Na tarde desta segunda-feira (1º), equipe do 3º Grupamento da Polícia Militar Ambiental (3º GPMA) de Batayporã atendeu uma solicitação do Corpo de Bombeiros de Nova Andradina para realizar a captura de duas capivaras e um jacaré-açu que haviam ficado presos em uma caixa de contenção no aterro sanitário do município.
Consta que os animais silvestres provavelmente foram atraídos até o local pela presença de água, mas devido à superfície escorregadia, não conseguiram sair sozinhos. A equipe da PMA, com apoio do Corpo de Bombeiros, foi até o aterro, onde trabalhou para resgatar os animais.
Com sucesso, os três animais foram resgatados sem ferimentos e, em seguida, devolvidos ao seu habitat natural, garantindo a preservação da fauna local e o cumprimento das normativas de segurança ambiental. A ação foi concluída com a colaboração da equipe de resgate do Corpo de Bombeiros. A Polícia Militar Ambiental reforça a importância do trabalho conjunto para a proteção da fauna silvestre e a preservação do equilíbrio ecológico.
Em reconhecimento à sua trajetória exemplar e inestimáveis serviços prestados à sociedade sul-mato-grossense, a Diretora do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), Josermirtes Socorro Fonseca Prado da Silva, foi homenageada com uma Moção de Congratulação pela Câmara Municipal de Campo Grande. A honraria foi entregue nesta terça-feira (2), durante sessão ordinária, pelo vereador Dr. Lívio (União), que também é perito médico-legista.
“A moção destaca a atuação da diretora como uma das pioneiras da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul (PCI/MS) e sua notável contribuição para a estruturação e consolidação da Perícia Criminal no Estado”, disse o vereador. Sob sua liderança, o IALF se firmou como um dos mais respeitados e bem avaliados laboratórios forenses do Brasil, sendo referência nacional em qualidade técnica, inovação e precisão científica.
Em sua justificativa, o vereador Dr. Lívio ressaltou a importância do trabalho realizado pela diretora ao longo de sua carreira, marcado pela incansável dedicação à Segurança Pública e à promoção da verdade por meio da ciência.
A homenagem foi recebida com emoção pela diretora, que agradeceu a honraria em nome de toda a equipe do IALF. “Esta moção simboliza não apenas uma conquista pessoal, mas o esforço coletivo de profissionais comprometidos com a ciência forense e com a justiça. Continuaremos trabalhando com responsabilidade, ética e excelência técnica para honrar essa confiança”, declarou.
O Sindicato Rural de Laguna Carapã informa que possui cerca de 500 certificados de cursos realizados entre 2003 e 2021 que ainda não foram retirados pelos participantes.
Ao longo desses anos, a entidade, em parceria com instituições de ensino e capacitação, promoveu diversos cursos voltados para o fortalecimento do setor rural e a qualificação da comunidade. No entanto, muitos alunos concluíram as formações, mas não buscaram seus certificados.
Por isso, o Sindicato Rural convoca todos aqueles que participaram dos cursos no período citado e ainda não retiraram seus documentos para que compareçam à sede da entidade e façam a retirada.
O certificado é a comprovação oficial da participação e conclusão dos cursos, além de agregar valor ao currículo e às oportunidades profissionais.
O Sindicato reforça a importância de que cada participante busque seu certificado, garantindo o devido reconhecimento pela dedicação e aprendizado conquistado.
A Polícia Rodoviária Federal informa que o ponto de interdição na BR-267, km 533, em Jardim (MS) entre as rotatórias da Apaporé e da entrada do Calcário Bodoquena já foi liberado, porém, permanece interditada a ponte próxima à Fazenda Margarida, no KM 556, ainda sem previsão de liberação. Os três pontos ficaram interditados devido às chuvas nos últimos dias.
🚸 Orientações: para quem precisa se deslocar na região:
1️⃣ Quem sai de Porto Murtinho, deve desviar para Caracol e Bela Vista para poder seguir viagem.
2️⃣ Quem vai para Porto Murtinho, Alto Caracol e fazendas depois do km 556 deve pegar a BR-060 até Bela Vista e depois a MS-384 que encontra com a BR-267 no km 612.
3️⃣ Quem vai para alguma fazenda até o km 556 pode seguir pela BR-267. Bloqueios
A Prefeitura de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC), encerrou na última sexta-feira (29) a programação especial dedicada ao mês da Primeira Infância, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 14.617/2023. A legislação reconhece oficialmente o mês de agosto como um período voltado à conscientização sobre a importância dos primeiros anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento humano.
Ao longo do mês, diversas atividades foram realizadas com o objetivo de dar visibilidade ao tema e sensibilizar famílias, educadores e toda a comunidade sobre os cuidados e estímulos necessários entre os 0 e 6 anos de idade. Entre as ações promovidas, destacaram-se palestras informativas e atividades lúdicas voltadas às crianças atendidas pela rede municipal.
