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PF vê lavagem de dinheiro em mansão que virou jardim de Nelson Wilians


A Polícia Federal (PF) suspeita de lavagem de dinheiro na transação que envolveu a compra de um casarão de R$ 22 milhões, posteriormente demolido e transformado em jardim da mansão do advogado Nelson Wilians. O negócio, que envolveu o empresário Maurício Camisotti, suspeito de controlar três entidades da farra dos descontos indevidos sobre aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi revelado pelo Metrópoles.

Como mostrou a coluna, Wilians é investigado pela PF por suspeita de lavar dinheiro de Camisotti proveniente da farra do INSS.

A suspeita foi levantada pela PF ao pedir a prisão de Nelson Wilians e Camisotti no âmbito da Operação Cambota, desdobramento da Sem Desconto, que investiga a farra do INSS. O requerimento foi referendado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Triubunal Federal (STF),  para o empresário. Foi, no entanto, rejeitado para o advogado. Na mesma operação, também foi preso o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.

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Como mostrou o Metrópoles, em novembro de 2020, o empresário adquiriu, por R$ 22 milhões, uma mansão no Jardim Europa, bairro nobre paulistano. A mansão da família comprada por Camisotti era da família do falecido empresário Abílio Diniz e vizinha à de Wilians. Foi demolida, teve os muros derrubados, e o terreno acabou sendo anexado ao jardim da casa do advogado. O imóvel nunca passou para o nome de Wilians.

Segundo a PF, causou “estranheza” o fato de “Nelson Willians demonstrar tanto interesse em justificar previamente suas transações financeiras com Maurício Camisotti, especialmente diante da ampla divulgação do tema pelo jornal Metrópoles desde 2024, reforça a hipótese criminal do apuratório ao indicar que ele se considerava alvo da operação ao ponto de determinar a ocultação de parte de seu patrimônio”.

“As justificativas apresentadas variam entre alegadas operações imobiliárias – inexistentes nos bancos de dados oficiais – e supostos honorários adiantados, os quais não foram identificados nas contas pessoais ou empresariais de ambos”, afirmou a PF.

“Ressalte-se, ainda, que tanto Nelson Willians quanto Maurício Camisotti são titulares de inúmeras comunicações ao COAF, as quais apontam forte indício de movimentações financeiras suspeitas de elevado valor, realizadas por meio de pessoas e empresas sobrepostas, com evidente pulverização de recursos e ocultação de beneficiários finais”, diz a PF.

O Metrópoles revelou, em 2024, que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) havia identificado transferências de R$ 15,5 milhões do advogado a Camisotti. Já na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, relatórios de Coaf trouxeram à tona mais movimentações de Wilians, no valor de R$ 4,3 bilhões, entre 2019 e 2024.

NELSON WILIANS E MAURÍCIO CAMISOTTI EM EVENTO DO GRUPO TOTAL HEALTH - METRÓPOLESRelatório do Coaf mostrou pagamentos milionários considerados atípicos de Nelson Wilians para Maurício Camisotti

Plano de saúde

A maior parte das transações entre o advogado e o empresário, no total de R$ 12 milhões, foi feita entre 2016 e 2020, período em que empresas ligadas a Camisotti, como a Prevident, e a banca de Nelson Wilians eram prestadoras de serviços do Geap, plano de saúde dos servidores públicos federais que tem em seu conselho e diretoria indicações políticas e era um feudo político do PP e do PT.

Em 2019, no governo Jair Bolsonaro (PL), militares foram indicados pelo governo e rescindiram os contratos com Camisotti e Wilians sob o argumento de que davam prejuízo. Batalhas judiciais entre o plano de saúde dos servidores, Camisotti e Wilians se arrastam até hoje no Judiciário de Brasília. Nessa briga, o advogado já defendeu a Prevident contra o Geap.

Chamado ao banco para dar explicações sobre repasses de Willians, Camisotti disse que os valores eram empréstimos que pegou com o advogado. A maior parte das transações foi da época em que empresas ligadas a Camisotti e a banca de advocacia de Wilians prestavam serviços ao plano de saúde dos servidores públicos federais, o Geap — ambas tiveram contratos rescindidos.

