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Com 75% dos leitos reservados, turismo em Bonito vai bombar durante o FIB 2025


Grandes atrações nacionais nos shows ao vivo e uma programação cultural diversificada, a 24ª edição do Festival de Inverno de Bonito (FIB), de 20 a 24 de agosto, é uma oportunidade ímpar para visitar o melhor destino de ecoturismo do Brasil e curtir cinco dias de muita música, teatro, dança, exposições, gastronomia, oficinas e brincadeiras.

Mas é preciso fazer reservas com antecedência para hospedar e desfrutar dos passeios em meio à natureza: o evento vai atrair milhares de pessoas ao destino da Rota Bonito e Serra da Bodoquena. Sondagem recente realizada pelo Observatório do Turismo de Bonito apontou 75% de ocupação hoteleira e a procura por reservas tem sido constante.

O trade turístico estima que esta edição do FIB vai gerar um dos maiores fluxos turísticos na cidade. Além da excelente programação anunciada pelo Governo do Estado, organizador do festival – shows de Elba Ramalho, Titãs, Samuel Rosa, Jorge Aragão e a dupla Guilherme e Santiago -, é período de baixa temporada e o evento coincide com o feriado prolongado de aniversário de Campo Grande, no dia 26.

“A expectativa é a melhor possível, devemos ter um público recorde, bem movimentado mesmo em todos os segmentos do turismo, alcançando nossos objetivos de fomentar a economia e gerar entretenimento à população”, avaliou Juliane Salvadori, vice-prefeita e secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico. “O FIB é o nosso maior evento, já consolidado, crescendo a cada ano com a parceria do Governo do Estado.”

Passeios: acesso limitado

Com o tema “Da Terra Viva, Nossa Arte Vibra”, o festival de 2025 será marcado por atividades que integram a comunidade local e turistas, reforçando a sustentabilidade e o ecoturismo. Bonito, famoso por suas paisagens deslumbrantes, se transformará em um grande palco, atraindo visitantes de todo o Brasil. O FIB consolidou-se como um dos principais eventos culturais de Mato Grosso do Sul e um grande atrativo para turistas do Brasil e do exterior.

Bonito conta com mais de sete mil leitos, distribuídos em 28 hotéis, 54 pousadas, sete hostels, cinco áreas de camping e casas de temporadas. O público tem ainda a alternativa de se hospedar nas cidades de Jardim e Bodoquena, distantes 60 km, as quais fazem parte da Rota Turística da Serra da Bodoquena com excelentes opções de passeios. Para quem planeja visitar o destino no período, uma dica: as reservas (por meio das agências) para os passeios, onde o acesso é limitado, devem ser também antecipadas.

Em 2024, o Observatório do Turismo de Bonito realizou uma pesquisa sobre o perfil do turista que visitou a região, durante o FIB, e revelou que a origem da maioria dos turistas (68%) é do próprio Estado, enquanto 35,94% são de Campo Grande. Mais de 75% dos visitantes permaneceram de três a cinco dias no destino, 66,30% se hospedaram na rede hoteleira e mais de 55% visitaram os atrativos turísticos da região, em especial as grutas, balneários e cachoeiras.



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Vigilância Sanitária de Campo Grande entra em nova fase com ações educativas e propostas de modernização – CGNotícias


No mês em que Campo Grande celebra 126 anos, a Vigilância Sanitária do município celebra uma nova fase de atuação, marcada pela aproximação com o setor produtivo e a população, além da busca por mais eficiência e inovação. Durante evento realizado nesta sexta-feira (8), na sede do Sebrae, foram apresentadas as diretrizes dessa transformação, que inclui ações educativas, parcerias institucionais e propostas de mudança na legislação sanitária.

A campanha “Churrasco Seguro”, realizada nesta semana, foi um dos destaques da nova abordagem da Vigilância Sanitária. A ação fiscalizou 20 açougues da capital, de forma orientativa, com foco em garantir boas práticas sanitárias na véspera do Dia dos Pais. Nenhuma multa foi aplicada, reforçando o caráter educativo da operação.

A prefeita Adriane Lopes participou da abertura do evento e destacou a importância da vigilância como pilar da saúde pública. “Hoje estamos propondo uma nova forma de atuar. A proposta é inovar, propor um modelo que traga resolutividade, sem sobrecarregar os auditores fiscais. A cidade cresceu, e os serviços precisam acompanhar esse crescimento”.

