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Lula acompanha com lupa escolhas de cargos para a direção do PT


Mirando o pleito de 2026, quando pretende concorrer à reeleição, o presidente Lula tem acompanhado com lupa a escolha dos cargos para a nova direção de seu partido, o PT.

Segundo apurou a coluna, o chefe do Palácio do Planalto tem participado ativamente da montagem da nova direção da legenda junto ao novo presidente da sigla, Edinho Silva.

 

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

BRENO ESAKI/METRÓPOLES2 de 4

Presidente Lula

BRENO ESAKI/METRÓPOLES3 de 4

Reprodução Redes Sociais4 de 4

Reprodução

Na sexta-feira (15/8), por exemplo, Lula recebeu em Brasília, fora da agenda, Eden Valadares, um dos principais cotados para chefiar a Secretaria de Comunicação do PT, um dos cargos mais importantes do partido.

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Como a coluna noticiou, Valadares é pupilo do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). O dirigente já coordenou campanhas política de Wagner e do atual ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Na conversa com Valadares, Lula afirmou que tem conversado com outros nomes cotados para cargos importantes no PT. O petista está preocupado em formar um “time coeso” para ajudá-lo nas eleições de 2026.



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Itatiaia vive nova fase com pavimentação, calçadas seguras e mais mobilidade – CGNotícias


Durante anos, o caminho até em casa no Residencial Itatiaia era sinônimo de paciência: poeira no tempo seco, lama na chuva e calçadas esburacadas que afastavam pedestres e desanimavam visitantes. Hoje, o cenário é outro. O asfalto novo reflete o sol, as calçadas estão niveladas e a mobilidade ganhou fluidez. A mudança chegou junto com o aniversário de 126 anos de Campo Grande, marcada pela entrega de quase 3 km de pavimentação, drenagem e calçadas, que transformou a paisagem e, principalmente, a rotina dos moradores.

“Era lama, barro, moradores atolados, casa suja todo dia. Era um sofrimento”, relembra a aposentada Maria Luísa Ferreira, 69 anos, que há mais de uma década cuida voluntariamente da Lagoa Itatiaia. “A gente correu atrás, pediu asfalto e esgoto. Hoje está tudo mais fácil, tranquilo. Tenho consciência tranquila do trabalho que fiz e orgulho de ver que agora o asfalto chegou.”

As obras beneficiaram as ruas Assef Buainain, Aury Vasconcelos, Avelina Costa de Andrade, Ayd Saravy de Souza, Bráulio de Souza, Erci Cunha Martins, Jorge Luiz Anchieta Curado, Manoel Olegário da Silva, Norberto Ribeiro de Souza, Santa Marina, Sebastião dos Santos e Ubaldino Saravy. Nas proximidades da Lagoa Itatiaia e da Avenida José Nogueira Vieira, foi utilizado paver — blocos de concreto intertravados que facilitam a drenagem, preservam o meio ambiente e ajudam a prevenir alagamentos.

Para Rosângela Bado da Silva Neto, enfermeira e moradora há sete anos, o impacto é sentido dentro e fora de casa. “No tempo seco era poeira, na chuva, lama. Motorista de aplicativo nem queria entrar aqui. Eu tenho alergia e isso piorava muito. Agora, com o paver e o asfalto, a poeira diminuiu, a calçada fica limpa a semana inteira. Melhorou dez.”

Valorização para todos

Líder comunitário do Residencial Itatiaia, o comerciante José Humberto da Silva viu de perto a longa espera por melhorias. “Com o asfalto, tudo muda. Melhora a mobilidade, atrai o comércio. Esperamos 20 anos por isso. Hoje, nosso IPTU está sendo bem usado e as obras estão acontecendo. A prefeita Adriane ouviu nossas demandas e entregou algo que parecia impossível, agora a gente sente que o bairro foi lembrado.”

Mais do que ruas pavimentadas e calçadas seguras, o Residencial Itatiaia ganhou valorização imobiliária, incentivo ao comércio, mais segurança viária e uma solução sustentável para os dias de chuva. Para quem viveu décadas enfrentando poeira, lama e isolamento, as novas ruas representam um novo capítulo.

