Casa da Mulher Brasileira tem capacitação contínua para acolher com respeito e sensibilidade – CGNotícias


De forma contínua e sempre com o objetivo de aprimorar o serviço prestado às mulheres em situação de violência, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria Executiva da Mulher (Semu) e da Escola de Governo (EGOV), está capacitando os servidores da Casa da Mulher Brasileira (CMB). A iniciativa iniciada nesta semana é mais uma etapa do programa que reforça o compromisso da administração municipal em oferecer um atendimento cada vez mais eficiente, humanizado e especializado.

Esta é a terceira capacitação promovida em 2025 e integra a agenda anual de qualificação contínua dos profissionais da rede de proteção às mulheres. Com carga horária de 20 horas/aula, o treinamento abrange equipes técnicas da recepção, administrativo, psicólogos e assistentes sociais, focando na escuta qualificada, no cuidado e no acolhimento das vítimas, com base em princípios éticos, legais e institucionais de enfrentamento à violência de gênero.

A coordenadora Municipal da Casa da Mulher Brasileira, Iacita Azamor Pionti, destaca a relevância da iniciativa. “A Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande é uma referência em atendimento especializado a mulheres em situação de violência, e essa política de capacitação continuada reforça a preocupação da Prefeitura em oferecer, cada vez mais, mecanismos para que essa mulher tenha um atendimento ágil, de qualidade e que possa contar com a rede de apoio para que possa vencer o ciclo de violência”, afirma Iacita.

A psicóloga social e ministrante, Marcia Paulino, ressalta a importância da formação. “Esta capacitação é fundamental no enfrentamento à violência de gênero, fortalecendo as ações da Casa da Mulher Brasileira no acolhimento das mulheres atendidas e no combate à violência contra a mulher. É através do conhecimento e da troca de experiências que conseguimos aprimorar nossos métodos e oferecer um suporte mais eficaz”, explica.

Gracimara Ferreira da Luz Santiago, psicóloga e uma das novas servidoras da Casa da Mulher Brasileira, classifica a capacitação como essencial para o acolhimento realizado na CMB. “Essas capacitações são muito importantes, pois nos permitem ter elementos que nos ajudem a perceber e auxiliar as mulheres atendidas por nós na identificação das diversas formas de violências e assim oferecer a elas todo o suporte necessário desde a identificação até a quebra do ciclo de violência”, destaca Gracimara.

Há quatro anos atuando na Casa da Mulher Brasileira, a assistente social Renata Teixeira ressalta a importância da capacitação continuada para o enfrentamento à violência. “Somos gratos por essa capacitação continuada que é primordial na oferta de um atendimento de excelência às mulheres atendidas por nós. As formas de atuação dos agressores mudam, as leis são atualizadas e é de suma importância que estejamos preparadas para lidar com isso, contribuindo de forma significativa na prevenção, no combate à violência contra a mulher e na recuperação das vítimas por meio dos serviços disponibilizados pela Casa da Mulher Brasileira e encaminhamentos realizados”.

A programação se estende até sexta-feira (11) e aborda uma vasta gama de tópicos cruciais. Ao longo desta semana, serão discutidos os princípios éticos no atendimento, conceitos de violência de gênero e interseccionalidade, e o protocolo da Casa da Mulher Brasileira (CMB), incluindo as atribuições dos setores e instituições presentes na CMB.

Também serão detalhados os aspectos da violência doméstica e familiar, desmistificando seus mitos, estereótipos e o ciclo da violência, além de explorar os tipos de violência conforme a Lei Maria da Penha e legislações específicas como a violência psicológica, o stalking e o feminicídio. A formação também cobrirá o atendimento a adolescentes e homens vítimas, os trâmites legais e medidas protetivas, e a atuação dos grupos reflexivos de homens autores de violência. Outros temas abordados serão crimes contra a dignidade sexual e humanização do atendimento, o serviço de Atenção à Violência Sexual e Abortamento Legal (HUMAP), o sistema UNA e fluxos internos de atendimento, encaminhamentos e atuação da rede externa (como CEAMCA e Casa Abrigo), relatórios de atendimento com aspectos legais e estudos de caso, e, fundamentalmente, a escuta qualificada e práticas de acolhimento.

#PraTodosVerem: Na matéria há cinco fotos: A primeira, usada como capa, mostra as participantes do primeiro dia de capacitação, reunidas em uma roda de conversa realizada no auditório da Casa da Mulher Brasileira; a segunda imagem é um registro da coordenadora Municipal da Casa da Mulher Brasileira, Iacita Azamor Pionti; a terceira fotografia é da psicóloga, Marcia Paulino; a quarta foto mostra a servidora e participante da capacitação, Gracimara Ferreira da Luz Santiago; a quinta fotografia é um registro da assistente social Renata Teixeira.





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