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‘Ruptura’ ganha terceira temporada após ser mais vista da história da AppleTV


A série “Ruptura“, da Apple TV+, foi renovada para uma nova temporada. A notícia foi compartilhada um dia após o episódio final da segunda temporada, pelo X, ex-Twitter.

A série, criada por Dan Erickson e produzida por Ben Stiller, teve o maior público da história do streaming, afirmou a Apple TV+. O thriller de ficção científica acompanha Mark Scout, papel de Adam Scott, homem que realiza um procedimento experimental que separa sua vida pessoal e de trabalho.

O elenco também é composto por Britt Lower, Zach Cherry e John Turturro, colegas de trabalho de Mark que buscam, junto dele, saber a verdade por trás da empresa de biotecnologia Lumon.

À Variety, o criador disse já ter planos para a continuação da série. A primeira e segunda temporadas estão disponíveis no catálogo do streaming AppleTV+.



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Teatro chinês, raro no Brasil, vem ao país com espetáculo comparável a Shakespeare


Rio de Janeiro e Salvador verão, no final deste mês, um acontecimento raro em palco brasileiro: teatro chinês, de fato. O Grupo de Artes Cênicas de Jiangsu, de Nanquim, vai apresentar episódios de duas óperas, como são chamadas as peças do teatro musical tradicional e popular da China.

Uma delas é do autor visto, dentro e fora do país, como o Shakespeare chinês. Tang Xianzu (1550-1616), com obras como “O Pavilhão das Peônias”, foi um marco para a cultura na China, como seu contemporâneo na Inglaterra.

“Sua filosofia da emoção suprema quebrou a rigidez confucionista”, diz Zhou Dongliang, que comanda a companhia. “Ele colocou a libertação do espírito humano no drama, construindo uma visão de mundo centrada na emoção, que se tornou marca registrada do despertar intelectual da era Ming e moldou profundamente a estética teatral oriental.”

Tang e Shakespeare, que morreram no mesmo ano, viveram numa “era de fervor humanista tanto no Oriente quanto no Ocidente”.

No Brasil, será mostrada uma das cenas célebres de “O Pavilhão das Peônias”, sobre o sonho de amor da filha de um homem poderoso por um acadêmico pobre. Se montada na íntegra, o que só é feito de vez em quando, a obra duraria mais de 20 horas.

Du Liniang, a jovem que se apaixona, será representada por Gong Yinlei. Zhou, ele próprio ator premiado, mas que não estará no palco, diz que a atriz é reconhecida por seu refinamento nas óperas do gênero Kunqu. “Por meio do controle meticuloso de tom, respiração e ritmo, combinado com movimentos expressivos dos olhos e gestos fluidos, ela revela as camadas emocionais de Du Liniang.”

“A cena mostra seu mundo interior”, afirma. “A fusão de música e dança evoca caminhos, por meio de passos circulares, gestos em forma de nuvem. Cria paisagens num cenário esparso.”

A outra apresentação, “Ponte Quebrada”, parte da ópera “Lenda da Serpente Branca”, é de uma história anterior e ainda mais conhecida, não só como teatro.

A exemplo de “Pavilhão”, é também sobre “o triunfo do amor diante dos constrangimentos da sociedade, um amor que transcende identidade e preconceito”, diz Zhou. Neste ano da cobra na China, a protagonista é uma serpente branca que ganha forma humana.

Questionado sobre como os espectadores no Rio e em Salvador podem apreciar teatro tão diferente, Zhou sugere começar visualmente, com “os trajes ornamentados e os movimentos simbólicos, como as mangas d’água que transmitem emoção”.

Depois, “sintonize-se com as cadências melódicas e mergulhe na estética da harmonia entre realidade e ilusão”. Os espaços vazios da ópera chinesa, complementa, “contêm um significado ilimitado, etéreo”, próprio da arte oriental.

Wang Ling, dramaturgo e diretor da Associação de Teatro da China, está organizando a delegação de nove artistas chineses ao Brasil. Ele diz que as apresentações “fortalecem o intercâmbio cultural e são um bom começo para ter mais contato com a comunidade teatral brasileira e ver projetos, trazer artistas para a China e vice-versa”.

Jeff Fagundes, diretor e ator que preside o Centro Brasil do International Theatre Institute (ITI), entidade ligada à Unesco, está organizando a mostra no Rio, entre 27 e 30 de março. É em comemoração ao Dia Mundial do Teatro, na próxima quinta-feira (27).

Haverá também espetáculos da Tailândia, Coreia do Sul, Chile e outros, inclusive brasileiros de Rio, São Paulo e Minas Gerais, além de homenagens ao diretor brasileiro Augusto Boal e outros.

