A Unidade Básica de Saúde iniciou na manhã desta quinta-feira (04), um programa de acompanhamento especial para os 173 diabéticos da área urbana.
A coordenação do programa é do Dr. Rodrigo Caldeira Spoladore com auxílio da equipe de enfermagem do Posto de Saúde.
De acordo com a Diretora do Posto de Saúde, o objetivo é simples e nobre, estar ao lado de cada paciente, mês a mês, para garantir mais qualidade de vida e bem-estar a longo prazo.
O Prefeito Clóvis do Banco, o Secretário de Administração Geral Fernando Pigari e o Secretário de Saúde Josimar Matos o Secretário de Obras Erivaldo Andrade e o Vereador Zé Roberto participaram do evento de abertura do programa.
“A saúde de nossa população é a nossa maior prioridade. Juntos, fazemos a diferença ”. Disse a Diretora do Posto de Saúde, Simone Bastos durante sua fala.
Em Santarém, no Pará, a rotina da agricultura familiar não se resume apenas ao cultivo da terra. É também a história de famílias, sonhos e resistência que se entrelaçam com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma política pública que conecta a produção rural à comida na mesa de milhares de brasileiros.
Aos 72 anos, Antônio Rodrigues dos Santos revela uma trajetória de trabalho árduo. “Cheguei aqui no Pará em 1960 e, logo no ano seguinte, aos 9 anos, eu comecei a trabalhar na roça junto com meu pai”, conta. As filhas, antes de ir para a escola, também ajudavam na lavoura, enquanto ele sonhava com um futuro diferente para elas.
“Vou trabalhar domingo e dia santo, mas minhas filhas vão ter condição de estudar”, relembrou.
Antônio Rodrigues dos Santos, conhecido na região como Antônio Grande, de 72 anos, trabalha com agricultura familiar desde os 9 anos de idade
Conhecido como Antônio Grande, o agricultor foi um dos pioneiros no fornecimento de produtos para o PAA em Santarém, em 2010. Para ele, o programa foi mais do que uma oportunidade de renda. Garantiu igualdade ao pequeno produtor, com preços justos e uma possibilidade de estabilidade financeira.
“Com o programa, o preço sempre ajudava o produtor. Não era como negociar com o marreteiro”, explica. “O PAA trouxe igualdade, porque o pequeno agricultor vendia no mesmo valor que o grande.”
Graças ao programa, as filhas puderam estudar, se formar e trilhar carreiras de sucesso. “Hoje, minha filha trabalha em um Instituto Federal, mas faz questão de dizer quando eu chego lá: esse é o meu pai. Ela fala com muito orgulho mesmo”, declara, estampando o sorriso de quem teve o esforço valorizado.
Atualmente, Antônio ainda trabalha na lavoura, cultivando laranja, tangerina e limão, mas lembra que o PAA foi metade da vida dele, possibilitando as variadas plantações de maracujá, abacaxi e até andiroba.
“Ele me incentivou a produzir. Trabalhei seis anos com maracujá, fiz empréstimo e fui um dos únicos que pagou antes da data certa, graças ao programa”, ressalta Antônio Grande.
Impactos concretos
Mário Zanelato, presidente da Cooperativa Campo, que coordena agricultores familiares em Santarém, explica a segurança e a confiabilidade do programa. Por meio dele, o governo federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e os doa para organizações que atendem quem não tem acesso à comida ou está em situação de insegurança alimentar.
A cooperativa faz o processo de inscrição, cotação de preço e a seleção dos agricultores junto à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ou seja, cuida da logística do PAA, desde o recolhimento até a entrega nos centros de distribuição.
Para Zanelato, o PAA é o mais completo programa do governo federal, pois abrange o fortalecimento do cooperativismo e ajuda produtores rurais e as pessoas em situação de vulnerabilidade, garantindo a renda de trabalhadores e a alimentação de boa parte da população.
