Descoberto “laboratório” de produção de skank na fronteira


Agentes Especiais da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) do Paraguai, realizaram neste sábado uma operação em uma área rural da Colônia Umbú, no distrito de Capitán Bado, Departamento de Amambay. Durante a incursão, as autoridades identificaram uma base de produção de skunk.  

No local, os agentes encontraram um acampamento equipado com gerador, iluminação artificial, motor de bomba e outros materiais utilizados no cultivo da droga. Dois cidadãos colombianos foram presos.  Bili Bran Pequi Campo e Edwin Fraydo Martinez Pequi, apontados como especialistas na produção dessa variedade de cannabis. Segundo as investigações, eles teriam sido recrutados por organizações criminosas da região para desenvolver a plantação e treinar produtores locais.

As equipes localizaram e destruíram aproximadamente 18 mil mudas de maconha de uma variedade especial. Essa cepa foi originalmente desenvolvida na Califórnia, nos Estados Unidos, e se destaca por seu alto teor de THC, que pode atingir 30%, muito superior à maconha convencional cultivada na região, cuja concentração geralmente não ultrapassa 10%.

O foco das organizações criminosas nesse tipo de droga se deve à grande demanda no mercado brasileiro, onde o quilo skunk pode atingir 4 mil dólares, um valor significativamente superior ao da maconha comum. A SENAD reforçou que continuará com operações na fronteira para desarticular essas redes de produção e tráfico de entorpecentes.



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