O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que foram feitas 1.345.817 solicitações de reembolso de descontos não autorizados de entidades associativas, como associações e sindicatos, em novo balanço divulgado nesta sexta-feira (16).
Os números fechados às 17h de hoje são relativos ao aplicativo “Meu INSS”.
Ainda de acordo com os novos dados, 24.818 usuários que consultaram os descontos afirmaram reconhecer e autorizar os repasses.
O número de cidadãos que acessaram o aplicativo, independente de solicitar ou não o reembolso, mais do que dobrou — foram quase 35 milhões de acessos computados pela autarquia. Na quarta-feira (14), a quantia foi de 8,5 milhões.
Já na quinta (15) o número atingiu 23 milhões. Ao todo, 41 entidades foram contestadas.
O serviço de solicitação de reembolso estará disponível no aplicativo “Meu INSS” e na “Central de Atendimento 135”. O aplicativo chegou a apresentar instabilidades pela manhã. Waller recomendou que os usuários “tenham calma”.
O próprio aplicativo encaminhará a contestação à associação ou sindicato informando que o aposentado ou pensionista não reconhece a cobrança.
A entidade terá até 15 dias úteis para apresentar documentos que comprovem a autorização da cobrança. Caso não consiga, contará com mais 15 dias para realizar a devolução do valor.
A quantia não será depositada diretamente na conta dos aposentados ou pensionistas, como forma de proteger os dados bancários e prevenir novas fraudes.
O valor será restituído ao INSS, responsável por repassar o montante aos beneficiários.
A investigação que começou em 2020 na Polícia Civil do Distrito Federal em relação a fraudes nos descontos em aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contou com a delação de um servidor da cúpula do órgão e de um empresário que denunciou uma “fábrica de assinaturas falsas”.
O então diretor de benefícios do órgão, área responsável pelos acordos com as associações, ajudou a investigação de forma específica sobre o aumento descomunal de associados na Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil (Conafer).
No inquérito obtido pela CNN, a polícia explica: “Foi ouvido o diretor de benefícios do INSS, que reforçou a existência de fraude no repasse da relação de filiados da Conafer, fundamentado no fato do crescimento incomum do número de associados entre março e outubro de 2020, período em que o número de filiados passou de 80 mil para 250 mil, durante a pandemia da Covid-19”.
No depoimento, o diretor disse que os descontos eram de 2%. “A partir de tal data, houve crescimento progressivo do número de filiados, sendo que em 2020 houve um aumento repentino e considerado anormal em comparação com outras associações”, explicou.
Foi com base nessa colaboração que a Coordenação de Repressão às Fraudes do DF seguiu a trilha do dinheiro e a movimentação financeira da Conafer. Representantes da entidade foram ouvidos e a polícia pediu medidas judiciais, como quebra de sigilo contra eles, mas a Justiça do DF negou e enviou o caso para a Polícia Federal, que só realizou operação no mês passado, cinco anos depois.
No âmbito desta investigação, com a parceria do Ministério Público do DF, houve também o depoimento de um empresário que revelou a existência de uma fábrica para forjar assinaturas de aposentados, em uma região administrativa do DF.
A fraude existia com base em Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado com o INSS em 2017, onde a Conafer enviava listas com CPFs e dados de supostos associados diretamente à Dataprev, empresa que processava os descontos de 2% a título de contribuição sindical. Essa informação foi primeiramente divulgada pela Metrópoles e confirmada pela CNN com base nos documentos.
Segundo o depoente, o problema é que a maioria das autorizações não existia ou era falsificada.
Ele revelou que a Conafer contratou a empresa Target Pesquisas de Mercado por R$ 750 mil para montar os processos de filiação que dariam cobertura documental aos descontos. A Target, por sua vez, subcontratou a Premiar, que atuava na produção de autorizações forjadas.
Segundo o delator, a Premiar era responsável por “proceder o recolhimento de assinaturas e documentos de eventuais ‘associados’, com a finalidade de legalizar, ou seja, dar aparência de legalidade às ausências de assinaturas ou documentos constantes dos arquivos enviados ao INSS”.
De acordo com o MPDFT, “tal procedimento buscaria justificar perante ao INSS, a falta de autorizações solicitadas no procedimento fiscalizatório iniciado pelo INSS, além da exclusão dos descontos de mensalidade associativa promovidos nos benefícios relacionados”.
