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Com Pix bloqueado, Eduardo Bolsonaro reage e chama Moraes de ditador


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou, nessa segunda-feira (21/7), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de bloquear suas contas bancárias no Brasil. Segundo ele, decisão é “arbitrária e criminosa”.

O ministro bloqueou as contas de Eduardo Bolsonaro, o que ele percebeu ao tentar fazer duas transações via Pix, segundo revelou o Metrópoles, por meio da coluna de Paulo Cappelli.

O que está acontecendo?

  • O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é alvo de uma investigação da Polícia Federal, no âmbito do inquérito que corre no STF, sobre sua atuação nos Estados Unidos.
  • Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, Bolsonaro teve o celular apreendido, terá de usar tornzeleira eletrônica, não pode deixar Brasília e terá de ficar em casa todas as noites, além de não poder usar as redes sociais.
  • No despacho, Moraes listou os crimes pelos quais Eduardo e o pai são investigados: coação no curso do processo; obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa; e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
  • O documento cita que Eduardo Bolsonaro é acusado de reiteradamente e publicamente buscar a imposição de sanções pelo governo dos Estados Unidos contra membros do Supremo Tribunal Federal (STF), da PGR e da Polícia Federal (PF), alegando perseguição política.

Na rede social X, Eduardo Bolsonaro alegou que determinação de Moraes “é só mais uma decisão arbitrária e criminosa”.

“Moraes age em interesse próprio. Moraes usa as instituições para tentar se blindar. Moraes se vale de decisões ilegais para se proteger das consequências dos seus crimes. Como todo ditador”, afirma o deputado federal.

 

Esse bloqueio não me surpreende. É só mais uma decisão arbitrária e criminosa do ditador Alexandre de Moraes, que tenta me proibir de todos os modos de denunciar os seus crimes e suas violações de direitos fundamentais à comunidade internacional.

Moraes age em interesse… pic.twitter.com/Dk3FMtUyJp

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 21, 2025

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Ele afirmou que não irá se intimidar e não vai se calar diante da decisão: “Eu me preparei para este momento. Esta é só mais uma demonstração de abuso de poder e confirma tudo o que tenho denunciado em Washington e para autoridades de todo o mundo.”

“Só irei descansar quando Alexandre Moraes for punido. Só irei sossegar quando o seu impeachment for aprovado pelo Senado, porque essa é a única solução para o Brasil”, completou Eduardo Bolsonaro

Ele ainda afirma que Moraes é o “maior problema do país”.





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Bruna Marquezine homenageia Preta Gil e fala em resiliência e coragem


Bruna Marquezine também resolveu homenagear Preta Gil nas redes sociais, na segunda-feira (21/7), após saber que a cantora não resistiu ao tratamento alternativo contra o câncer, que fazia nos Estados Unidos, desde maio. Na publicação, a cantora recordou os momentos da amizade entre elas.

“Pretinha, tô desde ontem [domingo, 20/7] buscando as palavras certas pra te homenagear, palavras a sua altura. Não existem. Palavras não são suficientes. Você é maior, sua luz, seu legado são gigantescos. O seu amor, seu maior dom, é infinito. Eterno, como você. E o meu amor por você também”, começou.

Resiliência e força

Ainda no desabafo, a atriz agradeceu à amiga e falou sobre sua força: “Muito obrigada pelo seu exemplo de resiliência, de coragem, de força, de otimismo, de amizade. Obrigada pelo seu sim pra música, pra arte, pro bem. Obrigada pelo seu compromisso com a evolução, com o progresso, com transformar o mundo num lugar melhor, mais tolerante, mais humano”, observou, antes de completar:

“E muito obrigada por sempre me enxergar, me acolher, me trazer pra perto. Obrigada pelo afeto, pelas risadas e pela leveza. Vou sentir muita saudade do seu calor, do seu conforto, da sua luz”, pontuou.

Declaração de amor

Em seguida, Bruna Marquezine comentou sobre as outras homenagens que Preta Gil recebeu: “Vendo todas as homenagens pra você penso: ‘Que existência, que vida extraordinária!’. É unânime: ‘Ela soube viver, soube amar’. Olha o tamanho do impacto que você gerou no mundo, nas vidas de todas as pessoas que cruzaram seu caminho. Você iluminou tudo!”, elogiou.

