Categorias
economia

IA é uma “vilã invisível”? Famosos se tornam vítimas da tecnologia


O avanço da inteligência artificial tem trazido benefícios em várias áreas, mas também vem causando dores de cabeça a celebridades, como Zezé Di Camargo, Leonardo e Chico Buarque, que se veem envolvidas em publicações falsas nas redes sociais. Nos últimos meses, artistas brasileiros recorreram à Justiça após terem suas imagens e vozes utilizadas sem autorização em conteúdos enganosos.

Em setembro, o cantor sertanejo Zezé Di Camargo acionou o Facebook na Justiça depois que perfis do Instagram divulgaram um vídeo feito por IA em que ele aparece, de forma manipulada, incentivando um suposto pedido de impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Leonardo, por sua vez, apareceu em uma “filmagem” convocando Zé Felipe para um prostíbulo após a separação de Virginia Fonseca.

Meses antes, o cantor Chico Buarque também havia processado a plataforma, após a divulgação de uma publicação que unia imagens artificiais a uma de suas músicas. A montagem retratava um confronto político entre direita e esquerda, com Alexandre de Moraes caracterizado como ditador em versão de cartoon, enquanto ao fundo tocava a canção Cálice, de autoria do artista.

Análise de especialistas

Casos como esses levantam um debate urgente: até que ponto o uso da inteligência artificial pode prejudicar a reputação de figuras públicas? Para entender melhor o tema, a coluna ouviu especialistas. De acordo com Daniel Bichuetti, CEO da Forlex, os casos mostram como a tecnologia pode operar em várias frentes contra a imagem pública de um artista.

“Esse episódio exemplifica perfeitamente a vulnerabilidade multivetor que a IA introduz na gestão reputacional. Estamos falando de ataques em três camadas: a criação do conteúdo falso, a propagação acelerada pelas redes sociais e a persistência digital, já que o material continua circulando mesmo após a remoção. Isso pode manchar gravemente a imagem pública, porque o dano opera em diferentes dimensões temporais, do impacto imediato à associação permanente em buscas na internet”, explicou.

Victoria Luz, também especialista em inteligência artificial, reforçou que a alta exposição dos artistas amplia os prejuízos: “O uso indevido de deepfakes pode sim abalar a imagem de celebridades. No vídeo envolvendo Zezé, a IA colocou em sua boca uma fala política que ele nunca fez, o que gerou o que ele mesmo chamou de ‘danos irreparáveis à sua reputação’. Além disso, esse tipo de conteúdo falso viraliza com facilidade e, mesmo quando desmentido, deixa uma marca duradoura na percepção do público”, destacou.

Monitoramento

Apesar das ameaças, a IA também pode ser usada como aliada na proteção da imagem de figuras públicas. Segundo Bichuetti, já existem mecanismos voltados ao monitoramento e resposta rápida: “A capacidade defensiva da IA opera em três frentes: monitoramento proativo das menções, detecção de deepfakes e automação de respostas. Embora ainda haja limitações, como a velocidade de propagação superar a de detecção, com a arquitetura certa é possível reduzir bastante o tempo de resposta, antecipar ataques e agir rapidamente para mitigar os danos”, afirmou.

Victoria complementou, ainda, que ferramentas de social listening (prática de monitorar e analisar conversas online sobre uma marca, produtos, setor e concorrentes em diversas plataformas digitais) baseadas em IA, já são usadas por celebridades e assessorias de imprensa.

“Esses sistemas acompanham em tempo real tudo o que se fala sobre um artista na internet, identificam padrões de desinformação e alertam antes que uma fake news se torne incontrolável. Ainda assim, não existe solução milagrosa: a IA deve ser combinada com ação humana e medidas legais”, ressaltou a especialista.

Uma “vilã invisível”?

