O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED), Everaldo Leite Dias, cumpriu agenda em Campo Grande na última semana, onde se reuniu com deputados estaduais e o vice-governador, José Carlos Barbosa, o Barbosinha. A pauta central do encontro foram as demandas do setor comercial de Dourados, com destaque para a retomada dos voos comerciais no município.
Everaldo aproveitou a ocasião para agradecer a presença e as honrarias concedidas pelos parlamentares na cerimônia de posse da nova diretoria. Já na agenda com o vice-governador, o presidente da ACED apresentou demandas do comércio local e reiterou a urgência para a retomada dos voos comerciais em Dourados.
Segundo Barbosinha, os órgãos competentes estão fazendo o possível para que os voos sejam retomados em setembro, como já havia sido divulgado anteriormente. Fato que representa uma conquista importante para o empresariado local.
Everaldo destacou a importância da aproximação com o poder público estadual: “O diálogo com nossos representantes é fundamental para acelerar avanços concretos para a economia de Dourados”, afirma.
A Fundação Social do Trabalho (Funsat) promoveu na manhã desta quarta-feira (23), uma reunião com gestores de Recursos Humanos de diferentes secretarias da Prefeitura de Campo Grande. O encontro, realizado na Escola Funsat, teve como objetivo alinhar estratégias sobre a capacitação contínua dos beneficiários do Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho (Primt).
Entre os dias 28 de julho e 8 de agosto, a Funsat realiza a terceira edição do ciclo de capacitação voltado aos participantes do programa. Em nove encontros, os beneficiários vão receber orientações sobre a Lei Municipal nº 7.074/23 e dicas para o retorno ao mercado de trabalho. Atualmente, o Primt atende 2.080 pessoas, que recebem um salário mínimo mensal (R$ 1.518), cesta básica, alimentação durante o expediente e vale-transporte.
A participação nos ciclos de capacitação é obrigatória. Os encontros reforçam os direitos e deveres dos beneficiários e esclarecem o funcionamento do programa. Neste ano, a Funsat abriu três editais para seleção de novos participantes, com 950 inscritos e 420 pessoas aprovadas para atuar em diferentes frentes da administração municipal, sendo elas:
| – limpeza, conservação e consertos diversos em praças, escolas, centros infantis, centros sociais, unidades de saúde ou assemelhados, aparelhos e canteiros públicos; Il – roçada, capina, podas, varrição e conservação de próprios e logradouros públicos e preparação de áreas públicas para realização de eventos; Ill – limpeza, capinagem, roçada e remoção de entulhos em terrenos baldios, apenas em situação de excepcionalidade, e somente para garantir a manutenção da saúde da população, sem prejuízo de autuações e cobrança de taxa de serviços aos respectivos proprietários; IV – obras de canalização pluvial e/ou cloacal, com sistema de tubulação e outros aspectos referentes, limpeza de boca de lobo, desobstrução de leito de córregos e trabalhos emergenciais contra enchentes; V- pavimentação e tapa-buracos de logradouros, colocação de tubulação paralelepípedos, colocação e execução de sinalizações verticais e horizontais, instalação e consertos de passeios públicos, fabricação e pintura de meio-fio e sarjetas; VI – execução de obras públicas em regime de mutirão, como casas populares, muros calçadas, praças de esportes e obras públicas assemelhadas; VII – atendimentos a situações de emergência ou estado de calamidade pública, enchentes e proliferação de vetores; VIII – campanhas e ações de saúde de caráter de emergência ou para combater surtos endêmicos; IX – realização de recenseamentos, notificações, coleta de dados ou pesquisa de interesse social, no âmbito do Município; X – realização de serviços gerais em próprios da municipalidade, sem caráter permanente; XI – auxílio operacional;
Os beneficiários executam serviços como limpeza e conservação de espaços públicos, roçada, capina, remoção de entulhos, apoio em obras e manutenção urbana, além de ações emergenciais, campanhas de saúde, levantamento de dados sociais e apoio operacional em unidades públicas.
