O projeto Explorando a Capital é uma iniciativa do Sesc-DF por meio do Turismo Social que visa levar crianças e adolescentes a conhecer monumentos e pontos turísticos do centro de Brasília.
O programa, realizado sempre às quartas-feiras, busca promover a inclusão social. Apesar de viverem em regiões administrativas próximas ao centro da capital, muitos participantes nunca haviam visitado pontos turísticos considerados patrimônios da humanidade, como a Catedral, Praça dos Três Poderes e o Congresso Nacional.
“Quando a gente olha para uma criança conhecendo algo novo, a gente vê esperança. Eles têm a sensação de que podem mais, que vão conhecer algo novo, que seria impossível. O Sesc-DF está fazendo isso pelas nossas crianças”, celebra Amanda Nunes, do Instituto Mãos Solidárias, que atende crianças e adolescentes na Cidade Estrutural e foi beneficiada pelo projeto.
Os passeios incluem estrutura necessária para garantir a comodidade e segurança aos participantes, sendo garantidos:
Na próxima quarta-feira (27/8) 28 crianças do Centro de Educação de Primeira Infância Orquídea do Cerrado, em Ceilândia, viverão a experiência.
Para participar é preciso enviar a solicitação por e-mail para o: centraldeturismo@sescdf.com.br.
A Câmara Municipal de Dourados obteve mais uma importante vitória judicial no processo que discute a legalidade da CEAP (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar), instituída pela Lei Municipal nº 5.123/2023.
Em decisão monocrática proferida no dia 20 de agosto pelo ministro Gurgel de Faria, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) não acolheu o agravo em recurso especial interposto pela parte adversa, mantendo, assim, o entendimento das instâncias anteriores em favor da Câmara de Dourados.
A ação popular em questão buscava a nulidade das despesas originadas pela norma municipal e a devolução dos valores recebidos pelos vereadores a título de CEAP. Contudo, até o momento, todas as decisões proferidas no curso do processo foram no sentido de reconhecer a regularidade da legislação local, afastando os pedidos formulados contra a Câmara.
O pronunciamento do STJ sinaliza, mais uma vez, a consistência jurídica da Lei nº 5.123/2023 e a legitimidade da instituição da CEAP como instrumento de apoio às atividades legislativas. O não conhecimento do recurso demonstra que a jurisprudência da Corte está consolidada em linha com a legalidade da medida adotada no município.
“A decisão do STJ reforça algo que temos aplicado na prática, a CEAP não é benefício pessoal, é um instrumento de trabalho, indenizatório, que deve ser usado com responsabilidade, transparência e comprovação. Na Câmara de Dourados, todos os gastos precisam mostrar relação direta com a atividade parlamentar e passam por prestação de contas. Vamos seguir aperfeiçoando as regras internas e a publicidade dos dados, para garantir o controle social e a confiança do cidadão no exercício do mandato de vereador”, destacou a presidente da Câmara Municipal de Dourados, Liandra Brambilla (PSDB).
Conforme a presidente, a decisão da Corte também reforça a relevância da atuação da Procuradoria Legislativa da Câmara, que vem conduzindo a defesa da instituição de forma técnica e responsável, assegurando o respeito às prerrogativas do Poder Legislativo e à autonomia administrativa garantida pela Constituição Federal. “A manutenção da validade da Cota Parlamentar pela Justiça confirma o compromisso da Câmara Municipal de Dourados com a transparência, a legalidade e a regularidade de seus atos normativos”, enfatizou Liandra.
A CEAP foi criada pela Câmara de Dourados por lei municipal em 2023 e regulamentada pela Mesa Diretora em 2024, que detalhou rotinas de solicitação, comprovação e ressarcimento de despesas. O modelo segue a lógica adotada em outros Legislativos brasileiros, na qual a cota cobre gastos típicos do mandato (como deslocamentos, serviços de comunicação e manutenção de escritório de apoio), vedados usos alheios à função pública.
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Administração e Inovação (Seges), convoca os candidatos aprovados no Processo Seletivo de Estagiários, referente ao Edital n. 01/2024-10 publicado em Diogrande de n. 8.036 dessa segunda-feira (25), a comparecerem para apresentação de documentos e orientações sobre o início das atividades.
