Safra 2025/26 de trigo brasileira deve atingir 6,9 mi ton


No recorte dos estados, os principais motivos para a redução de área no Paraná estão relacionados às frustrações ao longo das últimas safras.

A safra 2025/26 de trigo no Brasil ganhou revisões mais significativas, conforme projeções da StoneX, empresa global de serviços financeiros. De acordo com os dados recentes, a produção agora é estimada em 6,9 milhões de toneladas, redução de 10,5% no comparativo mensal, devido aos cortes da área plantada nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul.

No recorte dos estados, os principais motivos para a redução de área no Paraná estão relacionados às frustrações ao longo das últimas safras, dificuldade de acesso ao crédito agrícola e, ainda, à perda de área para o milho safrinha.

Satélites ajudam a medir capim no pasto com precisão e apoiam pecuária sustentável

“Apesar da redução expressiva na área plantada do estado, ainda se estima que a produção seja superior no último ano, devido aos ganhos de produtividade no comparativo anual”, pontua o consultor em gerenciamento de riscos da StoneX, Jonathan Pinheiro.

No Rio Grande do Sul, além dos fatores que afetam o Paraná, os agricultores ainda lidam com agravantes climáticos. Segundo Pinheiro, houve perdas na safra de verão, o que impediu sua capacidade de investimentos. Além disso, grandes volumes de chuva voltaram a atingir o estado, provocando novos alagamentos. “Até o momento, não há grandes prejuízos, mas a alta umidade não segue atrasando o plantio, cada vez mais perto do fim da janela ideal”, destaca.

Aumento de 4,2% nas importações

Sob a ótica da relação entre oferta e demanda, a expectativa de uma produção menor para a safra 2025/26 levou à necessidade de ajustes nas. Conforme explica Pinheiro, com uma queda da produção de 10,5%, projeta-se um aumento de 4,2% nas importações atuais, em comparação à previsão divulgada em junho, como forma de suprir a demanda interna.

“Ainda nesse contexto, a expectativa é de que o ano seja favorável para compras no mercado externo, devido aos grandes volumes de estoques de passagem na Argentina, o que deve contribuir para oferta elevada no país sul-americano e, consequentemente, cotações mais pressionadas nos portos argentinos”, realça.

Somado a isso, espera-se que o volume exportado sofra uma especificação especial em relação ao ciclo comercial anterior, com um corte previsto de 26,3%. “Diante dessa conjuntura, o balanço deve ficar mais apertado na safra 2024/25, com queda estimada em 41,3% para os estoques finais, no comparativo anual”, finaliza o consultor em gerenciamento de riscos da StoneX.

Fonte: StoneX

VEJA TAMBÉM:

ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias

Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.

Siga o Compre Rural no Google News e acompanhe nossos destaques.



Veja a Matéria Completa no G1

Cookie policy
We use our own and third party cookies to allow us to understand how the site is used and to support our marketing campaigns.

Hot daily news right into your inbox.