Mais informações sobre o Primt podem ser obtidas pelo telefone (67) 4042-0585, ramal 5933 (Serviço Social), das 7h às 11h e das 13h às 17h. O setor funciona no segundo andar da sede da Funsat, na Rua 14 de Julho, nº 992, Vila Glória.
A rainha dos rodeios Camila Trevisol morreu aos 22 anos nesta quarta-feira (23/7) em meio a um tratamento contra o câncer. A informação foi divulgada pela família nas redes sociais.
“Informamos que nossa princesa faleceu hoje de manhã. Agradecemos o apoio de todos nessa luta. Assim que tivermos as informações do velório, postamos por aqui. Desde já, a pedido da Camila: não usar preto, somente branco ou colorido“, diz o comunicado.
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Em outra publicação, a família divulgou uma carta aberta deixada por Camila antes de morrer.
“Sei que não é um momento fácil, mas escrevi isso e pedi para postarem. Todos que passaram pela minha vida deixaram um momento que vou levar para sempre comigo, então sou muito grata a todos que tiraram um tempo da vida de vocês por aproveitarem comigo, me acompanharem no insta, por orarem, conversarem e tudo mais”, diz um trecho.
Camila disse que cumpriu o papel dela na Terra, de inspirar e influenciar as pessoas sobre aproveitarem a vida: “A vida é uma só e o tempo é precioso demais para não apreciar cada momento, então vivam e jamais desistam, jamais pensem negativo, jamais se entreguem”.
A jovem tratou um câncer nos ossos em 2016 e há dois anos passava por tratamento para um sarcoma de Ewing, um tipo de câncer que também ataca os ossos ou os tecidos moles próximos aos ossos.
Camila foi nomeada Rainha Inspiração da Festa do Peão de Americana em 2025. Ela também foi homenageada com o mesmo cargo no ano anterior, no Jaguariúna Rodeo Festival, um festival em São Paulo.
No Instagram, a jovem compartilhava momentos do tratamento, reflexões e fotos com sertanejos, como Murilo Huff, Zezé Di Camargo e Luciano, Ana Castela e Lauana Prado.
Com a iminente entrada em vigor da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, prevista para o próximo dia 1º de agosto, o presidente do Sindicato Rural de Dourados, Gino José Ferreira, alerta para os graves impactos da medida e defende a retomada urgente da diplomacia como caminho para solucionar o impasse.
A nova política tarifária, determinada pelo presidente norte-americano Donald Trump, praticamente inviabiliza as exportações brasileiras para o mercado estadunidense — um dos principais destinos dos produtos do agronegócio nacional. Para Gino Ferreira, o confronto político entre os dois países poderia ter sido evitado com responsabilidade e vontade de diálogo por parte do governo brasileiro.
“O que vemos agora é o reflexo da falta de articulação política e diplomática. Essa tarifa agride diretamente o setor produtivo, especialmente o agronegócio, e ameaça desencadear uma onda de desemprego e instabilidade social”, afirmou.
Como exemplo dos efeitos imediatos da crise, Ferreira citou a suspensão de abates em quatro frigoríficos de Mato Grosso do Sul, medida que já está gerando apreensão entre produtores e trabalhadores do setor. “Foi um ato de irresponsabilidade muito grande dos nossos governantes. Agora, quem paga a conta é o setor produtivo e, em breve, toda a economia nacional sentirá os efeitos”, criticou.
O líder ruralista defende que o Brasil retome com urgência as negociações bilaterais. “A diplomacia precisa ser reativada para construirmos um acordo que traga segurança tarifária, permitindo que os americanos continuem comprando de nós, e que o Brasil também possa negociar seus produtos em pé de igualdade”, pontuou.
Enquanto a taxação não entra em vigor, o governo brasileiro estuda medidas para mitigar os prejuízos, além de buscar novos mercados para os produtos nacionais. Ainda assim, especialistas do setor avaliam que o impacto imediato será significativo, e que a perda de competitividade pode custar bilhões à economia brasileira nos próximos meses
A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), informa que está aberto o prazo para o envio de contribuições e sugestões relacionadas ao Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) do empreendimento multirresidencial com 200 unidades habitacionais, a ser implantado no lote 30, na esquina da Rua Eva Perón com a Rua dos Gonçalves, no Bairro Centenário. O projeto é de responsabilidade da MRV Prime Incorporações Centro-Oeste Ltda. e está vinculado ao Processo Administrativo n. 34.365/2025-79.