Além de se defender, o advogado também representou empresas de Camisotti na Justiça em disputas judiciais contra o Geap após a rescisão dos contratos. Depois, quando Camisotti criou entidades para efetuar descontos de mensalidade associativa de aposentados, direto na folha de pagamento, por meio de acordos com o INSS, Wilians passou a advogar para uma das associações, a Ambec, que faturou cerca de R$ 30 milhões mensais.

Defesa

Em nota, Nelson Wilians afirmou que tem colaborado integralmente com as autoridades e que “confia que a apuração demonstrará sua total inocência”. Também disse que a ligação entre ele e um dos investigados s restringe à relação profissional.

“Nelson Wilians já afirmou, anteriormente, que sua relação com um dos investigados — seu cliente na área jurídica — é estritamente profissional e legal, o que será comprovado de forma cabal. Os valores por ele transferidos referem-se à aquisição de um terreno vizinho à sua residência, transação lícita e de fácil comprovação”, afirma.

“Ressaltamos que a medida cumprida é de natureza exclusivamente investigativa, não implicando qualquer juízo de culpa ou responsabilidade. O advogado permanece à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários e reafirma seu compromisso com a legalidade e a transparência”, escreveu.

Já a defesa do empresário Maurício Camisotti afirma que não há qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação que apura fraudes no INSS e aponta para uma “arbitrariedade” supostamente cometida durante a ação policial.

Segundo os advogados, Camisotti teve seu celular retirado das mãos no exato momento em que falava com seu advogado. “Tal conduta afronta garantias constitucionais básicas e equivale a constranger um investigado a falar ou produzir prova contra si próprio”, afirma a defesa.

“A defesa reitera que adotará todas as medidas legais cabíveis para reverter a prisão e assegurar o pleno respeito aos direitos e garantias fundamentais do empresário”, conclui a nota.



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Comissão aprova regras para demarcação de terras indígenas








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Festival de Brasília começa com O Agente Secreto ovacionado e falas sobre Bolsonaro


O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) escreveu um novo capítulo na história dos 60 anos do evento nessa sexta-feira (12/9). A 58ª edição da mostra lotou a sala Vladimir Carvalho, no Cine Brasília, para a estreia local de O Agente Secreto em uma noite de homenagens e tímidas manifestações políticas.

No palco do evento, o diretor do longa estrelado por Wagner Moura, Kleber Mendonça Filho, destacou que o FBCB é uma linha do tempo da história do Brasil contada por meio do cinema. “Muita coisa importante foi discutida, foi mostrada e representada neste festival”, pontuou.

3 imagensMaria Fernanda CândidoKleber Mendonça Filho no 58º Festival de Brasília do Cinema BrasileiroFechar modal.1 de 3

O Agente Secreto abre o 58º Festival de Brasília

KEBEC NOGUEIRA/METROPOLES2 de 3

Maria Fernanda Cândido

KEBEC NOGUEIRA/METROPOLES3 de 3

Kleber Mendonça Filho no 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

KEBEC NOGUEIRA/METROPOLES

A produção, que esgotou ingressos tanto para a sexta quanto a exibição extra que será realizada neste sábado (13/9), conta a história de Marcelo (Wagner Moura) enquanto acompanha vivências semelhantes e ligadas a ele. A trama, que se passa em plena ditadura militar, arrancou aplausos de uma plateia empolgada após brilhar na telona por 2 horas e 40 minutos.

Manifestações políticas

Kleber também aproveitou o discurso antes da sessão para compartilhar que começou a escrever O Agente Secreto pensando que estava escrevendo um filme de época, mas entendeu que ele representa “o Brasil dos últimos 10 anos”.

“Felizmente, a gente está em um momento muito melhor agora, principalmente com o que aconteceu esta semana”, acrescentou, fazendo referência à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele ainda aproveitou para contar que amigos que moram nos Estados Unidos veem o momento político e judiciário do país como algo positivo. “Dizem que o Brasil hoje é um exemplo. Um exemplo de como as coisas podem funcionar do ponto de vista da Justiça”, detalhou.

foto colorida do rosto de Kleber Mendonça Filho - metrópolesKleber Mendonça Filho

A tímida manifestação não ficou sozinha no palco. Representando o Ministério da Cultura, a secretária de audiovisual, Joelma Gonzaga, celebrou a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. “Foi um voto que garantiu a condenação daquele que não vou citar o nome”, ressaltou.