E finalizou: “Renovo hoje o meu pacto com a vida. De viver plenamente, de sentir intensamente e de ser livre, autêntica, inteira e presente, como você, Pretinha. É a maneira que encontro hoje, diante da dor e da saudade, de te honrar. Descansa. Te amo. Muito. Pra sempre. Que Deus conforte toda a família Gil e todos seus amigos e fãs ❤️”, encerrou.





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Poze se pronuncia sobre ação policial na casa de Oruam: “Perseguição”


Marlon Brendon Coelho Couto da Silva — o MC Poze — fez publicações em suas redes sociais sobre a ação policial ocorrida na mansão do rapper Mauro Nepomuceno, o Oruam, na noite dessa segunda-feira (21/7).

Poze, que foi preso em operação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) em junho deste ano, declarou que as ações policiais que miram os cantores de funk e pessoas relacionadas a eles são “perseguição”.

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“Fez comigo, agora com os amigos. Que loucura, ninguém faz nada, ninguém se movem, ninguém nada”, disse o cantor.

Em outro post, ele também escreveu: “Vamos agir na sabedoria! Algo tem que ser feito, nós não aguenta mais toda essa perseguição (sic)”.

Na noite dessa segunda-feira (21), a Polícia Civil do RJ esteve na mansão de Oruam, no bairro Joá, na Zona Oeste do Rio. Eles levaram preso um homem que estava na residência, suposto amigo do cantor.

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MC Poze do Rodo

Instagram/Reprodução4 de 4

Poze do Rodo.

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Bolsonaristas já ameaçam pedir a Trump revogação do visto de Motta


Lideranças bolsonaristas já ameaçam, nos bastidores, articular junto ao governo Trump a revogação do visto do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), assim como ocorreu com ministros do STF.

Motta entrou na mira de bolsonaristas após supostamente prometer pautar o projeto da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro antes do recesso parlamentar e não cumprir — algo que ele nunca confirmou publicamente.

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Líder do PL, Sóstenes Cavalcante, conversa com presidente da Câmara, Hugo Motta, no plenário

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Kevin Dietsch/Getty Images

Nos últimos dias, o presidente da Câmara entrou em nova rota de colisão com bolsonaristas após negar pedido da oposição para suspender o recesso de julho em razão das recentes medidas cautelares contra Jair Bolsonaro.

“O Hugo não fui subserviente aos acordos com PL. Agora, quem é sabe será ao Trump? Até porque ele não teve o visto suspenso ainda”, comentou à coluna uma liderança bolsonarista próxima ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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Bolsonaristas ignoram Motta

Mesmo com a negativa do presidente da Câmara, deputados do PL se reuniram na segunda-feira (21/7) e decidiram convocar, para esta semana, sessões de duas comissões da Casa presididas por bolsonaristas.

Um dos colegiados convocados foi a Comissão de Segurança Pública, na qual bolsonaristas querem aprovar uma moção de solidariedade a Bolsonaro, alegando que o ex-presidente seria alvo de “perseguição política”.

A outra comissão convocada foi a de Relações Exteriores, onde estão previstas votações de uma moção de repúdio às medidas cautelares impostas pelo STF a Bolsonaro e outra de louvor ao ex-presidente da República.

Mesmo com a negativa de Motta, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), fez questão de ligar para o presidente da Câmara no sábado (19/7) para comunicar previamente que as comissões seriam convocadas.

“Falei com ele (Motta) no sábado. Só comuniquei nossas decisões. Ele ouviu e agradeceu a comunicação”, relatou Sóstenes à coluna.



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Psiquiatra sobre tratamento em clínica denunciada: “Desumanização”


Os relatos sobre o tratamento e os maus-tratos da Clínica Recanto, localizada em Brazlândia, traz à tona o movimento da luta antimanicomial da área da psiquiatria e o quanto essas práticas prejudicam ainda mais a saúde mental de pacientes.

As práticas exercidas pela clínica, como o “acolhimento” – considerada uma sala de castigo – e alta dosagem indiscriminada das medicações nos pacientes, a caracterizam como instituição total, ou seja, um lugar onde existe uma relação de poder muito grande entre quem manda e quem obedece – como os casos de conventos, prisões e os próprios manicômios.

