Um Boeing 767-400 da Delta Airlines teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto de Los Angeles na última sexta-feira (18/7) logo depois de decolar do mesmo local.
A aeronave ia para Atlanta, mas precisou retornar imediatamente após uma pane em um dos motores, que aparece em chamas em imagens registradas do momento. Serviços de emergência aguardavam o avião ao lado da pista. Veja:
| Un Boeing 767 de Delta Airlines tuvo que regresar de emergencia al aeropuerto de Los Ángeles, poco después del despegue, luego de que los pilotos detectaran un incendio en el motor izquierdo.#NewsOnDemandpic.twitter.com/J4cHIcCBtc
As imagens são compatíveis com um problema mecânico chamado estol de compressor, um fenômeno que pode acontecer em motores a jato de aviões, especialmente durante situações anormais, e pode causar barulhos altos, perda de potência e chamas saindo do motor.
Não houve relatos de feridos entre passageiros ou tripulantes.
A Administração Federal de Aviação (FAA) iniciou uma investigação oficial para determinar a causa exata do incêndio.
Apontado pela Polícia Federal (PF) como grileiro de mais de 500 mil hectares na Amazônia, o empresário Ricardo Stoppe Jr. chegou a ser parceiro de uma empresa da Faria Lima que usou suas propriedades sob suspeita para dar lastro a uma criptomoeda “verde”.
Antes de ser alvo de investigações que envolvem falsificação de documentos e pagamento de propinas para se apropriar de terras na Amazônia, o empresário era badalado. Personagem de matérias elogiosas na imprensa especializada e figura carimbada em eventos sobre sustentabilidade.
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Empresário Ricardo Stoppe Junior foi preso em operação da Polícia Federal sobre grilagem, propinas e extração ilegal de madeira
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Jeff Bezos foi citado
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Luis Adaime ficou conhecido como dono da Moss, que vendeu criptomoeda lastreada em créditos de carbono
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Stoppe Jr. tornou-se um dos maiores vendedores de crédito de carbono do Brasil. Empresas grandes, como multinacionais, companhias aéreas e até bancos embarcaram. Um desses negócios era com a Moss, empresa que vendia uma criptomoeda lastreada em crédito de carbono das fazendas do empresário.
Em uma entrevista à Forbes, quando ainda não havia sido devassado pela PF, Stoppe Jr. disse: “A parceria com a Moss nos deu a possibilidade de viabilizar a venda do crédito de carbono e pôr em prática uma série de ações que não conseguíamos fazer porque tínhamos dificuldade na venda do crédito”.
Como mostrou o Metrópoles, a criptomoeda da Moss naufragou antes mesmo de Stoppe Jr. entrar na mira da Polícia Federal. Chegou a valer na casa dos R$ 100 (quase U$ 18) e hoje está em centavos. Patrocinou o Flamengo, fez parceria com a Gol e vendeu seu ativo para o banco C6 “zerar” suas emissões de carbono.
Uma das fazendas vendidas como base da MCO2, a criptomoeda verde, era a Ituxi, uma propriedade no sul da Amazônia que fazia parte do império de propriedades do Ricardo Stoppe Jr.
Nas redes sociais, Stoppe Jr. demonstra ser um bolsonarista convicto. Teve diversas publicações derrubadas pelo próprio Facebook por informações falsas e chegou a defender intervenção militar em postagens. Seu filho, também investigado pela PF, doou R$ 5 mil ao ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha de 2022.
Stoppe Jr. afirma investir desde o início dos anos 2010 em créditos de carbono, que têm lastro em projetos que geram redução de danos ambientais. Uma unidade equivale a uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitido. Empresas podem comprar esses créditos para compensar eventuais impactos de suas atividades na atmosfera e no meio ambiente. Foram esses créditos que ele conseguiu vender a grandes multinacionais e fundos de investimentos.
“Hoje, somos o maior produtor de crédito de carbono do mundo”, disse em uma entrevista a um canal de agronegócio. Segundo ele, um dos ativos de sua empresa era a Fortaleza de Ituxi, que “começou em uma área de 133 mil hectares preservada”, no sul do Amazonas.
A área do projeto do qual o empresário se gaba é uma das principais na mira da PF. Investigadores identificaram um esquema segundo o qual ela foi registrada sobre terras da União e na terra indígena Kaxarari. A corrupção em cartórios e a apresentação de documentos falsos que acabaram avalizados pela Justiça fez com que parte dessas terras chegasse a dobrar de tamanho, segundo a investigação.
