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Moda do momento, “Morango do Amor” eleva preço da fruta em 34% no DF


Antes mesmo do sol nascer, por volta das 5 da manhã, Rayná de Andrade, já está na Central de Abastecimento do Distrito Federal (CEASA-DF), escolhendo cuidadosamente as melhores caixas de morango para sua confeitaria da qual ela se dedica há 2 anos. A procura está tão alta que ela carrega diariamente entre 9 e 10 caixas para a Rayná Doces, localizada na Vila Planalto, que funciona das 12h às 20h.

O motivo da crescente disputa pelo morango é o fenômeno do “Morango do Amor” — um doce que mistura morangos fresquinhos com uma massa de brigadeiro branco e uma calda caramelizada vermelha que lembra a tradicional “Maçã do amor”, e que virou sensação nas redes sociais, conquistando consumidores e confeiteiros que querem aumentar a renda.

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5 imagensAos 31 anos, Rayná vê a rotina começar às 5h e o faturamento disparar: o “Morango do Amor” elevou em mais de 60% a renda da confeitariaCom a explosão do “Morango do Amor”, Rayná passou a levar até 10 caixas por dia do Ceasa para sua cozinha na Vila Planalto.Dois anos de confeitaria e um fenômeno nas mãos: com o “Morango do Amor”, Rayná viu seu doce se tornar estrela nas redes — e nas vendasDe olho na tendência, Rayná apostou no doce viral e acertou em cheio — em uma semana, dobrou a produção para dar conta da demandaFechar modal.1 de 5

Antes do amanhecer, Rayná já está na Ceasa escolhendo os melhores morangos — base do doce que viralizou e dobrou o movimento da sua confeitaria

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Aos 31 anos, Rayná vê a rotina começar às 5h e o faturamento disparar: o “Morango do Amor” elevou em mais de 60% a renda da confeitaria

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Com a explosão do “Morango do Amor”, Rayná passou a levar até 10 caixas por dia do Ceasa para sua cozinha na Vila Planalto.

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Dois anos de confeitaria e um fenômeno nas mãos: com o “Morango do Amor”, Rayná viu seu doce se tornar estrela nas redes — e nas vendas

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De olho na tendência, Rayná apostou no doce viral e acertou em cheio — em uma semana, dobrou a produção para dar conta da demanda

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Os números confirmam essa tendência: comparando julho de 2024 a julho de 2025, o volume comercializado no Ceasa-DF cresceu de 118,3 toneladas para 123 toneladas, enquanto o preço médio por quilo saltou 34%, de R$ 26,08 para R$ 31,66.

O diretor operacional Daniel Dantas, explica que mesmo com a alta procura, a oferta ainda está limitada pela situação climática desfavorável.” A expectativa é que essa pressão nos preços se mantenha, com possível retração apenas na segunda quinzena de agosto, dependendo da recuperação da produção em Minas Gerais”, afirma.

Desde que a tendência explodiu, há pouco mais de uma semana, a procura pelo doce também aumentou. “No primeiro dia, fiz 50 unidades que foram vendidas em menos de uma hora. Agora, tenho feito 4 a 5 reposições por dia e chegamos a vender até 300 unidades em um único dia”, relata Rayná.

Mesmo com preços de R$ 20 a unidade, tanto para o morango inteiro quanto para a versão “de coração” feita com morangos menores, a demanda é tão grande que muitas vezes o estoque acaba antes do final do dia.

O sucesso refletiu diretamente no faturamento de julho, tradicionalmente um mês mais fraco por conta das férias. O montante saltou de cerca de R$ 18 mil para R$ 32 mil, superando até o volume alcançado na Páscoa. “Mais de 60% de aumento no faturamento, além de ter conquistado muitos clientes novos, principalmente por meio das entregas por aplicativo e do boca a boca nas redes sociais”, comemora.