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Ela ainda aproveitou o espaço para lembrar que os 80 filmes que serão exibidos até 20 de setembro no Festival de Brasília são frutos de políticas públicas.

Memória, homenagens e lágrimas

Nome importante do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Vladimir Carvalho também foi lembrado na noite de abertura. Joelma Gonzaga começou o discurso falando sobre a emoção de ver o nome do cineasta na porta da sala do cinema. Ela então relembrou uma conversa entre eles na qual o diretor de Conterrâneos Velhos de Guerra revelou que andava acompanhado de três senhoras nos 50 anos que se dedicou à cultura brasileira: a memória, a história e a democracia.

“Ele estava muito preocupado que os outros estão muito alienados dessas três senhoras que nos constituem e nos custam muito caro. Queria lembrar dele hoje, porque ele certamente estaria aqui entre a gente”, completou.

O nome de Vladimir também foi lembrado pelo secretário de cultura e economia criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes. “Tenho certeza de que ele está nos assistindo e olhando para cá esta noite, porque ele amava esse festival”, garantiu.

A noite ainda teve uma pequena homenagem à Fernanda Montenegro, que não compareceu à cerimônia, mas foi celebrada por um vídeo que reuniu momentos e falas marcantes da carreira. Outra pessoa celebrada na noite foi o ator Chico Sant’Anna, que subiu ao palco para receber o Troféu ABCV, da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo.

“Eu comecei essa história em 1994 não parei mais. Esse ano foram cinco longas-metragens, e é tanta coisa maravilhosa acontecendo. E para combinar com tudo isso, eu recebo esse prêmio e fico me perguntando: ‘será que eu mereço tanto?’”, refletiu emocionado.



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Jovem é espancada pelo ex-namorado enquanto segurava filha de 11 meses no colo


Rapaz de 23 anos foi preso nesta quinta-feira (11/9), em Sidrolândia, após espancar a ex-namorada, de 24, com socos e chutes enquanto ela segurava a filha de 11 meses no colo. A vítima relatou que se relacionou com o agressor por três meses e há dois dias estavam separados. 

Porém, o autor voltou para sua casa, embriagado, e passou a quebrar objetos dizendo que não iria mais se separar. Segundo a ocorrência, quando questionado o motivo da quebradeira, o homem começou a agredir a garota com golpes de chinelo em seu rosto, murros na cabeça e chutes nas pernas.

A vítima então correu para a rua tentando fugir das agressões do autor e, mesmo assim, ele foi atrás dela e continuou com as agressões, vindo a parar quando a vítima já estava próximo à sede da 8ª CIPM da Polícia Militar.

A polícia encontrou o autor em frente a uma conveniência. Ele foi algemado e colocado dentro da viatura, mas durante o percurso até a delegacia o autor começou a chutar o compartimento de presos, gritar e xingar em voz alta, sendo necessário fazer o uso de spray de pimenta.

A vítima relata ainda que o autor frequentemente lhe faz ameaças, dizendo que a qualquer hora vai pegar uma arma de um “conhecido” para matá-la. A jovem pediu por medidas protetivas.



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Petrobras produz pela primeira vez combustível de aviação com óleo vegetal








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Só deboche: “Barbiezinha de Bangu” zomba da polícia ao chefiar tráfico


Após quase quatro anos foragida, Graziele da Silva Ribeiro, de 25 anos — conhecida como “Barbiezinha de Bangu” — foi presa em 2 de setembro, em Campo Grande (RJ), por policiais da 66ª DP (Piabetá). Apontada como chefe de um esquema de “delivery” de drogas, ela escondia entorpecentes no capacete e até dentro das roupas.

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Foragida desde 2021, Graziele usava as redes sociais para ostentar armas, fazer apologia ao tráfico e debochar da polícia.

Em um vídeo divulgado pela página @naescutarj, ela chega a dizer: “A gente tá mais protegido dentro da favela, com todos os traficantes, do que do lado de fora. Só acontece alguma desgraça, quando esses ‘carai’ desses polícia entra aqui”.

Veja o vídeo:

Mesmo após a prisão, o perfil dela no Instagram continua ativo, com postagens de dancinhas, fotos na praia, registros com amigos e até louvores. Não há confirmação de quem administra a conta.

