O padre Júlio Lancelotti inaugurou, na última sexta-feira (1º/8), uma biblioteca destinada para o atendimento de pessoas em situação de rua no bairro da Mooca, zona leste de São Paulo. O projeto irá disponibilizar 4 mil livros para empréstimo gratuito.
O nome da biblioteca, Wilma Lancellotti, é uma homenagem à mãe do padre. O acervo inicial foi obtido por meio de doações de editoras e de pessoas da comunidade e conta com mais 4 mil exemplares na reserva, que aguardam a expansão do espaço para serem disponibilizados.
Além do padre Júlio, a inauguração contou com a presença da escritora e madrinha do projeto, Lilia Schwarcz, e do Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Dom Odilo.
A biblioteca fica no Centro Santa Dulce dos Pobres, na rua Sapucaia, e é gerenciada pela Ação Social Arquidiocesana. Além do empréstimo de livros, o local também oferece café da manhã e assistencia jurídica para as pessoas em situação de rua. O local funciona de segunda a sexta-feita, das 8h às 12h.
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A Fundação Social do Trabalho de Campo Grande (Funsat) anuncia, para esta quinta-feira (7), um novo painel de oportunidades com 2.116 vagas de emprego, distribuídas entre 136 diferentes funções. O processo de intermediação contempla 206 empresas parceiras, com demandas por profissionais de diversos níveis de escolaridade e perfis de experiência.
Entre os cargos com maior número de vagas estão: operador de caixa (261), auxiliar de limpeza (123), desossador (100), operador de telemarketing ativo (101), auxiliar de cozinha (30), consultor de vendas (28), atendente de padaria (20), alimentador de linha de produção (15), ajudante de açougueiro (13), fiscal na prevenção de perdas (13), assistente de vendas (6) e mecânico de manutenção de máquinas industriais (4).
Além disso, a Funsat destaca sete oportunidades com “perfil aberto”, ou seja, que não exigem experiência anterior. São elas: açougueiro (23), atendente de balcão (26), auxiliar administrativo (2), estoquista (3), montador de estruturas metálicas (2), operador financeiro (40) e repositor de mercadorias (108)
A instituição também reforça o compromisso com a inclusão no mercado de trabalho, com cinco vagas destinadas exclusivamente a Pessoas com Deficiência (PCDs), para os seguintes cargos: empacotador à mão (2), auxiliar de limpeza (1), atendente de lojas (1) e agente de saneamento (1).
Os interessados devem comparecer à sede da Funsat, localizada na Rua 14 de Julho, 992 – Vila Glória, onde o atendimento é realizado das 7h às 17h, de forma presencial. Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo telefone (67) 4042-0585 – Ramal 5800.
A lista completa de vagas atualizadas está disponível no portal oficial da Prefeitura de Campo Grande: https://www.campogrande.ms.gov.br/funsat/sec-artigos/vagas-ofertadas/
Acompanhe também as novidades e ações da Funsat no Instagram: @funsat.cg.
A invasão bolsonarista aos plenários do Congresso Nacional para pressionar pela anistia e pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes fez petistas sentirem “saudades” do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).
Com a impossibilidade de sessões no plenário, deputados do PT que circulavam pelo Salão Verde na quarta-feira (6/8) comentavam que, se Lira fosse o presidente da Câmara, a invasão sequer teria acontecido.
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O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL)
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Arthur Lira foi escolhido como relator da proposta de reforma do IR
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Arthur Lira, ex-presidente da Câmara
Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto
Na visão de petistas, ao contrário de Hugo Motta (Republicanos-PB), Lira teria uma postura mais bélica diante da pressão bolsonarista e teria acionado a polícia legislativa e o Conselho de Ética contra os deputados, encerrando a invasão.
Lira também foi acionado por lideranças de oposição. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), além de lideranças do Centrão, foram à sala do ex-presidente em busca de um acordo para o impasse.
Motta, por sua vez, deixou correr o impasse durante quase toda quarta-feira (6/8). O atual presidente da Câmara chegou a ter a chancela dos líderes para acionar a polícia legislativa, mas preferiu negociar uma solução.
O atual mandatário abriu a sessão por volta das 22h30, após horas de negociações. Não houve votações, e não chegou a punir nenhum dos parlamentares que atuaram no bloqueio.
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA), realiza a 9ª edição do Feirão Habita Campo Grande entre os dias 7 e 22 de agosto, no Pátio Central Shopping. Considerado o maior evento de habitação de interesse social da Região Centro-Oeste, o feirão oferece condições facilitadas para que famílias realizem o sonho da casa própria.
A grande novidade desta edição é a ampliação do programa Sonho de Morar, que irá conceder 600 subsídios, somando mais de R$ 4,5 milhões para complementar a entrada do financiamento imobiliário. Os valores variam conforme a faixa de renda familiar:
• R$ 20 mil para famílias com renda até R$ 2.850,00;
• R$ 10 mil para renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700,00;
• R$ 4 mil para renda de até 7 salários mínimos.
Além disso, o setor privado concederá mais R$ 6 mil por unidade, abatidos da entrada. Os interessados devem estar cadastrados na EMHA, não possuir imóvel no nome e atender aos critérios dos programas de habitação de interesse social.
Serviço
9ª Feirão Habita Campo Grande
Data: De 07 a 22 de agosto de 2025
Horário: Das 8h às 19h
Local: Pátio Central Shopping – R. Mal. Rondon, 1380 – Centro
A estratégia bolsonarista de ocupar os plenários da Câmara e do Senado teve a oposição de dois importantes caciques do PL: o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, e o 1º vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ).
