Duas vans da prefeitura que atendem PCDs são atacadas com pedras em SP


Duas vans do serviço Atende – transporte coletivo que atende pessoas com autismo, surdocegueira ou deficiência física severa – foram vandalizadas com pedras na zona norte de São Paulo. Os ataques aconteceram no dia 30 de junho e nessa quinta-feira (10/7).

“Desde o 12 de junho, as empresas operadoras relataram que 346 veículos do sistema municipal de transporte foram depredados, sendo 7 nesta quinta-feira (10). Neste número está inclusa a comunicação da Norte Buss de que duas vans operando o serviço Atende+ foram alvos de vandalismo. Os atos aconteceram de forma distribuída por todas as regiões da cidade”, informou a SPTrans.

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São Paulo está enfrentando uma onda de ataques a ônibus nas últimas semanas

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Cerca de 135 ônibus foram depredados, em menos de 10 dias, na Grande São Paulo

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Um homem de 27 anos foi preso após depredar três ônibus e pontos de ônibus em São Bernardo do Campo

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Adolescente é apreendido suspeito de ataque a ônibus em Cotia

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Ônibus atacado em Cotia

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Delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, durante coletiva sobre onda de ataques a ônibus em SP

Bruna Sales/Metrópoles

Segundo a pasta, as vans da Atende+ foram atacadas na Avenida Deputado Cantídio Sampaio, na Vila Penteado, e na Rua Pascoal da Costa, Freguesia do Ó. Não há informações de pessoas feridas.

“A SPTrans reforça a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais. Cabe ressaltar que a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção, substituindo-o por outro da reserva técnica, que realizará a próxima viagem programada, garantindo a continuidade do serviço prestado aos passageiros. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada.”

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Prisões

  • Um homem foi imobilizado pelo motorista de um ônibus na manhã de quinta-feira (10/7) após atacar um coletivo, que estava estacionado, com uma pedra, em Guaianases, na zona leste de São Paulo. O suspeito foi preso e encaminhado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
  • No sábado (5/7), dois homens foram presos em flagrante após danificarem coletivos em Pirituba e Santo Amaro, nas zonas norte e sul, respectivamente. No primeiro caso, o suspeito foi detido após atirar uma pedra contra um ônibus na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães.
  • No domingo (6/7), foi preso o homem responsável por atirar uma pedra em um ônibus e ferir uma passageira no último dia 27, na Avenida Washington Luís, no Campo Belo, zona sul de São Paulo. Everton de Paiva Balbino, de 32 anos, disse à polícia que uma briga de trânsito motivou o ataque.

Motivações dos ataques

A polícia trabalha com mais de uma hipótese para solucionar o mistério da onda de vandalismo na Grande São Paulo. Não estão descartados o envolvimento de empresas de ônibus, grupos sindicais e desafios na internet.

O diretor do Deic de São Paulo, Ronaldo Sayeg, afirmou em coletiva de imprensa, na última quinta-feira (3/7), que a única linha de investigação afastada, por ora, é a de uma ação articulada pelo crime organizado.

“Descartamos, por ora, uma ação de facções criminosas. Isso em razão da ausência de um propósito. Esses ataques não revelaram um propósito, o que é típico de facções. Trabalhamos com outras hipóteses, que já foram ventiladas, como os desafios de internet”, disse Sayeg, durante coletiva de imprensa.

Sayeg e Santiago afirmam que, com base na suspeita de desafios na internet, está sendo feito um trabalho de monitoramento das plataformas digitais, mas até agora não há nada concreto em relação a essa linha de investigação. “A gente tem que lembrar que a Divisão de Crimes Cibernéticos (Dcciber), que tem um know-how muito bom, até o momento não tem nada de concreto sobre desafios de internet”, disse Fernando Santiago ao Metrópoles.

A possibilidade de desafios on-line já havia sido ventilada pelo próprio vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), que comentou sobre as ocorrências no litoral paulista.



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