Mas a IA pode ser considerada uma “vilã invisível”? Para Bichuetti, é tecnicamente correto, mas o problema vai além da tecnologia em si: “Estamos diante de um ecossistema malicioso. O custo de criação de um deepfake é baixo, enquanto o custo de defesa é alto. Além disso, plataformas ainda monetizam engajamento sem considerar a veracidade do conteúdo, e o marco regulatório está atrasado em relação ao avanço tecnológico. É uma corrida armamentista em que o atacante tem vantagem estrutural”, alertou.

Já Victoria Luz explicou que a invisibilidade desse “vilão digital” se deve ao anonimato dos autores e à sofisticação das manipulações: “Os ataques geralmente partem de perfis falsos, difíceis de rastrear, e se espalham numa velocidade impressionante, favorecidos pelos algoritmos das redes sociais. O público, muitas vezes, não consegue diferenciar um deepfake de um vídeo real, o que torna a ameaça ainda mais perigosa. Mesmo quando o conteúdo é removido, o estrago já foi feito, e parte da audiência continua desconfiando do artista”, observou.

Mesmo com ferramentas que ajudam a monitorar e se defender, a inteligência artificial, quando usada de forma maliciosa, pode arranhar a imagem até de quem já tem uma reputação sólida. Os casos de Zezé Di Camargo e Chico Buarque mostram a importância de discutir regras, limites e educação digital, para que essa tecnologia não vire um “vilão invisível” capaz de prejudicar a vida de qualquer pessoa pública.





Veja a matéria Completa!

Categorias
economia

Sophia Abrahão revela terapia de casal com Sérgio Malheiros


A atriz Sophia Abrahão contou em entrevista ao Splash que ela e o marido, o também ator Sérgio Malheiros, fazem terapia juntos há anos. O casal está temporariamente afastado pela rotina de trabalhos.

Leia também

“Nós começamos a fazer terapia com um ano de relacionamento já, porque a gente queria que desse certo. Poderíamos ter se abandonado ao longo desse caminho, por imaturidade, por preocupações com coisas que não fazem sentido”, revelou.

A atriz acrescentou que os dois começaram o relacionamento muito jovens, ela com 21 e ele com 23 anos. “A gente era bem imaturo para muitas coisas. Apesar de trabalharmos desde muito cedo profissionalmente e nos considerarmos maduros, emocionalmente, em termos de relacionamento, a gente teve que dar a mão para o outro para seguir firme.”

6 imagensSophia Abrahão e Sérgio MalheirosSophia Abrahão e Sérgio MalheirosSophia Abrahão e Sérgio Malheiros Hoje, a atriz namora o ator Sérgio Malheiros. Eles estão juntos há 9 anosSophia Abrahão é namorada do também ator Sérgio MalheirosFechar modal.1 de 6

Sophia Abrahão e Sérgio Malheiros

Foto; Instagram/Reprodução2 de 6

Sophia Abrahão e Sérgio Malheiros

Foto; Instagram/Reprodução3 de 6

Sophia Abrahão e Sérgio Malheiros

Foto; Instagram/Reprodução4 de 6

Sophia Abrahão e Sérgio Malheiros

Reprodução5 de 6

Hoje, a atriz namora o ator Sérgio Malheiros. Eles estão juntos há 9 anos

Reprodução/Instagram6 de 6

Sophia Abrahão é namorada do também ator Sérgio Malheiros

Reprodução/Instagram

Além disso, durante entrevista, a artista contou que só o amor não basta. “Só o amor não sustenta uma relação. São muitas outras coisas. O amor é o centro, mas são muitas outras coisas que a gente está buscando desde o dia 1 consertar.”



Veja a matéria Completa!

Categorias
economia

Deputados pedem que Brasil declare Trump “persona non grata”


Um grupo de deputados federais petistas quer que o governo Lula, por meio do Ministério das Relações Exteriores, declare o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como persona non grata no Brasil.