Imagens: 

9 imagensStories com uma amigaPostagem de louvorFoto nas redes sociaisBarbiezinha de BanguOstentando arma nas redes sociaisFechar modal.1 de 9

Dancinha no TikTok

Reprodução / Redes sociais2 de 9

Stories com uma amiga

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Postagem de louvor

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Foto nas redes sociais

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Barbiezinha de Bangu

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Ostentando arma nas redes sociais

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Traficante mostrava fotos de drogas nas redes sociais

Reprodução / @naescutarj8 de 9

Foto do perfil de uma das redes sociais

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Momento da prisão

Divulgação/PCERJ

Em 2019, durante uma ação em Santa Maria Madalena, na Região Serrana do Rio, policiais encontraram drogas e materiais para embalar as drogas na casa da família.

Graziele passou por audiência de custódia e teve o pedido de liberdade provisória negado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.





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O Maluco Favorito, por Walter Carneiro Junior


Na guerra das insanidades políticas, perdemos todos.
Enquanto se escolhe o “maluco favorito” — seja de direita, de esquerda, do Judiciário e até de fora do País, a democracia, que deveria ser o único pacto inegociável no processo de construção nacional, vai sendo relegada ao papel de coadjuvante.

O Brasil já mostrou no passado que é capaz de construir consensos. Nos anos 1980, vivemos a redemocratização. A Constituição de 1988 firmou o pacto da liberdade. Em 1989, Lula e Collor disputaram a primeira eleição direta para presidente em quase três décadas.
O país se dividiu, mas respeitou as regras do jogo. FHC, Mário Covas e Lula, adversários ferrenhos no campo político, mas respeitosos nas relações pessoais, tinham clareza de que a política é conflito, mas conflito dentro das margens da democracia e das relações civilizadas.

Hoje, a cena é a negação desse espírito. O adversário virou inimigo. O Parlamento é palco de sabotagem. CPIs viraminstrumento de propaganda. A Constituição, quando não ignorada, é reinterpretada como peça descartável. O resultado é um país que já não debate. Apenas, grita. Tiramos de cena a disputa eleitoral e colocamos no lugar a polarização afetiva. Resultado: vivemos em campanha perpétua, sem tempo para respirar e pensar nas soluções para os problemas reais do País.

Dias atrás, ouvi do meu pai, o ex-deputado estadual Walter Carneiro, aos 83 anos, resumir a tragédia nacional: “Vivemos tempos em que cada um terá de escolher o seu ‘maluco’ favorito. Tem o maluco de direita, o maluco de esquerda, o maluco do Judiciário, o maluco internacional.
Infelizmente, tive que dar razão a ele. Estamos atônitos, sem rumo, sonhando que a sociedade exija mais racionalidade no trato com a gestão pública e menos espetacularização performática nas redes sociais.
Vejo hoje todos defendendo convicções cegas, sem olhar para a sociedade, para o mundo, ou para as normas da convivência democrática.

Os pilares da República estão esquecidos. Rogo a Deus que possamos retomar a normalidade de nossas vidas. O diagnóstico de meu pai é emblemático, duro, mas certeiro. O país parece refém de um concurso de radicalismo. No lugar de estadistas, surgem personagens que se vendem como encarnações da pátria, mas que, no fundo, apenas disputam a primazia de gritar mais alto. A democracia, que não rende espetáculo, é tratada como uma notinha de rodapé.

Mas é justamente essa rotina sem glamour — ou seja, a de respeitar regras, conviver com adversários, aceitar limites, ouvir opiniões com as quais não concordamos sem desqualificá-las — coisas básicas que garantem estabilidade e harmonia. É pouco?
Talvez. Mas a alternativa é o abismo, os rompimentos pessoais, as famílias contrariadas, ou seja, a ruptura social baseada na raiva e no ressentimento.

Por isso, antes de escolhermos nossos “malucos favoritos”, seria prudente escolher o caminho construtivo da democracia, aquele caminho que busca resolver os problemas da desigualdade social, da educação, da saúde, da segurança, enfim, os caminhos do crescimento econômico, da sustentabilidade e do bem-estar geral das pessoas .

A história já mostrou que insistir no atraso e no retrocesso institucional não é apenas um erro, é uma maluquice que pouco a pouco nos inviabilizará como País.

*Walter Carneiro Junior, é advogado e
Secretário de Estado Adjunto da Casa Civil.