Indígena do Tapajós, Maria Heloísa tem 37 anos e começou o trabalho agrícola com o sogro recebendo R$ 5 por canteiro de alface
Mulheres que semeiam autonomia e colhem dignidade
Zanelato relata ainda que, ao longo dos anos, a participação feminina aumentou, e muitas mulheres agora gerenciam a produção, conquistando autonomia e independência econômica, como é o caso de Maria Heloísa Tapajós.
Desde jovem, Maria Heloísa começou a trabalhar com hortaliças e pequenos animais, incentivada pelo sogro. Segundo a indígena do povo Tapajós, a agricultura familiar e o PAA são a base da vida dela e da comunidade.
A rotina é intensa, mas a dedicação traz recompensas. “Sempre acreditei que mulher deve ser independente. Não esperar que o marido forneça tudo. A determinação pessoal é essencial e é muito gratificante ver que o alimento que produzo chega à mesa de crianças e idosos com qualidade.”
Desde que entrou na cooperativa em 2019 e começou a fornecer alimentos para o PAA, conseguiu melhorar a moradia, adquiriu veículos, construiu uma casa para o pai e segue estudando enfermagem.
Hoje, 53 mulheres são cooperadas, gerenciando produção e conquistando autonomia econômica.
A pesquisadora em gestão pública e desenvolvimento rural Ádria Oliveira se dedica a estudar especialmente o impacto do programa sobre as mulheres fornecedoras.
Filha de pais agricultores familiares — um deles, Antônio Grande —, ela observa que o PAA não apenas gera autonomia econômica, mas também transforma vidas.
“Por meio dessa autonomia que algumas mulheres conseguiram sair de uma situação de violência doméstica”.
Ádria Oliveira, pesquisadora em gestão pública e desenvolvimento rural
Para a pesquisadora, estudar a agricultura familiar é uma forma de retribuir o que recebeu do programa, ajudando a melhorar as políticas públicas.
Filha de pais agricultores, Ádria é graduada e pós-graduada na área de gestão pública e desenvolvimento rural. O foco da atuação são as mulheres do movimento agroecológico
Mudanças de vida em Santarém
Hoje, graças ao programa, locais como a Feira do Orgânico e a Feira da Economia Solidária abastecem Santarém semanalmente com produtos livres de agrotóxicos, resultado da transição para a agroecologia incentivada pelo projeto.
O impacto vai além da renda: áreas remotas passam a comercializar produtos que antes seriam desperdiçados, evitando a migração para a cidade e mantendo viva a cultura alimentar regional.
“O PAA faz parte de um Brasil que alimenta, porque conecta a produção rural à alimentação das pessoas na área urbana”, destaca Zanelato.
O programa, portanto, não é apenas uma fonte de renda. É um instrumento de autonomia e transformação social, capaz de conectar sonhos individuais e coletivos garantindo oportunidades, comida na mesa e dignidade a milhares de brasileiros.
O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou para anular o processo da trama golpista de 2022 por incompetência da corte para analisar e julgar o caso. Pelo entendimento do magistrado, nem Jair Bolsonaro (PL) nem os demais sete réus do caso têm foro por prerrogativa de função.
Fux abriu a primeira divergência nesta quarta-feira (10) em relação ao relator Alexandre de Moraes e ao voto de Flávio Dino, dados na terça (9). “Os fatos ocorreram entre 2020 e 2023. Naquele período a jurisprudência era pacífica, consolidada, inteligível que uma vez cessado o cargo a prerrogativa de foro deixaria de existir. Nesse caso, os réus perderam seus cargos muito antes”, disse.
A posição do ministro será avaliada pelos integrantes da Primeira Turma que ainda votarão. Até aqui, Moraes e Dino defenderam a confirmação da competência do colegiado. Cármen Lúcia e Cristiano Zanin ainda vão se manifestar. Para Fux, a manutenção do caso no STF ofende o princípio do juiz natural e da segurança jurídica. “Nós estamos diante de uma incompetência absoluta, que é impassível de ser desprezada como vício intrínseco ao processo”, afirma.