O pedido foi apresentado pelos deputados Luiz Couto (PT-PB) e Alexandre Lindenmeyer (PT-RS), por meio de uma indicação ao Executivo Federal, e conta com apoio de outos 20 dos 67 membros da bancada do PT.

3 imagensPresidente dos Estados Unidos Donald TrumpO presidente dos Estados Unidos, Donald TrumpFechar modal.1 de 3

Donald Trump, presidente dos EUA

Reprodução/Casa Branca2 de 3

Presidente dos Estados Unidos Donald Trump

Kevin Dietsch/Getty Images3 de 3

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Chip Somodevilla/Getty Images

No pedido, os deputados citam as “agressões perpetradas” por Trump contra brasileiros, como o tarifaço e a cassação de vistos de autoridades, como é o caso do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Leia também

Essas sanções, avaliam os deputados, demandam uma “medida diplomática de caráter enérgico e proporcional” contra o presidente americano. Segundo eles, a declaração de “persona non grata” seria a resposta mais adequada.

“A medida em escopo não representa um ato de hostilidade por parte do Brasil, mas de legítima defesa de sua soberania e da dignidade de suas instituições. A omissão do Estado brasileiro diante de uma agressão de tal magnitude criaria um precedente perigoso e inaceitável, sinalizando ao mundo uma suposta disposição para tolerar a violação de sua independência. A defesa da autonomia do Poder Judiciário e do Estado Democrático de Direito é um dever inalienável de todos os Poderes da República”, dizem os petista

Em fevereiro de 2024, o Brasil sofreu uma retaliação semelhante de Israel. Na ocasião, Lula foi declarado “persona non grata” pelo governo de Benjamin Netanyahu, por ter comparado a ação contra palestinos ao Holocausto.



Veja a matéria Completa!

Categorias
economia

Sobre o tamanho da pena


Está de bom tamanho a pena de 27 anos e três meses de prisão para Bolsonaro? Respostas de 3.063 leitores:
Está – 31,2%
É pouco – 68,8%



Veja a matéria Completa!

Categorias
economia

PF vê lavagem de dinheiro em mansão que virou jardim de Nelson Wilians


A Polícia Federal (PF) suspeita de lavagem de dinheiro na transação que envolveu a compra de um casarão de R$ 22 milhões, posteriormente demolido e transformado em jardim da mansão do advogado Nelson Wilians. O negócio, que envolveu o empresário Maurício Camisotti, suspeito de controlar três entidades da farra dos descontos indevidos sobre aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi revelado pelo Metrópoles.

Como mostrou a coluna, Wilians é investigado pela PF por suspeita de lavar dinheiro de Camisotti proveniente da farra do INSS.

A suspeita foi levantada pela PF ao pedir a prisão de Nelson Wilians e Camisotti no âmbito da Operação Cambota, desdobramento da Sem Desconto, que investiga a farra do INSS. O requerimento foi referendado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Triubunal Federal (STF),  para o empresário. Foi, no entanto, rejeitado para o advogado. Na mesma operação, também foi preso o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.

Leia também

Como mostrou o Metrópoles, em novembro de 2020, o empresário adquiriu, por R$ 22 milhões, uma mansão no Jardim Europa, bairro nobre paulistano. A mansão da família comprada por Camisotti era da família do falecido empresário Abílio Diniz e vizinha à de Wilians. Foi demolida, teve os muros derrubados, e o terreno acabou sendo anexado ao jardim da casa do advogado. O imóvel nunca passou para o nome de Wilians.

Segundo a PF, causou “estranheza” o fato de “Nelson Willians demonstrar tanto interesse em justificar previamente suas transações financeiras com Maurício Camisotti, especialmente diante da ampla divulgação do tema pelo jornal Metrópoles desde 2024, reforça a hipótese criminal do apuratório ao indicar que ele se considerava alvo da operação ao ponto de determinar a ocultação de parte de seu patrimônio”.