O empresário admitiu que a empresa era especializada na falsificação de assinaturas e manipulação de documentos, prática que sustentava a indústria das filiações forjadas.
Todo o material foi enviado ao Ministério Público Federal e à PF em 2021, mas a operação que desbaratou o esquema só foi feita no mês passado, quatro anos depois.
Nesta sexta-feira (16), a CNN mostrou que a Conafer, agora alvo da Polícia Federal e da CGU, é a entidade que mais aumentou, em números absolutos, os descontos em aposentadorias e pensões do INSS entre os anos de 2019 e 2024. Saltou de R$ 400 mil para R$ 277 milhões por ano.
A Conafer não retornou aos contatos da reportagem.
O programa Maranhão Livre da Fome foi oficialmente lançado no dia 9 de maio, no Complexo Castelinho, em São Luís. Iniciativa do governo estadual para o combate à insegurança alimentar e à pobreza, a ação deve beneficiar 95 mil famílias – quase meio milhão de pessoas, de acordo com Observatório do CadÚnico do Governo Federal.
Por meio da garantia de um benefício de R$ 200 mensais que devem ser destinados exclusivamente à compra de alimentos em estabelecimentos comerciais credenciados, o Maranhão Livre da Fome visa erradicar a pobreza extrema no estado. Ele é destinado a famílias que têm renda per capita inferior a R$ 218, mesmo já sendo beneficiárias do Bolsa Família. As famílias com crianças de 0 a 6 anos receberão R$ 50 adicionais por cada filho. Além da distribuição de renda, será ofertada qualificação profissional a pessoas com mais de 16 anos, para que possam se inserir no mercado de trabalho.
Entrega dos cartões é prorrogada
O prazo para a retirada dos cartões na capital foi estendido até o sábado, dia 17 de fevereiro, com o objetivo de ampliar o acesso ao benefício por parte das famílias contempladas. A distribuição ocorre no Ginásio Manoel Trajano, localizado no Complexo Esportivo Canhoteiro (Castelinho), em São Luís.
Os horários de atendimento são:
Quarta (14) a sexta-feira (16): das 8h às 16h Sábado (17): das 8h às 12h.
Durante o atendimento, serão realizados o cadastro no sistema, a entrega do cartão e o desbloqueio imediato por biometria facial – etapa fundamental para garantir agilidade e segurança no acesso ao benefício. Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato pelo WhatsApp oficial do programa: (98) 98167-0848.
Quem pode se beneficiar?
As famílias beneficiárias do programa foram selecionadas por meio do cruzamento de dados federais. Como critério para o recebimento do recurso, as famílias devem estar com o CadÚnico atualizado; receber o Bolsa Família e ter uma renda familiar per capita inferior a R$ 218.
O pagamento do benefício já começa a ser realizado em maio de 2025, contemplando primeiramente os municípios da Grande Ilha: São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.
As prefeituras devem assinar um termo de adesão ao programa, mas a expectativa é de que todos os 217 municípios do estado sejam alcançados ainda neste ano.
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O governador Carlos Brandão e o ministro Wellington Dias
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Registro do lançamento do programa
Foto: Ag Maranhão
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Lançamento reuniu moradores de todas as idades
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Uma grande ação social marcou o lançamento e ao longo do dia foram realizados vários serviços
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Também foram entregues cartões para 4.300 famílias residentes em São Luís
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Como critério para o recebimento do recurso, as famílias devem estar com o CadÚnico atualizado; receber o Bolsa Família e ter uma renda familiar per capita inferior a R$218
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Registro do lançamento do programa
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Ação social marcou o lançamento oficial do programa
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O governador do Maranhão, Carlos Brandão
Foto: Ag MA
Lançamento com serviços gratuitos
Uma grande ação social marcou o lançamento e ao longo do dia foram realizados vários serviços, entre eles mais de 5 mil atendimentos de saúde, como vacinação, consultas de pediatria, oftalmologia e assistência odontológica.
Também foram entregues cartões para 4.300 famílias residentes em São Luís e em outras três cidades que integram a Grande Ilha (São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa).
Enviado em representação institucional do Governo Federal, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, elogiou o caráter transversal do projeto.
“Além do benefício em dinheiro, aqui temos um projeto de integração com a agricultura familiar, com a produção, com a compra de alimento, [beneficiando] tanto o meio rural como o urbano. É uma ação conjunta para que por meio do emprego e do empreendedorismo possamos superar a pobreza”, afirmou.
