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Governo discute investimentos na área ambiental com empresários em Singapura


Para fomentar as potencialidades do Estado, o governador Eduardo Riedel se reuniu com diversos empresários de Singapura, onde apresentou oportunidades de mercado em diferentes setores. Entre os temas está a questão ambiental, área que Mato Grosso do Sul é referência e se destaca no contexto nacional.

“Tivemos um dia produtivo de trabalho, em reuniões com fundos de investimento em diversas áreas de atuação, como na área ambiental, setor que temos buscado de forma consistente no nosso Estado. Muito interessante discutir e ver que eles já estão investindo através de algumas empresas em Mato Grosso do Sul. Vamos potencializar isto”, afirmou o governador.

Riedel destacou que as reuniões envolveram empresas não apenas de Singapura, mas de outras regiões que têm interesses no Estado. “Mais uma oportunidade de apresentar nossas potencialidades, a sensação é positiva e muito promissora. Aqui em Singapura assinamos por exemplo um entendimento com a Bracell, em que o dono é daqui e está investindo na área de celulose em Mato Grosso do Sul”, completou.

A comitiva de Mato Grosso do Sul se reuniu com grandes empresas, entre elas a RGE (Royal Golden Eagle), grupo global com sede em Singapura, que atua em setores como papel, óleo de palma, viscose, construção e energia, além de propriedade e gestão de ativos. A Bracell que vai investir em Água Clara e Bataguassu, faz parte do grupo.

Também teve encontro com a Temasek, fundo soberano de Singapura, conhecido por investir em diversas empresas internacionais, além de reunião com a GenZero – plataforma de investimento focada em acelerar a descarbonização global. Mato Grosso do Sul é destaque neste setor e tem como meta se tornar Estado Carbono Zero até 2030.

Outro compromisso importante foi com a Singapore – Latam Chamber of Commerce, que é a Câmara Latino-Americana em Singapura. Instituição sem fins lucrativos e independente, que tem como objetivo promover comércio, investimentos e o intercâmbio cultural entre o Sudeste Asiático e a América Latina.

“Saio de Singapura com a sensação de dever cumprido. Fomos recebidos pelo ministro do comércio, tivemos reuniões com importadoras e vários empresários em busca de oportunidades e novos mercados, que estavam ansiosos para conhecer o que Mato Grosso do Sul tem. Ainda nos encontramos com o presidente da Bracell, garantindo investimentos ao Estado”, avaliou o presidente da Fiems (Federação das Indústrias do MS), Sérgio Longen.

O Governo do Estado participa da Missão Ásia, em parceria com a Fiems, com o o objetivo de apresentar o potencial econômico do Estado e atrair investimentos, além de fortalecer relações com os mercados asiáticos. Cumpriu agendas internacionais na Índia, Japão e Singapura.



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Boi gordo ultrapassa R$ 319/@ e encerra semana com forte valorização, ignorando tarifaço — CompreRural








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STF analisa renegociação dos acordos de leniência da Lava Jato


O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta sexta-feira (15/8) os novos parâmetros dos acordos de leniência firmados entre o poder público e empresas atingidas pela operação Lava Jato, que mirou um amplo esquema de corrupção no Brasil e arrastou diversos políticos ao longo das dezenas de fases operacionalizadas pela Polícia Federal (PF).

A análise do caso será realizada no plenário virtual da Corte, quando não há debate entre os ministros, e se estende até o dia 22 de agosto. O primeiro a votar será o ministro André Mendonça, relator do caso.

Algumas empresas que aderiram à repactuação foram Braskem, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht (atual Novonor) e Nova Participações, segundo a CGU.

Nota divulgada pelo governo ainda em 2024 diz que um dos termos definidos na proposta enviada ao STF é que as empresas podem utilizar os créditos relacionados ao prejuízo fiscal para pagar, no máximo, até 50% do saldo devedor atualizado de cada acordo de leniência.

Também foi admitido o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) como indexador de saldos devedores, ao invés da Selic.

Os termos exatos dessas repactuações, no entanto, ainda não foram divulgados.

Segundo a Controladoria, durante a reconciliação, foi levado em conta a continuidade da atividade econômica das empresas, com a preservação e geração de empregos na construção civil, além da “preservação da integridade pública”, com a manutenção dos acordos vigentes.