De acordo com o psiquiatra e conselheiro ouvidor do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Tiago Blanco, a Clínica Recanto pode ser definida dessa forma por conta das ações do local exercida nos tratamentos.

“Neste tipo de local, quem está na posição de menor hierarquia só obedece, não tem direito a nada. Quem manda são os superiores através de punições, que se tornam o recurso do controle principal em cima dos pacientes, em que as mais variadas estratégias punitivas podem ser utilizadas nas pessoas que estejam se comportando de forma indesejada”, disse.

Ainda de acordo com Tiago, este tipo de tratamento causa o processo de “desumanização do sujeito”, o que impossibilita o resgate da funcionalidade do paciente que é o princípio fundamental do cuidado da saúde mental e vai ao caminho contrário do pressuposto da reforma psiquiátrica.

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Prints em redes sociais demonstram o cenário avaliado da clínica por ex-pacientes

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Fatores que culminam para desumanização

Uma outra situação denunciada é a forma como a clínica trabalha com as sessões de psicologia do tratamento, o que impacta diretamente na forma como o paciente passa a lidar com a sua internação.

Segundo um ex-paciente, Matheus (nome fictício), os atendimentos semanais com os profissionais de psicologia do local não eram “acolhedores” e nem “confortáveis”. As sessões costumam ser feitas em qualquer lugar, mas em especial a quadra de esportes, onde os pacientes ou ficavam sentados em cadeiras de plásticos ou nas bancadas de concreto.

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Além disso, há troca constante do profissional designado ao tratamento e o direito de privacidade violado com frequência. “O que você fala para um psicólogo lá, toda a equipe de psicologia fica sabendo”, relatou o ex-paciente da clínica.

O conselheiro ouvidor da CRM-DF destaca que essas situações geram uma quebra de vínculo do paciente com o local, o que dificulta propriamente o tratamento.

“As pessoas precisam ter sua experiência psíquica ressignificada de alguma forma e isso acontece quando se cria um vínculo. O paciente irá falar sobre sua questões íntimas, experiências -psicóticas, ansiosas, depressivas – e até mesmo traumas, com alguém que não conhece. E, com a mudança frequente dos profissionais, terá que repassar por todo o processo novamente e isso pode impactar negativamente na capacidade de criação de vínculo”, explicou Tiago.

O psiquiatra acrescenta que, uma forma de auxiliar o tratamento do paciente, é permitir uma certa frequência de visitas familiares e avaliações médicas. Dessa forma, o paciente tem o cuidado desejável e prescrições recomendáveis, como o aumento correto da medicação, avaliações diárias e o embasamento do tratamento.

Entretanto, a clínica dificulta até mesmo o fator do contato dos responsáveis, o que impossibilita a criação do vínculo familiar do paciente, considerado necessário para a reinserção social e para manter os familiares atualizados sobre o tratamento.

De acordo com Fabiana, uma responsável que já teve seu filho como paciente da clínica, citou que a comunicação com o local é considerada quase “impossível” e os momentos que tinha a chance de conversar com ele eram feitos através de conversas em ligações restritas que a clínica permitia raramente.

“Eu fiquei 15 dias sem ter nenhuma notícia dele. De acordo com a psicóloga dela, ele havia se envolvido em uma briga e por conta disso foi colocado em ‘restrição’, o que me impedia de conversar com ele. Eu pedi a todo momento para falar com ele, mas me negaram todas vezes”, relatou a responsável.

Tiago ressalta que a restrição do contato do paciente com seu familiar ou responsável é uma infração grave dos direitos da pessoa.

“É preciso que a pessoa seja acompanhada e tenha o acesso regular à sua família. Os responsáveis precisam ficar atentos ao cuidado, visto que, uma vez que algum paciente possa ter um delírio ou falas sobre o tratamento, eles possam ter uma interpretação correta do que está acontecendo e possam agir em cima disso”, destacou.

Em casos como esses citados, o paciente ou seu responsável deverá acionar instâncias encarregadas pela fiscalização do local e a proteção da ética do paciente. Dentre as opções que podem investigar este tipo de infração estão o Ministério Público (MP) e o próprio CRM-DF.