Os cidadãos, que desejarem encaminhar as contribuições e sugestões, deverão protocolar o documento na sede da Autarquia ou enviar para o e-mail sugestaoeiv@planurb.campogrande.ms.gov.br. O período para o envio das contribuições e sugestões inicia amanhã (24) e segue até 13 de agosto de 2025.
Além das contribuições que poderão ser encaminhadas, o Executivo Municipal realizará no dia 8 de setembro (segunda-feira), às 18h, audiência pública que apresentará e discutirá o EIV protocolado pelo empreendedor. O evento acontecerá no Auditório Engenheiro Nilo Javari Barém, localizado na sede da Autarquia – Rua Hélio de Castro Maia, 279 – Jardim Paulista
Conforme previsto no Decreto n. 15.846, de 1º de março de 2024, além da participação presencial, os cidadãos poderão acompanhar a audiência pública, ao vivo, por meio do canal do YouTube da Educação Ambiental da Planurb.
Os documentos a serem discutidos na Audiência Pública estão disponíveis na Biblioteca Geógrafa Aparecida Lopes de Oliveira e no sítio eletrônico da Planurb, disponível no endereço eletrônico www.campogrande.ms.gov.br/planurb.
Serviço: Audiência sobre Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) Data: 8 de setembro de 2025 Horário: 18h Local: Auditório Engenheiro Nilo Javari Barém – Planurb – Rua Hélio de Castro Maia, 279 – Jardim Paulista Sítio eletrônico com os documentos a serem discutidos na audiência pública: www.campogrande.ms.gov.br/planurb Canal do YouTube: www.youtube.com/@educacaoambientalplanurbcg9987.
#ParaTodosVerem A imagem de capa mostra audiência realizada anteriormente em imagem ilustrativa.
Secas prolongadas, queda na produção de bezerros e alta dependência de importações agravam a crise na pecuária dos EUA; Brasil se destaca como fornecedor estratégico, mas guerra comercial abala mercado
A pecuária dos EUA enfrenta uma grande crise histórica, com números que não eram registrados há mais de sete décadas. De acordo com o mais recente relatório “Cattle Inventory” do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA-NASS), o rebanho total do país caiu para 86,7 milhões de cabeças em janeiro de 2025, uma queda de 1% em relação aos 87,2 milhões de cabeças do ano anterior e o menor número desde 1951.
A redução é reflexo de anos consecutivos de seca nas principais regiões produtoras, o que forçou uma liquidação precoce de matrizes e enfraqueceu a capacidade de reposição do rebanho. O número de vacas de corte paridas caiu 1%, para 27,9 milhões de cabeças, enquanto a produção de bezerros em 2024 foi estimada em 33,5 milhões de nascimentos — 600 mil a menos que em 2023.
A seca prolongada secou pastagens, elevando a dependência dos produtores por rações mais caras. Segundo a American Farm Bureau Federation (AFBF), esse fator aumentou o custo de produção e reduziu a margem de lucro para pequenos pecuaristas, acelerando a saída de muitos do mercado.
Como consequência, o a pecuária dos EUA passou a operar em um ciclo vicioso de baixa produtividade, liquidação de fêmeas e escassez de bezerros, o que dificulta a retomada da atividade no curto prazo. Especialistas estimam que a recomposição do rebanho pode levar de 8 a 12 anos, mesmo com a melhora do clima.
Diante da queda da oferta interna, os Estados Unidos passaram a depender cada vez mais das importações. Em 2024, o país importou 1,89 milhão de toneladas de carne bovina, um aumento de 11,9% em relação a 2023, segundo dados do USDA.
O Brasil despontou como principal beneficiário desse cenário. As exportações brasileiras de carne bovina in natura para os EUA saltaram de 8 mil toneladas em abril de 2024 para 48 mil toneladas em abril de 2025 — uma alta impressionante de 500%.