“A pavimentação não é só obra. É qualidade de vida, é a cidade funcionando para todos”, reforça a prefeita Adriane Lopes. “No aniversário da nossa capital, é gratificante entregar um bairro renovado, que agora tem mobilidade, segurança e mais oportunidades para os moradores.”

Além da pavimentação, a Lagoa Itatiaia também está passando por uma revitalização com 80% da obra executada, com investimento de R$ 1,4 milhão. Foram concluídas a pista de caminhada e a calçada, e os decks estão na fase de acabamento. Outra novidade que está em andamento é a construção do novo prédio da base da Guarda Civil Metropolitana (GCM), do redário e da área de contemplação, além de banheiros com acessibilidade. Para a etapa final, restam a instalação da fonte interativa e dos bebedouros, que vão ampliar as opções de lazer e convivência no espaço.

Entregas além da Lagoa

As melhorias no Itatiaia fazem parte de um pacote mais amplo de obras que estão transformando diferentes regiões da cidade. Neste mês, também foram entregues reformas e revitalizações de praças nas localidades Itamaracá, Rita Vieira, Tiradentes, Jardim das Perdizes, Jardim Itamaracá, Angicos, Cidade Morena e Moreninha IV.

Entre os novos investimentos anunciados, estão as obras de pavimentação e drenagem no Jardim Jerusalém; a construção do espaço esportivo comunitário no Parque Jacques da Luz; a construção da USF Perdizes; a revitalização da Praça do Preto Velho; a construção da EMEI Moreninha 2; e a requalificação da Avenida Bom Pastor (1ª etapa).

No Itatiaia e em tantos outros bairros, as entregas têm levado mais infraestrutura, segurança e oportunidades, reforçando o compromisso de construir uma Campo Grande mais conectada, acessível e acolhedora.





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O candidato de Bolsonaro


Quem Bolsonaro apoiará para enfrentar Lula na eleição do próximo ano? Respostas de 1.627 leitores:
Tarcísio de Freitas- 19,6%
Um dos seus parentes – 80,4%



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Confira a escala médica deste sábado (16)




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OAB-SP libera candidatos fora do prazo a vagas no TJSP e causa revolta


Contrariando as próprias regras, publicadas em um edital convocando candidatos para três vagas de desembargador, a Ordem dos Advogados do Brasil paulista (OAB-SP) possibilitou que 26 aspirantes aos cargos pudessem entregar, com atraso, documentos obrigatórios para o certame.

A medida gerou desconforto no meio jurídico e revolta entre candidatos que seguiram as regras da entidade, como apurou o Metrópoles, fomentando o sentimento de “falta de transparência” com relação à OAB-SP. A entidade, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “todas as candidaturas” seguiram as regras estabelecidas no edital do concurso (leia íntegra abaixo).

Segundo o edital, disponível no site da entidade, as inscrições se iniciaram em 12 de maio, às 9h, e foram encerradas às 18h de 6 de junho.

“Não será admitido o envio de quaisquer documentos após o término do período indicado […] Não será oportunizada abertura de prazo para inserção de quaisquer documentos complementares”, destacou a entidade, em dois momentos do chamamento (veja galeria abaixo).

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Reprodução/OAB-SP2 de 4

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Reprodução/OAB-SP4 de 4

Divulgação/OAB

A OAB paulista ainda ressaltou no edital que, concluída a análise da documentação, entregue no período determinado, “não será oportunizada abertura de prazo para a realização de diligências complementares”.

O concurso foi aberto para a composição de listas sêxtuplas para o preenchimento das vagas no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), por causa da aposentadoria dos desembargadores Maria Cristina Zucchi, Cesar Ciampolini Neto e Luiz Edmundo Marrey Uint.

A relação final de deferimentos será publicada no próximo dia 2.

As 26 exceções

No último dia 6, no entanto, a Ordem de São Paulo publicou, no Diário Eletrônico, uma notificação. Nela, oficializou o envio de e-mails, feitos no mesmo dia, para 26 candidatos que não entregaram, dentro do prazo determinado no edital, certidões negativas de débitos trabalhistas.