Desde a sessão que tornou Bolsonaro réu, o ministro manifestou desconforto com a delação de Mauro Cid e algumas questões jurídicas. Desde então, ele acompanhou todos os atos processuais. O envolvimento direto de Fux no processo da trama golpista foi considerado incomum por assessores de ministros, advogados do caso e de fora dele ouvidos pela Folha.
O ministro participou de todas as etapas, e a conduta foi vista como uma tentativa de agir de forma independente. Além de Moraes e Fux, compõem a Primeira Turma Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Na sessão que ouviu os votos de Moraes e Dino, Fux havia adiantado que iria divergir em questões preliminares. Antes ainda de começar a se votar, nos primeiros minutos de sua fala, ele disse também que juízes devem ter “firmeza para condenar quando se tem certeza e humildade para absolver quando houver dúvida”. Segundo ele, essas são “considerações jurisfilosóficas” que embasam o voto que ele dará.
Brasília está recheada de atividades gastronômicas e culturais nos próximos dias. Para te ajudar a elencar o melhor roteiro da semana, o Metrópoles elaborou a lista a seguir.
Confira as dicas e programe-se!
Quarta-feira (10/9) — Cine Pipoca e música ao vivo
Nesta quarta, das 19h às 21h, a Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles (BDB), localizada na 506/507, W3 Sul, na capital federal, será palco de uma exibição gratuita e ao ar livre do projeto Cine Pipoca no Rolê, iniciativa itinerante da Universidade de Brasília (UnB).
O público poderá assistir a dois filmes brasileiros de grande sensibilidade: a animação Maluum, dirigida por Luísa Copetti, e o documentário Das Raízes às Pontas, de Flora Egécia.
A sessão é fruto de uma parceria entre a Biblioteca Demonstrativa, a Fundação Cultural Palmares e estudantes do curso de Audiovisual, além de outros cursos da UnB.
Também na quarta-feira ocorre show da banda Sunflower, no Happy Hour no Fogo de Chão em Brasília.
Formada por Hermes e Taís, a banda carrega referências do pop norte-americano, sem abrir mão das influências jazzísticas, além de passear pelo R&B e pelo blues. A proposta é oferecer ao público uma experiência completa: saborear o menu Fogo de Chão e ouvir música boa.
Quinta-feira (11/9) — Drinks diferentes
Na quinta, você pode visitar o Origem Bar, que foi reinaugurado em setembro. Entre os destaques da nova fase estão drinks autorais, assinados pela fundadora Gabriela Leal e pela equipe de bartenders da casa.
Além disso, a casa passa a oferecer petiscos acessíveis, como espetinhos e porção de esfihas árabes, pensados para complementar os drinks autorais e tornar a experiência ainda mais democrática e convidativa.
Sexta (12/9) — Festival do Oriente
Começa nesta sexta-feira e vai até domingo a 11ª edição do Nipo Festival, que ocorre no estacionamento do Taguatinga Shopping.
O festival traz neste ano um cardápio especial, com mais de 20 estandes gastronômicos orientais. Entre as opções estão lamen, donburi, yakisoba, guioza, takoyaki, hot rolls, além de doces tradicionais como mochi e dorayaki. O público também poderá saborear bubble tea, oniguiri artesanal e churrasco oriental.
Sábado (13/9) — Churrasco italiano
O Nino Cucina estreia em Brasília um novo projeto gastronômico: a Grigliata Nino. A experiência tradicional italiana é como um churrasco com cortes selecionados de carnes, peixes, aves e legumes preparados com temperos simples que valorizam o sabor natural dos ingredientes.
O projeto está disponível aos sábados, das 12h às 16h, no restaurante localizado na 403 Sul. Por R$190 por pessoa, o público tem acesso à experiência completa da grelha.
O evento contará com o atual campeão do Mega Drift e campeão brasileiro, Lucas Medeiros. O piloto já havia mostrado sua força em 2023, conquistando o Campeonato Mega Drift e o Brasileiro na categoria.