Mesmo com as tarifas extras de cerca de 30% fora da cota de 65 mil toneladas, o produto brasileiro se mantém competitivo. Isso se deve ao baixo custo de produção, volume disponível e qualidade crescente da carne exportada, especialmente de cortes utilizados em hambúrgueres e pratos processados.
No mercado interno americano, os consumidores já sentem o impacto. Os preços da carne bovina subiram quase 9% desde janeiro, alcançando US$ 9,26 por quilo. O bife e a carne moída registraram altas de 12,4% e 10,3%, respectivamente, segundo o índice de preços ao consumidor de junho.
A inflação da carne bovina já supera a dos ovos, que haviam disparado no passado recente devido à gripe aviária. Porém, diferentemente dos ovos — cuja oferta foi rapidamente normalizada —, a recuperação da oferta de carne bovina será muito mais lenta e complexa, devido à biologia do ciclo pecuário e à escassez de matrizes.
A crise está acelerando uma concentração da produção em grandes propriedades e regiões específicas. Segundo o USDA, cinco estados concentram 72% da produção em confinamentos: Texas, Nebraska, Kansas, Iowa e Colorado. O Texas lidera com 4,1 milhões de cabeças em confinamento, seguido de perto por Nebraska e Kansas.
O cenário mostra que na pecuária dos EUA, as pequenas propriedades estão sendo absorvidas por grandes operações, que investem em tecnologias de manejo, genética e eficiência alimentar. Além disso, cresce o uso de estratégias como o cruzamento de bovinos de corte com vacas leiteiras (beef-on-dairy), para compensar a falta de animais de corte puros.
Apesar da redução no número de animais, a rentabilidade da indústria frigorífica cresceu. O setor registrou uma taxa anual composta de crescimento de 6,3% nos últimos cinco anos, impulsionado por preços firmes e demanda consistente, tanto interna quanto externa.
Exportações de carne bovina
As exportações americanas de carne bovina alcançaram 1,27 milhão de toneladas em 2024, com mercados asiáticos como Japão e Coreia do Sul respondendo por 41% do volume. A margem por animal abatido aumentou, favorecendo os grandes players que mantiveram capacidade produtiva.
Analistas indicam que 2024 pode ter sido o fundo do poço do ciclo bovino americano, com sinais iniciais de recuperação para 2025. No entanto, essa reversão será lenta e depende de condições climáticas favoráveis e estímulos de investimento na atividade.
Enquanto isso, a presença brasileira no mercado americano tende a crescer, preenchendo as lacunas da produção local e reforçando sua posição como parceiro estratégico na segurança alimentar dos EUA.
Dados atualizados do rebanho em 2025:
Total de bovinos e bezerros: 86,7 milhões (queda de 1%)
Vacas de corte: 27,9 milhões (queda de 1%)
Novilhas de reposição para corte: 4,67 milhões (queda de 1%)
Bezerros nascidos em 2024: 33,5 milhões (queda em relação a 2023)
Rebanho confinado para abate: 14,3 milhões (queda de 1%)
Exportações de carne bovina em 2024: 1,27 milhão de toneladas
Importações de carne bovina em 2024: 1,89 milhão de toneladas
A pecuária americana vive um dos momentos mais críticos de sua história. Menos gado, mais importações, preços elevados e um mercado em transformação. Para os exportadores brasileiros, o cenário representa oportunidade. Para os pecuaristas americanos, um desafio de reinvenção — num setor onde clima, genética e estratégia agora ditam quem sobrevive.
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Líder do Bloco Vanguarda, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) se juntou aos nomes da oposição que defendem a ex-primeira-dama como liderança da direita diante das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em conversa com jornalistas nessa terça-feira (22/7), Fagundes afirmou que a oposição deveria se unir em torno de Michelle e adiantou que pretende procurar Bolsonaro para tratar do tema.
Diante da inelegibilidade do ex-presidente, lideranças da direita disputam espaço e visibilidade, enquanto movimentos de base pressionam por uma definição.
O pastor chegou a declarar, ainda nesta quarta-feira, que não há motivo para pressa na definição de um eventual candidato apoiado por Bolsonaro nas próximas eleições.
