Silas Malafaia não vai assistir ao julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (2/9). Em contato com a coluna, o pastor disse que não acompanhará a sessão, nem mesmo pela televisão, porque o ex-presidente já teria sido “julgado e condenado” pela Corte.
“Para que vou assistir ao julgamento no STF? Já sei a sentença. Bolsonaro já foi julgado e condenado”, disse Malafaia. Nesta segunda-feira (1/9), o ex-presidente informou ao senador Flávio Bolsonaro que não comparecerá presencialmente ao julgamento por “questão de saúde”.
1 de 3
Jair Bolsonaro será julgado pelo STF a partir desta terça-feira (2/9)
Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova
2 de 3
Malafaia negou ter participado da articulação de sanções a ministros do STF
Isabella Finholdt/Especial Metrópoles
3 de 3
Malafaia diz que só “intervenção divina” pode livrar Bolsonaro de condenação no STF
Reprodução / YouTube
“Só uma intervenção divina pode mudar algo, porque, se depender da justiça dos homens, Bolsonaro já está condenado”, completou Malafaia.
O ex-presidente responde por tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, além de deterioração de bem tombado.
Caso seja condenado em todas as acusações, Bolsonaro poderá pegar mais de 40 anos de prisão.
A Câmara Municipal de Dourados aprovou, nesta segunda-feira (01), durante a 30ª sessão ordinária de 2025, o Projeto de Lei nº 118/2025, de autoria do vereador Pedro Pepa (União), que cria a Campanha Cidade Limpa no município. A proposta busca promover a preservação ambiental, a conservação da limpeza urbana e o bem-estar da comunidade.
De acordo com o parlamentar, a manutenção de espaços públicos organizados e livres de resíduos é essencial para a qualidade de vida e a saúde da população. Além do impacto visual positivo, a campanha também pretende conscientizar os cidadãos sobre sua corresponsabilidade na limpeza da cidade, já que o descarte irregular de lixo em vias públicas e terrenos baldios favorece a proliferação de doenças e animais peçonhentos.
Entre as ações previstas, estão a realização de mutirões de limpeza nos bairros e distritos, com apoio da administração municipal para recolhimento de entulhos e resíduos, e a criação de canais de denúncia e sugestões para fortalecer a participação popular. O projeto também abre espaço para parcerias público-privadas, a fim de viabilizar iniciativas com menor impacto no orçamento público.
“O objetivo é unir poder público e comunidade para transformar Dourados em uma cidade mais limpa, organizada e sustentável. Espero que o projeto seja aprovado e sancionado, para colocarmos todas as ações em prática”, destacou Pepa.
Outros projetos aprovados
Na mesma sessão, foram aprovados oito projetos em primeira discussão e votação, o projeto de lei nº 136/2025, do Poder Executivo, que autoriza a abertura de Crédito Especial; o projeto de lei nº 123/2025, da vereadora Liandra da Saúde (PSDB), que institui o “Dia Municipal pela Vacinação e em Defesa dos Trabalhadores da Saúde”; também o projeto de lei nº 138/2025, de Liandra da Saúde, que cria o “Dia Municipal das Mães Atípicas”; o projeto de lei nº 140/2025, da vereadora Ana Paula (Republicanos), que denomina “Rua Aneilde Alves de Lima Nascimento” a atual Rua Corredor Público 17, no Bairro Sitiocas Campo Belo 1 e 2; o projeto de lei nº 141/2025, de Ana Paula, que denomina “Rua Maria Aparecida Alves de Andrade Santos” a atual Rua Projetada 01, no Distrito de Guassú – Vila Macaúba; o projeto de lei nº 142/2025, do vereador Dill do Povo (União), que denomina “Rua Antonio Vicente Rodrigues” o atual Corredor Público C, no Bairro Sitiocas Campo Belo III, e o projeto de lei nº 143/2025, do vereador Laudir Munaretto (MDB), que denomina “Rua Valter Nascimento Menezes” o atual Corredor Público 20, no Bairro Sitiocas Campo Belo I e II.
Em única discussão e votação, foi aprovado ainda o projeto de decreto legislativo nº 066/2025, de autoria do vereador Dalton (PL), que concede o Título de Cidadão Douradense ao Sr. Aloisio Lino de Melo, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município.
Nesta segunda-feira, 1º de setembro de 2025, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, marcou presença na Câmara Municipal ao lado da secretária da Fazenda, Márcia Hokama, para apresentar à Casa Legislativa a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2026 e o Projeto de Lei do Plano Plurianual (PPA) 2026-2029.
Com uma previsão orçamentária de R$ 6,974 bilhões para 2026, a proposta representa crescimento dentro de um cenário de equilíbrio fiscal e responsabilidade, em relação à estimativa de R$ 6,871 bilhões para 2025. O resultado demonstra confiança na capacidade financeira da Capital e planejamento cuidadoso para os próximos anos.
A prefeita destacou que o orçamento reflete um plano sólido de gestão fiscal, ao mesmo tempo em que aprimora a eficiência dos gastos da administração pública. A proposta também já considera os impactos da reforma tributária prevista nacionalmente, garantindo que Campo Grande esteja preparada para as mudanças, com visão estratégica e cautelosa.