Os acordos são instrumentos usados para que empresas colaborem com investigações mediante o recebimento de benefícios, como redução de penalidades. No entanto, em 2023, as negociações fechadas com as empresas investigadas na Lava Jato foram questionadas no STF por partidos políticos.

Segundo o PSol, o PCdoB e o Solidariedade, os pactos eram muito prejudiciais às empresas, além de citarem suposta atuação abusiva do Ministério Público Federal (MPF) na condução das negociações.

Os partidos também alegaram que os acordos foram celebrados antes do Acordo de Cooperação Técnica (ACT), de 2020, que sistematiza regras para o procedimento. Pedem, portanto, que o STF reconheça que os acordos foram firmados sob uma situação de “anormalidade político-jurídico-institucional”.

Ministro do STF André MendonçaO ministro do STF André Mendonça

Segundo a inicial da ação, um dos objetivos da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) protocolada era “a revisão de cláusulas e condições abusivas dos acordos já celebrados”.

Desde a petição inicial das siglas, o caso passou por um processo de renegociação com as empresas, conduzido também pela Advocacia-Geral da União (AGU), em que os termos dos acordos foram repactuados. Cabe agora ao Supremo dar o aval à nova proposta.

Em maio, a Procuradoria-Geral da União (PGR) deu parecer favorável às repactuações.

“A Procuradoria-Geral da República entende que, na hipótese de o Supremo Tribunal Federal homologar os parâmetros das repactuações levadas a efeito pela União, cujas cláusulas foram objeto de análise em manifestação sigilosa da PGR encaminhada à Corte nesta mesma data, ter-se-á atendida a conciliação a que a ação foi submetida”, afirmou o procurador-geral da República, Paulo Gonet.



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Confira a escala médica desta sexta-feira (15)




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Funsat oferta mais de 2 mil vagas de emprego nesta sexta-feira (15) – CGNotícias


Após alcançar a marca de 12 mil encaminhamentos apenas em 2025, a Fundação Social do Trabalho de Campo Grande (Funsat) divulga nesta sexta-feira (15), um total de 2.040 vagas de emprego disponíveis no Painel de Vagas da instituição. As oportunidades são oferecidas por 199 empresas da Capital e abrangem 144 diferentes ocupações.

Entre as vagas com maior demanda destacam-se: operador de caixa (235), auxiliar de operação (25), desossador (100), magarefe (100), atendente de padaria (20), fiscal de prevenção de perdas (14), motorista de caminhão (10), gerente comercial (3), atendente de cafeteria (1), almoxarife (1), analista ambiental (1) e pedreiro (7).

A Funsat também reforça as oportunidades de “perfil aberto”, destinadas a candidatos que não possuem experiência prévia. São destaques nesta categoria: auxiliar de logística (94), atendente de balcão (24), açougueiro (23), consultor de vendas (18), ajudante de eletricista (4), mecânico de manutenção de máquinas pesadas (10) e auxiliar de laboratório de análises físico-químicas (1).

Para o público PCD (Pessoas com Deficiência), estão sendo oferecidas 13 vagas, distribuídas entre as funções de auxiliar de linha de produção (5), empacotador à mão (2), auxiliar de limpeza (2), porteiro (1), auxiliar de escritório (1), atendente de lojas (1) e agente de saneamento (1). Os atendimentos e triagens específicas para este público são realizados no Guichê 1, no térreo da sede da Fundação, das 7h às 17h.

A Funsat está localizada na Rua 14 de Julho, nº 992, Bairro Vila Glória. Para mais informações sobre o Painel de Vagas, os interessados podem acessar o site da Prefeitura de Campo Grande, entrar em contato pelo telefone (67) 4042-0585 – Ramal 5800, ou acompanhar as atualizações diárias através do perfil oficial no Instagram: @funsat.cg.

Confira todas vagas disponíveis no link: https://www.campogrande.ms.gov.br/funsat/sec-artigos/vagas-ofertadas/





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Desclassificada, empresa punida ainda presta serviço para Inep


Antes declarada vencedora, mas agora inabilitada em uma licitação pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a empresa de vigilância armada AC Segurança ganhou uma sobrevida no contrato que mantém com a autarquia federal.