Segundo membros do partido de Jair Bolsonaro ouvidos pela coluna, Valdemar não concordou com a estratégia de impedir o funcionamento das duas Casas. O chefão do PL, inclusive, demonstrou contrariedade ao ver as imagens da ocupação na Câmara.
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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em Copacabana
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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto
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o 1º vice da Câmara, Altineu Côrtes
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Já Altineu, que liderou a bancada do PL na Casa até 2024, expressou seu desagrado com a situação ao próprio presidente da Câmara, Hugo Motta ( Republicanos-PB), e aos demais líderes da Casa em reunião na quarta-feira (6/8).
De acordo com relatos colhidos pela coluna, Altineu disse concordar com o pedido dos colegas para votar o projeto da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro. Mas deixou claro discordar da estratégia dos correligionários de impedir a sessão da Câmara.
Procurados pela coluna para comentar o assunto, Valdemar Costa Neto e Altineu não responderam. O espaço segue aberto para eventuais manifestações do presidente nacional do PL e do atual primeiro vice-presidente da Câmara.
As empresas cujos papéis derreteram e deixaram um prejuízo bilionário a investidores do mercado financeiro acumulam, hoje, R$ 3,9 bilhões em dívidas com bancos e fornecedores.
Como mostrou o Metrópoles, duas empresas de energia elétrica eólica naufragaram e fizeram derreter R$ 1,6 bilhão em papéis de fundos de investimentos estruturados pelo banco Credit Suisse, hoje incorporado ao UBS.
Os papéis eram destinados a investidores profissionais e clientes de alta renda. Há casos em que um único investidor perdeu R$ 2 milhões. Investidores entraram em guerra com o banco e com controladores das empresas investidas.
O ponto é que o banco recebeu quase R$ 50 milhões em bônus para estruturar os fundos para as empresas enquanto também vendeu os papéis a seus correntistas. Investidores afirmam que houve conflito de interesses e que essa relação, além das fragilidades das empresas, não foram suficientemente expostas quando os papéis foram vendidos.
Uma das empresas é a 2W Energia, que representa o único investimento do fundo Wave. Ela pediu recuperação judicial com R$ 2,4 bilhões em dívidas. A empresa afirma que um dos pilares de sua crise se deu após uma empreiteira contratada pedir recuperação judicial e deixar de prestar serviços.
A recuperação judicial foi aberta e está na Justiça de São Paulo. O pedido é de abril deste ano. Um fundo de investimentos se manifestou contra o pedido, disse que a empresa tem cometido fraudes e pediu investigação de crime falimentar.
Já a Rio Alto Energia Renovável, que deu lastro ao fundo Solar, entrou em recuperação extrajudicial em maio com dívidas de R$ 1,5 bilhão.
Em seu pedido de recuperação à Justiça, a empresa afirmou ter sido impactada pela redução forçada de geração de energia elétrica ordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que ocorre quando há excesso de energia que não pode ser absorvida pelo mercado.
Entre outros fatores da crise da empresa, havia uma briga societária que se arrastou para dentro da recuperação extrajudicial.
Um de seus fundadores é Sérgio Reinas, que foi alvo da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro por supostamente auxiliar doleiros do esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral (MDB).
Após a operação policial, ele afirma ter sofrido um golpe ao ser retirado dos quadros da empresa. Cita até que assinou documentos enquanto estava em tratamento psicológico em razão do trauma provocado pelo período em que ficou na cadeia.
Um bloqueio da Justiça criminal sobre Reinas chegou a recair sobre a empresa. A situação assustou investidores de uma empresa dinamarquesa que investiu em um projeto de parques eólicos ao lado da Rio Alto.
A multinacional já acusava o descumprimento de garantias por parte da Rio Alto. Quando o bloqueio recaiu sobre a empresa em razão de uma operação policial, o negócio derreteu de vez e uma briga envolvendo R$ 680 milhões foi parar na Justiça. A empresa dinamarquesa é credora de R$ 70 milhões da Rio Alto.
Tanto no processo da 2W quanto no da Rio Alto, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) abriu ofensiva contra as empresas. No caso da 2W, há uma briga em torno da possível exclusão da empresa de seus quadros, o que a impediria de atuar nesse mercado.
A defesa de Ricardo Delneri afirmou que a execução que levou ao bloqueio de um de seus imóveis é “nula porque é lastreada em título inexigível, visto que se venceria somente em Nov/25 e Nov/29, tendo sido o seu vencimento antecipado em violação à ordem judicial anterior que proibia a sua realização, bem como por meio de uma suposta assembleia de debenturistas maculada, dentre outros, com vício de convocação e vício de voto”.
“Por outro lado, não existe movimento de blindagem patrimonial. À época dos fatos, Ricardo detinha mais de 65% das ações de emissão da 2W Ecobank, que estava avaliada em mais de R$ 1,5 bilhão. A emissão das debêntures, por sua vez, foi garantida pelas referidas ações e por outras garantias fiduciárias, que ostentavam valor mais que suficiente para assegurar o cumprimento das obrigações. Além disso, os recursos captados com as debêntures foram integralmente aplicados na implantação dos parques eólicos da 2W Ecobank, que estão em operação e que igualmente assegura o cumprimento das obrigações”, afirma a defesa.
Segundo os advogados de Delneri, “a movimentação patrimonial realizada por Ricardo, antes da ilegal declaração de vencimento antecipado dos títulos, foi absolutamente lícita e regular”. Sobre a denúncia oferecida contra Delneri após a operação da PF, a defesa afirma que “tais fatos datam de 2014, tramitam em segredo de Justiça e até o presente momento Ricardo não foi sequer citado. De toda forma, se e quando for citado, comprovará a sua inocência”.
O banco UBS, que incorporou o Credit Suisse, afirmou que não vai se manifestar. A defesa de Sergio Reinas não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestação.