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Todos em Ação transforma a manhã de moradores da Vila Popular com serviços, lazer e cidadania – CGNotícias


Em comemoração aos 126 anos de Campo Grande, a manhã deste sábado (16) trouxe serviços, lazer e cidadania para os moradores da Vila Popular. A edição especial do programa “Todos em Ação” reuniu atendimentos de saúde, emissão de documentos, orientações jurídicas, atividades culturais e recreativas, além de distribuição de mudas frutíferas e verduras, aproximando a população dos serviços públicos.

O mutirão ofereceu centenas de atendimentos e atividades, reunindo órgãos municipais e estaduais, profissionais da saúde, assistência social e educação. Além dos serviços de documentação e saúde, a população pôde aproveitar oficinas, apresentações culturais, recreação infantil e serviços de beleza, tudo em um só lugar. A iniciativa facilita a vida de quem tem dificuldade de se deslocar durante a semana, garantindo que moradores de todas as idades consigam resolver demandas e ainda aproveitar momentos de lazer.

Rosimeire chegou cedo à Vila Popular com uma lista de pendências e voltou para casa com documentos atualizados, verduras fresquinhas e até mudas de frutas para plantar no quintal. A experiência dela foi compartilhada por centenas de moradores que participaram, neste sábado (16), da edição especial do “Mutirão Todos em Ação”, que transformou a escola do bairro em um grande centro de serviços, lazer e cidadania em comemoração aos 126 anos de Campo Grande

De atendimentos de saúde à emissão de documentos, passando por orientação jurídica, recreação para as crianças, oficinas e serviços de beleza, a ação reuniu órgãos municipais, estaduais e muitas outras instituições para oferecer soluções práticas a quem muitas vezes não consegue se deslocar durante a semana.

Entre os destaques, a distribuição de mudas frutíferas e verduras atraiu longas filas e empolgou a população. Amora, acerola, jabuticaba, pitanga, goiaba e romã foram algumas das espécies que se esgotaram rapidamente, reforçando hábitos saudáveis e celebrando o título de Campo Grande como “Cidade Árvore do Mundo”, concedido pela ONU e pela Fundação Arbor Day.

“É a primeira vez que participo do mutirão e achei tudo ótimo, bem divertido. Vim para fazer o CadÚnico, atualizei o ‘Minha Casa Minha Vida’ e ainda garanti verduras fresquinhas para o almoço. Consegui mudas de amora, acerola e romã — meus filhos adoram! Dá para resolver várias coisas em um só lugar, isso ajuda muito quem trabalha e não tem tempo durante a semana. Queria uma ação dessa toda semana aqui!”, contou Rosimeire.

A força do programa também impressionou visitantes de outras cidades. Selma Campanhães, de Corumbá, estava em Campo Grande visitando a mãe e aproveitou para acompanhá-la em um exame de vista.

“Lá em Corumbá não temos nada parecido. É muito difícil ter ações assim, então aqui o povo de Campo Grande está de parabéns. É gratificante encontrar todos os serviços concentrados em um só lugar. Minha mãe já tinha participado de outra edição na Moreninha e elogiou bastante. Estou feliz de poder aproveitar essa oportunidade também”, afirmou.

Para Suzimar, moradora da região da Vila Popular, o Todos em Ação facilitou até o cuidado com o filho de 7 anos.

“É a primeira vez que participo e achei muito bom. Para quem não tem condições e tempo de se deslocar durante a semana, fica bem mais fácil vir aqui tirar documentos, cortar cabelo, pegar plantas ou vacinar os animais. Tudo em um só lugar, em um sábado, facilita demais.”

Quem faz acontecer

Voluntários e servidores que atuaram na ação também destacaram os benefícios. A enfermeira Cristiane Galvão, que já participou de outras edições, ressaltou o alcance do mutirão:

“Essa iniciativa é muito interessante porque dá oportunidade para quem não consegue resolver essas demandas durante a semana. Hoje, só na vacinação, atendemos cerca de 30 pessoas. Todo mundo sai daqui com algum tipo de solução.”

De acordo com a 7ª Delegacia da Polícia Militar, que acompanhou a ação, cerca de 10 mil pessoas passaram pelo evento entre 8h e 13h. Aproximadamente 750 voluntários participaram da organização e do atendimento ao público.

Gestão integrada

Para a prefeita Adriane Lopes, o programa simboliza o compromisso da gestão em estar próxima da população:

“É uma manhã especial aqui na região do Imbirussu. O ‘Todos em Ação’ que agora se une ao Mutirão, leva serviços essenciais diretamente à população. São mais de 300 atendimentos disponíveis, e seguimos de região em região, garantindo acesso à documentação, saúde, lazer, saúde e assistência social. É unindo esforços e fazendo o que precisa ser feito, que conseguimos resultados concretos para a comunidade.”

Mais do que um mutirão, o Todos em Ação aproxima serviços públicos do dia a dia da população, promove cidadania e fortalece políticas de inclusão social. A cada edição, o programa reforça que Campo Grande cresce com gestão integrada e comunidade participativa.






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Rei do Ovo suspende vendas aos EUA após tarifaço de Trump — CompreRural








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Sophie Turner teve ânsia de vômito ao beijar colega de Game of Thrones


Sophie Turner, conhecida por viver Sansa Stark em Game of Thrones, revelou detalhes curiosos sobre seu novo trabalho ao lado de Kit Harington. Os dois, que interpretaram irmãos na série, formam agora um par romântico no filme de terror The Dreadful, ainda sem previsão de estreia no Brasil.

5 imagensGame of ThronesJoe Jonas e Sophie TurnerFechar modal.1 de 5

HBO/Divulgação2 de 5

Game of Thrones

HBO/Divulgação3 de 5

HBO/Divulgação4 de 5

Joe Jonas e Sophie Turner

Jeff Kravitz/FilmMagic for HBO5 de 5

HBO/Divulgação

A atriz, que é casada com o cantor Joe Jonas, contou que gravar cenas de beijo com o amigo não foi nada fácil.

“Na primeira cena de beijo, estávamos os dois com ânsia de vômito, foi horrível. Foi péssimo, um momento realmente muito ruim da minha carreira”, disse em entrevista ao Late Night with Seth Meyers.

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Apesar do desconforto, foi Turner quem convidou Harington para o projeto, já que também atua como produtora do longa. O ator aceitou o desafio, mas sabia que a experiência seria estranha.

“Fiquei tensa, porque ele é o meu irmão. Mas o roteiro é tão bom que ele falou: ‘Meio que precisamos fazer isso’”, revelou.

 

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Noite da Seresta retorna em grande estilo à Praça do Rádio depois de 13 anos – CGNotícias


A Praça do Rádio Clube voltou a ser palco de emoção, música e memória afetiva com o retorno da Noite da Seresta, um dos eventos mais tradicionais da cultura de Campo Grande. A edição especial, realizada na noite dessa sexta-feira (15), marcou não apenas a retomada de um espetáculo que ficou guardado na lembrança de muitos campo-grandenses, mas também a entrega da revitalização da Concha Acústica Família Espíndola, agora totalmente remodelada e com novo painel artístico.

A noite fez parte das comemorações dos 126 anos da capital, reunindo famílias inteiras que lotaram a praça para assistir ao show de Wanderléa, ícone da Jovem Guarda. Foi um verdadeiro reencontro entre gerações e um abraço cultural à cidade.

O público se emocionou com a volta da seresta. Aparecida Freitas, 73 anos, não escondeu a alegria: “É uma maravilha! Eu não perco um show, venho sempre. É bom demais: a gente encontra amigos, assiste de graça, e agora ainda tem cadeira para sentar. A praça está linda, a prefeita está cuidando bem dela. Voltou com tudo, graças a Deus!”

O aposentado João Divino, 71 anos, também se surpreendeu com a retomada: “Eu lembro da Wanderléa na televisão, junto com Roberto Carlos, Vanusa, todos os grandes dos anos 70. Quando o secretário Valdir Gomes anunciou o show, decidi vir. Foi emocionante reviver esse passado. E a revitalização da praça ficou excelente, Campo Grande precisa de mais iniciativas assim.”

Para Eliza Cunha Martins, 75 anos, a volta trouxe lembranças pessoais: “Eu morava em São Paulo, cheguei a ver shows dela com Golden Boys e outros artistas. Até me vestia como a Wanderléa: calça listrada, cinturão e cabelo comprido. Ela movimentou uma geração inteira. Hoje estou emocionada por poder reviver isso.”

Outro momento especial foi o da fã Rosilene Leite de Almeida, 60 anos, moradora do Aero Rancho, que levou até uma carta para entregar à artista: “Desde os 17 anos sou fã dela. Vi no programa do Serginho Groisman e sonhei que ela viesse a Campo Grande. Hoje estou realizando esse sonho. Já vi shows de outros artistas aqui na Noite da Seresta, como Biafra, mas a Wanderléa é diferente. Trouxe uma carta só para dizer o quanto admiro ela.”

Até colecionadores marcaram presença. O músico Pedro Espíndola levou discos de vinil para tentar um autógrafo: “A Jovem Guarda foi muito grande na década de 60. E os LPs eram a mídia da época. Para nós, poder ter um autógrafo da Wanderléa é uma lembrança histórica.”

O espaço da Concha Acústica Família Espíndola recebeu uma nova roupagem com a obra do muralista Caio Green, que retratou a biodiversidade pantaneira em cores vibrantes. “Foi uma honra e uma responsabilidade muito grande assumir esse projeto. A Concha é um espaço histórico e conseguimos trazer elementos que transmitem a identidade cultural do Estado. O resultado foi sensacional”, destacou o artista.

O músico Jerry Espíndola celebrou o momento: “Ver a concha revitalizada traz esperança para a cidade. Ficou bonita, é um ponto turístico agora. Esperamos que a Prefeitura continue com projetos para valorizar os músicos daqui e aproximar a produção cultural da população.”

A prefeita Adriane Lopes destacou a importância da noite para a cidade: “Estamos celebrando os 126 anos de Campo Grande e também a retomada da Noite da Seresta, um evento clássico da nossa capital. Hoje entregamos a Concha Acústica remodelada, fruto de parcerias importantes com pessoas que amam nossa cidade. Esse é um abraço cultural para todas as famílias campo-grandenses.”

Ela agradeceu aos parceiros da iniciativa privada que contribuíram para a revitalização da Concha e reforçou que a Prefeitura seguirá apoiando projetos que ampliem o acesso da população à cultura.

Realizada entre os anos 2000 e 2013, a Noite da Seresta se consagrou como um dos maiores eventos culturais de Campo Grande, recebendo nomes como Oswaldo Montenegro, Demônios da Garoa, Agnaldo Timóteo, Wanderley Cardoso, além de artistas regionais como Tetê Espíndola, Celito Espíndola e Grupo Acaba.

Agora, com a retomada, o evento volta a ocupar o calendário cultural do município. O secretário de Cultura e Turismo, Valdir Gomes, destacou: “A Noite da Seresta é um patrimônio cultural de Campo Grande. O retorno é só o começo, e até o fim do ano teremos novas edições em outros pontos da cidade.”

A Noite da Seresta voltou — e voltou para ficar. Mais do que um espetáculo, o evento reafirma a importância da cultura como elo entre passado, presente e futuro, celebrando Campo Grande em sua essência.





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Solução para Favela do Moinho acirra disputa entre Lula e Tarcísio


Três meses depois do anúncio de um acordo entre os governos Lula (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) para oferecer imóveis gratuitamente às famílias da Favela do Moinho, o processo envolvendo o fim de uma das últimas comunidades do centro de São Paulo ainda é alvo de disputas políticas entre as duas gestões.

De um lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz que o subsídio integral de moradias no valor de até R$ 250 mil só será possível por causa da costura feita pelo governo federal. Lula chegou a vir pessoalmente à capital paulista para visitar a favela em junho e assinar a portaria para o programa habitacional.

Do outro, a gestão paulista vem criticando uma suposta demora e burocracia do governo federal em liberar a verba para o programa, e diz que tem dado continuidade à remoção das famílias do local sem ajuda externa.

A disputa política sobre quem deixará sua marca como o responsável por uma solução definitiva para a comunidade, instalada há décadas entre os trilhos de duas linhas de trem, ficou ainda mais visível nos últimos dois dias.

7 imagensFavela do Moinho teve saneamento básico regularizado em 2022Entrada da Favela do Moinho, no centro da cidadeRuas de terra, barracos de madeira e fios emaranhados fazem parte do cenário da Favela do MoinhoCDHU marca casas da Favela do MoinhoCDHU acompanha mudança na Favela do MoinhoFechar modal.1 de 7

Protesto na entrada da Favela do Moinho

Jessica Bernardo / Metrópoles 2 de 7

Favela do Moinho teve saneamento básico regularizado em 2022

Jessica Bernardo/Metrópoles3 de 7

Entrada da Favela do Moinho, no centro da cidade

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Ruas de terra, barracos de madeira e fios emaranhados fazem parte do cenário da Favela do Moinho

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CDHU marca casas da Favela do Moinho

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CDHU acompanha mudança na Favela do Moinho

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Favela do Moinho está entre duas linhas de trem da CPTM

Jessica Bernardo/Metrópoles

No início dessa sexta-feira (15/8), Lula publicou um vídeo nas redes sociais ao lado do ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), anunciando que a Caixa Econômica Federal divulgaria a lista com as primeiras famílias da favela a serem contempladas pelo Minha Casa, Minha Vida.

“Vocês estão lembrados que o governador queria dar só R$ 800 para vocês saírem da Favela do Moinho? O governo federal foi lá, com nossa ministra Esther, nosso ministro Jader, e exigiu que o governo do estado melhorasse a proposta dele e que as pessoas só iam sair quando tivessem condições de sair, procurar suas casas, alugar suas casas”, diz Lula no início do vídeo.

Na sequência, o ministro Jader Filho fala que a lista com as 453 primeiras famílias que iriam receber recursos do governo federal seria publicada naquele mesmo dia (veja lista aqui).

“Nós fizemos isso, presidente, em tempo recorde, nós estamos atendendo mais de 50% de todas as famílias da Favela do Moinho e daqui a pouquinho vamos chegar na totalidade”.

Não demorou para que viesse uma resposta do executivo estadual, que tem criticado o tempo levado pela gestão Lula para liberar a verba do programa.

Neste sábado (16/8), o governo Tarcísio divulgou uma nota em que diz que já retirou 479 famílias do Moinho neste ano utilizando recursos próprios. “Todos os custos até o momento são arcados pelo Estado, que mantém o compromisso assumido, em maio, de garantir atendimento gratuito às famílias do Moinho”, diz o texto.

“A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação aguarda a entrada da Caixa Econômica Federal na operação. Até lá, continuará arcando com todos os custos necessários para honrar o compromisso com as famílias. O acerto de contas deverá ser feito tão logo o governo federal consiga vencer seus trâmites burocráticos, sem que sejam lesadas as famílias que precisam de apoio do Poder Público”, afirma ainda a nota.

Ao Metrópoles, o Ministério das Cidades disse que já estava pactuado entre o governo federal e o do estado que o ressarcimento federal no caso da escolha de imóveis da CDHU seria realizado ao final da obra. “O que falta é apenas a formalização de aditivo contratual entre CDHU e Caixa, sem prejuízo ao acordo nem ao atendimento das famílias”, diz a nota.

Disputa de terreno

O futuro da Favela do Moinho vem movimentando os dois governos desde o início do ano. Alegando querer construir um parque e uma estação no terreno, que pertence ao governo federal, a gestão Tarcísio solicitou a cessão do local para o estado, e passou a cadastrar os moradores na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

Como era a proposta de Tarcísio no começo

  • À princípio, a proposta de Tarcísio falava em um “reassentamento voluntário” dos moradores.
  • As famílias poderiam optar pela Carta de Crédito Associativa (CCA), em que estão disponíveis imóveis construídos, em construção, ou que já tenham ao menos as licenças emitidas, com tudo pronto para iniciar as obras.
  • Outra opção seria a Carta de Crédito Individual, na qual os cidadãos podem buscar unidades e apresentar para a CDHU, que faria uma avaliação de valor de mercado para seguir com a contratação.
  • Nas duas modalidades, o valor limite é de R$ 250 mil para unidades na região central e R$ 200 mil para outros bairros ou municípios de SP.
  • O acordo incluía um auxílio de R$ 2.400 para a mudança da favela e um auxílio moradia mensal de R$ 800. Os apartamentos oferecidos, no entanto, deveriam ser pagos pelos moradores, por meio de um financiamento equivalente a 20% da renda mensal.
  • Como mostrou o Metrópoles, no entanto, parte dos moradores afirmava não ter condições de pagar pelo financiamento, mesmo com o subsídio de parte do valor pelo governo estadual.

Em abril, o governo estadual começou a retirar as primeiras famílias da favela e moradores contrários às propostas fizeram protestos que chegaram a interromper a circulação dos trens na região.

Relatos de intimidação policial começaram a surgir e parte da comunidade passou a pressionar o governo federal a se posicionar sobre o tema. Até que, em maio, o governo anunciou uma parceria com a gestão Tarcísio para ofertar imóveis gratuitamente aos moradores com renda.

8 imagensPMs usaram escudo para avançar contra protesto na linha 8-DiamantePoliciais na Favela do MoinhoFogo é ateado na região da linha 8-DiamanteCrianças na Favela do MoinhoFavela do Moinho Fechar modal.1 de 8

Fumaça invadiu centro de São Paulo durante protesto contra demolição de casas na Favela do Moinho

Valentina Moreira/Metrópoles 2 de 8

PMs usaram escudo para avançar contra protesto na linha 8-Diamante

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Policiais na Favela do Moinho

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Fogo é ateado na região da linha 8-Diamante

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Crianças na Favela do Moinho

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Favela do Moinho

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Policiais avançam contra protesto na Favela do Moinho

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PMs na Favela do Moinho

Valentina Moreira/Metrópoles

Como é o projeto acordado pelo governo federal

  • Cada família poderá adquirir um imóvel de até R$ 250 mil. Parte deste valor, até R$ 180,5 mil, será subsidiada pelo governo federal e R$ 70 mil pelo governo estadual.
  • Os moradores podem optar por imóveis novos ou usados, em qualquer cidade do estado de São Paulo. O pagamento é feito diretamente ao vendedor do imóvel.
  • Famílias que optarem por imóveis em construção terão direito a auxílio-moradia de até R$ 1.200 por mês durante o período de transição, custeados pelo Casa Paulista, do governo Tarcísio.
  • Têm direito ao programa, moradores residentes na Favela do Moinho até 2 de novembro de 2024 e com renda bruta familiar mensal de até R$ 4.700.
  • Não podem participar pessoas que já têm outro imóvel, que já receberam benefícios similares nos últimos 10 anos, e que têm restrição no Cadin – o cadastro de pessoas em débito com órgãos e entidades federais.
  • Segundo a União, famílias com pendências têm 60 dias para regularização. As já elegíveis dispõem de 12 meses para indicar o imóvel que desejam.

O acordo também prevê que as pessoas que se encaixam nas regras e já tenham feito adesão à proposta anterior da CDHU e, portanto, já tenham pago parte do financiamento, sejam restituídas dos valores pagos pelo governo estadual.

Depois das tratativas entre as duas gestões há três meses, a gestão Tarcísio continuou com as remoções, que já teriam alcançado metade da favela, segundo o governo paulista. Dentro da gestão estadual, a percepção é de que tanto a Caixa quanto o governo federal demoraram em liberar a verba, gerando um clima de insegurança em quem continua favela.

Agora, com a divulgação pela Caixa das primeiras famílias adeptas a participar do programa, a expectativa é que o processo de desocupação da favela avance mais.

A troca de faíscas nos anúncios dos dois governos sobre a Favela do Moinho acontece em meio à intensificação das conversas sobre eleições no mundo político. Enquanto Lula deve disputar a reeleição pela esquerda, Tarcísio – ainda que publicamente diga que quer tentar a reeleição por São Paulo – é o nome mais cotado para substituir Jair Bolsonaro (PL) no outro lado do espectro político.



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Prefeitura investe R$ 90 milhões na habitação de interesse social e abre cadastro para o Condomínio Mathisa – CGNotícias


A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA), abriu neste sábado (16) a cadastro para os interessados em adquirir um imóvel do Condomínio Mathisa, empreendimento da MRV que contará com 576 apartamentos, sendo parte deles destinados à EMHA. O lançamento foi marcado pela entrega do alvará de construção e pela assinatura do termo de compromisso, representando um marco histórico por ser o primeiro empreendimento habitacional lançado em Campo Grande dentro das regras da nova legislação de Habitação de Interesse Social (HIS).

“Estamos investindo R$ 90 milhões na habitação de interesse social com esse empreendimento. Esse é um passo dado com responsabilidade, para que todos tenham uma oportunidade e queiram morar em Campo Grande. Somos a única cidade do país a oferecer até três subsídios para o incentivo da casa própria, e isso faz toda a diferença para as famílias que desejam adquirir um imóvel. Desde o início dessa gestão, estamos trabalhando pela desburocratização e, hoje, colhemos os frutos com o lançamento dessas novas moradias”, afirmou a prefeita Adriane Lopes.

“Campo Grande se reinventa com essa parceria entre o poder público e a iniciativa privada. Todas as empresas que desejarem investir em nossa cidade encontrarão as portas abertas. O cadastro para os interessados em adquirir um desses apartamentos começa hoje, pelo site da EMHA, para que possamos intermediar e participar desse processo que representa a realização do sonho da casa própria. Que venham cada vez mais empreendimentos e oportunidades para Campo Grande”, afirmou o diretor-presidente da EMHA, Claudio Marques.

“Essa parceria e união entre as áreas não é algo que se encontra com frequência pelo Brasil. A construção desse projeto, que se tornou um case, contou com reuniões mensais em que fomos recebidos pelas secretarias para contribuir com o desenvolvimento e garantir o cumprimento da legislação. Estivemos muito empenhados nesse processo e temos a intenção de criar mais empreendimentos nesse segmento para contribuir com o crescimento de Campo Grande”, afirmou a representante da MRV, Ednéia Teixeira.

O Condomínio Mathisa será construído em uma área classificada como ZEIS II (Zona Especial de Interesse Social). De acordo com a Lei nº 421/2021, essas áreas permitem flexibilizações nas normas urbanísticas, com o objetivo de viabilizar empreendimentos habitacionais, promover a inclusão urbana de famílias em situação de vulnerabilidade e estimular a utilização de terrenos ociosos de forma planejada e sustentável.

As unidades habitacionais serão enquadradas como Habitação de Mercado Popular (HMP), das quais no mínimo 15% serão reservadas ao cadastro habitacional da EMHA, garantindo que parte dos imóveis seja destinada à habitação popular. Essas unidades específicas serão classificadas como Habitação de Interesse Popular (HIP) e disponibilizadas por meio de processo seletivo realizado pela EMHA.

Como se cadastrar

O cadastro dos interessados deve ser realizado exclusivamente pelo link https://emhadigital.campogrande.ms.gov.br/inicio, no campo “Processo seletivo – Financiamento – Minha Casa Minha Vida”. O cadastro ficará disponível até às 23h59 do dia 18 de setembro de 2025. É importante que os dados sejam preenchidos com o máximo de informações possíveis, a fim de facilitar a análise e a localização dos candidatos. Cabe destacar que não há cobrança de qualquer taxa para a inscrição.

Não poderão participar do processo de seleção os interessados que:

  • Possuam financiamento habitacional ativo ou inativo com recursos do FGTS ou em condições equivalentes ao SFH em qualquer parte do país;
  • Tenham o nome inscrito no Cadastro Nacional de Mutuários (CADMUT);
  • Sejam proprietários, promitentes compradores, titulares de direitos de aquisição ou arrendatários de imóvel residencial com padrão mínimo de habitabilidade e infraestrutura básica (água, esgoto e energia);
  • Já tenham recebido benefícios habitacionais custeados por recursos da União, Estado ou Município;
  • Não confirmem em tempo hábil as informações prestadas no cadastro;
  • Apresentem restrições junto a órgãos de proteção ao crédito.