A Coordenadora da Educação Infantil e do Comitê da Primeira Infância de Bonito, Maristela Pellin, conduziu palestras nos Centros de Educação Infantil Laura Vicunã e Hermínia Teixeira Siqueira. Durante os encontros, foram abordados temas como os cuidados durante a gestação, a importância da vacinação, prevenção de acidentes domésticos, os impactos do uso excessivo de telas e, principalmente, o papel fundamental da família no desenvolvimento integral da criança.
Além disso, uma palestra especial também foi realizada no CRAS, em alusão ao “Agosto Verde” – mês alusivo ao programa Criança Feliz – reforçando as ações intersetoriais voltadas à proteção e desenvolvimento na primeira infância.
Literatura e ludicidade: ferramentas para o desenvolvimento infantil
Dentro da programação do mês de agosto, também foi destaque a tradicional “Feira Literária”, prevista no calendário escolar da Educação Infantil da SEMEC. A iniciativa tem como objetivo despertar nas crianças o interesse pela leitura e pelas artes por meio de práticas lúdico-pedagógicas e oferta de atividades culturais.
Durante a Feira, crianças da etapa Creche (0 a 3 anos) e da Pré-escola (4 a 5 anos) participaram de sessões de contação de histórias, encenações teatrais, apresentações musicais e exposições das atividades produzidas ao longo do mês. O encerramento foi marcado por apresentações para os familiares, promovendo um momento de integração e valorização das expressões infantis.
“A literatura infantil é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. Por meio das histórias, elas ampliam seu repertório cultural, aprendem a lidar com emoções, reconhecem a diversidade e constroem, de forma prazerosa, o hábito da leitura e da escrita”, destacou Maristela.
Com estas ações, a Prefeitura de Bonito reafirma seu compromisso com a promoção da Primeira Infância, valorizando os direitos das crianças e investindo em políticas públicas que assegurem seu desenvolvimento pleno, com afeto, cuidado e estímulo desde os primeiros anos de vida.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco confirmou a condenação do influenciador digital Léo Picon por expor a imagem de uma criança em vídeo publicado nas redes sociais, no qual a chamou de “traficante”.
Em segunda instância, o colegiado aumentou o valor da indenização de R$ 60 mil para R$ 100 mil, atendendo à alegação de danos morais e reconhecendo o transtorno de estresse pós-traumático sofrido pelo menino após a viralização do conteúdo. As informações foram reveladas pelo portal G1.
Decisão mantém condenação
A decisão, divulgada nesta terça-feira (2/9) pelo TJPE, seguiu o voto do relator Marcelo Russel Wanderley e manteve, por unanimidade, a condenação anterior. O desembargador ressaltou que a liberdade de expressão não é absoluta e não pode comprometer a honra e a imagem de terceiros, especialmente quando se trata de crianças e adolescentes.
“O ambiente digital, com seu alcance global e instantâneo, amplifica o potencial lesivo de condutas como a do recorrente. A viralização do vídeo nas redes sociais e na imprensa tornou o dano ainda mais grave e duradouro. Assim, a responsabilidade civil na internet exige cautela e respeito aos direitos da personalidade, especialmente em se tratando de crianças e adolescentes, que são mais vulneráveis aos efeitos nocivos do cyberbullying”, destacou o magistrado.
1 de 4
Leo Picon concedeu entrevista ao Pânico, na Jovem Pan
Divulgação
2 de 4
Leo Picon
João Almeida/Imagem cedida ao Metrópoles
3 de 4
Após polêmica com o irmão, Léo, Jade Picon se manifesta a escala 6×1
Instagram/Reprodução
4 de 4
Jade e Leo Picon
Divulgação
Relembre o caso
O caso ocorreu em agosto de 2021, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, quando Picon gravou um vídeo dentro de um carro, chamando o menino para indicar a localização de um clube de festas.
Durante a gravação, disse: “Voy a mostrar como se habla español con ‘los traficantes de Recife’” e, na legenda do story, escreveu: “Traficante de informaciones”. No dia seguinte, pediu desculpas e afirmou que “a intenção era criar conteúdo de humor, e não ofender”.
Além do aumento da indenização, a Justiça aplicou multa de 2% sobre o valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça, após Picon nomear o comprovante de pagamento do tratamento psicológico da criança com a descrição “Parece brincadeira”.
O influenciador, que já havia firmado um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, se comprometeu a não divulgar imagens de menores sem autorização e a evitar associações de crianças com práticas criminosas.
Natural de São Paulo, Picon ganhou notoriedade após participar do reality show “De Férias com o Ex” ele é irmão da também influenciadora digital, Jade Picon.
