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Na posse, Gleisi promete ajudar Haddad na consolidação de pautas econômicas


Gleisi Hoffmann, nova ministra de Relações Institucionais, fez um aceno, nesta segunda-feira (10), às pautas econômicas de Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, durante cerimônia de posse.

“Chego aqui para colaborar com todos os ministros e ministras, com a consciência do meu papel, que é da articulação política. Eu estarei aqui, ministro Fernando Haddad, para ajudar na consolidação das pautas econômicas desse governo, as pautas que você conduz e que estão colocando novamente o Brasil na rota do emprego, do crescimento e da renda”, disse Gleisi.

A nova ministra ainda afirmou que deseja manter uma relação respeitosa com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.

“Presidente Hugo e presidente Alcolumbre… com vocês, quero manter uma relação respeitosa, franca, solidária e direta. Não tenham dúvidas, estarei sempre aqui para conversar, ouvir críticas e acolher sugestões”, declarou Gleisi.

Em atualização…



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Barroso: Algoritmo vai se tornando um conceito importante do nosso tempo


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, avaliou, nesta segunda-feira (10), as mudanças provocadas pelos avanços tecnológicos ocorridos nos últimos tempos. Para o ministro, mundo vive sob a “égide da terceira revolução industrial”.

“Nós vivemos sob a égide da terceira revolução industrial, que é uma revolução ainda em curso. […] Essa é uma revolução que alterou a maneira como nós vivemos, as nossas vidas, a maneira como compramos livros, fazemos pesquisa”, disse em cerimônia de homenagem em que recebeu o Colar de Mérito “Prefeito Brigadeiro Faria Lima”, no Tribunal de Contas do Município de São Paulo.

“Todos nós desenvolvemos, nos últimos tempos, um novo vocabulário que inclui palavras que, até anteontem, a gente não conhecia”, acrescentou. É o caso do termo “algoritmo”, exemplificou o magistrado.

Algoritmo, que era uma palavra que até outro dia a gente nunca tinha ouvido falar, vai se tornando o conceito mais importante do nosso tempo

Luís Roberto Barroso

“Dentre essas todas transformações que estão ocorrendo, surge a quarta revolução industrial. Ainda estava em curso a terceira e agora surge a quarta”, pontuou.

Segundo ele, o momento atual tem como protagonista a inteligência artificial.

“Há algo de novo debaixo do Sol, que vai transformar de maneira muito profunda as nossas vidas”, disse.

Para Barroso, o “grande assombro dos últimos tempos”, é a inteligência artificial generativa — que é a capaz de dialogar com os seres humanos, como o ChatGPT.

“Há quem compare o surgimento da inteligência artificial generativa com o impacto que produziu sobre o mundo a invenção da imprensa, da prensa por tipos móveis”, continuou.

O magistrado disse, no entanto, não ser “dessas pessoas que tem essa visão negativa da evolução tecnológica“, mas defendeu uma regulamentação dessa tecnologia em conjunto com uma reflexão ética acerca do tema.

“O processo civilizatório, ele existe para que a gente reprima o mal e potencialize o bem, é isso que é a vida civilizada e, portanto, ao lidar com a inteligência artificial é exatamente isso que precisamos fazer, potencializar o que ela permite de bom e, evidentemente, impedir e reprimir o que possa vir como consequência negativa”, afirmou.



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Brasil é superpotência alimentar e exporta sustentabilidade, diz Troyjo


O economista Marcos Troyjo, ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (o Banco dos Brics), vê o Brasil como “superpotência alimentar” e “grande exportador de sustentabilidade”.

Troyjo cita fatores estruturais e conjunturais que posicionam o país como um fornecedor de alimentos confiável e diferenciado.

“A aliança entre agro e meio ambiente dá esse diferencial de sustentabilidade ao Brasil”, afirmou Troyjo, em participação no CNN Entrevistas.

Ele enfatiza, porém, a necessidade de uma postura mais ativa no exterior: “O nosso esforço de comunicação, o nosso esforço de diplomacia econômica, o nosso marketing tem que estar recheado dessa mensagem de exportação de sustentabilidade. É algo que a gente não tem feito”.

Do lado estrutural, Troyjo explica uma importante mudança demográfica em curso no planeta.

Segundo ele, dos 198 países do mundo, 184 terão declínio populacional nos próximos 25 anos.