Outros grandes nomes da modalidade, como DK Gui, campeão brasileiro na categoria Light, Yaya Santos, a única piloto de drift do Centro-Oeste, e Múcio Eustáquio, conhecido pelas manobras radicais, também estarão presentes.
Segunda-feira (15/9) — Encontro de terra e mar
Você pode começar a semana conhecendo o novo hambúrguer do T.T. Burger. Nesta edição, o sous chef Rafael Cavalieri apresenta uma receita exclusiva criada especialmente para a ocasião: o “Surf n’TT.urf Burguer”, inspirado no conceito gastronômico Surf and Turf, que combina frutos do mar (surf) e carnes vermelhas (turf).
O burger leva pão brioche, blend T.T., queijo Meia Cura, salada de camarão picante, tomate, alface romana e molho T.T. Ficou curioso?
Terça-feira (16/9) — Executivos orientais
Na terça, uma boa opção é conhecer os pratos executivos do restaurante Noru Sushi. Entre as opções, estão: carne de porco, peixes, camarão e carne vermelha, como o Teppan Yaki, um teppan de carne ao molho em redução e purê de batata baroa.
Já na opção de carne de porco, o tradicional Katsudon, um lombo suíno empanado na farinha japonesa e molho tonkatsu, servido sobre o arroz japonês, acompanha salada oriental.
A Câmara Municipal de Dourados oficializou, na noite de terça-feira (09), a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Construção do Novo Prédio do Hospital da Vida, composta pelos vereadores Marcelo Mourão (presidente), Franklin Schmalz (vice-presidente) e Ana Paula Benitez Fernandes (secretária). A iniciativa reuniu parlamentares, representantes da sociedade civil, especialistas da área da saúde e entidades de classe, que destacaram a urgência de uma nova estrutura hospitalar para atender Dourados e toda a região sul de Mato Grosso do Sul.
Propositor da Frente Parlamentar, o vereador Marcelo Mourão ressaltou que o atual prédio do Hospital da Vida, construído na década de 1970, está obsoleto e não atende mais às necessidades da população. “Precisamos plantar a boa semente e hoje a gente está fazendo isso. O nosso hospital municipal precisa de um prédio novo. Não adianta colocar móvel novo numa casa que tem goteira. Está na hora de conversar sobre isso e construir um prédio adequado para a nossa cidade. A frente é um grupo de trabalho aberto: todos podem participar – usuários do SUS, prefeitos da região, lideranças políticas e entidades. Ninguém está excluído”, afirmou.
Mourão destacou ainda que o grupo elaborou uma carta coletiva convidando o prefeito de Dourados, Marçal Filho, a integrar a frente de trabalho. “É um gesto simbólico, mas muito importante, mostrando que queremos ajudar a viabilizar esse sonho coletivo”, completou.
O arquiteto Anderson Molina se colocou à disposição para elaborar um projeto de construção. Segundo ele, o maior desafio será pensar em uma estrutura de longo prazo. “O hospital não pode ser construído para atender Dourados apenas por cinco ou dez anos. É preciso projetar algo que sirva para os próximos 30 ou 50 anos, considerando o crescimento da cidade e as exigências técnicas da saúde. Ainda é cedo para falar em valores, mas sabemos que será um investimento de grande porte.”
Apoio do Ministério da Saúde
O superintendente estadual do Ministério da Saúde, Ronaldo de Souza Costa, afirmou que a União tem sido parceira de Dourados, citando entregas recentes como o Centro de Especialidades, Centro de Diagnóstico e o SAMU Indígena. “Esperamos que essa frente traga soluções definitivas para os leitos hospitalares da região. O SUS deve garantir integralidade, universalidade e equidade. O governo federal está aberto a discutir investimentos, tanto em construção quanto em custeio, mas é preciso organizar a rede para que a produção de serviços corresponda aos recursos já aplicados. O SUS precisa ser fortalecido como sistema público e estatal”, destacou.