A firma, que está proibida de ser contratada e de licitar com a administração pública federal pelo prazo de um ano, ainda presta serviço para o Inep.

O contrato, inicialmente de R$ 4,9 milhões, tem como objeto vigilância patrimonial, armada e desarmada, e monitoramento eletrônico por câmeras de segurança. Nesse meio-tempo, o contrato já foi renovado duas vezes.

O último termo aditivo ocorreu em março deste ano, com a seguinte condicionante: prazo de um ano ou até a conclusão do processo licitatório para substituir a empresa.

Mas enquanto a autarquia não finalizar o certamente para contratar 62 seguranças terceirizados, a empresa de vigilância pode continuar prestando serviço para o Inep até 1º de março do próximo ano.

Conforme mostrou a coluna, o Inep estava em vias de fechar um novo contrato – no valor de R$ 7 milhões – com a AC Segurança. A empresa foi declarada vencedora do certame em maio deste ano, mesmo impedida de licitar com a administração pública. A sanção foi aplicada no fim de março e tem validade de um ano.

Uma nota técnica produzida pelo próprio Inep, revelada pela coluna, mostra que, quando a autarquia abriu a nova licitação em março deste ano, o órgão mostrou algumas preocupações: a empresa responsável pela vigilância do prédio do órgão, que era a própria AC Segurança LTDA, atrasava salários de terceirizados, descumpria cláusulas do contrato e, para piorar, estava envolvida em um escândalo.

AC Segurança Inep
Área técnica do Inep produziu documento mostrando preocupação com a AC Segurança, que já prestava serviço para a autarquia

Em fevereiro, a companhia foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Dissímulo, da Polícia Federal (PF), por suspeitas de integrar organização criminosa de fraudes a licitações e contratos públicos.  Mesmo sendo o motivo da abertura de uma nova licitação, a AC Segurança venceu a disputa.

Omissão do MEC abriu margens para Inep declarar empresa vencedora

O Ministério da Educação (MEC) descumpriu a Lei de Licitações e Contratos e demorou 83 dias além do prazo legal para informar os cadastros oficiais do governo sobre a punição aplicada à empresa de vigilância terceirizada.

Essa atualização nos cadastros só ocorreu após a coluna mostrar essa contrariedade. O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu investigação sobre o caso.

A sanção, até então, tinha sido publicada apenas no Diário Oficial da União (DOU) em março deste ano, mas não nos cadastros oficias do governo federal. A punição decorre do atraso de pagamento dos salários dos funcionários terceirizados da AC Segurança.

Essa omissão do MEC permitiu que outros quatro ministérios renovassem contratos – no valor total de R$ 14,8 milhões – com a firma, mesmo ela estando proibida de licitar e de ser contratada pela administração pública pelo prazo de um ano.

No caso do Inep, a ata de Registro de Preços (ARP) foi assinada em maio deste ano. Questionado à época pela reportagem, a autarquia informou que “não havia impedimento legal em vigor com efeito nacional que inviabilizasse” a nova contratação da AC Segurança, pontuou que só identificou, em 8 de julho, a existência de sanção vigente contra a firma e afirmou que tomaria as medidas cabíveis “em total aderência à legislação vigente”.

Pouco mais de um mês depois, o Inep inabilitou finalmente a empresa. Nessa quarta-feira, a autarquia informou às concorrentes, no painel de compras governamentais, que reabriria nesta quinta a “sessão para a inabilitação da licitante vencedora e convocação das licitantes remanescentes”.

Entenda legislação que proíbe governo de renovar contratos com empresas punidas

Em 26 de março deste ano, o MEC publicou um aviso de penalidade no Diário Oficial da União comunicando que a AC Segurança estava impedida de licitar e ser contratada pelo prazo de 12 meses com a administração pública e autarquias. O motivo: atraso no pagamento e não pagamento dos salários dos funcionários terceirizados.

AC Segurança Fundação Oswaldo Cruz
Fundação Oswaldo Cruz proíbe AC Segurança firmar contrato com a própria instituição pelo prazo de 2 anos por atraso de salários

O art. 91 da Lei 14.133/2021 exige que a administração pública, antes de formalizar ou prorrogar o prazo de vigência do contrato, verifique a regularidade fiscal do contratado, consulte o CEIS e o CNEP e emita as certidões negativas de inidoneidade, de impedimento e de débitos trabalhistas.