Nove, entretanto, sustentarão um crescimento “robusto” da população global: três asiáticos (Índia, Paquistão, Indonésia); cinco africanos (Nigéria, Sudão, Tanzânia, Congo, Uganda); e os Estados Unidos.

“Haverá uma demanda ainda maior de alimentos no mundo. De onde eles vão vir? Você tem quatro grandes produtores”, afirma Troyjo, iniciando sua explicação e elencando um por um.

“A China, por conta do tamanho de sua população e do seu mercado, é importadora líquida de alimentos. A Índia é outra grande produtora, mas com gravíssimos problemas de abastecimento hídrico, uma produção ainda muito voltada à economia de subsistência, em pequenas propriedades. Os Estados Unidos, com oscilações, mas sem ter tanta competitividade em algumas áreas“, argumenta o economista, que foi secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais no governo de Jair Bolsonaro (PL).

“Quem pode responder a esse desafio? É o Brasil. É o único país que tem um teto retrátil para produzir com sustentabilidade. Tem as maiores reservas hídricas do mundo, tem um fenômeno extraordinário, que são os rios voadores.”

A questão conjuntural, também citada por Troyjo, remete à guerra tarifária deflagrada pelo governo de Donald Trump nos Estados Unidos.

Em resposta às sobretaxas adotadas pela Casa Branca, a China decidiu impor restrições para as importações agrícolas de produtores americanos.

“Os chineses anunciaram retaliações às exportações americanas de soja, milho, frango, carne bovina. O único país do mundo que a capacidade, seja em termos de velocidade ou de escala para gerar esse efeito de substituição, é o Brasil”, ressalta.

“A geopolítica em torno de todas essas tensões está convocando o Brasil a ser uma superpotência alimentar”, conclui Troyjo.



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Governo busca novo slogan e deve aposentar “União e Reconstrução“ | Blogs


O governo deverá abandonar o slogan “União e Reconstrução” e adotar um novo lema para marcar uma virada no mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A busca por uma nova identidade ocorre em meio ao desafio do Palácio do Planalto de reverter a queda de popularidade da gestão.

À CNN, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, afirmou que o maior desafio neste momento é aumentar a percepção da população sobre as ações realizadas pelo governo Lula nos dois primeiros anos de mandato.

“Estamos analisando um novo slogan para o governo. Pretendemos divulgar todas as ações que já foram feitas durante esses dois anos. O que o governo já fez é muito maior do que a percepção popular. Esse é o nosso grande desafio”, disse Sidônio.

O slogan “União e Reconstrução” foi adotado no início do governo para marcar o retorno do presidente Lula ao Palácio do Planalto após vencer a eleição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A ideia era justamente passar a ideia de que a nova gestão tinha como objetivo unir o país após uma disputa presidencial radicalizada.

Agora, porém, na avaliação de interlocutores do Planalto, o lema “União e Reconstrução” já não comunica a mensagem do governo. O presidente Lula tem insistido que 2025 deverá ser o “ano da colheita” e de apresentar os resultados.

Como mostrou a CNN, Lula tem recebido a promessa de que, até julho deste ano, o governo conseguirá reverter a tendência de queda em sua popularidade.

Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (7), aponta que a avaliação negativa da gestão Lula aumentou.

A amostra diz que 50,85 dos entrevistados consideram o governo ruim/péssimo, enquanto 37,6% acham ótimo/bom. Em janeiro, a avaliação positiva chegava a 37,8% e a negativa, 46,5%

O levantamento mostrou ainda que a desaprovação de Lula chegou a 53%, apresentando também um aumento em relação ao levantamento passado, enquanto a aprovação foi a 45,7%. Na aferição de janeiro, 51,4% desaprovavam o petista, enquanto 45,9% aprovavam.

Diante da queda da popularidade, Palácio do Planalto tem buscado medidas para reverter o cenário desfavorável.

Nesta quinta-feira (6), o governo anunciou um conjunto de ações para baratear os alimentos, incluindo a isenção de imposto de importação sobre alguns produtos e ações regulatórias para estimular a competitividade e reduzir custos.

O presidente Lula também deu início à reforma ministerial. Em busca de uma programa que seja a marca na gestão, demitiu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e escolheu o ministro Alexandre Padilha, que será presidido pela ex-presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na Secretaria de Relações Institucionais.



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Crítica da bancada às medidas do governo não é “ideológica“, diz Lupion


O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), disse em entrevista à CNN nesta sexta-feira (07) que a crítica da FPA, às medidas anunciadas na última quinta-feira (06) pelo governo federal, é “pontual” e não se trata de um problema com a gestão como um todo.