São matrículas que foram abertas em cartório com a data de aquisição do terreno nos anos 80, mas que, logo após o registro, foram transferidas a pessoas ligadas a Stoppe Jr. Na investigação, não faltam diálogos sobre esses esquemas. Em uma das conversas, o empresário menciona propinas a uma oficial de cartório de Apuí, na região amazônica.
“Bem, os 50 mil não era nem para aquilo, era 150 para o negócio do Alvorada, bem, entendeu? Que a doutora do Apuí lá está no pé, que fez a matrícula sem aquilo e não podia ter feito. Entendeu? Era para aquilo lá, eu não consegui até agora”, diz uma das mensagens. Em outra conversa, a PF identificou um suposto intermediário de Stoppe Jr. dizendo que “dinheiro resolve” em relação a registros na cidade de Lábrea (AM).
A transferência bate com uma das conversas obtidas pela PF sobre pagamentos a Sâmara Silva, a oficial do cartório de Apuí (AM): “Bem, essa conta aí desse contrato, nós vamos ter que fazer setecentos mil. É da Samara, tá?”, disse o empresário em um dos áudios.
Nas conversas, foi identificada a influência do empresário na região, inclusive sobre policiais. Outro áudio menciona que ele “destinou” uma viatura policial em Rondônia para procurar a própria filha que estava desaparecida durante uma paralisação de caminhoneiros. Em outros diálogos, cita acordos e pagamentos a policiais militares de alta patente para fazer operações na Fazenda Ituxi e favorecer seus interesses.
De acordo com a PF, o braço direito de Stoppe Jr. chegou a listar, em uma conversa, uma série de números telefônicos que, segundo ele, estariam grampeados em uma investigação do Ministério Público Estadual do Amazonas sobre as atividades do grupo.
O Metrópoles não conseguiu contato com o empresário Ricardo Stoppe Jr. O espaço segue aberto para manifestação.
“Seria incrível conectar com o Elon [Musk]”, disse o empresário Luis Adaime, então CEO da Moss Earth, uma startup que se autodeclara fomentadora de investimentos sustentáveis, a um lobista norte-americano contratado com a missão de vender uma criptomoeda lastreada em créditos de carbono para bilionários e multinacionais.
A história do ativo digital faz parte de uma trama que envolve um início avassalador da startup que chegou a patrocinar o Flamengo. O investimento “verde”, vendido como um ativo politicamente correto do mercado financeiro, recebeu aportes de grandes empresas e teve enorme destaque na mídia. Nos últimos anos, contudo, ele perdeu praticamente todo seu valor e acabou exposto como um meio de alavancar fazendas de um dos maiores grileiros do país.
Os créditos de carbono são uma forma de compensar a geração de poluição por empresas. Cada crédito representa uma tonelada de gás carbônico que deixou de ser emitido por projetos sustentáveis como preservação de florestas ou uso de energia limpa. Quem polui compra os créditos e ajuda a equilibrar as emissões.
A partir de 2022, esse tipo de ativo passou a ter uma queda brusca devido a dúvidas sobre a credibilidade desse tipo de ação, o que impactou o preço da criptomoeda Moss Credit Carbon (MCO2). Ela chegou a ser comercializada por mais de R$ 100 em valores de hoje (quase U$ 18), mas vale atualmente por volta de R$ 0,80 – teve uma queda de mais de 99%. Hoje, a empresa deixou de atuar com a tokenização de carbono.
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Empresário Ricardo Stoppe Junior foi preso em operação da Polícia Federal sobre grilagem, propinas e extração ilegal de madeira
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Luis Adaime ficou conhecido como dono da Moss, que vendeu criptomoeda lastreada em créditos de carbono
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Aérea, banco e clube
Antes do tombo, a cripto verde foi vendida como a pioneira nos créditos de carbono via ativo digital. A GOL, por exemplo, anunciou em 2023 que os clientes da companhia aérea poderiam optar por neutralizar suas emissões de voos nacionais ou internacionais a partir da compra de créditos de carbono na plataforma digital da Moss. Além disso, o banco C6 anunciou ter zerado suas emissões de carbono por meio da compra de créditos da Moss.
Em 2021, quando o ativo estava em alta, a empresa virou patrocinadora do Flamengo, com um valor de R$ 3,5 milhões, em troca de expor a marca nos meiões dos jogadores. O patrocínio acabou sendo marcado por polêmica após o então CEO da Moss, Luis Adaime, reclamar de um atleta que jogava com as meias arriadas, impossibilitando a visualização da marca.