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Acusada de fraude, empresa mantém contrato de R$ 10 milhões com a TCB


Acusada de apresentar documento falso em nome da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) para justificar ocupação de um terreno público em Ceilândia, a empresa Rodoeste Transporte e Turismo LTDA mantém contratos milionários com a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB).

Segundo o Portal da Transparência, em apenas sete meses de 2025, a companhia recebeu o equivalente a R$ 10.290 milhões decorrentes de contratos firmados com a TCB.

Em um documento elaborado pelo Ministério Público de Contas (MPC), inclusive, a Rodoeste é citada como integrante de um grupo econômico que atua em suposto “conluio” com outras empresas pertencentes a uma mesma família para “frustrar o caráter competitivo de licitações” e abocanhar contratos milionários com a TCB.

Apesar dos valores milionários repassados à Rodoeste, a empresa foi colocada na dívida ativa do Governo Federal. A reportagem apurou que trata-se de multas trabalhistas, cujo montante supera R$ 45 mil.

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Figuram como sócios da Rodoeste o empresário Pedro Henrique Veiga de Oliveira e Ana Rosa de Oliveira. Pedro é filho do também empresário Ronaldo de Oliveira – condenado por integrar um esquema de lavagem de dinheiro público. Ana, por sua vez, é mãe de Ronaldo.

Outras empresas ligadas ao grupo econômico de Ronaldo também mantém contratos milionários ativos com a TCB, tais como: Izabely Transportes e Comércio de Alimentos, pertencente a Izabely de Paula Costa, nora de Ronaldo; e a Oliveira Transportes e Turismo, pertencente a Soraya Gomes da Cunha, esposa da Ronaldo.

No centro de incontáveis polêmicas, a Rodoeste é alvo de apuração do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) por outras supostas irregularidades em contratos com o Poder Público.

Documento falsificado

No fim de junho deste ano, o Metrópoles denunciou o uso de um documento fraudado utilizado pela Rodoeste para justificar a ocupação de um terreno público em Ceilândia – e avançado, inclusive, sobre área de preservação permanente (APP).

De acordo com informações obtidas pela reportagem, donos da Rodoeste costumam apresentar uma suposta autorização emitida pela Codhab para justificar permanência no Parque Pequizeiro, localizado na Área Especial 1 do Sol Nascente.

Contudo, em um ofício encaminhado à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a Codhab negou a legitimidade da concessão. Conforme explicou a companhia, o terreno não pertence a ela, e, por isso, “não foi emitida qualquer autorização ou permissão a quem quer que seja para ocupá-lo”.

A Codhab também alertou que, “caso exista algum documento” supostamente assinado pela companhia “autorizando a ocupação” da área, “trata-se de fraude, cabendo imediata denúncia à Polícia Civil do Distrito Federal”.

Veja:

Apesar da existência de um documento falso, bem como negativa da Codhab em ter cedido o terreno para a Rodoeste, a empresa ocupava a área. Oito meses depois, a Terracap suspendeu a concessão.

No documento em que a agência revoga a ocupação do local, também ficou estabelecido prazo de 90 dias para desocupação, “possibilitando a concessão onerosa de outra área disponível”.

No entanto, passados seis meses da data estipulada para saída, a Rodoeste permanece no endereço. A área é utilizada como garagem para frota de ônibus.

Fraude em sistema de bilhetagem

Metrópoles apurou que Ronaldo de Oliveira e a família dele mantêm contratos com o governo desde, pelo menos, 2018. No ano, inclusive, o TCDF determinou a anulação de um dos procedimentos licitatórios do qual a empresa Rodoeste Transporte fez parte, por suspeita de fraude.

Apesar da ação do órgão de controle, mandados de segurança impetrados pelos advogados dos empresários devolveram a gestão e execução dos contratos.

À época, a PCDF também deflagrava a Operação Trickster, para apurar esquema criminoso no qual R$ 1 bilhão teria sido desviado por meio de fraudes no sistema de bilhetagem eletrônica do extinto Transporte Urbano do DF (DFTrans).

As apurações resultaram na prisão preventiva de Soraya e de Ronaldo. A mulher, como tinha filho menor, fez acordo com a Justiça e passou um período usando tornozeleira eletrônica. O homem, por sua vez, fugiu.