“As justificativas apresentadas variam entre alegadas operações imobiliárias – inexistentes nos bancos de dados oficiais – e supostos honorários adiantados, os quais não foram identificados nas contas pessoais ou empresariais de ambos”, afirmou a PF.

“Ressalte-se, ainda, que tanto Nelson Willians quanto Maurício Camisotti são titulares de inúmeras comunicações ao COAF, as quais apontam forte indício de movimentações financeiras suspeitas de elevado valor, realizadas por meio de pessoas e empresas sobrepostas, com evidente pulverização de recursos e ocultação de beneficiários finais”, diz a PF.

O Metrópoles revelou, em 2024, que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) havia identificado transferências de R$ 15,5 milhões do advogado a Camisotti. Já na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, relatórios de Coaf trouxeram à tona mais movimentações de Wilians, no valor de R$ 4,3 bilhões, entre 2019 e 2024.

NELSON WILIANS E MAURÍCIO CAMISOTTI EM EVENTO DO GRUPO TOTAL HEALTH - METRÓPOLESRelatório do Coaf mostrou pagamentos milionários considerados atípicos de Nelson Wilians para Maurício Camisotti

Plano de saúde

A maior parte das transações entre o advogado e o empresário, no total de R$ 12 milhões, foi feita entre 2016 e 2020, período em que empresas ligadas a Camisotti, como a Prevident, e a banca de Nelson Wilians eram prestadoras de serviços do Geap, plano de saúde dos servidores públicos federais que tem em seu conselho e diretoria indicações políticas e era um feudo político do PP e do PT.

Em 2019, no governo Jair Bolsonaro (PL), militares foram indicados pelo governo e rescindiram os contratos com Camisotti e Wilians sob o argumento de que davam prejuízo. Batalhas judiciais entre o plano de saúde dos servidores, Camisotti e Wilians se arrastam até hoje no Judiciário de Brasília. Nessa briga, o advogado já defendeu a Prevident contra o Geap.

Chamado ao banco para dar explicações sobre repasses de Willians, Camisotti disse que os valores eram empréstimos que pegou com o advogado. A maior parte das transações foi da época em que empresas ligadas a Camisotti e a banca de advocacia de Wilians prestavam serviços ao plano de saúde dos servidores públicos federais, o Geap — ambas tiveram contratos rescindidos.

Além de se defender, o advogado também representou empresas de Camisotti na Justiça em disputas judiciais contra o Geap após a rescisão dos contratos. Depois, quando Camisotti criou entidades para efetuar descontos de mensalidade associativa de aposentados, direto na folha de pagamento, por meio de acordos com o INSS, Wilians passou a advogar para uma das associações, a Ambec, que faturou cerca de R$ 30 milhões mensais.

Defesa

Em nota, Nelson Wilians afirmou que tem colaborado integralmente com as autoridades e que “confia que a apuração demonstrará sua total inocência”. Também disse que a ligação entre ele e um dos investigados s restringe à relação profissional.

“Nelson Wilians já afirmou, anteriormente, que sua relação com um dos investigados — seu cliente na área jurídica — é estritamente profissional e legal, o que será comprovado de forma cabal. Os valores por ele transferidos referem-se à aquisição de um terreno vizinho à sua residência, transação lícita e de fácil comprovação”, afirma.

“Ressaltamos que a medida cumprida é de natureza exclusivamente investigativa, não implicando qualquer juízo de culpa ou responsabilidade. O advogado permanece à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários e reafirma seu compromisso com a legalidade e a transparência”, escreveu.

Já a defesa do empresário Maurício Camisotti afirma que não há qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação que apura fraudes no INSS e aponta para uma “arbitrariedade” supostamente cometida durante a ação policial.

Segundo os advogados, Camisotti teve seu celular retirado das mãos no exato momento em que falava com seu advogado. “Tal conduta afronta garantias constitucionais básicas e equivale a constranger um investigado a falar ou produzir prova contra si próprio”, afirma a defesa.