Desafios diários
O médico Dr. Majid Mohamad, que atua no Hospital da Vida, relatou as dificuldades enfrentadas diariamente. “A estrutura está precária. Faltam insumos básicos, como compressas para cirurgias. Muitas vezes, precisamos usar a criatividade para não deixar um paciente sem atendimento. Isso frustra os profissionais e prejudica os pacientes. Apoio essa iniciativa porque ela é, acima de tudo, pelo bem-estar da população.”
A enfermeira Jociane de Souza Marques, que trabalha no Hospital da Vida desde 2011, reforçou a importância da nova estrutura. “O Hospital da Vida é referência para Dourados e outros 33 municípios, atendendo pacientes críticos de toda a região. Precisamos de um espaço adequado, baseado em dados e planejamento, para dar condições dignas de trabalho e atendimento. A estrutura atual não comporta mais essa demanda.”
Participação de entidades e lideranças
Representando o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Dourados (CODED), Ronaldo Ramos defendeu o fim de reformas paliativas. “É hora de parar com puxadinhos. A cidade precisa de uma nova estrutura, pensada para atender a população de forma duradoura. O CODED estará junto nessa luta.”
Já Jonathan Willian Silva, ouvidor do SUS e do Conselho Municipal de Saúde, destacou o anseio da comunidade. “O que a população pede é um ambiente acolhedor, que dê dignidade aos pacientes e profissionais. Esse hospital não pode ser só um sonho, precisa se tornar realidade.”
A OAB Dourados/Itaporã, representada pela advogada Diva Maria Valente, também se somou ao movimento. “É um projeto ousado e necessário. Precisamos de um prédio novo, não apenas de reformas. A OAB é parceira e estará presente nas próximas discussões.”
O superintendente do Hospital Universitário da UFGD/Ebserh, Hermeto Paschoalick, ressaltou a importância do Hospital da Vida como campo de prática e de atendimento emergencial. “Hoje, se alguém sofre um acidente grave, o melhor lugar para estar é no Hospital da Vida, porque lá estão profissionais experientes e capacitados. Mas eles merecem uma estrutura adequada. Em nome da UFGD e da Ebserh, reafirmo nosso compromisso de colaborar com esse processo.”
O vereador Franklin Schmalz, vice-presidente da Frente, lembrou que o novo hospital será resultado de disputas e de prioridades. “Precisamos envolver a sociedade e evitar erros do passado, como a destinação de recursos para uma maternidade que não era prioridade. Esse debate precisa ser amplo, técnico e participativo. Nosso mandato está à disposição para ajudar a construir esse projeto e buscar os recursos necessários.”
Próximos passos
Ao final da sessão, os vereadores e representantes presentes assinaram, junto com o público, o documento de criação da Frente Parlamentar e o pedido oficial de construção de um novo prédio para o Hospital da Vida, que será encaminhado ao prefeito de Dourados, Marçal Filho.
Segundo Marcelo Mourão, a mobilização marca o início de um esforço conjunto entre o poder público, profissionais da saúde, entidades e sociedade civil para transformar em realidade uma demanda histórica: um hospital moderno e estruturado para atender Dourados e toda a região sul do estado.
A desvalorização está relacionada à baixa demanda e ao fato de agentes de usinas terem cedido aos preços, para viabilizar as vendas.
Levantamento do Cepea mostra que, na semana passada (de 1º a 5 de setembro), o Indicador do açúcar cristal CEPEA/ESALQ (Icumsa de 130 a 180) teve média de R$ 118,52/sc, queda de 0,14% frente à do período anterior.
Pesquisadores explicam que a desvalorização está relacionada à baixa demanda e ao fato de agentes de usinas terem cedido aos preços, para viabilizar as vendas.
Edição gênica produz plantas indigestas para pragas
Além disso, o movimento de retração dos valores do açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures) levou compradores brasileiros a adotar postura cautelosa, aguardando a reação do mercado interno paulista antes de efetuar novos negócios.
A produção de açúcar nas usinas paulistas segue em ritmo intenso, mesmo diante da menor qualidade da cana.