“A crítica é uma crítica pontual, não efetivamente ao esforço do governo de fazer uma medida, mas ao resultado efetivo que ela pode ter”, completou.

A ideia do governo é incluir a isenção de imposto de importação sobre alguns produtos e ações regulatórias para estimular a competitividade e reduzir custos.

O presidente da Frente reafirmou a posição contrária aos anúncios durante a entrevista: “governo tenta criar algum tipo de iniciativa para mostrar resultado nessa questão do preço dos alimentos, mas, ao nosso entender são medidas que não vão ser efetivas, não vão ser eficientes a curto prazo”, ressaltou Lupion.

Ele afirmou ver, no entanto, que os “desentendimentos” com o governo federal são “naturais”.

“É natural, nós representamos um setor. […] E cada vez que o nosso produtor for atacado ou prejudicado, a gente vai reagir. Essa é a nossa obrigação”, destacou.

O parlamentar também pontuou não se tratar de uma questão partidária, nem ideológica, mas, sim, de “defender os interesses dos nossos produtores”.

“Essa é a nossa obrigação. Eu passo a régua e viro a página com a maior facilidade do mundo. Nosso papel é fazer essa reação, fazer esse contraponto e mostrar quais os problemas apresentados pelo governo A, B ou C”, completou.



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Humberto Costa assume mandato-tampão no PT


O senador Humberto Costa (PT-PE) foi escolhido para assumir o mandato-tampão no Partido dos Trabalhadores (PT), diante da posse da atual presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), na Secretaria de Relações Institucionais (SRI).

A princípio, Costa deve permanecer ao menos até julho, quando as eleições internas da sigla estão marcadas.

A escolha estava entre o senador e o atual líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE). Como o deputado permanece na liderança e precisaria renunciar, Costa foi apontado para comandar o partido pela CNB (Construindo um Novo Brasil), corrente majoritária na legenda.

A nomeação de Gleisi para a articulação política antecipou a disputa pelo comando da legenda, que terá eleições internas diretas neste ano.

Ao assumir o mandato-tampão, Costa vai representar o grupo de Gleisi na presidência e deve tentar articular para permanecer na presidência do PT.

A deputada federal defende um nome do Nordeste para o comando da legenda. Há a avaliação que a indicação de Costa fortalece o grupo da futura ministra.

Outro candidato é Edinho Silva (SP), ex-prefeito de Araraquara. Preferido do presidente Lula, Edinho também é da corrente da CNB, o que demonstra um racha interno na legenda.

Recentemente, o PT também aprovou mudanças no estatuto interno, que permitem aos dirigentes permanecerem por mais de três mandatos na executiva nacional.

Com isso, há uma articulação para a permanência da atual Secretaria Nacional de Finanças, Gleide Andrade (MG), aliada de Gleisi, na função.



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Oposição vê “solução paliativa“ em medidas do governo sobre alimentos


O líder da oposição ao governo na Câmara dos Deputados, deputado Zucco (PL-RS), afirmou nesta sexta-feira (7) que a proposta do governo, de zerar a alíquota de importação de alimentos, é uma “solução paliativa e ineficaz” e um “ato de desespero”. O parlamentar avalia que as medidas anunciadas para reduzir preços têm “impacto limitado” e não atacam os problemas estruturais do país.

“Zerar a alíquota de importação sem resolver as deficiências estruturais do setor agroalimentar é uma solução paliativa e ineficaz”, disse em nota oficial. Para o deputado, a medida pode “beneficiar grandes importadores e distribuidores, mas não necessariamente o consumidor final”, além de ter possível impacto na produção nacional.

Segundo ele, a resolução da alta de preços envolve o enfrentamento do déficit fiscal, o investimento em infraestrutura, a redução da carga tributária sobre a produção nacional e o fortalecimento de políticas agrícolas.

“O principal entrave para a redução dos preços dos alimentos não está na tarifa de importação, mas na própria cadeia produtiva nacional. O Brasil, apesar de ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, enfrenta gargalos logísticos, alta carga tributária interna, concentração do setor agropecuário e dependência de insumos importados”, declarou.

Na quinta-feira (6), após uma série de reuniões, o governo anunciou que vai zerar a alíquota de importação de produtos como a carne (atualmente em 10,8%), café (9%), do açúcar (14%), milho (7,2%), óleo de girassol (9%), azeite de oliva (9%), sardinha (32%), biscoitos (16,2%) e massas alimentícias (14,4%).