Ação integrada
A Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE-MA), o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJ-MA), o Ministério Público Estadual (MPMA), a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (Alema), o Unicef e a organização civil Pacto Contra a Fome são algumas das importantes parcerias institucionais do programa.
Entre as autoridades presentes no evento, estiveram a senadora Eliziane Gama; a presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (Alema), Iracema Vale; o presidente da Federação dos Municípios (Famem), Roberto Costa, além de prefeitos de municípios localizados em todas as regiões do estado.
“Esse programa nasceu de várias mãos. São fundamentais as parcerias do Ministério Público, do Judiciário, da Assembleia Legislativa, de entidades de classe e organizações como o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e o Pacto Contra a Fome. Estamos trabalhando juntos para garantir que essas famílias saiam da condição de pobreza extrema. Já tiramos um milhão de pessoas da extrema pobreza do nosso governo.”
Virginia Fonseca dividiu opiniões na web com o look que escolheu para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito das apostas on-line, a CPI das Bets. No lado de quem não gostou estão as senadoras Soraya Thronicke (Podemos-MS), que é relatora da CPI, e Damares Alves (Republicanos-DF). Para uma, o visual teve “apelo infantil”, enquanto a outra criticou o marketing subliminar das escolhas.
Vem saber mais sobre o caso!
O que Virginia usou
Virginia, assim como outros influenciadores que já promoveram casas de apostas on-line, foi convidada para depor na comissão que investiga as supostas irregularidades dessas atividades. Nessa terça-feira (13/5), ela compareceu ao Senado Federal com um copo Stanley cor-de-rosa (item famoso no TikTok) em mãos, usando tênis, calça jeans e um moletom preto.
O moletom, compondo um look para lá de casual, chamou atenção pela estampa frontal com a expressão “FlôFlô Biuta” e o rosto da menina Maria Flor, que completa 3 anos de idade em 2025. A criança é a irmã do meio entre os três filhos da influencer com o cantor Zé Felipe, que é filho do artista de sertanejo Leonardo.
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Virginia Fonseca participou de CPI das Bets na terça-feira (13/5).
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Virginia mobilizou um recurso já bem conhecido no universo político e midiático: a moda como ferramenta de comunicação
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A escolha do moletom — peça casual, confortável e distante do formalismo do ambiente político — também contribui para a construção dessa figura mais humana, acessível
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Outros detalhes que chamaram atenção na passagem de Virginia pelo Senado foram a escolha por um óculos de grau prateado e um copo Stanley cor-de-rosa
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“Apelo infantil”
Para Soraya Thronicke, o visual de Virginia na terça-feira foi na mesma linha do “apelo infantil” das plataformas digitais de apostas. A senadora também aproveitou para ressaltar, pela estética teen do visual, que adolescentes não podem apostar nesses jogos. “Vocês deveriam se comportar mais e atrair um público que tem um comportamento menos jovial. De repente, usar um terno”, opinou.
“O que me causa uma estranheza muito grande com relação à presente regulamentação é que as plataformas continuam com um apelo infantil. E até mesmo a própria influenciadora, ontem, a senhora Virginia estava…”, comentou. “Eu achei que fosse o estilo dela de vestimenta, mas ela estava com um apelo bastante jovial, muito adolescente. E adolescente não pode jogar.”
Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS)
“Marketing”
Na mesma sessão, Damares Alves comentou que Virginia forneceu “informações muito preciosas”, e o advogado da empresária teria errado ao deixá-la “tão à vontade”. Disse também que, depois de exibir o copo – mencionado por ela como “garrafinha” – e o moletom, as vendas desses itens devem aumentar.
“É claro que, a partir de ontem, ela vai vender mais garrafinhas. Aquela garrafinha não foi à toa. Ela vai vender mais o moletom, lindo o moletom que ela veio. É tudo muito pensado, cada detalhe”, afirmou. A marca da empresária, contudo, é do segmento de cosméticos, e já teve lançamentos polêmicos como uma base e a linha de body splashes.
Senadora Damares Alves (Republicanos-DF)
Pretensiosamente “despretensioso”
Em contextos informais, o look de Virginia seria somente uma produção casual. Mas, além de fugir da formalidade que pede uma oitiva no Senado Federal, o visual, de fato, abre margem para interpretações. Os elementos, dos óculos ao copo rosa, transmitem um ar de jovialidade inocente. Em especial, o moletom, tanto pela casualidade como pela estampa.
