PGR não aceita PF na casa de Bolsonaro, mas defende vigilância com câmeras


O procurador-geral da República, Paulo Gonet, manifestou-se contra a presença de agentes da Polícia Federal no interior da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), Gonet defende que a fiscalização deve ocorrer apenas nas áreas externas da propriedade.

De acordo com o chefe do Ministério Público, a presença da PF deve se limitar à rua e à entrada do condomínio onde Bolsonaro reside, em Brasília. Para ele, “o monitoramento visual não presencial, em tempo real e sem gravação, dessa área externa à casa contida no terreno cercado, também se apresenta como alternativa de cautela”.

Apesar de concordar com a necessidade de ampliar o controle sobre o ex-presidente, Gonet enfatiza a importância de respeitar os limites do espaço privado. Segundo o PGR, há distinção clara entre o “perímetro externo da residência” e o interior do imóvel, o que exige tratamento diferenciado. A manifestação surge em meio a discussões sobre a rigidez das medidas impostas a Bolsonaro, que é alvo de investigações e cumpre prisão domiciliar sob supervisão judicial.



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