“A medida parece mais um ato de desespero de um governo perdido e apavorado com os altos índices de desaprovação”, avaliou Zucco. A alta de preços dos alimentos é avaliada como um dos motivos para a queda na popularidade do governo Lula e aumento da desaprovação.

O governo também anunciou que irá zerar os impostos federais que incidem sobre a cesta básica. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), também fez um apelo para que governadores zerem o ICMS de itens da cesta.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também criticou as medidas anunciadas pelo governo federal. Para a bancada ruralista, a maior do Congresso, a redução mais eficiente para combater a inflação de alimentos é a “colheita da safra brasileira que ocorre nos próximos meses e a correção de ações que impactam diretamente o custo de produção no Brasil”.

Governistas defendem

Congressistas da base aliada do governo têm defendido as medidas anunciados pelo Executivo. No X (antigo Twitter), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que as medidas vão contribuir para reduzir preços e combater a inflação de alimentos. “Não será a única iniciativa com este objetivo, que pode contar também com a participação dos governos estaduais, reduzindo ou tirando impostos da cesta básica, como já faz o governo federal”, ressaltou.

A deputada assumirá, na segunda-feira (10), o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e passará a ser responsável pela articulação política do governo com o Congresso.



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Alas do PT divergem sobre críticas ao pacote de Haddad em resolução do partido | Blogs


Alas do Partido dos Trabalhadores (PT) entraram em divergência sobre a decisão de criticar ou não o pacote de ajuste de gastos apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião realizada em Brasília neste sábado (7). Ao todo, dez textos foram apresentados aos 90 integrantes do Diretório Nacional do PT.

A CNN conversou com integrantes do grupo que revelaram detalhes das discussões e do que foi sugerido na reunião.

Ao todo foram dez textos apresentados. Correntes minoritárias defendem fazer críticas ou questionamentos ao que consideraram a “retirada de direitos” de trabalhadores, especialmente identificadas nas mudanças propostas pelo governo no BPC e no abono salarial.

A ideia desses grupos seria endereçar um recado ao governo das bases que ajudaram a consolidar o partido como um dos maiores do país, tendo como centro a luta pelos direitos trabalhistas.

A posição, no entanto, não tem o respaldo da corrente majoritária, a “Construindo um Novo Brasil”, ou CNB. Integrantes desse grupo aprestaram uma versão do texto que não coloca o governo em saia justa e centra foco em outros pontos.

A principal concordância entre os membros do Diretório Nacional é a recusa à anistia aos que invadiram a sede dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e aos que supostamente armaram um plano de golpe, revelados pela Polícia Federal.

Neste ponto, o debate é como tratar as Forças Armadas, uma vez que parte dos presos integram os quadros militares brasileiros. Ainda não está definido como o texto-base abordará esse tema, mas já é consenso de que será um dos pontos centrais do comunicado que deve ser divulgado ainda neste sábado (7).

Outros temas foram abordados nas versões apresentadas pelas alas políticas, como a preocupação com o crescente aporte de dinheiro de brasileiros nas casas de aposta virtuais, as bets.

O assunto já dividiu o partido no passado, com o debate sobre impor ou não uma trava à permissão para o uso de dinheiro de programas sociais, como o Bolsa Família, para as apostas online.

Um outro ponto que pode aparecer na resolução final são as críticas à comunicação do governo. Esse tema ganhou força com a fala, em vídeo, do presidente Lula, fazendo a crítica sobre como o governo comunica seus feitos, e comparando as ações de sua equipe com as de outros governantes de esquerda, em países como o México.

A ideia da resolução do PT é colocar o partido na “mesma página”. A estratégia é vista internamente como uma forma democrática de manter a militância do partido alinhada com as decisões da cúpula e sustentar um posicionamento aberto de como pensa a legenda.

Justamente por isso, correntes minoritárias querem criticar o pacote de Haddad, mas de uma forma que possa não atingir diretamente o presidente Lula. A visão deles é que o PT só chegou onde chegou, tendo eleito o presidente da República em quatro oportunidades, por ter uma ligação direta com os trabalhadores.

Depois da aprovação do texto-base, a discussão passará pela apresentação e votação de emendas, que vão compor a resolução final que deve ser divulgada ainda neste sábado (7).