Durante o período, a dupla não perdeu os contratos milionários que tinha com a TCB. A reportagem do Metrópoles confirmou que as empresas do casal permaneceram operando, mesmo sem a presença dos empresários. Várias garagens em que ônibus estavam estacionados eram vigiadas por funcionários e seguranças.

O esquema criminoso

Após ser alvo da Operação Trickster, Ronaldo de Oliveira desenvolveu um sistema sofisticado para lavar dinheiro, especificamente mais de R$ 31 milhões. Para isso, o empresário apontado como “dono de Brazlândia” usou um supermercado e contas de poupança em nome de testas de ferro para lavar centenas de milhares de reais. Até mesmo filhos menores de idade de Ronaldo de Oliveira foram aproveitados no esquema, segundo a polícia.

O empresário teria usado, ainda, um empreendimento para ocultar a propriedade e dissimular valores faturados por meio do estelionato contra a administração pública e da corrupção de agentes públicos.

O bando, inclusive, teria conseguido cooptar um analista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que recebia várias transferências bancárias para “cuidar” dos processos do empresário e advogar em defesa dos interesses da organização criminosa.

O servidor consultava processos e repassava informações sigilosas, segundo as investigações.

“Laranjas”

Antes da Operação Trickster, o bando comandado por Ronaldo de Oliveira mantinha recursos financeiros nas contas de empresas geridas pelo grupo. Após a ação da PCDF, o caminho do dinheiro mudou e passou a “fazer curvas” para driblar as autoridades.

O fluxo do dinheiro começa com o recebimento dos pagamentos nas contas empresariais, segundo as investigações, mas os valores são imediatamente lançados nas contas poupanças do grupo, via depósitos e transferências, muitas vezes na boca do caixa.

Em seguida, ocorrem retiradas diárias de valores das contas poupanças abertas em nome dos filhos de Ronaldo e Soraya, para repasse às contas das empresas, tudo a fim de evitar bloqueios judiciais. Algumas delas chegaram a receber depósitos superiores a R$ 1 milhão, segundo a PCDF.

Defesa

O Metrópoles tentou contatar a TCB, mas não teve retorno até a última atualização do texto. A Rodoeste Transporte e Turismo LTDA também foi procurada, mas não encaminhou posicionamento. O espaço segue aberto para futuras manifestações.



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Donald Trump não tem plano claro para política tarifária, diz pesquisa


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Fux diverge e vota contra cautelares impostas por Moraes a Bolsonaro


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux votou, na noite desta segunda-feira (21/7), contra as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Fux foi o último ministro da Primeira Turma do STF a votar e o único a divergir do relator. Diante disso, com um placar de 4 x 1 formou-se maioria para manter as medidas cautelares decretadas por Moraes na sexta-feira (18/7).

O julgamento foi marcado pelo presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, a pedido de Moraes, o primeiro a votar. Flávio Dino, Zanin e Carmén Lúcia acompanharam o relator. Os ministros decidiram, de forma virtual, se concordam ou não com a decisão, que, além do uso de tornozeleira eletrônica, também proibiu Bolsonaro de manter contato com o filho 03, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA.

Em seu voto divergente, Fux alega “que a amplitude das medidas impostas restringe desproporcionalmente direitos fundamentais, como a liberdade de ir e vir e a liberdade de expressão e comunicação, sem que tenha havido a demonstração contemporânea, concreta e individualizada dos requisitos que legalmente autorizariam a imposição dessas cautelares”.

Confira as medidas determinadas contra Bolsonaro

  • Uso de tornozeleira eletrônica;
  • Recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h, de segunda a sexta-feira, e integral nos fins de semana e feriados;
  • Proibição de aproximação e de acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros;
  • Proibição de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras;
  • Proibição de uso de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros.
  • Proibição de manter contato com Eduardo Bolsonaro e investigados dos quatro núcleos da trama golpista.

Segundo Fux, para a imposição de cautelares penais diversas da prisão, é indispensável a demonstração concreta da necessidade da medida para a aplicação da lei penal e sua consequente adequação aos fins pretendidos. Sendo assim, “à luz desses requisitos legais, não se vislumbra nesse momento a necessidade, em concreto, das medidas cautelares impostas”.

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Por fim, o ministro aponta “que as medidas de coerção e de restrição devem obedecer ao princípio da proporcionalidade”, o que, na visão do ministro, não aconteceu.