Em Salvador, está prevista uma apresentação no dia 31, além de workshops e encontros organizados pelo grupo Teca Teatro.

“A gente acredita que essa colaboração entre os continentes é fundamental”, diz Fagundes. “Fazer curadoria de peças da Ásia é muito mais complexo do que da Europa. E é muito mais caro trazer artistas da China do que da França.”

Festivais brasileiros estabelecidos como a MITsp nunca apresentaram peças chinesas, e Fagundes diz que também está tentando aproximá-los.



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Queria criar algo inserido em um mundo próprio, afirma criador de ‘A Roda do Tempo’


Seja pelas tramas palacianas de “Game of Thrones“, pelas planícies arenosas de “Duna: A Profecia“, ou pela busca incessante pelos “Anéis do Poder“, na antiga Terra Média, não faltam séries de fantasia na televisão. Mesmo assim, “A Roda do Tempo” se tornou a produção mais vista na Prime Video de 2021 e retorna para a sua terceira temporada em 2025.

“Uma das coisas mais especiais sobre ‘A Roda do Tempo’ é que ela não está perseguindo nada. Quando eu comecei a adaptar os livros, muitos diziam que eu deveria transformá-los em série porque buscavam um novo ‘Game of Thrones’. Mas eu queria produzir algo que estivesse no seu próprio mundo”, diz Rafe Judkins, criador do seriado, durante sua vinda à CCXP 2024, em São Paulo.

Entre feiticeiros, monstros e outros seres místicos, a produção segue a onda de transformar a luta entre o bem e o mal em uma relação mais complexa, além do que os olhos enxergam. Cavalheiros em armaduras brancas, magos sábios e barbudos e fadas misericordiosas não estão mais aqui. Mas nem por isso os personagens deixam de lutar pelo que acreditam e batalhar por seus princípios.

Segundo Judkins, o centro da produção está em sua humanidade. “Sempre que tivermos que escolher entre a ação e os personagens, escolhemos os personagens. Para acompanhar a nossa história, você precisa estar com eles”, diz o showrunner. Segundo ele, a escala dos acontecimentos não é uma preocupação.

Baseada na saga literária do autor Robert Jordan, considerada a principal obra de literatura fantástica desde J.R.R Tolkien e o seu “O Senhor dos Anéis”, a adaptação custou cerca U$ 90 milhões de dólares em sua primeira temporada. O orçamento se aproxima dos U$ 15 milhões gastos por episódio na última temporada do drama medieval da HBO, que foi ao ar em 2019.

Ainda assim, ele garante que a escala dos acontecimentos, cobrança natural para um projeto desse tamanho, não é uma preocupação.

“Nós temos atores incríveis, então sempre podemos priorizar cenas que se resumem a duas pessoas conversando em uma sala. Certos shows de fantasia ou ficção científica não permitem isso, mas a força desses livros e suas histórias nos autoriza a seguir por esse caminho.”

Dividida em 14 livros, a trama de “A Roda do Tempo” acompanha as aventuras das Aes Sedai, clã de feiticeiras que acredita na reencarnação de um antigo ser responsável pela destruição do mundo, o Dragão Renascido. Responsável por combater uma força maligna, uma rebelde do grupo, vivida por Rosamund Pike, lidera cinco jovens em uma jornada para salvar o mundo, convicta de que um dos viajantes é a figura profética.

“Eu penso que a paixão das pessoas pelos livros vem das emoções humanas que estão no coração dessa história. Elas carregam uma série de nuances e isso permanece sendo um foco da série”, diz Madeleine Madden, que vive um dos cinco prodígios, Egwene.

Ela e o ator Joshua Stradowski, que vive Rand al’Thor, o tal Dragão Renascido, também estiveram no Brasil para o evento. O artista falou da emoção de trabalhar com a mesma equipe por bastante tempo. “Nós estamos trabalhando juntos pelos últimos cinco anos. É um projeto feito em conjunto e tenho plena confiança no caminho que estamos seguindo.”



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Como é a Albuquerque Foundation, que reúne peças icônicas de porcelana antiga


Ao traçar uma nova rota ligando Portugal às Índias por via marítima, em 1492, o navegador Vasco da Gama inaugurou também um novo comércio, o da porcelana chinesa.

Os europeus já conheciam e admiravam as peças concebidas de acordo com uma técnica até então inacessível aos ocidentais —algumas poucas vinham pela rota da seda, em lombo de burro—, mas foram os navios que possibilitaram pela primeira vez uma importação em larga escala.