O líder religioso criticou o que chamou de “cobrança injusta” sobre o ex-mandatário, que se encontra inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo ele, é comum que lideranças políticas definam apoios de última hora e que o cenário eleitoral seja, por natureza, volátil.
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro
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Michelle Bolsonaro sofreu revés na Justiça
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malafaia, Michelle e Jair Bolsonaro em manifestação em Brasília
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Michele e Jair Bolsonaro em manifestação
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Michelle Bolsonaro em ato em São Paulo
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Michelle e Bolsonaro em ato pela anistia
DANILO M. YOSHIOKA / ESPECIAL METRÓPOLES
Michelle no Senado
Segundo pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas realizada em de março com 1.600 eleitores do Distrito Federal, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) lidera com 42,9% das intenções de voto para uma das duas cadeiras no Senado na eleição de 2026.
Para Silas Malafaia, é uma certeza a vitória da ex-primeira-dama.
O Hemosul de Dourados convoca a população a participar de mais uma ação solidária em prol da vida. Neste sábado, dia 26 de julho, o Hemocentro de Dourados funcionará em horário especial, das 7h às 12h, com o objetivo de ampliar o número de doadores e reforçar os estoques de sangue, que se encontram em níveis abaixo do ideal.
A iniciativa busca sensibilizar os cidadãos sobre a importância da doação regular, especialmente neste período em que há uma demanda crescente por bolsas de sangue para atender emergências, cirurgias e pacientes em tratamento contínuo. Os tipos O positivo e O negativo são os mais urgentes no momento, mas todas as tipagens sanguíneas são bem-vindas.
De acordo com a coordenadora do Hemosul, Márcia Tinós, todos os tipos sanguíneos são fundamentais para manter o abastecimento regular da unidade, que atende a região da Grande Dourados, que engloba não apenas a cidade, mas também outros dez municípios. Além disso, o centro de coleta abastece hospitais públicos e particulares da região, garantindo somente neste primeiro semestre do ano, mais de 6.500 doações.
A orientação é que os doadores estejam em boas condições de saúde, alimentados, tenham entre 16 e 69 anos e peso mínimo de 51 quilos. É necessário apresentar um documento oficial com foto no momento da doação. “O gesto de doar sangue é simples, seguro e fundamental podendo salvar até quatro vidas”, informou Márcia.
O Hemosul de Dourados realiza atendimentos durante toda a semana. Nas segundas, quartas e sextas-feiras das 7h às 12h30 e terças e quintas das 7h às 11h30 e das 13h às 17h. A unidade está localizada na Rua Oliveira Marques, nº 2535, no Jardim Tropical, ao lado do Hospital da Vida. Informações adicionais podem ser obtidas pelos telefones (67) 3424-0400 ou WhatsApp (67) 98163-0863.
DO DOADOR AO PACIENTE
Poucos imaginam o trajeto que uma bolsa de sangue percorre até salvar a vida de um paciente. Por trás de cada doação, existe uma logística complexa e bem coordenada pela Rede Hemosul MS, responsável pela coleta, processamento e distribuição dos hemocomponentes em todo o estado. Esse processo exige dedicação, precisão e uma cadeia de trabalho que impacta diretamente a saúde pública.
A Rede Hemosul distribui cerca de 8,6 mil hemocomponentes por mês, atendendo tanto hospitais públicos quanto privados, incluindo unidades no interior do estado. O ciclo começa com a doação voluntária, quando o sangue é coletado, passa por exames rigorosos e é fracionado em componentes como hemácias, plaquetas e plasma. Após validação laboratorial, o material é cuidadosamente armazenado e monitorado até sua liberação para o transporte.
Segundo a coordenadora da Rede Hemosul MS, Marina Sawada Torres, a logística envolve diferentes centros de coleta, como em Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Paranaíba. A distribuição do sangue é essencial para atender a demanda de Mato Grosso do Sul. “A distribuição de sangue no estado é coordenada conforme a demanda dos hospitais, com destaque para as unidades de alta e média complexidade, que são as principais consumidoras. A prioridade é atender ao SUS (Sistema Único de Saúde), mas sempre que necessário, fornecemos sangue a outras unidades, conforme urgência”, explica Marina.