Os conteúdos sobre as filhas da influenciadora, como se sabe, têm uma audiência cativa nas redes sociais. Além disso, há celebridades que aproveitam o timing do nascimento de filhos para empreender no mercado de bebês, como fez Kylie Jenner, um ano após o nascimento da primogênita, Stormi. O contexto propicia a leitura de que a estampa com o rosto da filha seria uma “propaganda” do próprio hype em torno da família.
Apontado como principal suspeito de ter vazado as críticas ao TikTok feitas pela primeira-dama Janja durante jantar com o presidente da China, Xi Jiping, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, cogitou fazer um pronunciamento público sobre o caso.
Segundo apurou a coluna, Rui pensou em fazer uma declaração pública negando ter sido o responsável pelo vazamento. O ministro, no entanto, foi aconselhado por aliados e pelo atual chefe da Secom, Sidônio Palmeira, a não fazer o pronunciamento.
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Casa Civil realiza reuniões para discutir o tema
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Ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, ao lado do ex-deputado federal Ronaldo Carletto
Reprodução/ @ronaldocarletto Instagram
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Lula e a primeira-dama, Janja, ao lado dos ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Rui Costa (Casa Civil)
Hugo Barreto/Metrópoles
A avaliação foi de que uma fala de Rui sobre o caso teria potencial para aumentar ainda mais a crise. Além disso, avaliou-se que, mesmo que ele negasse publicamente ter participado do vazamento, ainda assim poderia gerar ainda mais alarde para a situação.
Segundo apurou a coluna, Rui está “indignado” com a tentativa de jogar a culpa em seu colo. O ministro acredita ser alvo de “fogo amigo” de colegas do próprio governo. A interlocutores, ele disse que outros ministros tentam “manchar” sua imagem com Lula.
A quem o procura, o chefe da Casa Civil também tem negado, de todas as formas, ter vazado qualquer tipo de informação sobre o jantar de Lula e outros ministros do governo brasileiro com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, no início da semana.
Xi e o caso Janja
Um dos principais ministros da terceira gestão de Lula, Rui Costa virou alvo de uma crise no governo após a apresentadora Andreia Sadi noticiar que a fala de Janja sobre o TikTok no jantar na China teria gerado constrangimento diplomático ao Brasil.
O vazamento desagradou Lula. O petista admitiu, em entrevista à imprensa na noite desta terça-feira (13/5), que Janja fez uma intervenção durante o jantar, mas ponderou que o assunto foi levantado inicialmente pelo próprio presidente brasileiro.
“Alguém teve a pachorra de ligar para alguém e contar uma conversa que teve num jantar, em que era uma coisa muito, mas muito confidencial”, reclamou Lula.
O presidente relatou que ele próprio, durante o jantar, havia pedido a Xi Jiping que enviasse algum especialista chinês de sua confiança ao Brasil para “discutir a questão digital” relacionada à rede social TikTok, que é da China.
“Eu que fiz a pergunta, não foi a Janja”, assegurou Lula. Segundo o petista, a primeira-dama pediu a palavra na sequência para falar sobre possíveis problemas relacionados a mulheres e crianças provocados pela plataforma digital.
A ida de Virginia Fonseca à CPI das Bets gerou muitas críticas à postura da influenciadora e do parlamentares presentes na sessão. No entanto, pode haver familiares da depoente que também não gostaram da aparição dela no Senado Federal.
Na publicação, o texto da deputada federal Célia Xakriabá faz um reflexão sobre a passagem de Virginia pela CPI.
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João Guilherme curte post com crítica à Virginia
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João Guilherme posa com a família na fazenda Talismã
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João Guilherme ao lado da cunhada, Virginia, o irmão, Zé Felipe e a sobrinha
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João Guilherme
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“Na CPI das Bets, o senador bolsonarista Cleitinho parou para tietar e pedir foto com a influenciadora Virgínia, que está sendo interrogada. Enquanto famílias se endividam, ele diz que ela ‘movimenta a economia’. Esse é o nível de quem deveria fiscalizar. É escárnio, não política”, diz a deputada.
Oscar Piastri, da McLaren, repetiu o desempenho do primeiro treino livre do GP da Emília-Romagna de Fórmula 1 e liderou o TL2, desta sexta-feira (16), com o tempo de 1m15seg293.
Lando Norris, também da McLaren, e o surpreendente Pierre Gasly, da Alpine, completaram o top 3.