Durante o século 16, os portugueses dominaram o comércio de porcelana. Só perderam a hegemonia no século seguinte, quando os holandeses, seguidos dos ingleses, roubaram dos lusitanos o posto de soberanos dos mares.

Quatro séculos depois, numa quinta no município de Sintra, área metropolitana de Lisboa, acaba de ser inaugurado um museu com um dos maiores acervos de porcelana do mundo. Ele reúne as cerca de 2.600 peças colecionadas ao longo da vida por Renato de Albuquerque, empresário brasileiro da área de construção civil.

“Faz o maior sentido abrir algo assim em Portugal”, diz Mariana Teixeira de Carvalho, neta do colecionador e presidente do conselho da Albuquerque Foundation, nome com o qual o novo museu foi batizado. “Além de toda a questão histórica, Portugal está num momento de internacionalização, em que passou a fazer parte do circuito mundial de arte.”

A exposição de abertura reúne cerca de 10% do acervo, com ênfase em peças produzidas entre os séculos 17 e 18, em que reinavam na China as dinastias Ming e Qing.

Teixeira de Carvalho quer que a Albuquerque Foundation se torne um ponto de peregrinação para os apreciadores de porcelana, assim como o Museu Britânico —que abriga desde 2006, em Londres, o acervo de Sir Percival David, um dos maiores colecionadores de arte chinesa em todos os tempos— e o palácio Zwinger, em Dresden —foi na cidade alemã que Frederico Augusto 1º, o Forte, reuniu artistas e cientistas para desvendar, no século 18, o segredo da porcelana chinesa.

O soberano germânico recebeu o codinome por ser capaz de dobrar ferraduras usando apenas uma das mãos e por ser amante de esportes bárbaros e sangrentos. Sua maior paixão, no entanto, eram mesmo as delicadas peças vindas do oriente. Foi a partir da escola de Dresden que a porcelana de alto padrão deixou de ser monopólio da China e passou a ser fabricada também na Europa.

“Não queremos que a Albuquerque Foundation seja apenas o abrigo de uma arte que teve seu auge no passado”, diz Carvalho. “A ideia é que as exposições provoquem uma reflexão sobre o presente e também dialoguem com os ceramistas do universo da arte contemporânea.” A diretora de relações institucionais da fundação, Mônica Novaes Esmanhotto, completa: “Através da porcelana, podemos falar de colonialismo, imperialismo e globalização, temas extremamente atuais”.

A exposição inaugural, cuja curadora é a americana Becky MacGuire —especialista em arte chinesa que trabalhou por muito tempo na Christie’s de Nova York– intitula-se “Connections” e pretende cruzar olhares ocidentais e orientais.

A ênfase da mostra recai sobre um dos pontos fortes da coleção: a cerâmica de exportação, feita na China sob encomenda dos europeus nos séculos 17 e 18. Artistas anônimos do oriente eram instados a retratar um ocidente que não conheciam, o que leva a interpretações criativas e surpreendentes.

Uma poncheira de porcelana, por exemplo, retrata os jardins de Vauxhall, em Londres –mas o desenho transporta para o contexto britânico construções típicas da arquitetura chinesa. Em outra peça, músicos tocam instrumentos do barroco europeu como flauta doce e alaúde. Eles usam perucas no estilo de George Friedrich Haendel e Johann Sebastian Bach, mas suas feições apresentam traços orientais. Nas cenas religiosas, figuras da cristandade aparecem em meio a paisagens asiáticas.

Alguns desenhos trazem hábitos comuns à nobreza chinesa e à europeia, como as cenas de caça. Há uma grande placa decorativa da era Qing, no século 16, em que cavaleiros armados com arcos, flechas, espadas e escudos correm atrás de animais, num painel que lembra um quadro de batalha ocidental. Data da mesma época um prato raro em que nobres chineses patinam no gelo, inspirado numa obra do artista holandês Cornelius Dusart (1660-1704).

Na Albuquerque Foundation existe também um espaço para exposições de artistas contemporâneos que se dedicam à prática da cerâmica e dialogam com o universo da porcelana. O escolhido para a mostra inaugural foi o afro-americano Theaster Gates.

Natural de Chicago, Gates cruza tradições de três continentes. A exposição mescla peças de sua autoria com obras do acervo escolhidas pelo artista. Gates define a vertente de sua obra exposta na Albuquerque Foundation como “afro-mingei”, referindo-se a uma das formas da arte popular utilitária japonesa.