Chamou a atenção de um jurista, ouvido em sigilo pela reportagem, o fato de constar somente as iniciais dos nomes dos 26 beneficiados. “É no mínimo estranho não sair o nome inteiro. Pelo estatuto, só em processos é que se impõe sigilo e, por isso, não se publica nomes inteiros”.

Na quarta-feira (13/8), a lista de candidatos deferidos e indeferidos foi tornada pública, por meio do site da OAB-SP, na qual os nomes de todos os participantes estão por extenso, incluindo dos 26 atrasados, dos quais somente as iniciais constaram na publicação da semana passada.

A reportagem pôde identificá-los por meio do número de inscrição na OAB e constatou que os 26 passaram para a próxima fase do concurso.

Professores e diretores

Parte deles conta com extenso curriculum acadêmico, além de dar aulas em universidades renomadas e, também, ocupam posições de destaque em comissões e diretorias da OAB.

“Como uma pessoa dessa pode querer ser desembargador, não cumprindo prazos, agindo sem ética, moral, que são atributos mínimos esperados de um magistrado?”, indagou o jurista ouvido pela reportagem.

Um dos participantes do concurso afirmou, em nota encaminhada ao Metrópoles, que cumpriu rigorosamente as regras do edital e, por isso, “se sente em desvantagem” pelo fato de “ter sido concedido prazo extra para a regularização documental a outros concorrentes”.

Ele destacou três dos 26 nomes beneficiados que, segundo ele, teriam vínculos pessoais com membros influentes da OAB. “Para alguns, gera revolta, porque esse foi o primeiro passo no sentido de afastar o processo da transparência necessária em uma escolha dessa natureza. Se isso de fato ocorreu, a conduta é grave e coloca em risco todo o certame.”

“Pior: há candidatos que, por deixarem de apresentar documentos, tiveram a inscrição indeferida, o que evidencia quebra da isonomia do processo.”

Na nota é mencionada ainda a possibilidade de que o Ministério Público Federal (MPF) seja procurado para apurar a situação. À reportagem, tanto o MPF em São Paulo, como a Procuradoria-Geral da República afirmaram não terem, até o momento, localizado procedimentos instaurados sobre o caso.

Nota da OAB-SP na íntegra

A OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo) informa que, todas as candidaturas analisadas para as 3 (três) vagas em aberto no Quinto Constitucional – Classe Advogados, seguiram os critérios estabelecidos no Edital 01/2025 e em Edital Suplementar.

A Secional paulista reitera que a lista de deferimentos e indeferimentos publicada no último dia 13 de agosto não é definitiva. Seguindo os termos dos itens 5.3 e 5.3.1 do edital em referência, eventuais recursos deverão ser realizados no período de 15 a 21 de agosto de 2025, por meio do seguinte link: https://forms.gle/D1eZYhGSePQXzm6M6. Informações em complemento poderão
ser tratadas pelo e-mail quinto.constitucional@oabsp.org.br.

 



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União pagou R$ 505,26 milhões de dívidas de estados em julho


A União também cobriu, no mês passado, dívidas de R$ 74,71 milhões do Rio Grande do Sul e de R$ 73,16 milhões de dívidas de Goiás.

O Tesouro Nacional pagou, em julho, R$ 505,26 milhões em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 188,21 milhões, é relativa a atrasos de pagamento do governo de Minas Gerais. Em seguida, vieram o pagamento de débitos de R$ 89,45 milhões do Rio Grande do Norte e de R$ 79,74 milhões do estado do Rio de Janeiro.

A União também cobriu, no mês passado, dívidas de R$ 74,71 milhões do Rio Grande do Sul e de R$ 73,16 milhões de dívidas de Goiás. Em julho, o governo federal honrou R$ 72,75 mil de débitos atrasados do município de Santanópolis (BA).

Estado concentra maior número de confinamento de gado no país

Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado nesta sexta-feira (15) pela Secretaria do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal quando um estado ou município ficar inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e juros.

No acumulado do ano, a União quitou R$ 6,392 bilhões de dívidas em atraso de entes subnacionais. Desse total, R$ 2,387 bilhões couberam ao estado do Rio de Janeiro, R$ 2,378 bilhões a Minas Gerais, R$ 899,34 milhões ao Rio Grande do Sul, R$ 518,21 milhões a Goiás e R$ 209,09 mil ao Rio Grande do Norte.