Segundo Adriane Lopes, o envio do PPA e da LOA reforça a responsabilidade da administração municipal com o futuro da cidade. “Estamos planejando cada etapa com responsabilidade fiscal e social, garantindo que os recursos sejam aplicados em áreas que transformam a vida da população, como saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento sustentável. Estamos fazendo o certo e como resultado: Campo Grande avança com equilíbrio e transparência”, afirmou a prefeita.
A LOA apresenta detalhamento completo das receitas e despesas esperadas, assegurando transparência sobre arrecadações tributárias, transferências e contribuições. Os investimentos estão direcionados a áreas essenciais como obras públicas, revitalização de parques e praças, saúde, educação, cultura e programas sociais.
Segundo a secretária municipal da Fazenda, Márcia Hokama, a proposta está alinhada a um planejamento estratégico voltado ao equilíbrio fiscal, à solidez financeira e à transparência na gestão dos recursos públicos.
“Optamos por uma projeção prudente, pois nosso foco é assegurar a responsabilidade na aplicação dos recursos e a manutenção do equilíbrio fiscal. Esse planejamento nos permite preservar a confiança da Secretaria do Tesouro Nacional para que a Capital tenha condições de honrar suas contas. Seguindo essas regras, o município ganha credibilidade, pode receber mais recursos e investimentos, e garante que o dinheiro público seja aplicado com responsabilidade”, destacou.
O PPA, por sua vez, está estruturado em oito eixos estratégicos fundamentais, que guiarão os investimentos da administração nos próximos quatro anos:
Desenvolvimento Sustentável, Empreendedorismo, Inovação, Emprego e Renda;
Educação e Qualidade do Ensino Público;
Cuidado com a Saúde;
Infraestrutura, Logística, Mobilidade e Planejamento Urbano;
Cidadania, Proteção Social e Habitação;
Cultura, Esporte, Lazer e Bem-Estar Animal;
Eficiência da Máquina Pública, Governança e Gestão; e
Operações Especiais (Agrupamento de temáticas estratégicas complementares).
O PPA prioriza a conclusão de obras em andamento e a aplicação de recursos já contratados, garantindo viabilidade técnica e financeira, sem deixar de abrir espaço para novas iniciativas planejadas. Assim, assegura continuidade, planejamento responsável e atenção a resultados efetivos.
O conjunto das propostas demonstra que a administração busca um crescimento orçamentário sustentável, com equilíbrio fiscal, investimentos seguros e transparência na aplicação dos recursos. Ao acompanhar as mudanças nacionais e direcionar ações para áreas que realmente impactam a vida da população, a gestão garante planejamento sólido e resultados efetivos para Campo Grande.
Os deputados devem votar na manhã desta quinta-feira (8), durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, a proposta do Poder Executivo que fixa em 5,06% a revisão geral anual (RGA) dos servidores públicos estaduais. Além desse, estão previstos outros quatro projetos.
O Projeto de Lei 103/2025 está pautado para primeira discussão. De acordo com a proposição, o índice de 5,06% será aplicado sobre a remuneração dos servidores públicos efetivos ativos, comissionados e dos empregados públicos integrantes da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Estadual. O índice se estende a servidores dos demais órgãos e Poderes do Estado.
Outros projetos
Também deve ser votado em primeira discussão o Projeto de Lei 86/2025, do Poder Executivo, que altera as Leis 1.102/1990, 3.150/2000 e 3.545/2008. Entre as finalidades das alterações, está a reestruturação da Ageprev (Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul), “considerando as atribuições desenvolvidas na operacionalização dos direitos previdenciários dos servidores estaduais”.
Em segunda discussão, está prevista a votação do Projeto de Lei 106/2024, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB). A proposta institui o Dia Estadual dos Agentes de Segurança Viária, a ser comemorado, anualmente, no dia 16 de maio.
Pautado também para segunda discussão o Projeto de Lei 232/2024, do deputado Antonio Vaz (Republicanos), institui a campanha “Salve uma Criança”, com o objetivo de “promover a conscientização e a sensibilização da sociedade sobre a importância de auxiliar crianças e adolescentes vítimas de violência sexual”.
Os parlamentares devem votar, ainda, o Projeto de Lei 23/2025, de autoria do deputado Renato Câmara (MDB). A proposição, a ser apreciada em discussão única, declara a utilidade pública da ONG “Arte Viva Jardim Serra da Bodoquena”, localizada no município de Jardim.
Sessões plenárias
As sessões ordinárias são realizadas a partir das 9h, às terças, quartas e quintas-feiras. Podem ser acompanhadas presencialmente ou pela transmissão ao vivo dos canais oficiais de comunicação da Casa de Leis: TV ALEMS canal 7.2 no sinal aberto e canal 9 da Claro NET TV, ou ainda no link TV ALEMS; Rádio ALEMS FM 105.5, sinal aberto, ou no link Rádio ALEMS; YouTube.