Adaime era figura bastante presente no noticiário não só pela ligação com o Flamengo – em 2023, ele foi anunciado como um dos participantes de um painel de soluções climáticas organizado pela agência da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO).
Sonhos grandes
Nos bastidores, ele revelava sonhos grandes para o token verde. O Metrópoles obteve acesso a uma troca de e-mails entre Adaime e um captador de recursos norte-americano contratado para buscar bilionários e multinacionais e conseguir aportes na criptomoeda verde.
Entre os bilionários citados nas conversas, está o dono da Tesla, Elon Musk. Em uma das mensagens, datada de maio de 2021, Adaime diz que, no dia anterior, a coisa mais “fenomenal” aconteceu com a Moss. “Como você sabe, Elon Musk tuitou que vai parar de comprar bitcoin para a Tesla por causa do seu impacto ambiental”.
“A Moss é a única companhia no mundo que tem a solução para isso. Compensar todo o Bitcoin do mundo por um custo anual insignificante de 0,05% por meio da aquisição e ‘queima’ de tokens MCO2”, disse. Adaime ainda emendou que estava espalhando anúncios pelo “mundo inteiro” naquele mesmo dia sobre o tema.
Em outra ocasião, o empresário disse ao agente norte-americano que “seria incrível conectar com Elon”. “Estou falando sério quando digo que podemos fazer muita economia florestal e redução de emissões com esses 100 milhões de dólares”, afirmou. Como resposta, o captador afirmou que “conhece pessoas próximas dele”, mas tinha dúvidas sobre “o quão sério ele é”. “Mas podemos chegar a ele”.
O intermediário também fez suas promessas. “Vou me reunir com Jeff Bezos em novembro, na COP 26, e obviamente vou deixá-lo a par da Moss nessa conversa”, disse, referindo-se ao bilionário fundador da Amazon. Ele ainda reivindica ter amarrado a Moss com os Winklevoss, fundadores da Gemini, uma espécie de bolsa de criptomoedas dos Estados Unidos.
Em algum momento, Adaime rompeu com o consultor norte-americano. De um lado, o dono da Moss disse que não pagou o atravessador porque suas investidas não deram certo. De outro, o lobista disse que gastou amizades de décadas e apresentou Adaime à nata do empresariado e nunca ganhou um trocado.
Derretimento da criptomoeda verde
O sonho de grandeza para a moeda espatifou conforme o ativo foi perdendo seu valor de mercado. A cripto verde já havia derretido quando uma operação da Polícia Federal (PF) também colocou em xeque as propriedades que davam lastro ao investimento. Uma das fazendas vendidas como base da MCO2 era a Ituxi, uma propriedade no Sul da Amazônia que fazia parte do império de propriedades de Ricardo Stoppe Jr.
Em uma entrevista à Forbes, quando ainda não havia sido devassado pela PF, Stoppe Jr. disse: “A parceria com a Moss nos deu a possibilidade de viabilizar a venda do crédito de carbono e pôr em prática uma série de ações que não conseguíamos fazer porque tínhamos dificuldade na venda do crédito”.
Após o início da derrocada, a Moss, que tinha um marketing agressivo, parou de atualizar suas redes sociais. Em uma delas, um homem afirmou ter investido na empresa e que, depois, os sócios desapareceram sem dar explicações sobre o que aconteceu com a startup. O ex-CEO da empresa Luis Adaime apareceu nos comentários para dar explicações e refutar o suposto sumiço.
“Como informado em todos meus updates aos acionistas, à partir de 2022, mudamos a estratégia da empresa de marketplace e intermediadora para uma desenvolvedora de projetos. Acontecimentos a partir de 2023 no mercado de carbono, como críticas pesadas da imprensa internacional (ao meu ver injustas) e projetos REDD fizeram com que o preço de créditos de carbono caíssem como classe de ativos”, disse Adaime. Segundo ele, isso tudo afetou o preço do token. Logo depois, um outro usuário apareceu no comentário dizendo que tinha assuntos para tratar com Adaime, a quem estava procurando há seis meses.
O que diz a Moss
Procurada pelo Metrópoles, a Moss Earth afirmou que segue operando normalmente, embora a empresa tenha deixado de fazer a tokenização de créditos e “concentrando suas atividades no desenvolvimento direto de projetos de carbono, com foco em qualidade técnica e certificação internacional”.
Segundo o atual CEO, Guilherme Rossetto, a empresa passou por uma reestruturação em 2024, o que justificaria a ausência de atualizações nas redes sociais. “Seguimos ativos e em operação regular”, afirmou.