Seleção e documentação

Após o encerramento do período de cadastramento, os dados dos inscritos serão encaminhados à empresa credenciada que atenderem às demandas da EMHA. A qualquer tempo, os cadastrados serão convocados para análise cadastral mediante apresentação dos seguintes documentos: Documento de identidade, CPF ou CNH; Comprovante de renda (holerite ou declaração de Imposto de Renda).

A listagem completa dos interessados, contendo as informações constantes, será publicada no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), no site da EMHA e disponibilizada para a empresa credenciada. Dúvidas e esclarecimentos poderão ser encaminhados para o e-mail atendimento@emha.campogrande.ms.gov.br ou pelo WhatsApp (67) 3314-3900





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Conheça os três eixos da MP Brasil Soberano apresentada por Lula


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na última quarta-feira (13/8), uma medida provisória (MP) que contém uma série de ações de socorro aos produtores afetados pelas tarifas de 50% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O Plano Brasil Soberano, como foi apelidado pelo governo, possui três eixos de atuação, sendo o primeiro as medidas de socorro que estão previstas na MP, o segundo é referente a proteção ao trabalhador e o terceiro trata sobre a diplomacia comercial.

Conheça os três eixos da MP apresentada por Lula:

Eixo 1: pacote de medidas apresentadas pelo governo

No plano de contingência apresentado pela equipe econômica, será criada uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para empresas exportadoras, além do fortalecimento do Fundo de Garantia a Exportação (FGE) e da criação de mecanismos que tornem a abertura para novos mercados mais viável e segura para pequenos exportadores.

Além disso, também está prevista a compra governamental de produtos perecíveis que seriam destinados ao Estados Unidos, como é o caso de frutas e carnes. Os Estados terão 180 dias para realizar as compras e realocar os produtos em programas públicos, como é o caso da merenda escolar.

O governo também vai permitir o diferimento de impostos para as empresas mais afetadas pelo tarifaço. As empresas poderão adiar o pagamento dos tributos referentes aos próximos dois meses, explicou o governo. O pacote de medidas também prevê a ampliação do prazo de drawback, mecanismo que permite a isenção ou restituição de tributos na aquisição de insumos usados na produção de bens destinados à exportação, por um ano.

“A medida vale para as empresas que contrataram exportações para os Estados Unidos que seriam realizadas até o final deste ano”, afirma o Palácio do Planalto.

A MP ainda trata sobre o Reintegra, programa destinado a pequenas empresas exportadoras que devolve 3,1% dos tributos pagos durante a cadeia produtiva. Originalmente feita para micro e pequenas empresas, agora o programa será ampliado para todas as industrias exportadoras, micro e pequenas empresas terão devolução de 6% dos tributos. A medida custará R$ 5 bilhões em renúncia fiscal e terá validade até o final do ano de 2026.

8 imagensPresidente LulaLula: "Vamos continuar teimando em negociação. Não queremos conflito. Agora o que precisamos exigir é soberania nossa é intocável"Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP)Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP)Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Fechar modal.1 de 8

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no lançamento do plano de R$ 30 bilhões contra tarifaço

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Presidente Lula

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Lula: “Vamos continuar teimando em negociação. Não queremos conflito. Agora o que precisamos exigir é soberania nossa é intocável”

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP)

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP)

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Lançamento do plano Brasil Soberano

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

BRENO ESAKI/METRÓPOLES

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Eixo 2: proteção ao Trabalhador

A segunda fase o plano entregue por Lula tem foco na proteção ao trabalhador e cria a Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego, com o objetivo de monitorar o nível de empregabilidade nas empresas e suas cadeias produtivas, fiscalizar obrigações, benefícios e acordos trabalhistas, além de propor ações voltadas à preservação e manutenção dos postos de trabalho.

Segundo o governo, a atuação da Câmara será coordenada em níveis nacional e regional pelas Superintendências Regionais do Trabalho. Entre suas atribuições estão acompanhar diagnósticos e informações sobre emprego nas empresas, monitorar obrigações e benefícios decorrentes de acordos para preservar empregos frente às tarifas dos EUA, aplicar mecanismos em situações emergenciais e fiscalizar a concessão e o pagamento de benefícios trabalhistas.

Eixo 3: diplomacia comercial e multilateralismo 

Além disso, a proposta de Lula também prevê a atuação para ampliação e diversificação de mercados, o que deve reduzir a dependência das exportações brasileiras em relação aos Estados Unidos. De acordo com o governo, o Brasil tem avançado nas negociações de acordos que abrem novas oportunidades para as empresas nacionais, como as negociações com a União Europeia (UE), com os Emirados Árabes e com o Canadá.

