Silas Malafaia revelou ter buscado uma “saída” junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) antes das sanções estabelecidas por Donald Trump contra oito ministros da Corte. Em vídeo, o pastor bolsonarista afirmou ter tentado traçar um “caminho de paz” para evitar que integrantes do STF perdessem seus vistos e fossem proibidos de negociar com empresas norte-americanas.
De acordo com Malafaia, ele conversou com um “importante ministro” sobre as acusações feitas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.


O ministro Alexandre de Moraes incluiu Malafaia em inquérito sobre negociação com os EUA
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Donald Trump é presidente dos EUA e dono da Trump Media
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Malafaia negou ter participado da articulação de sanções a ministros do STF
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“Antes de Donald Trump suspender o visto de entrada na América de oito ministros do STF, eu falei com um importante ministro lá. Não vou dar o nome dele por questão ética e de conversa privada. Eu disse para ele: ‘ministro, ainda dá tempo. Vamos buscar uma saída, vamos buscar um caminho de paz’”, disse Malafaia.
O pastor voltou a negar ter participado das articulações, junto ao governo dos Estados Unidos, das sanções aplicadas aos ministros do STF. Ele também voltou a acusar Alexandre de Moraes de promover uma “perseguição política e religiosa” contra ele, pela inclusão de seu nome no inquérito que apura a negociação das sanções.
“Conversa de que eu articulei com autoridades americanas para retaliar ministros do STF? Eu não conheço uma autoridade americana e não falo inglês. Todos os vídeos que eu faço estão publicados aqui, abertos, ou que eu dublei em inglês. Não tem vídeo secreto. Todos eles estão postados aqui. É uma vergonha a perseguição política e religiosa contra mim. Eu não vou me calar”, afirmou.