Já o art. 161 da mesma legislação estabelece que os órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos deverão, no prazo máximo 15 dias úteis, contado da data de aplicação da sanção, informar e manter atualizados os dados relativos às sanções por eles aplicadas, para fins de publicidade no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis) e no Cadastro Nacional de Empresas Punidas (Cnep), instituídos no âmbito do governo federal.

O MEC, no entanto, demorou 83 dias, após o prazo legal, para atualizar o cadastro do governo.

Histórico de atrasos

A empresa de vigilância têm longo histórico de descumprir cláusulas contratuais pelos locais que presta serviço. Pela prática de atrasar salário e não efetuar pagamentos aos funcionários, a AC Segurança já recebeu multa, advertência e, em alguns casos, ficou impedida de licitar com algum órgão público específico.

AC Segurança é punida pelo Inep
AC Segurança foi punida pelo Inep, em junho deste ano, tendo recebido advertência e multa no valor de R$ 60 mil. A coluna apurou que houve também disparo acidental de arma de fogo dentro das dependências do instituto, o que elevou o valor da multa aplicada, por ser uma infração de “natureza grave”. A empresa pediu para quitar o débito em duas parcelas



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economia

Empresa suspeita de propina em SBC recebeu R$ 130 mi em várias cidades


Uma empresa de medicamentos suspeita de pagar propina no esquema que levou ao afastamento do prefeito de São Bernardo do Campo (SBC), Marcelo Lima (Podemos), recebeu R$ 130 milhões referentes a contratos com diversas cidades paulistas no período de um ano, segundo a investigação da Polícia Federal (PF).

O prefeito foi alvo da Operação Estafeta, deflagrada pela PF na manhã dessa quinta-feira (14/8), e acabou afastado do cargo por determinação da Justiça de São Paulo. Lima é suspeito de participar de um esquema de corrupção envolvendo as secretarias de Obras e de Saúde do município do ABC paulista, e será monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

As investigações começaram no mês passado, a partir da apreensão de R$ 14 milhões em espécie, entre notas de reais e de dólares, no apartamento de Paulo Iran Paulino Costa, assessor parlamentar na Assembleia Legislativa (Alesp), apontado pela PF como operador financeiro do prefeito.

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Segundo a investigaçõ, Paulo Iran bancava, por meio de uma empresa, despesas pessoais da família do prefeito, como cartão de crédito, conta de telefone e até a faculdade de medicina da filha do político. Em conversas captadas entre o assessor e Marcelo Lima, eram usados códigos para tratar de supostas propinas de empresas, de acordo com a PF.

A Quality Medical Comércio e Distribuidora de Medicamentos foi uma das empresas que sofreram busca e apreensão autorizada pela Justiça, sob suspeita de pagar propina ao prefeito em troca de vantagens em contratos públicos.

De acordo com a PF, a empresa aparece “de forma proeminente nas conversas constantes no material apreendido” com Paulo Iran. O documento cita que, em apenas quatro meses, “foram verificados valores significativos referidos como ‘QUALITY’, totalizando R$ 666.691,00, R$ 230.000,00, R$ 642.534,00 e R$ 384.900,00”.

A PF cita que os sócios da empresa, Fellipe Fabbri e Caio Fabbri, também possuem uma holding que é proprietária de uma “vasta frota de veículos de luxo e embarcações”. A corporação lista uma Ferrari 296 GTS, de R$ 4,2 milhões, um Porsche 911 Turbo S, de R$ 2,1 milhões, um Porsche Cayenne, de R$ 1,4 milhão, além de outros modelos BMW, Volvo, motos aquáticas e lanchas.