Gabriel Bortoleto, piloto da Sauber, não conseguiu reeditar o bom desempenho do treino da manhã e ficou apenas com o 16º tempo. A parcial anotada pelo brasileiro foi de 1m16seg339.
O TL2 ficou marcado por uma bandeira vermelha acionada após o carro de Isack Hadjar, da Racing Bulls, sair da pista na curva Tamburello e ficar atolado na brita.
Segundo as próprias declarações do ex-agente, ele serviu na Polícia Militar por 19 anos, trabalhando na primeira companhia do 18º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (18 BPMM).
Em um vídeo que fez após o resultado do processo disciplinar na Justiça Militar, ele se descreve como um policial honesto, trabalhador, que sempre tratou o cidadão de bem com muito respeito, amor e carinho.
O ex-policial afirma nunca ter matado ninguém injustamente, roubado, tomado dinheiro do cidadão ou se envolvido em esquemas de propina. Ele menciona ter matado “vagabundo” que “merecia morrer”.
Além da dinâmica de ações policiais, Paulo Rogério usa as redes sociais para produzir conteúdos que mostram outros hobbies como o amor ao Corinthians, clube de coração, e ao cachorro Wagner, que recebe tratamento médico especial. Os cães são descritos como “filhos” pelo ex-policial.
Expulsão da PM
Paulo Rogério teve sua demissão publicada no Diário Oficial do Estado nessa quarta-feira (14). O motivo oficial da demissão foi “transgressão disciplinar grave”, prevista no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar (Lei Complementar 893/01). Ele foi acusado do cometimento de “atos atentatórios desonrosos”.
A acusação específica refere-se à sua conduta durante a Operação Carnaval, no Sambódromo do Anhembi, em 22 de abril de 2022. O Conselho Disciplinar (CD) concluiu que ele permaneceu por aproximadamente 1 hora e 40 minutos no interior do Camarote Brahma, sem autorização de seus superiores hierárquicos e sem registro de solicitação de ocorrência que justificasse sua presença.
O ex-agente resumiu a decisão final, dizendo que o texto considerou que ele “não reunia mais condições morais para permanecer no serviço ativo” da Polícia Militar, nas palavras de Paulo.
O ex-soldado Coutinho contesta essa versão, afirmando que entrou no camarote apenas para ir ao banheiro e que isso foi autorizado pelo tenente encarregado da operação e por um sargento. Ele nega ter ido ao local para “curtir”.
Explica que, por ser uma figura conhecida, as pessoas o abordaram para tirar fotos e conversar, e que ele deu atenção, cumprindo o que ele entende que a PM preconiza: tratar bem a população. Ele acredita que cumpriu a missão com êxito e que a acusação de descumprimento da missão e atos desonrosos é injusta.
Ele expressa grande tristeza e abalo emocional com a demissão, descrevendo-se como vítima de perseguição na corporação por ter personalidade forte, lutar por seus direitos (como o direito de ter tatuagens) e não abaixar a cabeça.
Apesar da demissão, ele reitera que “jamais vai deixar de ser polícia, porque a polícia tá no sangue”.
O Atlético-MG deu importante passo para conseguir a classificação para o mata-mata da Copa Sul-Americana.
Na noite desta quinta-feira (15), os alvinegros receberam o Caracas, na Arena MRV, em Belo Horizonte (MG), e venceram por 3 a 1, pela quinta e penúltima rodada da fase de grupos.
Com essa vitória, o clube informou que com 14 jogos de invencibilidade, Galo é a única equipe da Série A que não perdeu como mandante em 2025.
O drama policial francês, “Dossier 137”, foi ovacionado no Festival de Cannes. Ao ser exibido pela primeira vez, no 3º dia de evento, o filme que é dirigido por Dominik Moll foi aplaudido de pé durante oito minutos.
Segundo o portal americano Deadline, os aplausos ainda poderiam ter continuado, mas as pessoas foram conduzidas para fora do cinema pouco antes da marca de 12 minutos para que o filme pudesse ser liberado para a próxima exibição.
O filme é estrelado por Léa Drucker como uma policial da Corregedoria designada para investigar um caso envolvendo um jovem gravemente ferido durante uma manifestação tensa e caótica em Paris.
Embora ela não encontre evidências de violência policial ilegítima, o caso toma um rumo pessoal quando ela descobre que a vítima é de sua cidade natal.