“A defesa reitera que adotará todas as medidas legais cabíveis para reverter a prisão e assegurar o pleno respeito aos direitos e garantias fundamentais do empresário”, conclui a nota.



Veja a matéria Completa!

Categorias
economia

Festival de Brasília começa com O Agente Secreto ovacionado e falas sobre Bolsonaro


O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) escreveu um novo capítulo na história dos 60 anos do evento nessa sexta-feira (12/9). A 58ª edição da mostra lotou a sala Vladimir Carvalho, no Cine Brasília, para a estreia local de O Agente Secreto em uma noite de homenagens e tímidas manifestações políticas.

No palco do evento, o diretor do longa estrelado por Wagner Moura, Kleber Mendonça Filho, destacou que o FBCB é uma linha do tempo da história do Brasil contada por meio do cinema. “Muita coisa importante foi discutida, foi mostrada e representada neste festival”, pontuou.

3 imagensMaria Fernanda CândidoKleber Mendonça Filho no 58º Festival de Brasília do Cinema BrasileiroFechar modal.1 de 3

O Agente Secreto abre o 58º Festival de Brasília

KEBEC NOGUEIRA/METROPOLES2 de 3

Maria Fernanda Cândido

KEBEC NOGUEIRA/METROPOLES3 de 3

Kleber Mendonça Filho no 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

KEBEC NOGUEIRA/METROPOLES

A produção, que esgotou ingressos tanto para a sexta quanto a exibição extra que será realizada neste sábado (13/9), conta a história de Marcelo (Wagner Moura) enquanto acompanha vivências semelhantes e ligadas a ele. A trama, que se passa em plena ditadura militar, arrancou aplausos de uma plateia empolgada após brilhar na telona por 2 horas e 40 minutos.

Manifestações políticas

Kleber também aproveitou o discurso antes da sessão para compartilhar que começou a escrever O Agente Secreto pensando que estava escrevendo um filme de época, mas entendeu que ele representa “o Brasil dos últimos 10 anos”.

“Felizmente, a gente está em um momento muito melhor agora, principalmente com o que aconteceu esta semana”, acrescentou, fazendo referência à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele ainda aproveitou para contar que amigos que moram nos Estados Unidos veem o momento político e judiciário do país como algo positivo. “Dizem que o Brasil hoje é um exemplo. Um exemplo de como as coisas podem funcionar do ponto de vista da Justiça”, detalhou.

foto colorida do rosto de Kleber Mendonça Filho - metrópolesKleber Mendonça Filho

A tímida manifestação não ficou sozinha no palco. Representando o Ministério da Cultura, a secretária de audiovisual, Joelma Gonzaga, celebrou a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. “Foi um voto que garantiu a condenação daquele que não vou citar o nome”, ressaltou.

Leia também

Ela ainda aproveitou o espaço para lembrar que os 80 filmes que serão exibidos até 20 de setembro no Festival de Brasília são frutos de políticas públicas.

Memória, homenagens e lágrimas

Nome importante do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Vladimir Carvalho também foi lembrado na noite de abertura. Joelma Gonzaga começou o discurso falando sobre a emoção de ver o nome do cineasta na porta da sala do cinema. Ela então relembrou uma conversa entre eles na qual o diretor de Conterrâneos Velhos de Guerra revelou que andava acompanhado de três senhoras nos 50 anos que se dedicou à cultura brasileira: a memória, a história e a democracia.

“Ele estava muito preocupado que os outros estão muito alienados dessas três senhoras que nos constituem e nos custam muito caro. Queria lembrar dele hoje, porque ele certamente estaria aqui entre a gente”, completou.

O nome de Vladimir também foi lembrado pelo secretário de cultura e economia criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes. “Tenho certeza de que ele está nos assistindo e olhando para cá esta noite, porque ele amava esse festival”, garantiu.