10 imagensDinheiro em espécie na casa de um servidor públicoR$ 210 mil em espécie foram achados na casa do sócio de uma empresa de medicamentosPF fez apreensões de cédulas de dinheiro em uma empresa de medicamentosQuase R$ 2 milhçoes foram apreendidos na casa de um sócio de empresa de terraplanagem foi alvo de mandado de buscaPilhas de dinheiro achadas na casa do sócio de uma empresa de terraplanagemFechar modal.1 de 10

Dinheiro encontrado na casa de um servidor público

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Dinheiro em espécie na casa de um servidor público

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R$ 210 mil em espécie foram achados na casa do sócio de uma empresa de medicamentos

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PF fez apreensões de cédulas de dinheiro em uma empresa de medicamentos

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Quase R$ 2 milhçoes foram apreendidos na casa de um sócio de empresa de terraplanagem foi alvo de mandado de busca

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Pilhas de dinheiro achadas na casa do sócio de uma empresa de terraplanagem

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Relógios apreendidos na casa do sócio de uma empresa de exportação e importação

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Arma e munição apreendidas na casa do sócio de uma empresa de exportação e importação

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Arma e dinheiro apreendidos na casa do sócio de uma empresa de exportação e importação

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Relógios de luxo apreendidos na casa do sócio de uma empresa de exportação e importação

Divulgação/ PF

Os sócios, diz a polícia, são réus em ação civil de improbidade administrativa e já foram alvos da Operação Prato Feito. A PF cita os recebimentos milionários da empresa de diversas prefeituras para sustentar “a relevância dessa empresa no esquema financeiro”.

Além de São Bernardo, um levantamento feito pelo Metrópoles em Diários Oficiais identificou contratos da Quality com a Prefeitura de São Paulo e cidades como Ribeirão Pires, Ferraz de Vasconcelos, Cotia e Barueri, todas na Grande São Paulo.

A investigação ainda aponta outras empresas cujos serviços prestados vão além de São Bernardo, cidade alvo da operação. Uma delas é a DR3 Engenharia, que recebeu R$ 41 milhões em contratos públicos entre 2018 e 2025, segundo a polícia.

A maior parte, porém, vem de São Bernardo, cerca de R$ 36 milhões. Outra também citada nesse contexto é a One Laudos Diagnósticos Médicos, que presta serviço para a Fundação ABC, entidade de direito privado e sem fins lucrativos que atua na gestão da saúde pública em São Bernardo.

Por meio de nota, a Prefeitura de São Bernardo afirmou que “irá colaborar com todas as informações necessárias em relação ao caso” e que “é a principal interessada para que tudo seja devidamente apurado”. A reportagem não localizou a defesa das empresas citadas na operação nessa quinta-feira (14/8). O espaço segue aberto para manifstações.

Quem são os alvos da operação

      • Marcelo Lima (Podemos) — Prefeito de São Bernardo do Campo desde janeiro deste ano. É suspeito de ter recebido propina de empresas que possuem contratos com a prefeitura.
      • Paulo Iran Paulino Costa — Assessor da Assembleia Legislativa (Alesp), apontado como operador financeiro de Marcelo Lima. É acusado de pagar despesas pessoais da família do prefeito com dinheiro de propina.
      • Antonio Rene da Silva Chagas — Ao lado de Paulo Iran Paulino Costa, o servidor Antonio Rene da Silva Chagas, conhecido como “Renegade”, atuava na divisão do dinheiro obtido por meio do esquema, que seria entregue para os beneficiários em mochilas e caixas de papelão.
      • Fabio Augusto do Prado — Apelidado no esquema como “Fabio Campanha” e “Sacolão”, o secretário de Coordenação Governamental, Fabio Augusto do Prado, teria sido flagrado em conversas de WhatsApp com operadores do esquema falando sobre a “chegada de valores”, que seriam recebido por meio de dinheiro fracionado.
      • Roque Araújo Neto — Também apontado como operador do esquema, o servidor da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo Roque Araújo Neto aparece em anotações do caixa clandestino de Paulo Iran. Nos papéis encontrados, havia um crédito de R$ 390 mil associado ao nome dele.
      • Sócios da Quality — Felipe Rafael Pereira Fabri e Caio Henrique Pereira Fabri, sócios da Quality Medical Comercio e Distribuidora de Medicamentos, são alvos da operação porque nas anotações de Paulo Iran a empresa é associada a valores expressivos, que somam pelo menos R$ 666 mil.
      • Sócios do Consórcio São Bernardo Soluções — Luís Roberto Peralta e Leonardo Agnello Pegoraro, sócios do Sócios do Consórcio São Bernardo Soluções, também são alvos de mandados de busca por anotações relacionando a empresa a pagamentos, de pelo menos R$ 174 mil.
      • Sócio da Ballarin Imobiliária — Apesar de empresa, ao contrário de outras investigadas, não prestar serviço para a prefeitura, o sócio Murilo Batista de Carvalho foi alvos de mandado de busca. Em anotações de Paulo Iran, Murilo aparece associado ao número 400, o que, para a PF, também poderia indicar um pagamento.
      • Sócio da Terraplanagem Alzira Franco — Assim como no caso da Ballarim, a empresa Terraplanagem Alzira Franco, de Edmilson de Deus Carvalho, também não possui contrato com a gestão municipal de São Bernardo do Campo. No entanto, nas anotações do principal operad0r do esquema conta “Edmilson 30k ok”, o que indicaria a movimentação de R$ 30 mil. A PF cita ainda uma conversa de 2024 em que Edmilson dá a Iran orientações sobre quando quantias em dinheiro deveriam ser entregues.
      • Danilo Lima de Ramos — O vereador Danilo Lima de Ramos, segundo a PF, é mencionado em conversas entre Paulo Iran e Fabio Augusto Prado. “Do Danilo, é uma conta do Danilo, os negócios dele lá… Outras coisas, entendeu?”, diz Iran em um dos trechos mencionados. Há ainda, indicação de depósito solicitado por Danilo e feito pelo operador na conta de terceiro.
      • Ary José de Oliveira — O vereador Ary José de Oliveira também aparece em conversas dos operadores do esquema. “Ary até agora 3x de 50”, diz Paulo Iran. Há ainda, anotações, diversos valores associados ao nome do parlamentar, diz a PF.
      • Paulo Sérgio Guidetti — Ex-secretário de Administração e atual servidor municipal de São Bernardo do Campo, Paulo Sérgio Guidetti é mais um que aparece em mensagens trocadas por Paulo Iran. “Acabei de pegar… ele disse pra conferir. Provavelmente veio os 150”, afirma o operador.