As exposições inaugurais são ricas em informações sobre a procedência e peculiaridades das peças, proporcionando ao espectador uma espécie de viagem pelo mundo da porcelana. Segundo Carvalho, grande parte da motivação do avô, hoje com 97 anos, tem esse aspecto lúdico.

Quando comprou suas primeiras peças de porcelana, Renato de Albuquerque notou que elas contavam histórias e abriam portas para diferentes mundos e épocas. “Existe todo um universo, no mundo da arte, que se conecta em torno da porcelana”, diz a diretora Mônica Novaes Esmanhotto.

A Albuquerque Foundation se localiza na Quinta de São João, em propriedade doada pela família Albuquerque, que está financiando o projeto do museu num primeiro momento. “A ideia, no entanto, é fazer a partir de agora uma captação pesada, pois temos objetivos ambiciosos”, diz Teixeira de Carvalho.

O projeto da fundação prevê residências artísticas centradas na área de cerâmica e até projetos acadêmicos de pesquisa. Além da coleção, Renato de Albuquerque reuniu uma biblioteca de 1.600 livros sobre o tema. “A coleção é o trabalho de uma vida de meu avô, e queremos que seja também o legado de nossa família”, afirma a presidente do conselho da fundação.



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Corrida de Fórmula 1 e ‘Nosferatu’: o que ver na TV e no streaming neste sábado


Os ilusionistas Henry & Klauss são brasileiros, premiados e responsáveis por um dos maiores espetáculos de mágica da América Latina, com números que confundem a lógica.

A produção “Henry & Klauss: Mestres da Mágica” foi gravada diante de 8.000 pessoas em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro, e tem levitação, teletransporte, escapismo, efeitos visuais de última geração e outros truques, além da participação do influenciador Enaldinho.

Disney+, livre


Nosferatu

A nova versão do clássico gótico de Bram Stoker tem a atriz LilyRose Depp como a jovem Ellen assombrada pelo vampiro Nosferatu, que fica obcecado por ela.

O filme foi escrito e dirigido por Robert Eggers, e Bill Skarsgård está no papel do temido conde Orlok.

Lojas digitais, 16 anos


A Última Parada do Arizona

Enquanto aguarda o próximo caminhão de combustível em uma parada no meio do nada no Arizona, nos Estados Unidos, um jovem vendedor de facas vira refém de ladrões de banco que estão em fuga e dispostos a proteger seu dinheiro. O primeiro filme de Francis Galluppi é um thriller inteligente.

Netflix, 16 anos


Desaparecida – A Verdade de Ruth Finley

Teri Hatcher é Ruth Finley, uma mulher que forjou o próprio sequestro em um período caótico nos anos 1970, quando o assassino em série conhecido como BTK ameaçava a segurança de todos na cidade americana de Wichita. O filme é um suspense psicológico baseado em uma história real.

Lifetime, 22h, 14 anos


O ator Danny Trejo apresenta a nova série sobre descobertas incríveis e históricas que foram feitas por acidente. Na estreia, um mosaico romano de valor inestimável é descoberto escondido em um apartamento em Nova York e a peça mais valiosa da cultura americana é vendida em um mercado de pulgas por US$ 4.

Trejo History, 22h10, 10 anos


CNN Sustentabilidade

A nova temporada vai analisar os temas que serão discutidos na cúpula do clima em Belém em novembro, durante a COP30, como a bioeconomia, a preservação da Amazônia e de outros biomas e as iniciativas sustentáveis de grandes empresas.

CNN Brasil, 22h45, livre


Grande Prêmio da Austrália

A abertura da temporada de Fórmula 1 de 2025 volta a ser na Austrália, no circuito de Albert Park, em Melbourne. Lewis Hamilton corre pela Ferrari, Carlos Sainz, pela Williams e o Brasil volta com Gabriel Bortoleto, pela Sauber.

Band, Bandsports e F1TV, 0h30, livre



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Millie Bobby Brown em ficção científica: o que ver na TV e no streaming na sexta


Millie Bobby Brown, Chris Pratt e Ke Huy Quan estrelam esta aventura de ficção científica inspirada na novela gráfica de Simon Stålenhag. A história é ambientada em 1997, depois de uma revolta de robôs e quando os humanos lutam contra uma estranha raça de drones.

A jovem Michelle sai pela costa oeste dos Estados Unidos em busca do irmão desaparecido na companhia de um contrabandista e seu parceiro piadista. O longa é dirigido por Anthony Russo e Joe Russo.

Netflix, 12 anos


La Chimera

Uma gangue saqueia tumbas etruscas na Toscana e vende os tesouros que desenterram. Esta é a premissa do filme dirigido por Alice Rohrwacher, a Lenu de “A Amiga Genial”, que tem Josh O’Connor, Isabella Rossellini e a brasileira Carol Duarte no elenco.