De acordo com dados da Unica, o estado de São Paulo produziu 2,368 milhões de toneladas do adoçante na parcial da safra 2025/26 (de abril/25 até a primeira quizena de agosto), aumento de 20,46% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
O elevado volume se explica pelo mix de produção mais voltado ao açúcar: 61,64% das 27,722 milhões de toneladas de cana processadas no estado de SP. Esse é um dos fatores que pode ter reforçado a pressão sobre as cotações na última semana, ainda conforme o Centro de Pesquisas.
Fonte: Cepea
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Fluminense e Bahia se enfrentam nesta quarta-feira (10/9), às 19h, pelas quartas de final da Copa do Brasil. A partida será disputada no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Na ida do duelo de tricolores, melhor para o time baiano, que venceu por 1 x 0, com gol do lateral-esquerdo Luciano Juba.
Possíveis escalações
Fluminense: Fábio, Guga, Thiago Silva, Freytes e Renê; Hércules, Martinelli e Nonato; Serna, Canobbio e Everaldo.
Bahia: Ronaldo; Gilberto, David Duarte, Ramos Mingo e Luciano Juba; Acevedo, Rodrigo Nestor (Jean Lucas) e Everton Ribeiro; Kayky, Cauly e Willian José.
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O Fluminense chegou a marcar, mas gol foi anulado por impedimento
MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.
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A partida de volta entre as equipes acontecerá apenas no dia 10/9, depois da paralisação para a Data FIFA. O jogo está marcado para às 19h, no Maracanã
Letícia Martins/EC Bahia
3 de 3Buda Mendes/Getty Images
Onde assistir?
A partida entre Fluminense e Bahia, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil, será transmitida por pay-per-view (Premiere) e TV fechada (Sportv).
A Polícia Civil de MS, através do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por intermédio da 7ª Promotoria de Justiça de Três Lagoas, deflagraram na manhã desta quarta-feira, (10), a 2ª fase da Operação Vaga Zero. Nela, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em investigação que apura crimes de organização criminosa, peculato-desvio e contratação direta ilegal envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde de Selvíria-MS.
As ordens judiciais, expedidas pelo Poder Judiciário, foram cumpridas na sede da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro de Especialidades Médicas (CEM) e em residências de servidores públicos e particulares investigados. As diligências têm por objetivo coletar provas relativas a contratos administrativos firmados a partir de 2022, por inexigibilidade de licitação, para a prestação de serviços médicos de sobreaviso e transporte intermunicipal de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em situações de urgência e emergência.
Empresa “funcionava” em construção abandonada.
Conforme elementos já levantados, há indícios de superfaturamento de valores e de pagamento por serviços não prestados, com fixação de quantitativos de transferências muito acima da realidade local. A apuração identificou dois contratos consecutivos, ambos no valor aproximado de R$ 1,45 milhões cada, com objetos semelhantes e cláusulas que, segundo os levantamentos, apresentam sobrepreço e fragilidade na execução.
Um dos contratos foi firmado com uma empresa que, segundo diligência em campo realizada pelo DRACCO, sequer funcionaria de fato. No endereço informado como sede, há apenas uma construção em andamento, sem qualquer atividade empresarial compatível com o serviço contratado. A investigação apura, também, a possível utilização de empresas de fachada e vínculos ocultos entre gestores públicos e prestadores de serviço.
Entre os alvos estão servidores que ocupavam – à época dos fatos – cargos de direção e fiscalização na área de saúde, e foram afastados em recente Operação Deflagrada pela Polícia Federal, além de médicos vinculados ao Município. A operação integra um conjunto de medidas cautelares destinadas a estancar eventuais danos ao erário e assegurar a continuidade da apuração, que permanece sob sigilo para preservação das provas e da efetividade das diligências. A operação foi desencadeada pelo DRACCO e pelo MP de Três Lagoas contando com apoio da Delegacia Regional de Polícia de Três Lagoas através das equipes do SIG.