Em 2025, o Tesouro Nacional honrou R$ 59,85 milhões de quatro municípios: Taubaté (SP), com R$ 33,27 milhões; São Gonçalo do Amarante (RN), com R$ 15,18 milhões; Igatu (CE), com R$ 2,47 milhões; e Santanópolis (BA), com R$ 500 mil.

As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

Regime de Recuperação Fiscal

Nos últimos anos, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Posteriormente, a corte mediou negociações para a inclusão ou a continuidade de governos estaduais no regime de recuperação fiscal (RRF), que prevê o parcelamento e o escalonamento das dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos. Nos últimos anos, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul fecharam acordos com o governo federal.

No início da pandemia de covid-19, a Corte concedeu liminar para suspender a execução de garantias em diversos estados. Algumas contragarantias de Minas Gerais também não foram executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo.

Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao RRF, no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente. No fim de 2020, o ministro Luiz Fux, do STF concedeu liminar mantendo o Rio de Janeiro no regime de recuperação fiscal. Em junho do ano passado, o estado, em acordo mediado pelo STF, concluiu as negociações com a União para continuar no RRF.

Rio Grande do Sul

Também em junho de 2022, o Rio Grande do Sul fechou acordo com a União e teve o plano de recuperação fiscal homologado. O plano permite que o estado volte a pagar, de forma escalonada, a dívida da União, cujo pagamento estava suspenso por liminar do Supremo Tribunal Federal desde julho de 2017. Em troca, o governo gaúcho deverá executar um programa de ajuste fiscal que prevê desestatizações e reformas para reduzir os gastos locais.

Por causa das enchentes no estado, em maio, a União suspendeu o pagamento da dívida por 36 meses. Além disso, os juros que corrigem a dívida anualmente, em torno de 4% ao ano mais a inflação, serão perdoados pelo mesmo período. O estoque da dívida do estado com a União está em cerca de R$ 100 bilhões atualmente e, com a suspensão das parcelas, o estado disporá de R$ 11 bilhões a serem utilizados em ações de reconstrução.

Goiás e Minas Gerais

Em maio de 2020, o STF autorizou o governo goiano a aderir ao pacote de recuperação fiscal em troca da adoção de um teto de gastos estadual. Em dezembro de 2021, Goiás assinou a adesão ao RRF, que permite a suspensão do pagamento de dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos.

O último estado a aderir ao RRF foi Minas Gerais. O regime especial entrou em vigor em 1º de janeiro e vai até 31 de dezembro de 2033. Desde outubro de 2024, o estado vinha quitando as parcelas da dívida com a União nos termos do RRF, após um acordo homologado no pelo ministro Nunes Marques, do STF.

O governo mineiro deve adotar medidas estruturantes de corte de gastos, conforme os requisitos previstos na lei complementar que criou o RRF. A União fica autorizada a emitir o contrato com o envio do valor consolidado da parcela da dívida mineira e o compromisso firmado pelo estado de cumprir todas as obrigações e fiscalizações decorrentes do RRF.

Propag

De 15 de abril até 31 de dezembro deste ano, os estados podem aderir ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag). O programa prevê uma série de condições, como venda de ativos à União e um plano de corte de gastos para a liberação de até R$ 20 bilhões em investimentos pelos estados. 

O Propag prevê descontos nos juros e parcelamento do saldo das dívidas estaduais em até 30 anos. Em troca, os estados que aderirem vão aportar recursos para o Fundo de Equalização Federativa (FEF), que distribuirá dinheiro para todos os estados que aderirem, mesmo os que não tiverem débitos com a União, para investimento em educação, segurança pública, saneamento, habitação, transportes e outras áreas.

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Delegada da PF explica como denunciar exploração de crianças nas redes


O debate sobre exploração infantil nas redes sociais, que ganhou espaço no debate público depois da denúncia sobre “adultização” pelo youtuber Felca, também levanta dúvidas sobre como pais e responsáveis podem denunciar crimes na web. Em entrevista ao Acorda Metrópoles, a delegada da Polícia Federal (PF) Rafaella Vieira explicou como levar esses casos às autoridades.