Operação

O ministro Alexandre de Moraes afirmou, ao autorizar a operação da PF realizada na sexta-feira (18/7), que “lamentavelmente” o ex-presidente e seu filho Eduardo Bolsonaro comemoraram “gravíssima agressão estrangeira” e instigaram os EUA a tomarem “novas medidas e atos hostis” contra o Brasil.

“Lamentavelmente, o investigado Eduardo Nantes Bolsonaro e o réu Jair Messias Bolsonaro comemoraram a gravíssima agressão estrangeira ao Brasil, manifestando-se favoravelmente às ‘sanções/taxações’ e instigando o governo norte-americano a tomar novas medidas e atos hostis contra o Brasil, inclusive para ‘submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado, com clara afronta à soberania nacional’, como se verifica em várias manifestações nas redes sociais e na imprensa”, escreveu Moraes.

A PF apresentou o pedido de busca e apreensão contra o ex-presidente, além de medidas cautelares contra ele, como o uso de tornozeleira eletrônica — o que também teve aval da Procuradoria-Geral da República (PGR). Moraes concordou e autorizou a operação.

Ao citar exemplos de que o ex-presidente atuou, junto ao filho, para apoiar as tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Moraes considerou que as ações dos dois são de “gravíssima agressão estrangeira ao Brasil”. O ministro pontuou que as condutas dos dois caracterizam claros e expressos atos executórios e flagrantes confissões de práticas criminosas, especialmente aqueles de coação, obstrução de investigação e atentado à soberania.

“A implementação do aumento de tarifas tem como finalidade a criação de uma grave crise econômica no Brasil, para gerar uma pressão política e social no Poder Judiciário e impactar as relações diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos da América, bem como na interferência no andamento da AP 2.668/DF – que se encontra em fase de alegações finais”, prosseguiu o ministro.

6 imagensComboio que trouxe o ex-presidente Jair Bolsonaro ao Centro integrado de monitoração Eletrônica (CIME), para colocar a tornozeleira eletrônicaBolsonaro chegando ao Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)Jair Bolsonaro responde jornalistas ao deixar o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)Bolsonaro nega intenção de deixar o BrasilJair Bolsonaro fala com a imprensaFechar modal.1 de 6

Fachada do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 6

Comboio que trouxe o ex-presidente Jair Bolsonaro ao Centro integrado de monitoração Eletrônica (CIME), para colocar a tornozeleira eletrônica

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Bolsonaro chegando ao Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)

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Jair Bolsonaro responde jornalistas ao deixar o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (CIME)

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Bolsonaro nega intenção de deixar o Brasil

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Jair Bolsonaro fala com a imprensa

Samuel Reis

Incentivo ao tarifaço

Para a PF, Bolsonaro atuou para instigar seus seguidores contra o Poder Judiciário, e suas ações foram cruciais para que Trump adotasse medidas contra o Brasil, “buscando criar entraves econômicos nas relações comerciais entre os Estados Unidos da América e o Brasil, a fim de obstar o regular prosseguimento da Ação Penal nº 2.668, em trâmite nesta Suprema Corte, que visa apurar a tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022”.

“As ações de Jair Messias Bolsonaro demonstram que o réu está atuando dolosa e conscientemente de forma ilícita, conjuntamente com o seu filho Eduardo Nantes Bolsonaro, com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte no julgamento da AP 2.668/DF”, escreveu Moraes na decisão.

O governo norte-americano aplicou tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, o que abriu espaço para questionamentos comerciais que podem ter implicações para o país.

 



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NBA: Clippers anunciam retorno de Chris Paul após oito anos


Chris Paul está de volta aos Clippers após oito anos desde a última passagem pela equipe. O armador, de 40 anos de idade, volta à franquia para a sua última temporada na NBA. CP3 jogou cinco temporadas no time de Los Angeles e se tornou o maior assistente da história da agremiação.

Na primeira passagem, Chris Paul ficou de 2011 até 2017 e formou um time nomeado “Lob City”. O apelido foi dado por conta das pontes aéreas que o armador realizava com DeAndre Jordan e Blake Griffin. A parceria concedeu ao jogador três dos quatro prêmios de All-NBA First Team, o time ideal da temporada.