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Empresários de Campo Grande têm R$ 50 milhões bloqueados a pedido da PF


Empresários de Campo Grande, Bonito, Bodoquena e Antônio João usavam tanques de caminhões para esconder droga

Altamente estruturada: assim foi descrita a organização criminosa alvo da Operação Whitney, na manhã desta quinta-feira (11), em , deflagrada pela Polícia Federal. Foram bloqueados mais de R$ 50 milhões do grupo criminoso.

Campo Grande, Bonito, e Antônio João, foram alvo da ação. Conforme o delegado Marcelo Guimarães da PF, os integrantes do grupo são empresários de Campo Grande, que utilizavam de tanques de combustíveis modificados de caminhões para esconder a droga que era enviada principalmente para São Paulo. 

Guimarães não revelou o ramo dos empresários, já que as investigações ainda estão em andamento. “Como a organização era bem estruturada e tem vários pontos de contato, a droga acaba vindo de toda a do e da Bolívia, e nisto é internalizada aqui de toda a forma e aí vai para São Paulo. Foi identificado em específico esses tanques de combustíveis de caminhões, um dos modais que eles usavam.”, disse o delegado.

Delegado da PF, Marcelo Guimarães

A Justiça Federal expediu 13 mandados de busca e apreensão e determinou o sequestro de bens e valores de até R$ 50 milhões. Entre os bens bloqueados estão cerca de vinte veículos de alto padrão, aproximadamente vinte imóveis urbanos e rurais e duas fazendas avaliadas em R$ 15 milhões.

Conforme a Polícia Federal, as investigações são um desdobramento da operação Serra Nevada II, deflagrada em setembro de 2024, e miram principalmente o patrimônio acumulado pelos investigados. Foram identificados imóveis, veículos e fazendas registrados em nome de familiares, empresas e terceiros interpostos, utilizados para dissimular a origem ilícita dos valores.

Serra Nevada

Na fase anterior, houve apreensão de armas de fogo, tanques de combustível adaptados para ocultação de drogas e outros materiais que reforçaram os indícios contra a organização.

O nome da operação faz referência ao Monte Whitney, ponto mais alto da Cordilheira da Serra Nevada, em alusão à etapa anterior da investigação (Operação Serra Nevada II) e ao objetivo de alcançar elementos de prova contra os principais integrantes da organização criminosa.

Os investigados poderão responder por organização criminosa armada, tráfico e associação ao tráfico transnacional de entorpecentes e lavagem de capitais.

Tem alguma denúncia, flagrante, reclamação ou sugestão de pauta para o Jornal Midiamax?

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Churrasco: moradores do condomínio de Bolsonaro comemoram condenação


Moradores do condomínio Solar, em Brasília, o mesmo onde mora o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizaram, nessa sexta-feira (12/9), um churrasco em comemoração à condenação dele pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-mandatário foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Opositores ao ex-presidente organizaram a reunião, com direito a decoração especial, músicas, bebidas e churrasco. A anfitriã, que não quis se identificar, recebeu a reportagem do Metrópoles no local e comentou sobre a iniciativa, feita de forma pacífica no quintal da própria residência. “Estamos comemorando a favor da democracia. É um sentimento de alívio”, disse.

A decoração do espaço contou com bordados e mensagens de resistência. “A Linhas da Resistência, que é um grupo que borda temas ligados a direitos humanos, defesa da democracia, do meio ambiente e da comunidade LGBT, veio para decorar a festa, que é comemoração da democracia. Isso começou em 2022, na campanha eleitoral. É exatamente para criar uma mobilização e uma sensibilização para que a gente não reelegesse Bolsonaro”, explicou uma das responsáveis pela organização.

Veja imagens:

6 imagensMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleFechar modal.1 de 6

Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

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Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

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Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

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Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

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Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

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Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

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Condenação

Além de Bolsonaro, outros sete aliados também foram condenados pela Primeira Turma do STF. O julgamento terminou em 4 a 1. Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação. O ministro Luiz Fux foi o único a se posicionar pela absolvição.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou Bolsonaro de chefiar uma organização criminosa armada, tentar abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, praticar golpe de Estado e causar danos a patrimônio da União e tombado. O ex-presidente e os demais réus negam as acusações.

Apesar da pena fixada em regime fechado, Bolsonaro não deve ser preso de imediato. Isso, porque a execução da condenação só ocorre após o trânsito em julgado, quando todos os recursos forem analisados.



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