    Metrópoles tenta contato com as defesas dos investigados. O espaço segue aberto para manifestações.



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Leilão de concessão da Rota Agro tem deságio de 19,7% no pedágio


O investimento na concessão da rota é de R$ 7,26 bilhões em melhorias e na reestruturação desse corredor logístico. 

O Consórcio Rota Agro Brasil venceu nesta quinta-feira (14) o leilão de concessão das BRs 060 e 364 entre os estados de Goiás e Mato Grosso, mais conhecida como Rota Agro. 

O vencedor do certame foi definido pelo maior desconto oferecido sobre a tarifa básica de pedágio no trecho concedido. Após disputa em viva-voz, o Consórcio Rota Agro Brasil ofereceu 19,70% como valor de desconto, vencendo o certame.

O que mudará no agronegócio com a Reforma Tributária?

O investimento na concessão da rota é de R$ 7,26 bilhões em melhorias e na reestruturação desse corredor logístico. 

Leilão

No leilão, o Consórcio Rota Agro Brasil concorreu com outras quatro empresas e consórcios. Por isso, foi necessária uma etapa de viva-voz após a apresentação das propostas iniciais, na qual concorreu com a Way Concessões. A concessão  foi obtida após uma disputa de 22 lances de viva-voz. 

Nessa etapa de viva-voz, não puderam participar o Consórcio Rota do Cerrado, que havia oferecido 10,55% de desconto no valor do pedágio na apresentação inicial das propostas; V.F. Gomes Participações, que ofertou 0%; e EPR Participações, que ofereceu 10,80% de oferta como desconto no valor do pedágio. Nos lances iniciais, a empresa vencedora havia oferecido 17,18% de desconto sobre a tarifa de pedágio, enquanto a Way havia oferecido 16,10%. 

O leilão foi realizado na na B3, a bolsa de valores de São Paulo, e contou com a presença dos ministros dos Transportes, Renan Filho, e da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Rota Agro

A Rota Agro é um dos principais corredores logísticos da região Centro-Oeste. Segundo o Ministério dos Transportes, a concessão dessa rota deve melhorar o escoamento da produção agrícola, facilitar a distribuição de alimentos e reduzir as desigualdades logísticas regionais. 

