Justiça manda soltar motorista de Porsche que matou motoboy em SP


O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) mandou soltar, nessa sexta-feira (30/5), o empresário Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, que usou seu Porsche para atropelar e matar o motoboy Pedro Kayque Ventura, de 21 anos, em julho do ano passado. O crime ocorreu na Avenida Interlagos, na zona sul da capital paulista.

Denunciado por homicídio triplamente qualificado, o empresário perseguiu e atropelou o motoboy, que momentos antes tinha danificado o retrovisor do Porsche. Segundo a perícia, o carro de Sauceda estava a mais de 102 km/h quando atingiu e arrastou a moto por cerca de 60 metros, até bater em um poste.

11 imagensMotorista de Porsche chega à delegaciaIgor Ferreira Sauceda conduzia Porsche em alta velocidadePerseguição durou cerca de 2kmPedro Kaique deixa um filho de 3 anosPai disse que filho foi atropelado de forma intencionalFechar modal.1 de 11

Porsche perseguiu moto em alta velocidade por cerca de 2 km

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Motorista de Porsche chega à delegacia

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Igor Ferreira Sauceda conduzia Porsche em alta velocidade

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Perseguição durou cerca de 2km

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Pedro Kaique deixa um filho de 3 anos

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Pai disse que filho foi atropelado de forma intencional

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O atropelamento teria ocorrido após uma briga no trânsito

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Durante a discussão, Pedro Kaique teria quebrado o retrovisor do Porsche

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O motorista do Porsche fez o teste do bafômetro que, segundo o advogado da vítima, não indicou a presença de álcool no sangue

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Porsche acertou a traseira da moto de Pedro Kaique

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Caso foi registrado no 11º Distrito Policial de São Paulo

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Segundo a juíza Isabel Begalli Rodriguez, da 3ª Vara do Júri, não ficou comprovada a versão de que o acusado tenha “comportamento ameaçador e que tivesse, em ocasiões anteriores, se valido do mesmo veículo para intimar desafetos”.

Na decisão que determinou a soltura o empresário, a magistrada cita que o inquérito instaurado para apuração das supostas ameaças foi arquivado.

“De outra banda, nenhuma das testemunhas ouvidas em Juízo deu conta de ter sido intimidada ou ameaça pelo réu ou por pessoas de seu convívio e tampouco há notícia de que tenha tentado ocultar provas ou deixado de colaborar com a instrução processual. Pelo contrário, ao que se apurou até o momento, permaneceu no local dos fatos, deu sua versão à Autoridade Policial e não buscou prejudicar as investigações”, afirmou Isabel.

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A juíza disse que o acusado permanece preso há cerca de 10 meses e citou a demora para a realização de perícia solicitada pela defesa “em razão da morosidade estatal em permitir o acesso aos veículos envolvidos nos fatos”.

A magistrada concedeu a liberdade e aplicou medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, suspensão da CNH e proibição de deixar o país.



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