Mubi, 16 anos


Bienvenidos a la Família

Cristina é uma mãe solteira e trabalhadora. Quando o pai morre subitamente, ela descobre que ele deixou a casa como garantia de uma dívida com a máfia. Luciana, sua madrasta alcoólatra, fica igualmente desamparada. Elas unem forças e decidem esconder o cadáver e alterar o testamento para que não fiquem na mão.

Netflix, 14 anos


Clara se Perde no Bosque

Clara está viajando com o namorado quando recebe uma mensagem de sua amiga Martina, com quem estava na noite da tragédia no clube República Cromañón, que a faz voltar para seu passado adolescente. Filme argentino que mistura documentário e ficção, dirigido por Camila Fabbri.

Filmicca, 16 anos


Plano de Aposentadoria

Comédia de ação com Nicolas Cage, que faz o papel de um rato de praia aposentado nas Ilhas Cayman, Matt. Quando a filha e a neta pedem sua ajuda porque estão em perigo, todos acabam perseguidos por um bando de mafiosos, revelando um passado esquecido por trás da vida de Matt.

Telecine Premium, 22h, 16 anos


Fortaleza: O Olhar do Sniper

Duas semanas após um ataque violento à uma fortaleza destinada a oficiais de inteligência, Robert Michaels faz um resgate ousado para salvar a viúva de um antigo inimigo, Frederick Balzary. O longa de ação é protagonizado por Bruce Willis e Jesse Metcalfe.

SBT, 23h20, 14 anos


A entrevistada desta semana é a atriz Bruna Lombardi. Com 72 anos, a artista fala sobre bem-estar e beleza, além de trazer reflexões sobre a nova edição de seu livro “Filmes Proibidos”, publicado pela primeira vez em 1990.

GloboNews, 23h30, livre



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Cartunista percebe seu potencial de impacto na educação – 11/03/2025 – Ilustrada


Cartunista da Folha há quatro anos, Marília Marz, 33, começa a entrevista preocupada se seu gato Sonho iria atrapalhar a conversa.

Além da impaciência do animal, outro desafio surge para a gravação: uma reforma no apartamento da artista. Fica um clima tenso no ar, mas à medida que Marília começa a descrever seu processo criativo, o felino se acalma ouvindo a voz da tutora. E, para nosso alívio, apenas com o enquadramento das câmeras a bagunça desaparece.

Normalmente, a criação das charges começa às quartas-feiras. A artista faz uma ronda pelo noticiário, procura pautas que acha interessantes, checa quais já foram tratadas por colegas, e avalia se ainda há margem para explorar os assuntos.

Marília nem sempre gosta de retratar os temas políticos, prefere a temática cotidiana. Desenha a charge na sexta, mas “às vezes acontece algo muito chocante e surge uma nova ideia, mesmo que já tivesse algo pronto sobre outro assunto, prefiro me forçar a criar algo novo”, diz a cartunista.

O trabalho é publicado às 23h15 da sexta no site da Folha, e chega às mãos dos leitores da edição impressa todos os sábados.

Parte da última turma do programa “Ciências Sem Fronteiras”, criado em 2011 durante o governo Dilma e encerrado em 2017 por Temer, a desenhista conseguiu uma bolsa na Universidade de Oregon para estudar arte e quadrinhos nos EUA.

Foi lá que Marília Marz começou a fazer suas primeiras HQs. Seu TCC rendeu o livro “Indivisível”, lançado pela editora Conrad em 2022, onde fala sobre o encontro entre as culturas negra e do leste asiático no bairro da Liberdade, em São Paulo. “Esse trabalho foi o que abriu minhas portas para o meu desenho”, diz.

De volta ao Brasil, começou a trabalhar como expografista no regime CLT, com a boa e velha carteira assinada. Fora do horário de trabalho, desenhava. “Eu fazia cartum, ilustração, desenho, até que fui chamada para ser chargista da Folha”. A empolgação ao falar é tanta que não esquece de sua primeira charge no jornal. Publicada em 24 de abril de 2021, ainda na pandemia, o desenho mostra uma pessoa tatuando “sobrevivente 2020-2021” em uma faixa nas costas dentro de um coronavírus.

No trabalho do jornal, fica feliz ao ver seu trabalho fomentar discussões e debates. “Quando uma charge tem repercussão, seja ela boa ou negativa, mostra que o desenho não é só um desenho. Ele tem um significado muito além daquilo”, diz.


