a regularização de dívidas e facilitação de acesso ao crédito via Pronaf (Grupos A, A/C e B), fortalecendo a produção de alimentos. Para dar conhecimento à ação, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades) fez uma parceria com o Banco do Brasil e levou informações claras e orientações práticas sobre as condições do Desenrola Rural aos assentamentos rurais.

“É a primeira vez que recebemos um esclarecimento tão completo sobre nossas dívidas e sobre o caminho para produzir mais e melhor. Saímos daqui com perspectivas. Vamos até o banco, vamos renegociar. Mas mais que isso: sentimos que alguém nos escutou e veio até nós”, continua o agricultor.

O secretário municipal da Semades, Ademar Silva Jr. Explica que o objetivo é reforçar o compromisso enquanto administração municipal com o fortalecimento da agricultura familiar e mostrar a força de parcerias bem articuladas. “Banco do Brasil e equipe Semades juntam ampliaram o alcance do Desenrola Rural levando dignidade, autonomia e oportunidade para quem produz o alimento que chega às mesas dos brasileiros”, diz Ademar.

Assessor da superintendência do Banco Brasil, Haroldo Cortez, explica que os caminhos para renegociação variam de acordo com o tipo de dívida. ” O Desenrola Rural tem foco nos agricultores familiares que acessaram o Pronaf. Essa parceria é fundamental para levar informação e orientação sobre renegociação e acesso a novos créditos. Ao proporcionar esse conhecimento, estimulamos a produção no campo e o fortalecimento da economia local”, conclui.

Para mais informações, siga acessando as redes sociais da Semades @semadescg e o site da Prefeitura de Campo Grande.


#PraTodosVerem: Um grupo de aproximadamente 40 pessoas posa para foto em uma estrutura coberta, semelhante a um barracão rural, com cadeiras vazias à frente. O ambiente tem teto de telha metálica e paredes parcialmente construídas. Ao fundo, nota-se a presença de uma área verde e céu azul. As pessoas estão organizadas em duas fileiras, muitas sorrindo, com trajes casuais, chapéus e roupas leves.





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Fogo devasta armazém de milho em Mineiros e mobiliza bombeiros por 15h








Fogo devasta armazém de milho em Mineiros e mobiliza bombeiros por 15h


























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Grupo do DF vai ao Ártico para estudar plantas que podem tratar câncer


Dois professores e duas estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) vão viajar em uma missão especial. No próximo sábado (26/7), o grupo embarca para a região da Lapônia, mais especificamente na Finlândia e na Suécia, para uma expedição científica no Círculo Polar Ártico.

Leia também

Os pesquisadores vão coletar amostras de plantas briófitas – ou musgos – nativas da região. Eles serão cultivadas em laboratório para posterior extração de compostos com interesse biotecnológico.

Alguns estudos demonstram que, entre os potenciais dessas plantas estão o combate a bactérias resistentes, o uso na indústria dos cosméticos, o melhoramento genético na agricultura e até mesmo o tratamento de cânceres.

O grupo de pesquisadores faz parte do Briotech, projeto que estuda briófitas nativas do Ártico e da Antártica. A iniciativa faz parte dos programas de pós-graduação em ciências genômicas e biotecnologia e em gerontologia da UCB.

Veja imagens:

7 imagensMarcelo Ramada, professor na UCBMaria Karollina Gonçalves (E) e Thaissa Mendes (D) são as estudantes que vão ao ÁrticoMarcelo Ramada explorou os polos Sul e Norte do planeta anteriormenteStephan Dohms também esteve em outras expedições ao ÁrticoGrupo de pesquisadores estuda plantas do tipo briófitasFechar modal.1 de 7

Stephan Dohms, professor na UCB

Samuel Paz/UCB2 de 7

Marcelo Ramada, professor na UCB

Samuel Paz/UCB3 de 7

Maria Karollina Gonçalves (E) e Thaissa Mendes (D) são as estudantes que vão ao Ártico

