Empresários de Campo Grande têm R$ 50 milhões bloqueados a pedido da PF


Empresários de Campo Grande, Bonito, Bodoquena e Antônio João usavam tanques de caminhões para esconder droga

Altamente estruturada: assim foi descrita a organização criminosa alvo da Operação Whitney, na manhã desta quinta-feira (11), em , deflagrada pela Polícia Federal. Foram bloqueados mais de R$ 50 milhões do grupo criminoso.

Campo Grande, Bonito, e Antônio João, foram alvo da ação. Conforme o delegado Marcelo Guimarães da PF, os integrantes do grupo são empresários de Campo Grande, que utilizavam de tanques de combustíveis modificados de caminhões para esconder a droga que era enviada principalmente para São Paulo. 

Guimarães não revelou o ramo dos empresários, já que as investigações ainda estão em andamento. “Como a organização era bem estruturada e tem vários pontos de contato, a droga acaba vindo de toda a do e da Bolívia, e nisto é internalizada aqui de toda a forma e aí vai para São Paulo. Foi identificado em específico esses tanques de combustíveis de caminhões, um dos modais que eles usavam.”, disse o delegado.

Delegado da PF, Marcelo Guimarães

A Justiça Federal expediu 13 mandados de busca e apreensão e determinou o sequestro de bens e valores de até R$ 50 milhões. Entre os bens bloqueados estão cerca de vinte veículos de alto padrão, aproximadamente vinte imóveis urbanos e rurais e duas fazendas avaliadas em R$ 15 milhões.

Conforme a Polícia Federal, as investigações são um desdobramento da operação Serra Nevada II, deflagrada em setembro de 2024, e miram principalmente o patrimônio acumulado pelos investigados. Foram identificados imóveis, veículos e fazendas registrados em nome de familiares, empresas e terceiros interpostos, utilizados para dissimular a origem ilícita dos valores.

Serra Nevada

Na fase anterior, houve apreensão de armas de fogo, tanques de combustível adaptados para ocultação de drogas e outros materiais que reforçaram os indícios contra a organização.

O nome da operação faz referência ao Monte Whitney, ponto mais alto da Cordilheira da Serra Nevada, em alusão à etapa anterior da investigação (Operação Serra Nevada II) e ao objetivo de alcançar elementos de prova contra os principais integrantes da organização criminosa.

Os investigados poderão responder por organização criminosa armada, tráfico e associação ao tráfico transnacional de entorpecentes e lavagem de capitais.

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