Os trabalhos como ilustradora começaram a aparecer cada vez mais. Até que percebeu que poderia se sustentar apenas com seu desenho. Receosa por abandonar a “vida de CLT”, se preparou e juntou “uma grana para tentar fazer essa mudança de vida”. Há três anos vive apenas do desenho, como autônoma.

Nesse período, o Indivisível, seu “quadrinho-TCC”, foi aprovado no edital do PNLD, o Plano Nacional do Livro Didático, e, por meio do Ministério da Educação, foi distribuído nas escolas públicas. “Memória, negritude e cultura negra em São Paulo não eram assuntos que eu sabia que existiam quando eu estava na escola. Agora, as crianças de dez anos estão lendo sobre isso”, afirma.

“Fico feliz sempre que eu vou dar oficina ou palestra em alguma escola. Vejo que meu trabalho tem espaço ali”, diz. Junto a isso, acha importante mostrar que o desenho também é profissão —”não tão linear quanto outras, mas é importante mostrar que esse universo existe e você pode fazer parte dele.”

Descreve o início da carreira de artista como “nebuloso” e diz ser difícil fazer desenhos para si e os encaixa nas “brechas da vida”. Existe um “tempo do trabalho autoral” e o tempo do “trabalho que paga as contas. É difícil de administrar”

Como parte da série, a Folha entrevistou João Montanaro e questionou se se considerava artista. A pergunta a deixou um pouco nervosa. Não tinha certeza se saberia respondê-la. É ilustradora, cartunista e artista, mas ainda está longe de ser a artista que almeja. “Ainda tem muita coisa que passa pela minha cabeça que eu poderia desenhar. Em algum momento eu vou conseguir tirar tudo isso da cabeça e me identificar mais como artista.”


Traços é uma série quinzenal que mostra os cartunistas por trás das charges e tirinhas da Folha, e seus processos criativos.



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Guerras prejudicam mercado de arte, que perdeu 33,5% dos negócios em 2024


Os conflitos na Ucrânia e Oriente Médio, além da incerteza política internacional, afetaram o mercado de arte em 2024, que perdeu 33,5% de seu volume de negócios, registrando US$ 9,9 bilhões (cerca de R$ 57,3 bilhões, na cotação atual), segundo o relatório anual Artprice publicado nesta segunda-feira (10). Foi o volume de vendas mais baixo desde 2009, informou a empresa especializada em análise de mercados artísticos. A redução atingiu todas as grandes capitais: Nova York 29%, Londres 28%, Hong Kong e Paris 21%.

No entanto, “o número de transações bateu recordes, chegando a mais de 800.000 (+5%), o que compensa essa queda e garante liquidez ao mercado de arte”, disse Thierry Ehrmann, CEO da Artprice. “Os grandes colecionadores estão cautelosos, mesmo no caso de grandes figuras como Mark Rothko, Jasper Johns, Ellsworth Kelly ou Jean-Michel Basquiat“.

O mesmo vale para Pablo Picasso, cujas vendas mundiais devem cair à metade até 2024, para US$ 223 milhões (R$ 1,29 bilhão), segundo o relatório.

“As transações das Belas Artes (pintura, escultura, desenho, fotografia, gravura, vídeo, instalações, tapeçaria e NFT) diminuíram à medida que os preços aumentaram. Por outro lado, a atividade em torno de obras acessíveis vive uma efervescência sem precedentes, com mais da metade encontrando um comprador por menos de US$ 600 (R$ 3,4 mil)”, acrescentou Ehrmann.

A inteligência artificial (IA) também fez uma “entrada histórica” no mercado de arte com uma pintura feita pela Ai-Da, um robô humanoide autônomo. O retrato do matemático inglês Alan Turing foi vendido por US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões), quase dez vezes o menor valor estimado.

Em relação aos países, destaca-se que a queda das vendas na China, com US$ 1,8 bilhão (R$ 10,4 bilhões) (-63%). O país caiu para o segundo lugar no mundo, atrás dos Estados Unidos (US$ 3,8 bilhões ou R$ 22 bilhões), empatado com a União Europeia (US$ 1,8 bilhão ou R$ 10,4 bilhões).

O preço recorde para uma obra de arte em 2024 foi o de “L’Empire des Lumières” (O Império das Luzes), de 1954, do artista belga René Magritte, vendido por US$ 121 milhões (R$ 700 milhões), comparado aos US$ 139 milhões (R$ 805 milhões) pagos por uma obra de Picasso em 2023. A ‘pop art’ americana registrou um novo recorde de US$ 68 milhões (R$ 393 milhões) para uma obra de Ed Ruscha, nascido em 1937.