Segundo a delegada, que é responsável pela área de combate a crimes de exploração sexual infantil em ambiente cibernético, o primeiro passo é sempre manter provas do crime que possam auxiliar na investigação.

Rafaella reconhece que muitos pais, ao identificarem um abusos contra seus filhos nas redes sociais, tendem a apagar documentação cruciais para as autoridades, e acabam não levando o caso às autoridades.

“Muitas pessoas querem o que? Apagar tudo, ‘esquece’. E isso é muito ruim para nós da polícia, é muito ruim para nós que fazemos políticas públicas. Existe uma pesquisa da Datafolha que cerca de 11% dos crimes sexuais chegam ao conhecimento da autoridade policial. Isso é péssimo, porque ficamos sem saber. Não conseguimos combater da melhor forma possível”, afirma.

A delegada aconselha que, ao se deparar com esse tipo de situação, o ideal é preservar todas as informações. “Muitos pais apagam tudo e noticiam o crime. E a gente não consegue fazer nada”, relata.

“Sem os elementos de informação, a gente não consegue chegar até esse abusador. Então, preserve e procure a unidade policial mais próxima- seja Polícia Federal, seja Polícia Civil, seja os canais de denúncia que existem no ambiente cibernético”, afirma.

No ambiente digital, a delegada cita ao menos dois canais de denúncia, em que pais e responsáveis podem entrar em contato com autoridades para relatar possíveis crimes: o disque 100 e o Comunica PF.

“Depois que acontece isso é difícil, é um desgaste para a criança, para a família, registrar o fato, porque isso tem que ir para frente. Mas, ao mesmo tempo, se você não faz isso, o abusador cibernético não tem uma vítima só, ele tem inúmeras outras crianças. Se a gente não romper esse ciclo criminoso desse abusador, ele vai continuar fazendo com outras crianças e adolescentes”, pontua.

Como mostrou a coluna, autoridades que lidam com casos de combate a cibercrime contra crianças e adolescentes tendem a ser unânimes sobre a necessidade da prevenção desse tipo de violação.

Especialistas apontam como essencial o controle parental de atividades online dos filhos como estratégia para evitar que crianças nas redes sociais estejam expostas a criminosos e aliciadores.

Tal visão é compartilhada por Rafaella, que aponta para a importância de um canal de comunicação com os filhos, explorando canais de diálogo aberto, além do ensino de uma “criticidade” com relação à abordagem de pessoas on-line.

“As crianças precisam ser críticas. Então, se a pessoa se aproximou de mim, está me elogiando, me prometendo coisas, está pedindo uma imagem íntima… Por quê? Quem é essa pessoa? Será que é isso mesmo? Então essa criticidade tem que ser ensinada, desde crianças pequenas”, ressalta.

Nas estratégias de prevenção da delegada, também está incluído o monitoramento ativo dos pais: “O pais precisam saber que tipo de aplicativo [os filhos estão usando], com quem ele está conversando, e o que ele está conversando. Essa privacidade é relativa. Criança e adolescente tem privacidade até um certo ponto”, afirma.

Imagem de hacker - Metrópoles

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Aliciamento em 2 minutos

Na mesma entrevista, a delegada Rafaella Vieira também relatou o caso, investigado pela Polícia Federal, de uma criança de 9 ano que criou um perfil em rede social. Em dois minutos, ele já havia sofrido tentativas de aliciamento.

“Era nitidamente criança, com fotos infantis, nada de imagens sensualizadas […] Não demorou dois minutos para ela ser aliciada por homens adultos. Dois minutos”, afirma.

“Nós temos até um documentário sobre isso, que mostra que não precisa nem de imagem sensualizada para ter uma abordagem de aliciamento sexual nessas redes sociais. Homens abordando, mandando imagens pornográficas e tentando se aproxima e iniciar o processo de sedução que antecede o estupro virtual”, complementa.

Como mostrou a coluna, cibercrimes envolvendo jovens na internet tem cada vez mais acendido um alerta das autoridades, que veem um crescimento desses casos em redes como o Discord, mas também em plataformas alternativas e ambiente de jogos virtuais – que muitas vezes passam ao largo de moderações.