A noite ainda teve uma pequena homenagem à Fernanda Montenegro, que não compareceu à cerimônia, mas foi celebrada por um vídeo que reuniu momentos e falas marcantes da carreira. Outra pessoa celebrada na noite foi o ator Chico Sant’Anna, que subiu ao palco para receber o Troféu ABCV, da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo.

“Eu comecei essa história em 1994 não parei mais. Esse ano foram cinco longas-metragens, e é tanta coisa maravilhosa acontecendo. E para combinar com tudo isso, eu recebo esse prêmio e fico me perguntando: ‘será que eu mereço tanto?’”, refletiu emocionado.



Veja a matéria Completa!

Categorias
economia

Só deboche: “Barbiezinha de Bangu” zomba da polícia ao chefiar tráfico


Após quase quatro anos foragida, Graziele da Silva Ribeiro, de 25 anos — conhecida como “Barbiezinha de Bangu” — foi presa em 2 de setembro, em Campo Grande (RJ), por policiais da 66ª DP (Piabetá). Apontada como chefe de um esquema de “delivery” de drogas, ela escondia entorpecentes no capacete e até dentro das roupas.

Leia também

Foragida desde 2021, Graziele usava as redes sociais para ostentar armas, fazer apologia ao tráfico e debochar da polícia.

Em um vídeo divulgado pela página @naescutarj, ela chega a dizer: “A gente tá mais protegido dentro da favela, com todos os traficantes, do que do lado de fora. Só acontece alguma desgraça, quando esses ‘carai’ desses polícia entra aqui”.

Veja o vídeo:

Mesmo após a prisão, o perfil dela no Instagram continua ativo, com postagens de dancinhas, fotos na praia, registros com amigos e até louvores. Não há confirmação de quem administra a conta.

Imagens: 

9 imagensStories com uma amigaPostagem de louvorFoto nas redes sociaisBarbiezinha de BanguOstentando arma nas redes sociaisFechar modal.1 de 9

Dancinha no TikTok

Reprodução / Redes sociais2 de 9

Stories com uma amiga

Reprodução / Redes sociais3 de 9

Postagem de louvor

Reprodução / Redes sociais4 de 9

Foto nas redes sociais

Reprodução / Redes sociais5 de 9

Barbiezinha de Bangu

Cedido à coluna6 de 9

Ostentando arma nas redes sociais

Reprodução / @naescutarj7 de 9

Traficante mostrava fotos de drogas nas redes sociais

Reprodução / @naescutarj8 de 9

Foto do perfil de uma das redes sociais

Reprodução / Redes sociais9 de 9

Momento da prisão

Divulgação/PCERJ

Em 2019, durante uma ação em Santa Maria Madalena, na Região Serrana do Rio, policiais encontraram drogas e materiais para embalar as drogas na casa da família.

Graziele passou por audiência de custódia e teve o pedido de liberdade provisória negado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.





Veja a matéria Completa!

Categorias
economia

Churrasco: moradores do condomínio de Bolsonaro comemoram condenação


Moradores do condomínio Solar, em Brasília, o mesmo onde mora o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizaram, nessa sexta-feira (12/9), um churrasco em comemoração à condenação dele pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-mandatário foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Opositores ao ex-presidente organizaram a reunião, com direito a decoração especial, músicas, bebidas e churrasco. A anfitriã, que não quis se identificar, recebeu a reportagem do Metrópoles no local e comentou sobre a iniciativa, feita de forma pacífica no quintal da própria residência. “Estamos comemorando a favor da democracia. É um sentimento de alívio”, disse.

A decoração do espaço contou com bordados e mensagens de resistência. “A Linhas da Resistência, que é um grupo que borda temas ligados a direitos humanos, defesa da democracia, do meio ambiente e da comunidade LGBT, veio para decorar a festa, que é comemoração da democracia. Isso começou em 2022, na campanha eleitoral. É exatamente para criar uma mobilização e uma sensibilização para que a gente não reelegesse Bolsonaro”, explicou uma das responsáveis pela organização.