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China tenta retomar diálogo cultural com Ocidente com montagem de ‘Hamlet’


No momento em que China e Reino Unido buscam se reaproximar, com visitas de autoridades de lado a lado, o Centro Nacional de Artes Cênicas, principal conjunto de teatros de Pequim, programou o “Hamlet de Zhu Shengao”, visto no último dia 26.

Com cenário remetendo aos castelos europeus de um lado e aos arcos redondos da arquitetura do rio Yangtsé do outro, o espetáculo encena a tradução considerada canônica de Zhu para a peça de Shakespeare e também a trajetória heroica do próprio tradutor.

“Eu o considero um bravo guerreiro, que lutou com sua pena”, diz a diretora Chen Xinyi, 87. Zhu Shengao morreu aos 32, de tuberculose, no final da Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa, parte daquilo que o Ocidente chama de Segunda Guerra Mundial.

Entre 1936, às vésperas da Batalha de Xangai, onde morava, e 1944, quando morre, ele traduziu 31 peças e meia das 37 do First Folio, a primeira edição reunida das obras do dramaturgo inglês. Nos bombardeios e invasões, seus manuscritos foram destruídos duas vezes, três no caso de “Hamlet”, obrigando-o a recomeçar.

Na montagem de Chen, de tempos em tempos, ouvem-se as bombas japonesas ao fundo. Encenadora histórica de mais de 120 peças, chamada de madrinha do teatro chinês contemporâneo, ela conta que tinha cinco anos quando Zhu traduziu “Hamlet” e as bombas caíram.

No início, no final e ao longo da apresentação, acrescentou cenas com o tradutor como personagem, ao lado de sua mulher e ex-colega de universidade, Song Qingru –interpretados pelos mesmos atores de Hamlet e Ofélia, Zhao Ling e Wang Wenjie.

Segundo a diretora, trata-se do melhor tradutor de Shakespeare para o chinês, “seu ritmo poético é especialmente belo e profundo e também fácil de interpretar”. Conta que ouviu do filho de Zhu que ele traduzia os versos enquanto representava as passagens para Song, com ajuda dela, daí a linguagem acessível para os atores.

Suas traduções se tornaram canônicas no país a partir da edição de todas as peças em 1979, marcando o início da reabertura para o Ocidente após a Revolução Cultural.

As cenas com Zhu interpretado pelo mesmo ator de Hamlet servem, segundo a diretora, para realçar o contraste entre sua coragem e a indecisão do personagem. Contraste que acontece também entre a paixão das cartas de Zhu para Song e a violência do comportamento de Hamlet com Ofélia e com sua mãe, Gertrude.

É uma das razões, diz Chen, para os espectadores saírem do teatro dizendo ter entendido, “finalmente”, a tragédia shakespeariana —o que aconteceu, de fato, com o acompanhante do correspondente, ao final da apresentação.

Mas a plateia estava pela metade na quarta (26), o que frustrou a diretora. “Não estou acostumada”, falou, “mas quando vejo que são todos jovens, fico especialmente feliz”. Segundo ela, “Hamlet” não tem um, mas 40 temas diferentes. Não é apenas sobre o príncipe protagonista, “mas uma crítica do coração e da alma de cada pessoa”.

É a maneira como sua montagem procura abordar a tragédia, não como um texto inglês, mas universal. Ecoa o tradutor, que em uma de suas cartas para Song escreveu, sobre traduzir Shakespeare: “Eu sou muito pobre, mas eu tenho tudo”.

No prefácio às traduções, escreveu que o dramaturgo “transcende limites de tempo e espaço” e apresenta, seja qual for o personagem, “a natureza humana compartilhada por todos, sejam eles antigos ou modernos, ricos ou pobres, chineses ou estrangeiros”.

Entre outros elementos chineses introduzidos no espetáculo estão canções de “O Pavilhão Peônia”, ópera de Kunqu, uma das formas mais antigas do gênero musical do país. Com uma trama sobre amor proibido e uma jovem morta, as músicas são usadas em cenas como a da loucura de Ofélia.

“O Pavilhão Peônia”, que é quase do mesmo ano de “Hamlet”, perto de 1600, foi escrita pelo dramaturgo Tang Xianzu, que é frequentemente associado a Shakespeare. A ópera será apresentada em março no Centro Nacional de Artes Cênicas, numa sala menor.

Além de “Hamlet”, outros espetáculos com origem inglesa vêm sendo levados no Centro, como o musical “Sunset Boulevard”, de Andrew Lloyd Webber, protagonizado por Sarah Brightman, e uma adaptação chinesa de Arthur Conan Doyle, “Suspect Sherlock Holmes”.



