A prisão de Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, por corrupção pegou muita gente de surpresa, na manhã desta terça-feira (12/8). O empresário foi alvo de uma operação do Ministério Público de São Paulo que mira um esquema envolvendo auditores fiscais tributários.
Quem acompanha a programação da TV aberta diariamente está acostumado a ver a marca e o rosto do dono em propagandas. A empresa já foi divulgada em diversas emissoras, como SBT, RedeTV!, TV Gazeta, Band e TV Cultura. Além disso, a rede tem seu próprio canal, a TV Ultrafarma.
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A prisão
O empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12/8) em uma operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) que mira um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários do Departamento de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda.
Ele foi detido em uma chácara em Santa Isabel, na região metropolitana de São Paulo. Além dele, um executivo da Fast Shop também é alvo de mandado de prisão, assim como um fiscal de tributos estadual.
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Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma
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O fiscal é apontado como o principal operador do esquema. A investigação identificou um grupo criminoso responsável por favorecer empresas do setor de varejo em troca de vantagens indevidas.
Mandados de busca
Além das prisões, os agentes dão cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais dos alvos e nas sedes das empresas investigadas.
De acordo com a apuração, o fiscal utilizava manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas. Em contrapartida, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. Constatou-se também que o fiscal já recebeu, até este momento, mais de R$ 1 bilhão em propina.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As diligências seguem em andamento. O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de imprensa da Rede Ultrafarma e da Fastshop e não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.