Confira o anúncio do retorno do amador:

2011 ➡ 2025

Chris Paul is an LA Clipper once again pic.twitter.com/fqBMYJ30XB

— LA Clippers (@LAClippers) July 21, 2025

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Os seus parceiros não ficaram atrás, DeAndre Jordan conquistou a primeira e única seleção para o All-Star Game, além de também conseguir o prêmio de All-NBA First Team. Para completar, o pivô, que ficou nos Clippers de 2008 até 2018, é o jogador que mais atuou pela franquia e é o atleta que mais pegou rebotes em toda a história da equipe de Los Angeles.

Outro atleta que fazia parte do trio era o ala-pivô Blake Griffin. Ele ficou de 2009 até 2018 em LA. Pelos Clippers, foi selecionado cinco vezes para o All-Star Game e se tornou o segundo maior pontuador da história da franquia.

3 imagensCom Chris Paul, Blake Griffin e DeAndre Jordan, os Clippers ficaram conhecidos como "Lob City"Chris Paul estava no San Antonio Spurs em sua última temporadaFechar modal.1 de 3

Chris Paul volta aos Clippers após oito anos de sua última passagem

Lawrence K. Ho/Los Angeles Times via Getty Images2 de 3

Com Chris Paul, Blake Griffin e DeAndre Jordan, os Clippers ficaram conhecidos como “Lob City”

Keith Birmingham/MediaNews Group/Pasadena Star-News via Getty Images3 de 3

Chris Paul estava no San Antonio Spurs em sua última temporada

Alika Jenner/Getty Images

Desta vez, sem Blake Griffin e DeAndre Jordan, Chris Paul volta aos Clippers para jogar com outras estrelas. Kawhi Leonard,  bicampeão da NBA e com participação em seis all-stars, e James Harden, MVP da liga em 2018 e três vezes o maior pontuador da temporada, serão seus companheiros para a temporada de despedida.





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Vale Tudo muda abertura e homenageia Preta Gil; assista


O remake de Vale Tudo exibiu, nesta segunda-feira (21/7), uma alteração especial em sua abertura.

A clássica canção “Brasil”, conhecida na voz de Gal Costa na versão original e usada também no remake atualmente exibido pela Globo, ganhou uma nova interpretação com a voz de Preta Gil, em homenagem à cantora que faleceu no domingo (20/7) em decorrência de complicações causadas pelo câncer no intestino.

Além de interpretar a canção tema do folhetim assinado por Manuela Dias, a imagem de Preta Gil apareceu em destaque ao final da abertura. Nas redes sociais, a Globo explicou a homenagem:

“É assim que vamos lembrar de você, Pretinha. Essa voz impactante, essa energia que anima multidões. Sua luz, força e garra estarão para sempre em nossa história. Hoje, #ValeTudo e o Brasil te homenageiam. Te amamos muito!”, publicou o canal.

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Veja o vídeo

Que linda a homenagem pra Preta Gil na abertura de Vale Tudo 🥹✨ pic.twitter.com/vjG1mckDB5

— Bruno Guzzo® (@BrunoGuzz0) July 22, 2025

Repercussão

Nas redes sociais, internautas se emocionaram e celebraram a homenagem à artista: “Tô em lágrimas, que coisa linda que foi isso! A Globo acertou muito!”, escreveu um internauta no X, antigo Twitter.

“A Preta merecia demais essa homenagem eu até me arrepiei”, comentou um segundo pela mesma rede social. “Que linda a homenagem pra Preta Gil na abertura de Vale Tudo”, disse um terceiro.

A morte de Preta Gil

Preta Gil morreu neste domingo (20/7), em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde estava realizando um tratamento experimental contra o câncer. Como a coluna já havia adiantado, a artista apresentou uma piora no quadro de saúde desde a última quarta-feira (16/7), e familiares e amigos próximos viajaram até os EUA para acompanhá-la.

Fontes contaram à coluna que Preta chegou a manifestar o desejo de retornar ao Brasil ainda neste domingo, em uma UTI aérea. Pessoas próximas relataram que esse era um pedido da cantora após descobrir que o câncer havia se espalhado, mesmo com o tratamento.

No entanto, durante uma sessão de quimioterapia, Preta passou mal e acabou falecendo dentro de uma ambulância, a caminho do aeroporto, onde embarcaria em um voo de volta ao Brasil.





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