Samuel Paz/UCB4 de 7

Marcelo Ramada explorou os polos Sul e Norte do planeta anteriormente

Arquivo pessoal5 de 7

Stephan Dohms também esteve em outras expedições ao Ártico

Arquivo pessoal6 de 7

Grupo de pesquisadores estuda plantas do tipo briófitas

Samuel Paz/UCB7 de 7

Maria Karollina Gonçalves (E) e Thaissa Mendes (D)

Samuel Paz/UCB

Além do coordenador do grupo, Marcelo Ramada, pós-doutor em ciências biológicas, a universidade vai enviar à Finlândia o doutor em ciências genômicas e biotecnologia Stephan Machado Dohms; a estudante de farmácia Thaissa Mendes, 22 anos; e a odontóloga em formação Maria Karollina Gonçalves, 30.

Os dois professores que comandam a expedição fizeram sete viagens desse tipo e participaram da primeira expedição científica brasileira ao Ártico, em 2023. Agora, a meta é comparar as amostras de plantas de diferentes regiões dos polos Norte e Sul do planeta.

A ideia envolve entender melhor o comportamento das briófitas enquanto grupo, como são as variações de informação genética delas e como isso pode se relacionar a plantas de interesse econômico, como soja, milho, feijão e arroz.

O grupo seguirá o seguinte roteiro:

Para além das atividades científicas, a missão tem caráter diplomático. Os quatro cientistas da UCB farão uma visita à Embaixada do Brasil em Helsinque, capital da Finlândia, onde vão se encontrar com o embaixador Luís Balduíno.

A viagem, com retorno em 9 de agosto, inclui uma parada na Universidade de Helsinque, onde Marcelo Ramada apresentará uma palestra para cientistas locais sobre a pesquisa desenvolvida e a possibilidade de parcerias futuras.

Amostras encontradas anteriormente

  • Extratos de substâncias com potencial para combater tumores em testes de laboratório.
  • Moléculas que protegem musgos do congelamento e podem ser usadas no desenvolvimento de lavouras resistentes a geadas.
  • Componentes que defendem espécies contra a radiação solar constante nos verões polares e podem dar origem a protetores solares não poluentes.
  • Fungos produtores de pigmentos naturais que podem ser úteis para produção de tintas, corantes alimentícios e cosméticos.

 





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Polícia Civil de MS inicia III Curso de Operações Policiais – III COP/GARRAS


A Polícia Civil de MS, através da Academia de Polícia Civil – ACADEPOL-MS deu início nesta segunda-feira (21), ao III Curso de Operações Policiais (COP/GARRAS), realizado pela Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS), em parceria com Departamento de Polícia Especializada – DPE. O curso tem como objetivo fortalecer as habilidades operacionais, o trabalho em equipe e o uso legal e proporcional da força, sempre com foco na preservação da vida e dos direitos humanos. Várias autoridades, instrutores e participantes estiveram presentes à aula inaugural.

Em sua fala, o Delegado-Geral – Lupérsio Degerone Lúcio destacou a presença de membros de outras forças de segurança e de policiais civis de outros Estados. Além de agentes da PCMS, o curso conta com um policial penal do MS, um Guarda Municipal da Capital, um policial penal federal, dois policiais civis do Rio Grande do Norte e dois policiais civis do Pará.

“O espírito desse curso é capacitar nossos policiais para atuar de forma técnica e segura em situações operacionais de alto risco eficiência nas ações táticas preservando sempre a vida, tanto de quem está participando da operação como a de terceiros, como da vida do próprio investigado. Serão ao todo 30 dias de curso. Trezentas horas. Eu sei o quanto é difícil a chegada até lá, mas eu desejo que os 22 cheguem ao final e que a primeira colocação seja definida no critério de desempate”, reforçou.

O superintendente de Segurança Pública – delegado Tiago Macedo falou sobre a presença de diversas forças de segurança municipais, estaduais e federais para o fortalecimento e integração das instituições que compõem o pilar de segurança pública e de justiça.