O prazo para comparecimento é de cinco dias úteis a contar da data de publicação da convocação. O atendimento será realizado na Gerência de Promoção e Experiências Profissionais da Seges, localizada na Avenida Afonso Pena, nº 3.297, Centro, das 7h30 às 11h e das 13h às 17h30.
Os convocados devem se apresentar munidos dos documentos exigidos em edital, como foto 3×4 atualizada, documentos pessoais, certidões negativas da Justiça Federal, Estadual e Eleitoral, comprovante de matrícula em Instituição de Ensino Superior, entre outros listados no anexo disponível para consulta.
A Secretaria reforça que o não comparecimento dentro do prazo estabelecido resultará na eliminação do candidato do processo seletivo, encerrando as obrigações do Município com o mesmo.
A lista dos convocados e demais informações estão disponíveis no link https://diogrande.campogrande.ms.gov.br/download_edicao/eyJjb2RpZ29kaWEiOiI5OTYyIn0%3D.pdf, página 06.
A semana começou agitada para a família de Davi Brito, vencedor do BBB24. A irmã do ex-BBB, a influenciadora Raquel Brito, foi levada para a delegacia na manhã desta segunda-feira (25/8) para prestar depoimento. A famosa, que já participou do reality A Fazenda, da Record, é acusada de publicidade enganosa.
A chegada de Raquel Brito à delegacia foi mostrada ao vivo no programa Alô Juca, da TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia. A influenciadora é alvo de uma investigação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) sobre supostas irregularidades praticadas em sua atuação no mundo digital.
A influenciadora chegou à Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), no Centro de Salvador, acompanhada por seu advogado. Ela foi abordada por repórteres que estavam no local, mas se manteve em silêncio. Segundo o portal BNews, Raquel se irritou e xingou um dos jornalistas ao ser questionada sobre as acusações de divulgação de plataformas ilegais.
Em janeiro deste ano, Raquel Brito virou alvo do Ministério Público da Bahia depois que a 2ª Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital pediu abertura de investigação para apurar supostas irregularidades. Na recomendação, o órgão apontou a divulgação de uma ferramenta chamada Robozão de Vendas, que “prometia ao consumidor o ganho de alta quantias por mês”.
Após a repercussão do caso, a irmã de Davi Brito se pronunciou e negou qualquer crime. “Nunca pratiquei estelionato, não seria agora que me meteria nisso”, esclareceu Raquel. Em nota, assinada pelo advogado Gerson Monção, a influenciadora repudiou “levianas, meticulosas e infundadas notícias sensacionalistas” referentes a um suposto crime de estelionato.
Raquel Brito ganhou destaque depois que o irmão, Davi, venceu a 24ª edição do Big Brother Brasil, na TV Globo. Poucos meses depois, em setembro de 2024, a influencer participou de A Fazenda, da Record. Ela, no entanto, precisou deixar a competição por conta de problemas de saúde.
🚨ASSISTA: Irmã de ex-BBB, Raquel Brito, é investigada por suspeita de publicidade enganosa. pic.twitter.com/tNI0aPQEuZ
— CHOQUEI (@choquei) August 25, 2025
Na noite deste domingo (24), policiais da Ronda Comando, do Batalhão de Choque da PM, apreenderam 2.478 quilos de maconha e 1,096 quilo de cocaína em depósito que funcionava em uma residência no Jardim Centro Oeste, em Campo Grande. O estouro do “entreposto” começou quando a equipe foi abordada por um cidadão relatando ter visto quatro pessoas em frente a uma casa na Rua Gumercindo Garcia Barbosa, sendo que uma delas pulava o muro, o que levantou a suspeita de roubo.
Diante da informação, os policiais rapidamente foram para o local, onde encontraram os quatro até então suspeitos. O portão da casa já estava levantado e, no banco de um veículo Voyage que estava com o grupo, havia um tablete de maconha à vista. Com a chegada dos policiais, um dos indivíduos tentou fugir pelos fundos e se esconder no telhado, mas foi alcançado e preso. Vistoriando o interior da casa, os policiais localizaram grande quantidade de drogas armazenadas em um dos cômodos.
Foram apreendidos 59 fardos de maconha e um tablete de cocaína em poder de quatro homens de 21, 27, 32 e 37 anos. O bando relatou que receberia R$100 para auxiliar no descarregamento de uma carreta que chegaria ao local em breve. Todos receberam voz de prisão e foram levados para a delegacia na presença de seus advogados.