Entre as propostas anunciadas pela prefeita está a criação de uma nova categoria de classificação de risco sanitário, o médio risco declaratório. A medida permitiria que estabelecimentos de menor complexidade fizessem uma autodeclaração online, com posterior verificação pelos auditores, agilizando o processo de abertura de empresas e aliviando a carga de trabalho dos fiscais.

A coordenadora da Vigilância Sanitária de Campo Grande, Renata Sanches, reforçou o foco em empoderar o cidadão e fortalecer parcerias. “O cidadão precisa entender que ele também faz parte da vigilância. Estamos promovendo campanhas educativas e buscando o diálogo com todos os setores para garantir uma cidade mais segura e saudável”.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, lembrou que o trabalho da vigilância, muitas vezes, se torna invisível para a população, mas se torna essencial para a saúde coletiva. “Para o setor produtivo, às vezes, receber um fiscal se torna algo difícil, mas é importante entender que a prevenção é o principal objetivo. E fico feliz em ver que a população tem reconhecido isso, reconhecido o trabalho destes profissionais tão importante para a saúde pública”, disse, ao citar comentários positivos que vê ao ser publicada em redes sociais sobre ações da pasta.

Representando a Secretária Municipal de Saúde, Rosana Leite, o secretário-adjunto Aldecir Dutra também destacou a evolução da vigilância nos últimos meses. “Saímos de um modelo exclusivamente fiscalizador para um modelo que orienta, que educa. E isso tem dado certo. Foram mais de 5 mil fiscalizações no primeiro semestre e um número reduzido de infrações, graças ao trabalho preventivo”.

O evento contou ainda com a presença do diretor de operações do Sebrae, Tito Estanqueiro, que reafirmou o compromisso da instituição com o desenvolvimento sustentável e legal dos pequenos negócios. “A vigilância é parte fundamental do empreendedorismo responsável. Essa parceria com a Prefeitura é essencial”.

A promotora de Justiça, Jiskia Sandri Trentin, do Ministério Público Estadual, elogiou o trabalho dos auditores e destacou a colaboração entre instituições. “Sempre que chamamos a Vigilância Sanitária, eles estiveram presentes. Os relatórios são detalhados e contribuem imensamente com o nosso trabalho”.

Também representando o Governo do Estado, o coordenador da Vigilância Sanitária Estadual, Carlos Alberto Nunes, ressaltou a importância da integração entre os entes federativos. “O Estado atua como facilitador e apoiador técnico dos municípios. Juntos, fortalecemos as políticas públicas de saúde”.

A nova fase da Vigilância Sanitária de Campo Grande representa um avanço não apenas técnico, mas também de mentalidade: menos burocracia, mais tecnologia, diálogo com os empreendedores e foco na saúde preventiva. Um passo importante para uma cidade que cresce, mas que não abre mão da qualidade de vida e da segurança sanitária para sua população.





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Mini tratores e caminhonetes viram fenômeno entre adultos e crianças do agro








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“Gás de pimenta no ânus”: MP investiga tortura contra presas trans no DF


Mulheres trans presas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), unidade prisional popularmente conhecida como Colmeia, denunciam casos de tortura, agressões, transfobia e ameaças por parte de policiais penais do presídio.

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instauraram procedimento, após relatos registrados em documentos de atendimento jurídico prestado por duas advogadas a interna Jhully Arielle.

Em nota, o MPDFT informou que tomou conhecimento da situação no dia 1°/8 e que, no mesmo dia, o Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) instaurou um procedimento interno para apuração das supostas agressões envolvendo a interna. Assim como a DPDF, que afirmou ter adotado, com urgência, requerimentos judiciais pelo resguardo à integridade física em favor das internas.

Nos relatos, a interna Jhully Arielle contou sobre os casos que tanto ela quanto outras quatro internas sofreram, durante o mês de julho. Todas elas estão presas na ala LGBTQIA+ do presídio.


Alguns dos episódios relatados pela interna são:

  • O uso do gás de pimenta dentro de uma cela de isolamento sem ventilação;
  • Perseguições sistemáticas com o uso recorrente de expressões ofensivas e discriminatórias, como “demônio”;
  • Agressões com chutes, socos e golpes de tonfa;
  • O veto ao banho de sol, escovação dentária, copo d’água e atendimento de saúde.

De acordo com as defesas da interna, Jhully relatou que um agente identificado como Mayke é o seria o principal responsável pelas violências. O servidor teria, inclusive, chamado uma interna negra de “macaca”. Em outro caso, obrigou uma segunda interna a retirar a roupa toda dentro da cela de isolamento e jogou gás de pimenta no ânus dela.