O desafio maior, no entanto, está no equilíbrio entre oferta e demanda. “Há dias em que os estoques estão cheios e conseguimos atender bem. Mas, na maioria das vezes, estamos no limite, especialmente com tipos sanguíneos negativos”, explica a Técnica de Hemoterapia da Rede Hemosul, Márcia Vicente de Souza. “Por isso, sempre reforçamos a importância da doação regular. A doação é fundamental para que possamos continuar nosso trabalho”, completa.
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA), divulgou nesta terça-feira (22), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), edição extra nº 7.998, a relação dos três grupos de idosos habilitados a participar do sorteio dos apartamentos do Condomínio da Melhor Idade, também conhecido como Vila dos Idosos.
Os idosos habilitados para o sorteio foram organizados em três grupos: Grupo I – Pessoas idosas com prioridade especial, acima de 80 anos; Grupo II – Pessoas idosas com deficiência; e Grupo III – Público geral. Ao todo, 934 candidatos estão aptos para participar do sorteio, cuja data deve ser divulgada em breve. A lista completa pode ser conferida aqui.
Localizada próxima ao Horto Florestal, a Vila dos Idosos é o primeiro empreendimento de locação social destinado a pessoas idosas em Campo Grande. As inscrições para participar do empreendimento foram abertas no dia 4 de julho de 2023 e encerradas no dia 4 de setembro do mesmo ano. Em abril deste ano, foi publicada a relação dos candidatos desclassificados por não atenderem aos critérios. Ao todo, 210 inscritos não atenderam aos requisitos.
Entre os critérios exigidos, estavam: possuir renda entre 1 e 3 salários mínimos; não ser proprietário, promitente comprador, permissionário, promitente permissionário de direitos de aquisição, usufrutuário ou arrendatário de outro imóvel; não ter sido contemplado, em caráter definitivo, por programas habitacionais públicos; estar cadastrado no cadastro geral da Emha; e ter idade igual ou superior a 60 anos.
“A Vila dos Idosos é um projeto que está sendo conduzido com muita responsabilidade e transparência. Em breve, poderemos entregar um ambiente seguro, acolhedor para os futuros moradores. É uma iniciativa inovadora, criada para oferecer não apenas moradia, mas também qualidade de vida, acessibilidade e convivência social para a população idosa”, afirmou o diretor-presidente da Emha, Claudio Marques.
Sobre a Vila dos Idosos
O empreendimento contará com 40 apartamentos destinados à população idosa. As unidades possuem 33,70m² cada, com sala integrada à cozinha, área de serviço e um quarto com banheiro, todos dentro das normas de acessibilidade.
O condomínio foi projetado para garantir conforto e qualidade de vida aos moradores, oferecendo amplos corredores com iluminação e ventilação natural, salas de apoio, escada de emergência e elevador para todos os andares. Além disso, contará com espaços de convivência, como sala multiuso, capela e áreas destinadas à sociabilização.
As unidades habitacionais ofertadas serão exclusivamente destinadas à locação social, sendo proibida a opção de compra ao final do contrato. As unidades não serão mobiliadas, ficando a cargo de cada idoso levar sua mobília para o local. Os beneficiários terão um custo mensal relativo ao pagamento da locação e da taxa de condomínio, que será definido e divulgado antes da realização do sorteio.
Para auxiliar na administração e manutenção do prédio, o empreendimento contará com 10 salões comerciais no térreo, cada um com 39,40m² de área individual. Com essa estrutura, a Vila dos Idosos se destaca como um modelo inovador de habitação social, promovendo bem-estar e integração comunitária para a terceira idade.
Suporte Internacional
O projeto recebeu suporte internacional através do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e resultou na criação do Comitê Habitação de Interesse Social (COHIS), que tem como objetivo apresentar e discutir experiências de locação social como alternativa de acesso à moradia.
Além disso, resultou na elaboração do Decreto Municipal n.15.167/2022, que regulamenta a Lei Municipal n. 6592 e, em linhas gerais, estabelece responsabilidades, prazos e diretrizes de credenciamento da população, dando início ao Programa de Locação Social do Município.