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Lula evita discursar em evento de homenagem a Janja, em que primeira-dama falou | Blogs


Com destaque para a primeira-dama, Rosângela Silva, advogados do grupo Prerrogativas se reuniram na noite desta sexta-feira (6), em São Paulo, em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não discursou.

Como a CNN divulgou, Lula e Janja vieram do Uruguai, onde participaram da Cúpula do Mercosul, diretamente para São Paulo.

O presidente teria dito que as atenções deveriam ser para Janja, preferiu não discursar e, segundo relatos, até se emocionou ao ouvir o discurso dela.

O discurso da primeira-dama foi o momento mais esperado da noite.

Janja, que foi alvo de recentes críticas por xingar o dono da rede X, Elon Musk, durante evento paralelo ao G20, afirmou que estava se sentindo nervosa por discursar na presença do marido. “Para mim, é mais tranquilo falar quando ele não está me olhando”, disse.

A primeira-dama discursou sem ler nenhum material de apoio. Na fala, Janja se emocionou ao lembrar do período em que Lula esteve preso, em Curitiba, devido as investigações da Lava Jato.

O evento ocorreu na Casa Natura Musical, em Pinheiros.



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Ministério diz que verba para gestão Tarcísio comprar câmeras para PM ainda depende de aval


Horas após o governo do estado de São Paulo divulgar, na quinta-feira (5), que havia sido selecionado para receber R$ 27,8 milhões do Ministério da Justiça e Segurança Pública para comprar 2.000 câmeras corporais para a Polícia Militar e que a “liberação do recurso reconhece o alinhamento do programa estadual (de uso das câmeras corporais) às diretrizes federais”, o Ministério da Justiça emitiu nota informando que o processo seletivo ainda não acabou e que, portanto, a entrega da verba não está garantida.

Questionado pela reportagem nesta sexta-feira (6), o governo paulista afirmou em nota que o programa de câmeras portáteis da PM de São Paulo “cumpre a legislação vigente” e “está em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça”. “A proposta estadual foi habilitada no edital e aguarda a conclusão do processo”, diz o texto.

Em 28 de maio, o Ministério da Justiça publicou uma portaria sobre o uso de câmeras corporais por agentes públicos de segurança. O documento permite tanto o uso de equipamentos que gravam ininterruptamente como aqueles que dependem do acionamento pelo policial. Mas, afirma que “os órgãos de segurança pública deverão adotar, preferencialmente”, o modo de gravação ininterrupto.

Segundo o Ministério da Justiça, para a liberação da verba para São Paulo falta exatamente a fase de “análise do mérito”, em que será analisado se o programa de câmeras adotado pelo estado segue as diretrizes e a norma técnica do ministério.

“Durante essa fase, critérios mais rigorosos e detalhados serão aplicados, exigindo o rigoroso alinhamento com as diretrizes do governo federal. Esse alinhamento busca garantir a padronização e a eficácia no uso das câmeras corporais, promovendo integração tecnológica e protocolos operacionais uniformes. As propostas que não atenderem aos requisitos serão desclassificadas”, afirma a nota do Ministério da Justiça.

Além de São Paulo, outros oito Estados foram selecionados para receber recursos no valor total de R$ 102 milhões, destinados à aquisição de câmeras corporais para as Polícias Militares: Acre, Alagoas, Distrito Federal, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima. Todas terão que se submeter à próxima etapa, antes de receber a verba. A análise deve ser concluída até 15 de janeiro, e a partir de então os recursos serão liberados.

O que pode atrapalhar a conclusão do processo de obtenção da verba é o modelo de câmera adotado pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em maio, o governo paulista lançou edital e comprou novas câmeras, com tecnologia diferente da usada até então: no novo modelo, o policial pode interromper a gravação, o que era impossível no equipamento anterior. Para especialistas, esse recurso compromete a eficácia do aparelho, já que, se quiser praticar irregularidades sem ser flagrado, o agente pode desligar a câmera.

Antes crítico do uso de câmeras corporais, Tarcísio de Freitas mudou de posição agora, em meio a uma série de casos recentes de violência policial – num deles, um PM lançou um homem de cima de uma ponte, na capital.

“A questão das câmeras: eu era uma pessoa que estava completamente errada nessa questão. Eu tinha uma visão equivocada, fruto da experiência pretérita que tive, que não tem nada a ver com a questão da segurança pública. Hoje, estou absolutamente convencido de que é um instrumento de proteção da sociedade, do policial. Vamos não só manter, mas ampliar o programa”, afirmou o governador na quinta-feira.



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