A Polícia civil de São Paulo, por exemplo, monitora atualmente cerca de 702 suspeitos de cibercrime, além de contabilizar 148 vítimas salvas por operações e monitoramento das redes.

A PF também tem números altos de operações nesse sentido. No ano passado, segundo a corporação, foram mais de 2 mil inquéritos abertos sobre o tema, além de mil operações. Nesse ano, já são aproximadamente 1.200 inquéritos abertos.

Segundo a delegada Rafaella Vieira, a maior quantidade de operações hoje da PF é direcionada à área de combate ao abuso sexual infantil.

“O trabalho de repressão hoje é muito bem feito. Melhoramos muito a qualidade do trabalho para termos boas sentenças, que é o que nos interessa também dentro desse processo de criminalização desse tipo de conduta”, afirma.



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Indústria química apoia Plano Brasil Soberano e quer mais negociações


No início deste mês, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicou uma tarifa adicional de 40% aos produtos brasileiros.

A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) divulgou nota nesta sexta-feira (15) de apoio ao Plano Brasil Soberano, divulgado na última quinta-feira pelo governo federal. A indústria química brasileira exporta cerca de US$ 2,5 bilhões por ano aos Estados Unidos em insumos.

No início deste mês, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicou uma tarifa adicional de 40% aos produtos brasileiros exportados ao país norte-americano, que somada ao percentual adotado em abril de 10%, atingiu o patamar atual de 50%.

Estado concentra maior número de confinamento de gado no país

Conforme a entidade, o Plano Brasil Soberano vai além do apoio financeiro, ao incluir ajustes tributários, prorrogação de prazos e medidas de proteção ao emprego. 

“Ele dialoga com demandas históricas do setor químico e de seus principais clientes – indústrias que transformam insumos químicos em produtos de maior valor agregado destinados ao mercado norte-americano, como plásticos, calçados, alimentos, vestuário, cosméticos e higiene pessoal”.

A Abiquim destacou em sua nota que, entre os 700 produtos inicialmente listados no “tarifaço”, cinco itens foram excluídos, o que equivale a aproximadamente US$ 1 bilhão em exportações.

A entidade aponta que outros produtos do setor podem ser excluídos da tarifação dos Estados Unidos, o que significaria cerca de mais U$S 500 bilhões em vendas. “Contudo, a ampliação dessa lista depende de avanços rápidos nas negociações diretas entre os governos brasileiro e americano”, disse a Abiquim.

Além disso, a Abiquim ressalta que, caso as tarifas sejam mantidas, será preciso buscar novos mercados para diminuir as perdas do setor.

“O setor, que emprega mão de obra altamente qualificada, tende a registrar impactos sobre o emprego de forma mais lenta, mas o cenário exige monitoramento constante. A dimensão inédita do pacote exige acompanhamento para avaliar se será suficiente ou se será necessária uma segunda fase”, completa a entidade.

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“Banco” de mãe de fiscal preso tem capital fake de R$ 3,4 bilhões


O falso banco da mãe do fiscal Artur Gomes da Silva Neto, preso na última terça-feira (12/8), tem um capital astronômico de R$ 3,4 bilhões. A cifra, que impressiona em um primeiro momento, tem como lastro papéis duvidosos atribuídos a um banco que nem existe mais e um documento de cartório de uma pequena cidade no interior de Minas Gerais.

Como mostrou o Metrópoles, o Dac Bank, que é apenas uma fintech de tecnologia com roupagem de banco, está sob suspeita de lavar dinheiro para o fiscal. Para vender serviços financeiros, precisa estar associada a uma instituição financeira licenciada pelo Banco Central (BC).

Ela recebeu R$ 54 milhões de uma empresa de consultoria tributária que recebeu, por sua vez, dinheiro de empresas que supostamente pagaram propina a Artur. A mãe do fiscal, que é sócia da empresa, está sob suspeita de ser laranja do esquema.

