CCI Vovó Ziza brilha na abertura do Arraial de Santo Antônio – CGNotícias


Para quem ainda acredita que dançar é coisa de gente jovem, as dez dançarinas do Centro de Convivência de Idosos Vovó Ziza provaram, com muito ritmo e simpatia, que a idade está mais no espírito do que nos números. Cheias de energia e sorrisos largos, elas encantaram o público durante a apresentação de abertura da primeira noite do 23º Arraial de Santo Antônio de Campo Grande, realizado nessa quinta-feira (12). A tradicional festa junina começou com tudo: música boa, comidas típicas e show da dupla Jads e Jadson.

O CCI Vovó Ziza, que completa 18 anos em setembro, é muito mais que um espaço de convivência. É um verdadeiro ponto de encontro para o envelhecimento ativo, com atividades que promovem o bem-estar, o vínculo social e a autoestima dos participantes. A dança é uma das protagonistas dessa jornada.

À frente do grupo está a professora Sônia Rolon, que dedica sua vida à arte de ensinar dança para idosos há mais de duas décadas. “Olha, esse grupo leva a dança como uma forma de melhorar a vida. Costumo dizer: cada vez que dançamos, estamos esticando a nossa vida”, afirma. As coreografias, preparadas com carinho e técnica, são levadas para diversos palcos da cidade. “Nem sempre são as mesmas alunas, o grupo vai se renovando. Mas todas aprendem, se desenvolvem e vão para o palco com confiança. Isso é maravilhoso pra elas.”

Com a chegada das festas juninas, o entusiasmo cresce ainda mais. “E não é só a festa junina, não! A gente está sempre ensaiando, sempre se apresentando. Participamos de talk shows, espetáculos, aberturas de congresso. Onde há convite, a gente vai e representa com alegria”, completa Sônia, com orgulho.

Entre as integrantes mais experientes está Arilda Riquelme, que há 16 anos faz parte do grupo de dança. Com disciplina e paixão, ela participa dos ensaios às segundas, quartas e sextas-feiras. “Eu amo dançar. É algo que me revigora. São muitos anos nesse grupo que só cresce”, conta.

Católica, Arilda vê no Arraial de Santo Antônio uma oportunidade de unir fé, cultura e convivência. “É uma alegria imensa se apresentar em eventos como esse. A gente sente o carinho do público, vê que eles gostam, assistem com atenção. É tudo de bom. E eu pretendo continuar dançando sempre, até quando as minhas perninhas aguentarem”, diz, com um sorriso no rosto e brilho nos olhos.

Para Ana, de 72 anos, a dança revive. “A gente vem é pra fazer alegria. Amo dançar e isso para mim é saúde é viver.” Já a Joana D’Arc, de 68, se emociona ao falar da atividade. “Dançar é minha outra vida, é minha prece. Essa preparação antes, a empolgação, momento de maquiagem de se vestir. Não tem preço.”

No palco do Arraial, elas não só dançam — elas inspiram. Mostram que envelhecer também é colecionar novas experiências, manter o corpo em movimento e o coração pulsando com alegria.

#ParaTodosVerem As imagens mostram a aprensentação e as dançarinas do CCI Vovó Ziza.





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