O aplicativo de relacionamento Bumble anunciou nessa quarta-feira (25/6) que deve demitir cerca de 30% de sua força de trabalho global, em meio à incerteza em relação aos rumos da economia mundial e à dificuldade de conquistar novos usuários.
O que aconteceu
- Segundo a companhia, os cortes devem afetar cerca de 240 funcionários e colaboradores e fazem parte de um processo de reestruturação da plataforma, que vem sofrendo com a queda no engajamento dos usuários.
- No mês passado, o Match, rival do Bumble, anunciou o corte de 13% de sua força de trabalho.
- Após a informação de que o Bumble promoveria as demissões em massa, as ações da companhia negociadas em Nova York registravam forte alta. Ao fim do pregão de quarta-feira, os papéis avançaram mais de 25%.
- No acumulado deste ano, no entanto, as ações do Bumble recuaram cerca de 20% até aqui.
Bumble em crise
O valor de mercado da empresa, por sua vez, caiu para US$ 500 milhões – ante um pico de US$ 15 bilhões em 2021, segundos dados da LSEG.
Os cortes no Bumble ocorrem cerca de três meses após a fundadora da companhia, Whitney Wolfe Herd, ter reassumido o cargo de presidente-executiva.
Na quarta-feira, o Bumble aumentou sua estimativa de receita para o segundo trimestre deste ano para um patamar entre US$ 244 milhões e US$ 249 milhões.
A empresa diz esperar uma economia de cerca de US$ 40 milhões em custos anuais.