“Essas iniciativas fortalecem a inserção internacional do Brasil, ampliam o leque de destinos para produtos nacionais e aumentam a resiliência da economia frente a barreiras comerciais unilaterais. Cabe lembrar que, em menos de três anos, o país abriu 397 novos mercados”, afirma o governo, que reforça que o país se mantém aberto ao diálogo com os Estados Unidos com o objetivo de chegar a uma solução ao impasse entre os países.

Durante a anúncio do plano, o presidente Lula afirmou que o Brasil vai manter os canais de negociação abertos para dialogar com os Estados Unidos. De acordo com ele, Brasil vai “teimar” em negociar com o país.

Negociações com os EUA

Apesar dos esforços do governo, as negociações com os Estados Unidos não estão avançando. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que estava com uma reunião marcada com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, mas o encontro foi cancelado. Ele atribuiu a responsabilidade ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusando-o de obstruir os canais de negociação com a Casa Branca.

“O Eduardo [Bolsonaro] publicamente deu uma entrevista dizendo que ia procurar inibir esse tipo de contato entre os dois governos, porque o que estava em causa não era a questão comercial, ele deixou claro isso em uma entrevista pública”, afirmou Haddad.

A equipe de Lula tem tentado encontros com integrantes do governo americano. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reuniu-se com o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, mas o encontro aconteceu fora das agendas oficias, o que incomodou o chefe da diplomacia brasileira.

Além disso, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, reuniu-se com o Encarregado de Negócios americano, Gabriel Escobar. A intenção do governo é chegar a um acordo com os Estados Unidos e diminuir as tarifas aplicadas por Trump.

A justificativa é que o Brasil tem déficit comercial com os EUA (importa mais do que exporta) e que, por isso, as tarifas não fazem sentido. Apesar disso, Haddad avaliou que o governo Lula entende que a motivação das tarifas não é comercial e sim política, tendo em vista as vezes que Trump citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O tarifaço de Trump

  • O presidente norte-americano Donald Trump assinou, em 31 de julho, ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% contra os produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos.
  • Na prática, os 50% são a soma de uma alíquota de 10% anunciada em abril, com 40% adicionais.
  • Apesar disso, o líder norte-americano deixou quase 700 produtos fora da lista de itens afetados pela tarifa extra de 40%. Entre eles, suco de laranja, aeronaves, castanhas, petróleo e minérios de ferro.
  • Os produtos isentos dessa segunda leva serão afetados apenas com a taxa de 10%.
  • As tarifas entraram em vigor no dia 6 de agosto.

Encontros com a indústria brasileira

Diante da impossibilidade de negociar com a Casa Branca, Lula pediu que Alckmin ouvisse os setores afetados com o objetivo de elaborar o plano de contingência que foi apresentado. O ministro passou semanas ouvindo diversos setores da indústria exportadora para elaborar uma solução que atendesse os setores mais afetados pelas tarifas de Trump.

No entanto, apesar dos esforços, a medida não agradou completamente a todos, a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) afirmou que reconhece que as medidas apresentadas pelo governo trazem certo alívio, no entanto, não contempla plenamente a realidade da cadeia produtiva da fruticultura, uma das mais afetadas com a tarifa.

“O pequeno produtor, que comercializa sua produção para empresas exportadoras, corre o risco de ficar desamparado neste plano de contingenciamento, uma vez que os instrumentos anunciados priorizam diretamente o exportador direto. Sem medidas que cheguem efetivamente à base da produção, há risco de retração nas compras e prejuízo à renda e à permanência desses produtores no campo”, disse por meio de nota.

Já a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) afirmou que, apesar das medidas anunciadas, o governo precisa buscar uma solução definitiva. “O governo federal brasileiro precisa cumprir seu papel como principal negociador para a busca de uma solução definitiva em relação à taxação imposta pelos Estados Unidos.  Apesar de as medidas serem importantes para dar fôlego às empresas mais afetadas, caso não haja a reversão efetiva da taxação por meio de vias técnicas e diplomáticas, elas somente postergarão o colapso de segmentos dependentes do mercado norte-americano”, avaliou em nota.

Reação do mercado financeiro

O mercado financeiro recebeu com atenção as medida apresentadas por Lula, isso porque ainda não ficou claro qual será o impacto da linha de crédito para as empresas exportadoras. Além disso, a decisão de tirar da meta de resultado primário os R$ 9,5 bilhões necessários para atender as medidas também trouxe insegurança aos interlocutores ouvidos pela reportagem.

Para o economista-chefe da Blue3 Investimentos, Roberto Simioni, mesmo após a divulgação do plano, ainda existe muita especulação, tanto otimista quanto pessimista. “Medidas como a prorrogação do drawback, não tem impacto fiscal direto, o aumento do Reintegra e os aportes em fundos garantidores representam compromissos fiscais relevantes. Em um cenário de restrição orçamentária, esses gastos podem pressionar o resultado primário e afetar a percepção de sustentabilidade fiscal”, avaliou ele.