O trecho leiloado compreende 490 quilômetros entre as cidades de Rio Verde (GO) e Rondonópolis (MT) e que tem um intenso tráfego de veículos de carga e de passeio. A concessão, para um período de 30 anos, prevê a duplicação de 45 quilômetros da rodovia, 150 quilômetros de faixas adicionais, contornos viários, vias marginais, pontos de parada e descanso (PPD) para caminhoneiros e quatro novas passarelas para pedestres. 

Atualmente, cerca de 80% das rodovias de Mato Grosso, que ocupa o primeiro lugar na produção nacional de grãos, estão em bom estado de conservação. Em 2022, o índice era de 67%. Em Goiás, o índice de estradas federais em boas condições chega a 86%. No fim de 2022, era de 70%.

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economia

Véspera, de Carla Madeira, ganha adaptação para a HBO Max


A esperada adaptação de Véspera, terceiro livro da escritora Carla Madeira, tem movimentado os fãs brasileiros. A série será lançada pela HBO Max e terá Bruna Marquezine e Gabriel Leone confirmados no elenco, aumentando as expectativas em torno da produção.

A história de Véspera foca dois irmãos gêmeos, Caim e Abel (Gabriel Leone), e suas complexas relações familiares, especialmente com suas esposas. A trama central aborda o abandono de um filho por parte de Vedina (Camila Márdila) e as consequências dessa ação, além de mergulhar nas relações problemáticas com um pai alcoólatra e uma mãe controladora. Bruna Marquezine dará vida à personagem Veneza. Namorada de Caim, a personagem é fruto de obsessão do cunhado, Abel. A trama se desenvolve em duas partes, com foco no dia do abandono do filho e nos dias que o antecedem, desvendando segredos e fazendo revelações sobre o passado da família.

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Muitos detalhes sobre o projeto seguem mantidos em sigilo – no entanto, sabemos que a minissérie terá oito episódios e foi escrita por Angela Chaves, responsável pela produção da novela Éramos Seis; e conta com direção geral de Joana Jabace, produção de Gustavo Mello e direção de Thalita Rubio. Completam o elenco: Yara de Novaes, Ângelo Antônio, Carlos Francisco, Juan Queiroz e Rodrigo Bolzan.

A obra original do streaming da HBO Max ainda não tem data de estreia. A adaptação terá a produção da Boutique Filmes.

“Nas famílias, desiste-se muito das palavras para evitar exílios e, assim, nascem desertos” – trecho de Véspera

Conheça a história de Véspera, de Carla Madeira

Vedina, uma mulher destroçada por um casamento marcado pelo desamor, em um momento de descontrole abandona seu filho e, imediatamente arrependida, volta para o lugar onde o deixou e não encontra quaisquer vestígios de sua presença. Esse é o acontecimento nuclear da trama que expõe as entranhas de uma família – pai alcoólatra, mãe controladora, irmãos gêmeos tensionados pelas diferenças – que, como tantas outras famílias, se torna um lugar em que as singularidades de cada um não são acolhidas, criando rachaduras por onde a violência se infiltra. Contado em dois tempos, o dia do abandono e os dias que vieram antes dele, o romance avança como duas ondas até que elas se chocam e se iluminam.

Carla Madeira

Com a marca de mais de 1 milhão de cópias vendidas, a Carla Madeira é a próxima atração do Metrópoles Talks, em Brasília. O bate-papo sobre as conexões humanas em suas obras literárias ocorre em 26 de agosto, às 20h, no Ulysses Centro de Convenções.

Nascida em Belo Horizonte, a escritora best-seller Carla Madeira ocupa o primeiro lugar do ranking dos autores mais lidos do Brasil. E isso se deve ao sucesso estrondoso dos livros Tudo é rio, lançado em 2014; A natureza da mordida, de 2018, que a firmou como um dos maiores nomes da literatura nacional contemporânea; e Véspera (de 2021), sua terceira obra, que foi recebida com entusiasmo pelo público e pela crítica.

Compre seu ingresso aqui

Talk com Carla Madeira

Data e horário: 26 de agosto, às 20h

Local: Auditório Planalto, no Ulysses Centro de Convenções, Brasília

Ingressos: Bilheteria Digital





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A incrível história dos leões que viveram no quintal de uma casa em Curitiba; Vídeo — CompreRural








A incrível história dos leões que viveram no quintal de uma casa em Curitiba; Vídeo — CompreRural



























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