Cidade em SP implementa sistema de IA para combater alagamentos e enchentes


A prefeitura de Santo André, munícipio localizado na região do ABC Paulista, em São Paulo, informou que implementou um sistema de Inteligência Artificial (IA) usado para prevenir alagamentos e combater enchentes na cidade.

A informação foi confirmada à CNN em primeira mão.

De acordo com a administração municipal, a tecnologia utiliza dados em tempo real para identificar a probabilidade de alagamentos e permite que sejam feitas ações preventivas com maior eficiência e agilidade.

Veja imagens:

DataCenter e COI (Centro de Operações Integradas) da prefeitura de Santo André • Crédito: Alex Cavanha / PMSA

IA PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ
DataCenter e COI (Centro de Operações Integradas) da prefeitura de Santo André • Crédito: Alex Cavanha / PMSA

Como funciona a ferramenta

A ferramenta une informações de pluviômetros, estações meteorológicas, registros da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e dados históricos climáticos. Com a integração das informações, a IA calcula, ao usar modelos matemáticos, a chance de alagamento em pontos vulneráveis da cidade.

Os dados são validados e aprimorados de forma contínua pelo trabalho humano, o que, segundo a prefeitura, garante que a tecnologia se torne mais precisa com o passar do tempo.

O prefeito da cidade, Gilvan Junior, afirmou que o uso deste novo sistema de IA “coloca Santo André na vanguarda da gestão de riscos urbanos”.

Além disso, ele disse que o uso da Inteligência Artificial é algo que “veio para ficar”. Por isso, para ele, cabe à gestão pública fazer uso dessa ferramenta para proteger vidas e garantir a segurança da população. “Inovação e tecnologia continuarão sendo pilares centrais do nosso governo”, finalizou.

Outros investimentos

A Prefeitura de Santo André diz que a cidade realiza investimento em infraestrutura de drenagem, com mais de R$ 241 milhões viabilizados por meio de financiamento do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). As obras incluem a canalização de córregos, a construção de reservatórios e a ampliação das estações elevatórias.

“Uma das estações, por exemplo, terá sua capacidade de drenagem ampliada em mais de quatro vezes, passando de 492 litros por segundo para 2.000 l/s, com operação automatizada e acionamento remoto”, é o que promete o órgão.

Segundo a prefeitura, a tecnologia deve ser integrada aos sistemas da cidade no período de estiagem, o que, de acordo com ela, garante acesso à informação em tempo real por meio de uma plataforma online.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo



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