“Em nome do Secretário de Justiça e Segurança Pública José Carlos Videira parabenizo a instituição por ter essa capacidade de promover um curso dessa grandeza. Hoje a gente celebra o início de uma jornada transformadora porque os agentes da lei vão agregar ao seu currículo, conhecimentos e habilidades muito perseguidas de quem escolheu buscar um caminho de excelência (…) O COP não é para muitos. Ele é um filtro, e que, a partir de hoje, testará a força mental e de espirito e a clareza de cada operador de segurança pública sobre o caos. Um caos programado, calculado e planejado. Um caos necessário para que aja uma formação eficaz. Essa turma é um verdadeiro mosaico da Segurança Pública brasileira. Temos em um só corpo policiais civis estaduais, policiais penais estaduais e federais, guardas civis municipais, peritos oficiais, enfim, diversas categorias representadas em busca de um único propósito”, concluiu.

Ao todo, 25 policiais foram considerados aptos nas etapas previstas pelo cronograma do edital de pré-qualificação, contudo, três desistiram nos primeiros dias de atividade e 22 estiveram presentes à aula inaugural deste curso que segue pelos próximos 30 dias e visa treinar e qualificar profissionais de Segurança Pública e Poderes Públicos em âmbito nacional, em condições físicas, táticas, psicológicas e intelectuais para atuarem com eficácia, em missões de cumprimento de Mandados de Prisão, Busca e Apreensão e Operações Policiais, mediante a abordagem dos eixos ético, técnico e legal na garantia e preservação dos direitos humanos, atendendo a dinâmica e a transversalidade temática estabelecida pela Matriz Curricular Nacional.



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Em parceria com Hemosul, Sesau lança campanha de doação de sangue e medula  – CGNotícias


Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e o Hemosul Campo Grande visa incentivar servidores da pasta e a população sobre a importância da doação de sangue e do cadastro como doador de medula óssea. A campanha acontece durante toda a semana. 

Servidora da secretaria há 22 anos, Regina Meirelles se viu em uma situação em que se sentiu no dever de doar sangue pela primeira vez. “Eu tinha medo, mas meu sobrinho sofreu um acidente e precisou de sangue. A família inteira se mobilizou e desde lá, já tem aproximadamente sete anos, eu faço a doação pelo menos uma vez por ano”, explica. 

Assim como ela, Luzinete Dias, de 44 anos, comenta sobre a necessidade de solidariedade com o próximo. “Doar sangue é doar vida. Acreditamos que precisamos ter amor ao próximo, porque não sabemos se em algum momento não será com alguém da nossa família”, complementa. 

Tanto trabalhadores da sede quanto aqueles que atuam nas unidades de saúde estão convidados para fazer sua doação e, assim que possível, também realizar o cadastro na lista pessoas disponíveis para doação de medula óssea. 

“A saúde sempre será nossa prioridade, então temos que nos mobilizar para que possamos garantir o cuidado, mesmo quando não sabemos a quem iremos beneficiar”, comenta a secretária Municipal de Saúde, Rosana Leite. 

Cleber Francisco, 43, não é servidor na Sesau, mas aproveitou o dia de aniversário para comparecer novamente ao Hemosul. “Eu doo cerca de quatro vezes no ano, e muitas pessoas não têm essa consciência sobre a necessidade de doação. Aqui, por exemplo, poderia estar cheio, mas sempre que eu venho está vazio”, lamenta o conferente de carga e descarga. 

Serviço: 

O Hemosul Coordenador funciona de segunda a sexta-feira, entre 7h e 17h e aos sábados das 7h às 12h. Em Campo Grande a doação de sangue também pode ser feito em outros dois locais: 

O Hemosul Santa Casa funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e no Hospital Regional, também de segunda a sexta-feira, mas entre 7h e 12h. 


#PraTodosVerem: Na capa da matéria há uma foto que mostra algumas bolsas de sangue.





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