Embaixada dos EUA alerta para assassinatos, roubos e sequestro no Brasil


A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil atualizou, nesta sexta-feira (30), aviso no site oficial a fim de alertar funcionários e demais cidadãos americanos a terem “maior cautela” ao viajar pelo país, devido a perigos relacionados a crimes e sequestros. De acordo com o órgão do governo dos EUA, algumas áreas, como favelas, comunidades e regiões próximas a fronteiras, “apresentam risco maior”.

No aviso, os EUA descrevem o território brasileiro como espaço de “crimes violentos, incluindo assassinato, roubo à mão armada e roubo de carros”, que “podem ocorrer em áreas urbanas, de dia e de noite”. Como exemplo, menciona a ocorrência de “sequestro com pedido de resgate de viajantes” americanos, mas não especifica o episódio.

A embaixada reforça que pessoas estrangeiras podem ser enganadas por meio do uso de entorpecentes e de plataformas de encontros. “A atividade de gangues e o crime organizado são generalizados e frequentemente ligados ao tráfico de drogas recreativas”, afirma o comunicado. “Agressões físicas, com uso de sedativos e drogas colocadas em bebidas, são comuns, especialmente no Rio de Janeiro. Criminosos visam estrangeiros por meio de aplicativos de namoro ou em bares antes de drogar e roubar suas vítimas.”

Os funcionários do governo americano são aconselhados, portanto, a “não usar ônibus municipais”, devido a “sério risco de roubo e agressão, especialmente à noite” e a não viajar para lugares específicos. Entre eles, fronteiras terrestres internacionais e o que é chamado, no aviso, de “desenvolvimentos habitacionais informais” — favelas, vilas comunidades ou conglomerados —, além de regiões administrativas do Distrito Federal, onde fica a sede principal da embaixada, conhecidas como “cidades satélites”.

Estão proibidos “qualquer lugar dentro de 160 km/100 milhas das fronteiras terrestres do Brasil com a Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela”. É permitido, porém, viajar aos parques nacionais de Iguaçu, na fronteira com a Argentina, e do Pantanal, na divisa boliviana e paraguaia.

Diferentemente dos “desenvolvimentos habitacionais informais”, que devem ser evitados a qualquer momento do dia mesmo em visitas guiadas, as cidades do DF — especificamente Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá — não devem ser visitadas entre 18h e 6h.

“Nem as empresas de turismo nem a polícia podem garantir sua segurança ao entrar nessas comunidades”, diz o aviso. “Mesmo em áreas que a polícia ou os governos locais consideram seguras, a situação pode mudar rapidamente. Embora alguns desenvolvimentos habitacionais informais tenham limites claros, outras áreas podem ser menos óbvias e podem ser identificadas por condições de superlotação, pobreza ou construção irregular.”

Os funcionários dos Estados Unidos que trabalham no Brasil, a não ser que munidos de “autorização especial”, estão proibidos de viajar para essas áreas por “qualquer motivo”. Além dos trabalhadores americanos, a embaixada emite orientações para outros moradores dos EUA que decidirem viajar para o país sul-americano, entre elas: ficar atento ao entorno; não resistir fisicamente a tentativas de roubo; não aceitar comida ou bebidas de estranhos e sempre vigiar as próprias bebidas; não exibir objetos valiosos; e ter cuidado com transporte público.



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