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Funk brasileiro está prestes a virar febre global, diz The Economist


A atenção mundial se voltou ao Brasil depois de o filme “Ainda Estou Aqui” receber o Oscar de melhor filme estrangeiro no último domingo (2).

A trilha sonora da obra alimenta o imaginário no exterior de que o Brasil ainda é o país do samba e da bossa nova. Mas esta imagem está “desatualizada”, diz a revista britânica The Economist em artigo publicado nesta quinta-feira (6).

“Os brasileiros modernos preferem o sertanejo, um gênero de música caipira, e o funk, um estilo que surgiu nas favelas do Rio. O funk, em particular, pode se tornar global e mudar a marca do Brasil no processo”, diz a revista, que destaca em seu site uma foto da cantora Anitta.

O veículo diz a seus leitores que a ascenção do sertanejo reflete as mudanças na economia do Brasil, que costumava ser baseada na indústria, mas agora é impulsionada pela agricultura.

Leo Morel, da Midia Research, disse à The Economist que a maioria dos produtores de música do Brasil ficava sediada no Rio mas, à medida que a agricultura se tornou mais importante, “os Estados rurais começaram a ganhar voz”. O texto destaca que os temas dos cantores sertanejos são gado, cerveja e caminhonetes americanas.

Mas apesar do domínio do sertanejo, a revista diz que o estilo tem pouco potencial de exportação. Morel diz à The Economist que poucos artistas sertanejos brasileiros se preocupam em se tornar globais.

A revista contextualiza os leitores com o histórico do funk brasileiro, surgido no final da década de 80 e inspirado no Miami bass e electro-funk, subgêneros do hip-hop americano que incorporam bateria eletrônica.

Explica ainda que os brasileiros criaram seu próprio funk e que “desenvolveram uma subcultura em torno do gênero”, com movimentos como o “passinho” para os homens e a “rebolada” para as mulheres, que eles chamam de “uma variante acelerada do twerking”.

A The Economist diz que os temas e letras do funk brasileiro muitas vezes podem ser violentos.

“Em um baile funk recente em uma favela no bairro carioca da Glória, adolescentes andavam com fuzis pendurados nos ombros e cintos de cartucheiras na cintura. Um homem de 20 e poucos anos acenava com um fuzil semiautomático incrustado de ouro. Atrás do palco, homens armados guardavam uma mesa empilhada com bolsas de cocaína para venda”, descreve.

Em entrevista à revista, a professora de dança e curadora de uma exposição sobre o funk no Rio, Taísa Machado, diz que seus alunos eram frequentadores assíduos dos bailes funk. “Agora eles são dentistas e terapeutas que moram em bairros ricos. A maioria é branca. Essa normalização irritou os legisladores conservadores”.

Novos embaixadores da música brasileira?

Para a The Economist, se embaixadores da música do Brasil costumavam ser artistas como Gilberto Gil, “hoje o mascote preferido é Anitta”.

A revista destaca que ela trabalhou por muitos anos para chegar ao mercado internacional, aprendeu espanhol e inglês, comprou uma casa em Miami e assinou com uma gravadora de prestígio, a Republic Records.

Diz ainda que, em 2022, ela foi a primeira brasileira a chegar ao topo das paradas globais do Spotify com sua música Envolver, um reggaeton cantado em espanhol.

A The Economist diz que o fato de ela ter precisado aprender dois novos idiomas e misturar gêneros para se tornar uma artista global revela a dificuldade que artistas brasileiros têm para alcançar um público internacional.

A revista conta que Beyoncé e Kanye West, duas superestrelas americanas, usaram batidas de funk em seus novos álbuns.

Um produtor com experiência nos Estados Unidos entrevistado pelo veículo disse que músicos de lá não faziam ideia do que era o funk até recentemente, mas que agora ele tem recebido ligações de Timbaland e Snoop Dogg pedindo por batidas.

A The Economist diz que a América Latina e a África Subsaariana são os mercados de música que mais crescem no mundo.

Roberta Pate, do Spotify Brasil, disse ao veículo que embora a América Latina tenha apenas 8% da população mundial, ela é responsável por quase um quarto da base de usuários ativos mensais do Spotify.

Diz ainda que o ingrediente fundamental para o sucesso de gêneros internacionais, como reggaeton, foi a “consistência na forma como os artistas dedicam seus recursos para conquistar o público global”.

Para a revista, se Anitta for capaz de seguir o exemplo, o crescimento global do funk pode não estar longe.

Reportagem publicada originalmente aqui.



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