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Dinheiro encontrado em casa de fiscal Artur Gomes da Silva Neto, investigado por corrupção

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Dinheiro encontrado em casa de fiscal Artur Gomes da Silva Neto, investigado por corrupção

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Pacotes de dinheiro foram encontrados em casa de fiscal Artur Gomes da Silva Neto, investigado por corrupção

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Dinheiro encontrado em casa de fiscal Artur Gomes da Silva Neto, investigado por corrupção

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A empresa foi aberta em 2023. No início de agosto de 2025, semanas antes da operação policial, mudou de nome para “Visão Suporte Administrativo”. Parte do capital, de R$ 1,4 bilhão, são títulos do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc), extinto há mais de uma década. Em ofício a investigadores, o Banco do Brasil afirma que todas as ações do banco não existem mais desde 2009.

Outros R$ 2 bilhões constam como cessão de direito de crédito do 2º Tabelionato de Monte Sião, cidade de 25 mil habitantes no sul de Minas Gerais. Nenhum centavo em dinheiro.

Em um site que foi retirado do ar na última quinta-feira (14/8), após a Operação Ícaro, do Grupo de Combate ao Cartel e Lavagem de Dinheiro (Gedec) do Ministério Público (MPSP), que levou o fiscal à cadeia, o Dac Bank, que passou a se chamar Dac Pay, oferecia o gerenciamento financeiro a outras empresas. “Aqui, você encontra uma conta digital completa, crédito flexível e ferramentas que simplificam sua gestão financeira”, dizia a página.

Como mostrou o Metrópoles, fintechs como essa, na prática, não passam de empresas cujos serviços vendidos por elas pertencem, na verdade, a um banco autorizado pelo BC. Os clientes usam o aplicativo da empresa, mas a conta, o pix, o TED, e outros serviços são todos de um banco parceiro dela.

Barrado no compliance

Em um processo judicial, a fintech cobra uma instituição financeira por não ter prestado o serviço contratado por ela. Em um contrato de termos de uso, chegou a anunciar que suas atividades tinham lastro em outro pequeno banco. O Metrópoles apurou que o compliance barrou o contrato porque o falso banco tinha um sócio com um histórico criminal polpudo.

A reportagem não identificou a instituição financeira que deu lastro às contas e serviços de transferências bancárias do Dac Bank. Em um aplicativo de acesso às contas, pede-se ao usuário que demonstre que foi convidado a ser correntista com uma senha de quatro dígitos.

A mãe do fiscal, Kimio Mizukami, de 73 anos, consta como sócia, ao lado de outros três sócios. Artur, segundo documentos da Junta Comercial de São Paulo, aparece como administrador.

“Assessoria criminosa”

De acordo com o MPSP, a leitura dos e-mails ligados a Artur mostra que ele vinha prestando uma “verdadeira assessoria tributária criminosa”. Citando a atuação junto à Fast Shop, afirma a Promotoria, ele orientava os diretores da empresa sobre quais documentos deveriam ser colocados no procedimento, além de compilar os dados a serem enviados. Em síntese, a conduta apontada é que ele atuaria nas duas pontas: tanto como fiscal como representante das empresas por meio de uma consultoria de fachada em nome de sua mãe.

Os promotores dizem que ele também acelerava o ressarcimento dos créditos, deferia os valores para a empresa e também autorizava a venda dos créditos a outras pessoas jurídicas.

“Ele conseguia créditos superiores àqueles que a empresa tinha apurado. Então, a gente tem provas de que a empresa tinha apurado um valor A de ressarcimento de crédito e ele conseguia ressarcir um valor B, que era muito superior”, afirmou o promotor João Ricupero, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), acrescentando que Artur garantia que os créditos não fossem revistos.
Tudo isso acontecia em troca de propina bilionária, segundo o MPSP. O auditor teria recebido cerca de R$ 1 bilhão desde 2021 para fraudar créditos tributários a favor das empresas. Na casa dele, o MPSP encontrou pacotes de dinheiro.

Além da Ultrafarma e da Fast Shop, as redes varejistas Oxxo e Kalunga são citadas como suspeitas de envolvimento no esquema bilionário de corrupção fiscal.



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ABHB mais uma vez registra maior representatividade em bovinos de corte para a Expointer








ABHB mais uma vez registra maior representatividade em bovinos de corte para a Expointer


























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