Veja imagens:

6 imagensMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleMoradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação deleFechar modal.1 de 6

Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto2 de 6

Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto3 de 6

Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto4 de 6

Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto5 de 6

Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto6 de 6

Moradores do condomínio de Bolsonaro fazem churrasco para comemorar a condenação dele

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Leia também

Condenação

Além de Bolsonaro, outros sete aliados também foram condenados pela Primeira Turma do STF. O julgamento terminou em 4 a 1. Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação. O ministro Luiz Fux foi o único a se posicionar pela absolvição.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou Bolsonaro de chefiar uma organização criminosa armada, tentar abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, praticar golpe de Estado e causar danos a patrimônio da União e tombado. O ex-presidente e os demais réus negam as acusações.

Apesar da pena fixada em regime fechado, Bolsonaro não deve ser preso de imediato. Isso, porque a execução da condenação só ocorre após o trânsito em julgado, quando todos os recursos forem analisados.



Veja a matéria Completa!

Categorias
economia

Quadrilha do Sul enganava idosos com falsos prêmios de loteria


A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desarticulou nesta quinta-feira (12/9) uma quadrilha oriunda do sul do país especializada em golpes de prêmios de loteria contra pessoas idosas. A ação conjunta da 2ª e da 6ª Delegacia de Polícia (Asa Norte e Paranoá, respectivamente) resultou na prisão em flagrante dos suspeitos e na apreensão de grandes quantias em dinheiro — incluindo moeda estrangeira — e entorpecentes.

Leia também

Pelo menos quatro mulheres idosas, residentes em áreas nobres de Brasília, foram vítimas do esquema. Os criminosos faziam com que elas acreditassem ter ganhado prêmios milionários, exigindo pagamentos em dinheiro ou transferências bancárias para a liberação dos supostos valores.

Em algumas ocasiões, os golpistas chegaram a acompanhar pessoalmente as vítimas até agências bancárias e residências para efetivar a fraude.

 



Veja a matéria Completa!

Categorias
economia

Cliente paga R$ 6 mil por arma e loja entrega a desconhecido na Bahia


Uma loja de armas do Guará foi condenada pela Justiça do Distrito Federal após entregar, por engano, uma pistola comprada por um cliente a um terceiro, que mora na Bahia. A falha, considerada grave pela 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, resultou em indenização de R$ 2 mil por danos morais.

De acordo com o processo, o consumidor havia pago R$ 6,3 mil pela arma em agosto de 2023 e aguardava a emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo (Craf) para a retirada. Ao chegar à loja, foi informado de que o revólver tinha sido remetido equivocadamente a outra pessoa. O terceiro permaneceu com a pistola por um mês e meio antes de devolvê-la. Só então o verdadeiro comprador conseguiu tomar posse do objeto.

Na decisão, os magistrados ressaltaram que a arma não é um bem comum e que o erro configurou falha grave na prestação do serviço. “Apesar da gravidade do bem envolvido, o montante fixado mostra-se proporcional e razoável, atendendo à função compensatória e pedagógica da indenização”, registrou a relatora.

Posse de armas

Pelo Estatuto do Desarmamento, apenas maiores de 25 anos, sem antecedentes criminais, aprovados em teste psicológico e curso de tiro, podem obter a posse de uma arma de fogo, desde que registrem o armamento junto à Polícia Federal. O porte, que autoriza circular armado em locais públicos, é restrito a categorias como policiais, magistrados e agentes de segurança, além de cidadãos que comprovem exercer atividade de risco. Quem mantém ou carrega arma sem autorização comete crime, sujeito a penas que variam de 1 a 12 anos de prisão, dependendo da gravidade da irregularidade.



Veja a matéria Completa!

Cookie policy
We use our own and third party cookies to allow us to understand how the site is used and to support our marketing campaigns.

Hot daily news right into your inbox.