Eleições 2022 não acabaram, de 2026 começaram!


CONCORDA? Nunca tivemos período eleitoral tão longo. Parece que o pleito de 2022 ainda não acabou e por outro lado, as eleições de 2026 já vivem um clima efervescente contra um adversário fantasma e por cima inelegível. Independentemente da ideologia de quem vença, o país continua assombrado por desigualdade, corrupção e violência.

EXPLICO: Uma sucessão de fatos tem ocorrido, acentuando a visível divisão do eleitorado nos últimos anos. O que era apenas o livre arbítrio de escolha, transformou-se numa espécie de vingança temperada com ódio. A oposição ao Planalto, inconformada, se recusa a baixar a guarda e pode radicalizar ainda mais. Tempos nervosos.

ALÉM FRONTEIRAS: Os casos da deputada Carla Zambelli, do deputado Carlos Bolsonaro nos ‘U.S.A’ e a batalha diplomática das tarifas comerciais da Casa Branca são ingredientes do pacote eleitoral. Não há como desassociá-los, a exemplo da decisão do STF quanto ao futuro do ex-presidente Bolsonaro. Uma coisa é ligada a outra.

PRATO CHEIO:  Politicamente Lula não tem do que reclamar. Aproveita da situação como paladino defendendo o país contra sanções recomendadas por adversários locais. Aliás, o deputado Carlos Bolsonaro, nos Estados Unidos, tem tornado público suas ações para penalizar o Brasil com altas tarifas de importação. Um tiro no pé dele e ‘picanha para todos’.

SORTE DELE:  Lula ampliou sua imagem eleitoreira de caráter nacionalista como retratou um jornal americano com o título: “Ninguém desafia Trump como o presidente do Brasil”. Se para nós a ousadia dele não passaria de blefe, pode ter efeito ao contrário junto a comunidade internacional. É como no truco: as vezes vence pelo alto tom do grito que intimida. 

SAIA JUSTA: Qual o argumento para destruir ou amenizar os estragos à nossa economia justamente por conta deste imbróglio das tarifas?  Convenhamos – essa ‘empreitada’ do deputado Carlos Bolsonaro como ‘conselheiro’ na Casa Branca, já é comparável as obras do ‘Amigo da Onça’ criada pelo cartunista Péricles.

CANHÃO: Em qualquer eleição, a força do mandato pode ser determinante para a vitória. Estamos vendo nas últimas pesquisas, e comparando com as anteriores, de que o governo atual vem se recuperando em várias classes sociais exatamente pelo discurso de ‘defender a soberania’ que anda mexendo com a sensibilidade do brasileiro.

DONALD TRUMP: Sua imagem está diluindo como uma nuvem em céu azul. Sua credibilidade em baixa por declarações e posturas contraditórias. Comete equívocos criticados inclusive em seu país. Nestas horas, percebe-se a escassez de líderes do porte de um Franklin D. Roosevelt e Theodore Roosevelt. A mediocridade em alta.

RETALIAÇÕES: Nos debates, não há opiniões seguras que embasem apoio às medidas do Governo americano contra o ministro Alexandre de Moraes. O que se conclui é que esse fato não ajuda eleitoralmente a oposição ao Planalto. Pelo contrário:  transformou-se em munição ao presidente Lula. Bobagem atrás de bobagem.

BENEFÍCIOS: Para os observadores alguns personagens acabaram se beneficiando com a novela das tarifas. Se no plano nacional o vice presidente Alckmin ressurgiu  com ações, pronunciamentos e entrevistas, aqui os senadores Nelsinho Trad e Tereza Cristina – também saíram no ganho com a intensa exposição na mídia.  Bônus do cargo.

OPINIÕES: Uma delas é que os oposicionistas ao Palácio do Planalto, até agora não conseguiram uma postura única, desprendida do discurso e ações do ex-presidente Bolsonaro. Seria o chamado ‘voo solo’, acrescido de falas e projetos diferenciados. Essa dependência, uma espécie de cordão umbilical, já é visto como prejudicial.

SEM RODEIOS: Ao seu estilo moderado, o prefeito de Dourados Marçal Filho (PSDB) discorreu ao colunista sobre o semestre inicial de gestão. Reconheceu as dificuldades (já previstas) e mostrou as conquistas. Sobre a sua postura em 2026, alerta:  retribuirá com seu apoio só os políticos que estão direcionando recursos para Dourados.

SAÚDE: Marçal reconhece A gravidade. A prefeitura ‘banca’ um hospital que atende mais de 30 cidades da região populosa. Político sensato, o prefeito sabe; reclamar não ajuda e até usa da criatividade para solucionar antigos desafios. Elogiando a Câmara, lembrou ter encontrado a ‘casa’ perto do limite permitido com gastos de funcionários.

OTIMISMO:  O aspecto da paisagem urbana de Dourados agrada: vimos ruas limpas, praças bem cuidadas e o clima de bem estar coletivo. Aliás, das pessoas consultadas informalmente na comunidade sobre o desempenho da administração – só ouvimos manifestações positivas, o que representa credibilidade da atual gestão.

DESEMPENHO:  Prefeita Adriane Lopes (PP) anunciará no dia 4 de agosto a relação das 100 obras concluídas na capital. Aliás, depois de 33 anos foram retomadas as obras de contenção do Córrego Anhandui (Av. Ernesto Geisel) e 65% delas já concluídas.  A prefeita vetou vários trechos da LDO para 2026, definindo prioridades de Campo Grande. Vida que segue.

DANÇARAM:  A perda do mandato de 7 deputados federais por fraudes das sobras eleitorais, alerta para 2026. As sobras eleitorais correspondem aos votos que ‘restam’ quando, após a distribuição das cadeiras na Câmara, faltam vagas a serem preenchidas. Ocorre porque os pleitos para vereador e deputado são proporcionais, seguem a regras do quociente eleitoral e quociente partidário – o total de votos no partido decide a quantos assentos ele terá direito, e estes divididos de acordo os mais votados.

REFLEXÃO:  “…Gente que gosta de viver se abre, se mostra, se assume. Não tem vergonha em não caber nos roteiros já estabelecidos, conta a história como quer, risca cenários cansados e escreve seus próprios atos com tina fluorescente. Abre caminhos e leva os outros pela mão. É generosa porque sabe que a vida é partilha. ” (Maríliz Pereira Jorge – FSP).

POLÍTICA E RELIGIÃO: “…A religião é imposta e usada como joguete político, desconsiderando até mesmo a imperfeição dos líderes religiosos todos dias expostos a toda forma de crimes. Impor Deus nunca foi a vontade de Jesus. Jesus usava parábolas como reflexão. Não usava palavras impositivas ou de ódio. Tantos países e povos não professam a fé cristã e nem por isso são sociedades melhores ou piores que a gente…”. (João A. Parra)

CONCLUSÃO:

 Se 89% dos brasileiros acham que o tarifaço do Trump vai prejudicar a nossa economia, 99,9% não sabem explicar o que é economia.



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