Sobre o uso de uma reserva problemática como lastro do token MCO2, Rossetto disse que o projeto Ituxi foi incluído antes dos “apontamentos sobre eventuais inconsistências fundiárias”, que “surgiram apenas em 2024 — dois anos após o início da retração de preços no mercado voluntário de carbono, que se iniciou em 2022”.
Questionado sobre tentativas de contato com Elon Musk e Jeff Bezos, ele respondeu que houve apenas “contatos comerciais naturais em empresas que atuam em mercados globais” e que não comentaria dados confidenciais.
As autoridades paraguaias prenderam, na noite deste domingo (20), mais um suspeito de envolvimento na execução do advogado brasileiro Nivaldo de Souza Cordeiro, morto na madrugada do dia 2 de julho na cidade de Pedro Juan Caballero. A prisão foi realizada por agentes do Departamento de Investigações de Amambay, após trabalho de inteligência e monitoramento.
O detido foi identificado como Junior Augusto Cubas, de 37 anos, cidadão brasileiro, que possuía três mandados de prisão em aberto, incluindo um por homicídio doloso. Ele foi capturado no cruzamento das ruas General Genes e Río Tenicuary, no bairro General Genes, enquanto circulava em uma motocicleta sem placa e com chassi adulterado — circunstâncias que chamaram a atenção da polícia.
Durante a abordagem, os investigadores encontraram em posse de Junior um telefone celular que pertencia à vítima, além de roupas que coincidem com aquelas utilizadas pelos executores no momento do crime, conforme registros de câmeras de segurança.
Esta é a segunda prisão relacionada ao caso. Anteriormente, outro suspeito já havia sido detido, e o veículo da vítima, uma BMW, foi recuperado. As investigações apontam que o crime pode ter relação com disputas envolvendo o crime organizado que atua na região de fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Como legado, ela deixa o trabalho como cantora, apresentadora, empresária e até mesmo como atriz. Além disso, a filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha deixa um filho, Francisco Gil, e uma neta, Sol de Maria.
Preta Gil e neta, Sol de Maria, posam no almoço de Páscoa
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A cantora Preta Gil
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Francisco e Preta Gil
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Preta Gil.
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Qual o patrimônio de Preta Gil
Embora os números oficiais nunca tenham sido divulgados, estima-se que a cantora tivesse uma renda mensal que variava entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões. Os valores eram provenientes de cachês de shows, campanhas publicitárias e a sociedade na Mynd.
Ainda segundo especulações, a cantora teria deixado mais de R$ 20 milhões em herança, mas o valor poderia ultrapassar R$ 30 milhões.
Além do dinheiro acumulado ao longo dos anos de trabalho, Preta Gil também possuía diferentes imóveis nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Salvador (BA).
Preta foi diagnosticada com câncer de intestino em janeiro de 2023. Na época, ela procurou o hospital após sentir um incômodo e passou dias internada, passando por exames.
Foi constatado que a artista estava com adenocarcinoma — um tumor maligno que pode acometer vários órgãos, como pulmões, intestino, mama, próstata e estômago. Ela iniciou o tratamento na semana seguinte.
Em dezembro do mesmo ano, Preta comemorou a cura do câncer e o fim do tratamento. Entretanto, em agosto de 2024, Preta anunciou o retorno da doença em outras partes do corpo. Desde então, a cantora passou por vários altos e baixo, chegando a buscar tratamento em Washington, nos Estados Unidos.
Durante operação de combate aos crimes transfronteiriços, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Delegacia de Dourados, apreendeu na manhã deste domingo (20), 556 kg de maconha e prendeu três homens envolvidos em um esquema de tráfico de drogas. A ação ocorreu na rodovia MS-156, em Caarapó.
Durante fiscalização, os agentes abordaram um veículo Chevrolet Onix com placas de São Paulo. Ao inspecionar o interior do carro, os policiais notaram um pano cobrindo parte do banco traseiro, o que despertou suspeita. Questionado, o condutor residente no estado de SP – acabou confessando que transportava maconha.
Logo após a abordagem, a equipe identificou um segundo veículo, um Citroën C4, que atuava como batedor, ou seja, dava suporte logístico à carga ilícita. Os ocupantes também foram abordados e, diante de contradições nas versões apresentadas, ambos foram levados, junto ao condutor do Onix, até a base operacional da PRF em Caarapó.
Na unidade, após averiguação completa, a PRF confirmou o envolvimento dos três homens no transporte da droga. Eles receberam voz de prisão em flagrante por tráfico de drogas e foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Caarapó, onde permanecem à disposição da Justiça.