Caixa lucra R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre, alta anual de 71,5%


A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025. A quantia representa um crescimento de 71,5%, na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação consta do balanço divulgado pelo banco no início da noite desta quarta-feira (4/6).

O lucro líquido contábil da instituição financeira foi de R$ 5,8 bilhões em 2015, o que representou um salto de 133,9% sobre os primeiros três meses de 2024. O retorno sobre patrimônio (ROE, na sigla em inglês), um importante indicador de rentabilidade do setor, alcançou 11,8% no primeiro trimestre, com crescimento de 2,8 pontos percentuais em 12 meses.

A margem financeira do banco alcançou R$ 16,0 bilhões no primeiro trimestre, um aumento anual de 4,8%. A receita de prestação de serviços ficou em R$ 6,5 bilhões no mesmo período, o que representou uma queda 1,4% em relação a 2024.

Ativos

Os ativos da Caixa somaram R$ 2,1 trilhões em março de 2025, um aumento de 11,1% em 12 meses. Os ativos administrados chegaram a R$ 3,6 trilhões em março de 2025, aumento de 9% em 12 meses.

Carteira total de crédito

A carteira de crédito total registrou saldo de R$ 1,26 trilhão em março de 2025, com crescimento de 10,7% sobre março de 2024. A carteira de finanças sustentáveis teve saldo de R$ 795,7 bilhões em março de 2025.

Crédito imobiliário

O crédito imobiliário, área em que o banco é líder no mercado, atingiu participação de mercado de 66,8% em março de 2025; com R$ 49,3 bilhões em contratações de crédito imobiliário no primeiro trimestre, 4,6% menor que nos primeiros três meses de 2024.

No primeiro trimestre de 2025, a Caixa financiou 164,2 mil imóveis, para 656,7 mil pessoas, gerando, segundo o banco, mais de 528,9 mil empregos diretos e indiretos. A instituição registrou ainda mais de R$ 500 milhões em contratações de Crédito do Trabalhador somente em 11 dias (21/03 a 31/03).

Provisão para perdas

A provisão para perdas associadas ao risco de crédito alcançou o valor de R$ 2,1 bilhões no primeiro trimestre. “A redução nas despesas relacionadas à constituição de provisões para perdas esperadas associadas ao risco de crédito, reflete a maior acurácia dos modelos internos de mensuração de risco, em conformidade com os critérios estabelecidos pela Resolução CMN nº 4.966/21”, disse o banco em nota. “Tal evolução evidencia a robustez da carteira de crédito e a efetividade das práticas de gestão de riscos implementadas no contexto preparatório para a adoção integral dos dispositivos normativos mencionados.”

Inadimplência

O índice de inadimplência da carteira de crédito total encerrou março de 2025 em 2,49%, aumento de 0,15 ponto percentual (p.p.) em relação a março de 2024 e 0,51 p.p. quando comparado a dezembro de 2024. A cobertura da provisão finalizou o trimestre em 173,9%, redução de 15,5 p.p. em comparação a março de 2024 e de 30,2 p.p. em relação a dezembro de 2024.



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