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Noite da Seresta retorna em grande estilo à Praça do Rádio Clube depois de 13 anos – CGNotícias


A Praça do Rádio Clube voltou a ser palco de emoção, música e memória afetiva com o retorno da Noite da Seresta, um dos eventos mais tradicionais da cultura de Campo Grande. A edição especial, realizada nesta sexta-feira (15), marcou não apenas a retomada de um espetáculo que ficou guardado na lembrança de muitos campo-grandenses, mas também a entrega da revitalização da Concha Acústica Família Espíndola, agora totalmente remodelada e com novo painel artístico.

A noite fez parte das comemorações dos 126 anos da capital, reunindo famílias inteiras que lotaram a praça para assistir ao show de Wanderléa, ícone da Jovem Guarda. Foi um verdadeiro reencontro entre gerações e um abraço cultural à cidade.

O público se emocionou com a volta da seresta. Aparecida Freitas, 73 anos, não escondeu a alegria: “É uma maravilha! Eu não perco um show, venho sempre. É bom demais: a gente encontra amigos, assiste de graça, e agora ainda tem cadeira para sentar. A praça está linda, a prefeita está cuidando bem dela. Voltou com tudo, graças a Deus!”

O aposentado João Divino, 71 anos, também se surpreendeu com a retomada: “Eu lembro da Wanderléa na televisão, junto com Roberto Carlos, Vanusa, todos os grandes dos anos 70. Quando o secretário Valdir Gomes anunciou o show, decidi vir. Foi emocionante reviver esse passado. E a revitalização da praça ficou excelente, Campo Grande precisa de mais iniciativas assim.”

Para Eliza Cunha Martins, 75 anos, a volta trouxe lembranças pessoais: “Eu morava em São Paulo, cheguei a ver shows dela com Golden Boys e outros artistas. Até me vestia como a Wanderléa: calça listrada, cinturão e cabelo comprido. Ela movimentou uma geração inteira. Hoje estou emocionada por poder reviver isso.”

Outro momento especial foi o da fã Rosilene Leite de Almeida, 60 anos, moradora do Aero Rancho, que levou até uma carta para entregar à artista: “Desde os 17 anos sou fã dela. Vi no programa do Serginho Groisman e sonhei que ela viesse a Campo Grande. Hoje estou realizando esse sonho. Já vi shows de outros artistas aqui na Noite da Seresta, como Biafra, mas a Wanderléa é diferente. Trouxe uma carta só para dizer o quanto admiro ela.”

Até colecionadores marcaram presença. O músico Pedro Espíndola levou discos de vinil para tentar um autógrafo: “A Jovem Guarda foi muito grande na década de 60. E os LPs eram a mídia da época. Para nós, poder ter um autógrafo da Wanderléa é uma lembrança histórica.”

O espaço da Concha Acústica Família Espíndola recebeu uma nova roupagem com a obra do muralista Caio Green, que retratou a biodiversidade pantaneira em cores vibrantes. “Foi uma honra e uma responsabilidade muito grande assumir esse projeto. A Concha é um espaço histórico e conseguimos trazer elementos que transmitem a identidade cultural do Estado. O resultado foi sensacional”, destacou o artista.

O músico Jerry Espíndola celebrou o momento: “Ver a concha revitalizada traz esperança para a cidade. Ficou bonita, é um ponto turístico agora. Esperamos que a Prefeitura continue com projetos para valorizar os músicos daqui e aproximar a produção cultural da população.”

A prefeita Adriane Lopes destacou a importância da noite para a cidade: “Estamos celebrando os 126 anos de Campo Grande e também a retomada da Noite da Seresta, um evento clássico da nossa capital. Hoje entregamos a Concha Acústica remodelada, fruto de parcerias importantes com pessoas que amam nossa cidade. Esse é um abraço cultural para todas as famílias campo-grandenses.”

Ela agradeceu aos parceiros da iniciativa privada que contribuíram para a revitalização da Concha e reforçou que a Prefeitura seguirá apoiando projetos que ampliem o acesso da população à cultura.

Realizada entre os anos 2000 e 2013, a Noite da Seresta se consagrou como um dos maiores eventos culturais de Campo Grande, recebendo nomes como Oswaldo Montenegro, Demônios da Garoa, Agnaldo Timóteo, Wanderley Cardoso, além de artistas regionais como Tetê Espíndola, Celito Espíndola e Grupo Acaba.

Agora, com a retomada, o evento volta a ocupar o calendário cultural do município. O secretário de Cultura e Turismo, Valdir Gomes, destacou: “A Noite da Seresta é um patrimônio cultural de Campo Grande. O retorno é só o começo, e até o fim do ano teremos novas edições em outros pontos da cidade.”

A Noite da Seresta voltou — e voltou para ficar. Mais do que um espetáculo, o evento reafirma a importância da cultura como elo entre passado, presente e futuro, celebrando Campo Grande em sua essência.





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