“A cliente fez diversos relatos sobre violências que teria sofrido, em especial do agente Mayke. Observei que a denunciante estava com o rosto machucado, com manchas roxas. Ela disse que isso é resultado de agressões cometidas pelo agente, que a chutou no rosto estando ela ao solo”, relatou a defesa de Jhully.

Os relatos registrado mostram, ainda, que Jhully teria sido agredida pelo agente em duas ocasiões diferentes. A primeira delas ocorreu em 11 de julho. Após uma interna cair da cama, Jhully foi acusada de agressão pelo servidor e acabou pisoteada propositalmente na cabeça pelo agente – lhe ocasionando um corte na sobrancelha.

Já a segunda situação ocorreu em 30 de julho. No caso, foi imposto um castigo coletivo a ela e as outras quatro internas. A justificativa seria a suposta quebra de uma luminária na cela de castigo. Embora o funcionário soubesse quem havia quebrado o objeto, teria decidido punir o grupo de internas em vez de direcionar a punição somente à detenta transgressora. Todas foram transferidas a uma cela disciplinar, onde Jhully relata ter sido, mais uma vez, agredida.

“Na chegada, as internas ficaram sentadas com as mãos sobre a cabeça, momento em que o servidor Mayke apareceu com um pedaço de ferro, alegando que era de Jhully, e passou a agredi-la com murros e chutes”, explicou a defesa da trans.

O policial penal teria dito por diversas vezes às internas voltarem “para o presídio masculino” porque “elas são homens”.  Nos documentos, é explicado ainda que o agente adotou medidas para que as internas ficassem com aparência masculina, como a proibição da entrega do aparelho para barbear e o recolhimento de medicações psiquiátricas prescritas.

Segundo uma das advogadas de Jhully, outras internas trans já haviam realizado denúncias de agressão e maus tratos no local, em 2025, mas optaram por se retratar e pedir transferência para o presídio masculino.

O Metrópoles entrou em contato com Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) e questionou sobre as denúncias. Em nota, a pasta afirmou que “não compactua com qualquer tipo e discriminação ou intolerância” e que “foi instaurado um Procedimento de Investigação Preliminar (PIP) para apurar os fatos relatados sobre ocorrências na unidade penal”.

Preocupação dos familiares

A família de Jhully e de uma outra interna, que terá a identidade resguardada pedido de parentes, relataram a aflição que estão sofrendo pelas vidas delas.

“Minha irmã está com três pontos na sobrancelha, levou tiro de borracha na região das nádegas e ainda colocaram corrente no pescoço dela. Ameaçaram  também falando que ‘ou elas viravam homem’ ou eles [agentes] iriam matá-las e não iria dar tempo nem de se despedir da família”, disse Helena (nome fictício), irmã de uma das internas.

De acordo com Helena, ela só descobriu sobre os abusos e maus-tratos contra a irmã após uma visita de uma colega ao presídio. Na ocasião, a amiga foi visitar a sobrinha – parceira de cela da interna – e encontrou com a irmã de Helena.

“Ela foi visitar a sobrinha lá dentro e quando estava saindo da visita, viu minha irmã pedindo socorro e implorando para ela entrar em contato com a família e mandar um advogado”, contou.

Helena acrescentou também que a mãe está há 30 dias tentando realizar a visita à filha. Ela conta que conseguiu retirar a senha para a visita, mas ao chegar no local foi informada que a interna estava em inadimplência e que não haveria a visita.

O mesmo aconteceu com a mãe de Jhully, que teve sua visita cancelada por três vezes e já passa também dos 30 dias sem ver a filha. A última recusa ocorreu em 3 de julho.

“Eu consegui retirar a senha para visita. Mas no dia eu recebi uma ligação de uma mulher da penitenciária falando que era para eu ‘tirar o cavalinho da chuva’ e que eu não ia ver minha filha porque eles estavam encaminhando ela naquele momento para o isolamento”, desabafou a mãe.

Ao Metrópoles a mãe de Jhully contou que a filha, na última ocorrência, teve uma barra de ferro enfiada no pé por uma agente chamada Monalisa. Além disso, relatou também outras ameaças e expressões transfóbicas que foram direcionadas à filha.

“Os agente ficam xingando elas de demônio, desgraça e outros palavrões. Falam a todo tempo que elas são homens e ‘merecem banana’. Teve uma outra agente que chegou até ameaçá-las dizendo que ‘ia colocar a cabeça delas no vaso’. É muito grave”, contou.

As duas familiares agora aguardam as investigações das autoridades.

* Nome fictício a pedido da família para resguardar a identidade da interna em questão.



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