Aprenda a fazer:

Um doce que nasce no campo

O doce viral começa muito antes de chegar às vitrines. Ele nasce no campo, na plantação de morangos, com produtores que apostam em formas mais saudáveis de cultivo. Roberta e Eliseu Corazza, de Planaltina de Goiás, são dois dos nomes por trás da colheita.

Desde 2019, o casal cultiva 7 mil pés de morango na chácara da família. Roberta deixou o emprego no banco para se dedicar à produção, que hoje é feita com cuidado: colheita duas vezes por semana, seleção manual e entrega direta a clientes e confeiteiras.

Com a alta na procura, especialmente por conta das sobremesas com morango, eles passaram a montar bandejas padronizadas para facilitar o trabalho das confeitarias. O quilo, que custava R$ 30 no ano passado, agora chega a R$ 50. “Queremos entregar um morango bonito, fresco e saudável, que faça a diferença na receita de quem compra da gente”, diz Roberta.

4 imagensRoberta deixou o banco para apostar na produção de morangos com o marido. Hoje, o casal abastece confeitarias com frutas frescas e selecionadas à mãoOs 7 mil pés cultivados na chácara dos Corazza seguem um padrão rigoroso de qualidade — o casal entrega bandejas prontas que facilitam o preparo de docesCom a explosão da procura por sobremesas com morango, o preço do quilo subiu de R$ 30 para R$ 50 — e a renda no campo acompanha esse movimentoFechar modal.1 de 4

Roberta e Eliseu Corazza colhem morangos duas vezes por semana em Planaltina de Goiás — o cultivo saudável e direto do produtor ganha força com o sucesso do doce viral

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Roberta deixou o banco para apostar na produção de morangos com o marido. Hoje, o casal abastece confeitarias com frutas frescas e selecionadas à mão

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Os 7 mil pés cultivados na chácara dos Corazza seguem um padrão rigoroso de qualidade — o casal entrega bandejas prontas que facilitam o preparo de doces

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Com a explosão da procura por sobremesas com morango, o preço do quilo subiu de R$ 30 para R$ 50 — e a renda no campo acompanha esse movimento

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Assim como eles, outros produtores da região apostam em métodos mais seguros e sustentáveis. Segundo a Emater-DF, em 2024, o Distrito Federal já contava com 15 produtores comerciais de morango orgânico, responsáveis por 176 toneladas da fruta.

Apesar do avanço, a Anvisa segue monitorando os morangos vendidos no país por meio do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), que iniciou em maio de 2025 a coleta de 3.505 amostras de 13 alimentos, entre eles o morango, que são analisadas em várias regiões do Brasil, incluindo o DF.

As coletas ocorrem em mercados varejistas como supermercados e sacolões, para refletir o alimento na condição em que chega ao consumidor. Essas análises fazem parte do terceiro ciclo do Plano Plurianual 2023–2025, que cobre cerca de 80% do consumo vegetal nacional.



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“O mundo não vai acabar”, diz Luiz Marinho sobre tarifaço dos EUA


O ministro não adiantou as medidas do plano de contingência em elaboração pelo governo para ajudar os setores afetados. 

Ainda é cedo para avaliar o impacto sobre os possíveis efeitos do tarifaço do governo de Donald Trump sobre o emprego no Brasil, disse nesta segunda-feira (4) o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Ele reiterou que o governo brasileiro está disposto a negociar e que os Estados Unidos podem voltar atrás em alguns pontos das medidas comerciais.

“O mundo não vai acabar. O mundo continuará lindo, firme e forte. O governo brasileiro e o presidente Lula dizem sempre que estamos inteiramente à disposição das negociações com os americanos e com qualquer outro país que deseje dialogar com o Brasil sobre eventuais parcerias comerciais”, afirmou Marinho em entrevista coletiva para detalhar os dados do Novo Caged.

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Plano de contingência

O ministro não adiantou as medidas do plano de contingência em elaboração pelo governo para ajudar os setores afetados. Apenas declarou que o Ministério do Trabalho e Emprego está concluindo os estudos sobre o pacote de ajuda aos exportadores.

Marinho ressaltou que qualquer decisão sobre o plano só será tomada a partir de quarta-feira (6), quando entram em vigor as novas tarifas dos Estados Unidos. Segundo ele, o vaivém nas negociações pode implicar em mudanças de última hora nos planos do governo.

“Acho que ele [Trump] não tem muita convicção porque voltou atrás em vários produtos. Como se trata de uma relação um pouco tanto esquizofrênica, temos que aguardar as consolidações para poder tomar as decisões. Para ter base real e concreta para tomada de decisão”, declarou.

O ministro do Trabalho e Emprego reiterou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua disposto a conversar com Trump. No entanto, ressaltou que as conversas devem ocorrer com base em informações corretas, como a de que a balança comercial dos Estados Unidos com o Brasil é superavitária, com os norte-americanos exportando mais do que importando das empresas brasileiras.

“Está clarinho que não existe esse déficit em desfavor dos Estados Unidos e, sim, do Brasil. Quem teria de reclamar somos nós. Mas vamos sentar e discutir, preparados, e da forma que tem que ser”, disse. “Os Estados Unidos são um importante parceiro comercial do Brasil e as relações bilaterais são antigas, de dois séculos. Não é possível misturar ‘alhos com bugalhos’. E ninguém pode ficar com qualquer dúvida, respeitadas as circunstâncias de cada país”, concluiu.

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Mais de 4 mil cobertores e fortalecem ações da Assistência Social em Dourados


A Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, concluiu a primeira licitação para aquisição de cobertores da atual gestão. A iniciativa, que enfrentou grande burocracia até sua concretização, representa um investimento superior a R$ 95 mil e reforça o compromisso da gestão Marçal Filho com a proteção social da população que mais precisa do poder público municipal. Essa postura, aliás, tem sido recorrente desde os primeiros dias da atual gestão, onde a atenção social tem recebido atenção integral.

No total, foram adquiridos 4.450 cobertores, que serão distribuídos gratuitamente para famílias em situação de vulnerabilidade social atendidas pelos sete Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do município, além das equipes volantes da Assistência Social, que atuam em acampamentos, distritos e demais áreas afastadas, que também farão a entrega dos itens diretamente nesses territórios.

A secretária municipal de Assistência Social, Shirley Zarpelon, destacou a importância da ação. “Essa entrega é muito mais do que uma doação de cobertores”, enfatiza. “Ela representa cuidado, dignidade e acolhimento”, prossegue. “Mesmo diante dos desafios legais e burocráticos, conseguimos viabilizar essa licitação que atende diretamente famílias em situação de risco”, detalha. “A gestão do prefeito Marçal Filho está alinhada com as necessidades reais da população”, conclui a secretária.

Para o prefeito Marçal Filho, a conclusão da licitação e a distribuição dos cobertores demonstram o comprometimento da administração com a área social. “Sabemos das dificuldades que muitas famílias enfrentam durante o inverno e é nossa obrigação garantir amparo”, enfatiza o prefeito. “Essa entrega é fruto de um esforço técnico e humano da nossa equipe, que trabalha com seriedade para atender quem mais precisa”, ressalta. “Nossa prioridade sempre será cuidar das pessoas”, reforça Marçal Filho.

A ação faz parte das estratégias da campanha de enfrentamento ao frio em Dourados e reafirma o papel da Assistência Social como ponte entre o poder público e a população. Somente neste primeiro semestre, a Prefeitura já distribuiu mais de 9 mil peças de roupas e calçados gratuitamente para famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio dos brechós solidários, através da Campanha “Cuidando com Amor, Aquecendo Vidas”, que visa atender à população mais vulnerável durante o período de frio intenso na região.

Os brechós solidários já foram promovidos em diferentes pontos da cidade, como os Cras dos bairros Jóquei Clube, Canaã I, Vila Esperança, e também no distrito de Vila Vargas. A próxima edição está marcada para o dia 28 de agosto, no Cras do Parque do Lago. Além disso, por determinação do prefeito Marçal Filho, a Secretaria de Assistência Social, em parceria com a Guarda Municipal, já realizou a distribuição de mais de 600 cobertores a pessoas em situação de rua, por meio do projeto Noites Frias, ação desenvolvida através de doações do Rotary Clube, Maçonaria e empresários locais.



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Café de qualidade, produtivo e rentável começa com solo saudável e equilibrado








Café de qualidade, produtivo e rentável começa com solo saudável e equilibrado


























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Cléber Xavier fala sobre vaias no Santos: “Eu tenho é que trabalhar”


Em encerramento da 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Santos venceu o Juventude por 3 x 1 e saiu da zona de rebaixamento.  Após o jogo realizado nesta segunda-feira (4/8), no MorumBIS, o técnico do Peixe, Cléber Xavier ressaltou que o mais importante do confronto era o resultado, visto que, segundo o treinador, a equipe fazia bons jogos, mas não conseguia a vitória.

“Hoje, o mais importante era o resultado. A gente tem, durante o campeonato, principalmente na minha passagem, feito alguns jogos bons e não conseguia o resultado.”

3 imagensNeymar marcou duas vezes em vitória contra o JuventudeO Santos volta a vencer uma partida após três jogos Fechar modal.1 de 3

Santos vence Juventude e sai da zona de rebaixamento

Rebeca Schumacker/Sports Press Photo/Getty Images2 de 3

Neymar marcou duas vezes em vitória contra o Juventude

Alexandre Schneider/Getty Images3 de 3

O Santos volta a vencer uma partida após três jogos

Alexandre Schneider/Getty Images

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Antes do jogo contra o Juventude, o Santos tinha a sequência de três jogos sem vencer e o trabalho do  Cléber Xavier era questionado. Inclusive, na vitória desta segunda-feira (4/8), o comandante chegou a ser vaiado e a torcida questionava a permanência do técnico no Peixe. Em coletiva, o treinador disse que entende a reação do torcedor santista e que a resposta para isso é o trabalho.

“Não posso exigir que a torcida fique me aplaudindo, me apoiando e (esteja) satisfeita com um time que estava na zona do rebaixamento, eu tenho é que trabalhar”, afirmou.

Com a vitória contra o Juventude, o Santos chegou a 18 pontos e saiu da zona de rebaixamento, agora, a equipe está na 15ª posição, duas acima do Z4. O Peixe volta a campo no domingo (10/8), às 18h30, contra o Cruzeiro, no Mineirão.

“Mais importante para mim, para o Santos e para os atletas foi a vitória que nos tira da zona.”, comentou Cléber Xavier em coletiva pós-jogo.

 



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Corpo encontrado algemado e crivado de balas em Capitan Bado é identificado


A Polícia Nacional do Paraguai identificou o corpo de um homem que foi encontrado com vários ferimentos de balas no último domingo (3) no bairro Rincon de Capitan Bado. A vítima foi identificada como Jailson Amorim, de Lima, 40 anos, de Natal (RN). A identificação foi possível através da cooperação entre a Polícia Nacional e policiais brasileiros, já que a vítima ao ser localizada não estava de posse de nenhum documento.

Segundo o comissário Nicolas Flecha, chefe do Departamento de Investigações de Capitão Bado, o corpo tinha aproximadamente 30 ferimentos de bala em diferentes partes, incluindo a cabeça. A polícia levantou a hipótese de que Amorim de Lima foi executado em outro local e o corpo abandonado na estrada do bairro, já que nenhum projetil ou cápsula de bala foi encontrado no local. A polícia não revelou se já possui suspeitos ou autoria da execução e o caso segue investigado.



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