Mato Grosso do Sul já registrou 13.391 casos prováveis de Dengue, sendo 7.950 casos confirmados, em 2025. Estes dados foram apresentados no boletim referente à 35ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (02). Segundo o documento, 17 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 7 estão em investigação.
Nos últimos 14 dias, Taquarussu, Camapuã, Itaquiraí, Caarapó, Maracaju e Sidrolândia registraram incidência baixa de casos confirmados para a doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, 6 delas possuíam algum tipo de comorbidade.
Vacinação
Ainda conforme o boletim, 181.578 doses do imunizante já foram aplicadas na população alvo. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.
A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.
Chikungunya
Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 13.692 casos prováveis, sendo 7.141 confirmados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). O documento também confirma 71 casos da doença em gestantes. Conforme o boletim, 16 óbitos foram confirmados em decorrência da doença nos municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Entre as vítimas, 12 delas possuíam algum tipo de comorbidade. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogerio Schietti (foto em destaque) alertou os colegas da Sexta Turma que o colegiado estava invadindo a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) em decisão sobre o Crime da 113 Sul.
Nesta terça-feira (2/9), a Sexta Turma do STJ anulou, por três votos a dois, a ação penal que levou à condenação da arquiteta Adriana Villela pelo triplo homicídio, desde a fase da instrução do processo.
Rogerio Schietti e Og Fernandes votaram pela manutenção do júri que condenou Adriana Villela pelo assassinato dos pais, José Guilherme e Maria Villela, e da funcionária da família, Francisca Nascimento da Silva. Sebastião Reis Júnior divergiu, e Antônio Saldanha Pinheiro e Otávio de Almeida Toledo o acompanharam no sentido da anulação, por entenderem que a defesa não teve acesso a provas essenciais.
O relator questionou Sebastião Reis Júnior sobre a extensão da anulação do júri até a fase anterior à pronúncia da ré. O magistrado lembrou que o STJ decidiu que a pronúncia desse caso era válida, em um outro julgamento. “Mantivemos a pronúncia da ora recorrente. Inclusive, foi isso que permitiu ela ser julgada pelo Tribunal do Júri”, disse Rogerio Schietti.
2 imagens
1 de 2
Sebastião Reis Júnior, ministro do STJ
Sergio Amaral/STJ
2 de 2
Ministro do STJ Rogério Schietti
José Alberto/SCO/STJ
Sebastião Reis Júnior afirmou que não se recorda se a questão do cerceamento de defesa foi debatida à época. E Rogerio Schietti questionou: “Não me recordo, também. Mas, de qualquer maneira, nós decidimos que a pronúncia era válida. Então, estamos desconstituindo uma decisão dessa própria turma?”
O autor do voto vencedor, então, afirmou que a novidade surgiu no júri, após decisão do STJ. “Mas retroage a todo o processo, porque eram provas que estavam à disposição do Ministério Público desde o momento da instrução”, enfatizou Sebastião Reis Júnior.
Rogerio Schietti insistiu: “Se a nulidade ocorreu na sessão de julgamento, como vamos retroagir a nulidade para antes da pronúncia, que já foi objeto de recurso pela defesa?”
“Porque naquele momento da pronúncia não se tinha conhecimento dessa nulidade”, respondeu Sebastião Reis Júnior.
Em seguida, o relator disse que entende que a Sexta Turma invade a competência do STF ao decidir nesse sentido. “Mas se essa for a compreensão da turma, eu apenas pondero que anular toda a instrução me parece jogar a pedra um pouco longe, até porque nós anularíamos depoimentos de testemunhas, provas outras que foram produzidas regularmente. Se a turma entender de anular inclusive a instrução, que se faça apenas delimitação de que estamos anulando a não apresentação dessa prova [questionada no recurso], de modo que se permite a defesa um prazo para se manifestar, dando oportunidade ao juiz de decidir novamente”, disse Rogerio Schietti.
1 de 4
Adriana Villela
Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 4
Kakay, advogado de Adriana Villela
Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto
3 de 4
Promotor de Justiça Marcelo Leite Borges, que atuou no caso de Adriana
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
4 de 4
Carolina Villela, filha de Adriana Villela, também acompanhou o julgamento
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
O ministro Antônio Saldanha Pinheiro ponderou que todas as provas produzidas não têm que ser refeitas, podendo ser ratificadas no reinício do processo. “As provas consideradas válidas podem ser simplesmente ratificadas, e aí, sim, abre a possibilidade de novas provas”, sugeriu.
Após as observações do relator, Sebastião Reis Júnior disse que o acórdão explicará até que momento o processo é válido. “Posso fazer esse esclarecimento dizendo que as provas já produzidas são aproveitáveis, abrindo prazo para a defesa e eventualmente até produção de novas provas. Aí fica a critério do juiz a análise da pertinência ou não de eventuais novas provas”, afirmou.