A Prefeitura de Campo Grande assinou na última semana, um termo de acordo que assegura a destinação de área e a construção de 91 moradias para as famílias da comunidade indígena Água Funda, no bairro Jardim Noroeste. A cerimônia que aconteceu no mesmo local onde as casas serão construídas, foi marcada por emoção e simbolismo, reunindo autoridades municipais, federais e lideranças indígenas.
Desde 2021, a Prefeitura, por meio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA) vem conduzindo estudos de viabilidade para o reassentamento das famílias da Aldeia Indígena Água Funda. Naquele ano, todas as famílias foram devidamente cadastradas para definição da demanda de lotes e, a partir disso, iniciaram-se análises para identificar áreas capazes de abrigar todos os moradores.
Os estudos tiveram como foco garantir condições adequadas de habitabilidade, incluindo acesso à água, energia elétrica e infraestrutura. Após esse processo, ficou definido que o reassentamento será feito no Loteamento Nelson Moreira, localizado no bairro Jardim Noroeste, na região urbana do Prosa. A construção das unidades habitacionais terá prazo estimado de 24 meses para ser concluída, assegurando que as famílias recebam moradias com qualidade e infraestrutura adequada.
Todas as unidades destinadas às famílias da comunidade indígena Água Funda serão casas térreas com no mínimo 44 metros quadrados de área útil, superando em quatro metros o tamanho mínimo exigido pelo Governo Federal. Cada moradia será planejada para oferecer conforto e funcionalidade, com ambientes bem distribuídos e condições que proporcionem qualidade de vida aos futuros moradores.
Durante a cerimônia, o líder da comunidade, cacique Ivaneis Gonçalves, destacou a importância histórica da conquista para a comunidade. “Foram necessárias muitas tratativas até chegarmos a este momento. Quero agradecer a todos os envolvidos pelo empenho. Essa conquista representa dignidade, estabilidade e melhores condições de vida para a nossa comunidade”, afirmou.
Os procuradores do Município, Josmeire Zancanelli e Victor Pereira Afonso, destacaram o empenho da administração municipal em garantir soluções concretas para populações em situação de vulnerabilidade. Já o procurador da República Pedro Gabriel Siqueira Gonçalves reforçou a relevância do acordo como modelo de cooperação interinstitucional e respeito aos direitos constitucionais dos povos indígenas.
Assinaram o documento também, o juiz federal Fernando Nardon Nielsen; o defensor público federal Eraldo Silva Junior, defensor regional de Direitos Humanos; o procurador federal da Funai, Sílvio Cláudio Ortigosa; o coordenador regional da Funai em Campo Grande, Elvisclei Polidório; o procurador da República Pedro Gabriel Siqueira Gonçalves; e o advogado da parte autora, Aldivino Antônio de Souza Neto.
A construção dessas 91 casas representa o fim de um longo período de incertezas vivido pelas famílias da comunidade indígena Água Funda e marca o início de uma nova etapa de segurança habitacional e inclusão social. Assim, a Prefeitura de Campo Grande reafirma seu compromisso com o direito à moradia digna e com a construção de uma cidade mais justa e inclusiva, na qual o desenvolvimento urbano avança em equilíbrio com a valorização dos povos originários.
Agência Brasil*
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,95% para 4,86% este ano. É a décima terceira redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (25), em Brasília.
A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,4% para 4,33%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,97% e 3,8%, respectivamente.
Acima do teto
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Em julho, pressionada pela conta de energia mais cara, a inflação oficial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em 0,26%, sendo o segundo mês seguido de queda nos preços dos alimentos, o que ajudou a segurar o índice. No acumulado em 12 meses, o IPCA alcançou 5,23%, acima do teto da meta de até 4,5%.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O recuo da inflação e o início da desaceleração da economia fizeram o colegiado interromper o ciclo de aumento de juros na última reunião, no mês passado, após sete altas seguidas na Selic.
Em comunicado, o Copom informou que a política comercial dos Estados Unidos aumentou as incertezas em relação aos preços. A autoridade monetária informou que, por enquanto, pretende manter os juros básicos, mas não descartou a possibilidade de voltar a elevar a Selic caso seja necessário.
A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 em 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,21% para 2,18% nesta edição do Boletim Focus. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,86%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,87% e 2%, respectivamente.
Puxada pela agropecuária no primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu 1,4%.
Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.
A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,59 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,64.